Festival Ilha Do Ermal 2009
- lasting_dose
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Re: Festival Ilha Do Ermal 2009 [o Sepultura continua vivo!]
e aki fika uma amostra do concerto de obituary para os "naysayers"!!
Obituary - Slowly we Rot Live Ermal 2009
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- meninobesta
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Re: Festival Ilha Do Ermal 2009 [o Sepultura continua vivo!]
estou de volta, depois de uma grande maratona.
num pequeno apanhado acho que o festival foi positivo, teve alguns pontos negativos que hei de referir mais à frente, mas mesmo ainda de rastos da viagem e dos dois dias de festival, só posso achar que foi um fim de semana muito bem passado!
fui com um grupo de amigos meus de Lisboa e chegamos lá no sábado por volta das 4 horas, deixar o carro na ultima zona onde era permitido circular e fazer aquele caminho a pé com o sol e as mochilas às costas (aqui a nota negativa de ter que se dar ainda mais uma volta extra para se poder entrar no recinto, custa um pouco principalmente porque se tem que andar bastante para lá chegar, nesse aspecto podiam ter facilitado), montar a tenda e arrumar as coisas lá chegamos ao recinto quando estavam a tocar os wikked witch, que são tão mauzinhos e aliados ao sol e calor que se fazia sentir, nos puseram logo dali para fora.
A primeira impressão que tive foi que o recinto era excelente e estava servido de muitos pontos (e variados) de venda de comida e bebida! o preço não era barato, mas não era escandaloso tendo em conta os preços que se praticam noutros festivais da mesma onda! sim, porque embora o Ermal seja um fest de metal não é um fest de underground.
O som no geral esteve porreiro durante os dois dias (com uma falhita aqui e ali, mas nada do outro mundo), pecou apenas por aquela ideia horrível de quem faz o som de que certas bandas têm que ter som mais alto que as outras e que som alto é sinónimo de qualidade.
Com a chegada do lusco fusco, tornou-se mais fácil circular no recinto e já deu para ver nightrage com mais atenção, que deram um bom concerto!
Hatesphere, não é propriamente a minha onda, mas o pessoal da banda levava um grande andamento (alcoólico), tanto que passaram o resto da noite na tourada na zona dos bares!
e heis que chega Pestilence! um concerto do outro mundo! sinceramente não sei se tecnicamente ou a nível de presença em palco eles estiveram bem, mas sentir aquelas musicas ao vivo no meio de todo aquele caos dos encontrões pontapés e abanões de cabeça, para mim foi algo de estrondoso, metal para mim é isto!
Pestilence foi das bandas que sempre me acompanhou e pelas quais nutro uma simpatia desmedida, ver os Patricks (penso que o tipo da segunda guitarra era o Patrick Uterwijk, da memória que tenho do aspecto dele), o Tony mais o Peter (do qual ainda apanhei uma baqueta de recuerdo, para juntar à do Dave Lombardo do concerto de Grip Inc., e para dar à minha filha para ela ter inspiração para pegar na bateria) foi algo que valeu tudo e mais alguma coisa! Ter presenciado o Land of Tears, o Out of the Body e o Secrecies of Horror ao vivo, vai-me acompanhar até à campa! um dos concertos da minha vida! principalmente pela forma como sinto e ouço as musicas deles!
nota "mais" pelos acordezitos do samba brisa pelo Tony Choy durante um intervalo de musicas!
nota "menos" pelo pó na zona mais chegada ao palco, estes dois dias de ermal foram equivalentes a trabalhar 2 anos numa mina de carvão!
Sepultura, passaram 15 anos desde a ultima vez que os vi, e sinceramente a banda mudou e muito. Estão numa direcção um pouco diferente dos Sepultura do meu tempo, são opções que respeito, mas achei que faltava muito às musicas mais antigas. As musicas novas assentam que nem luvas para esta formação e os tipos são de facto músicos muito competentes com bastante energia para dar em palco! mas senti que que nas musicas antigas houve muita notas que ficaram por dar e embora tivesse gostado muito de estar a ouvir as musicas do Beneath, do Schizophrenia, do Morbid Visions e do Arise fiquei com uma amargo de boca por achar que já não são tocadas da mesma forma!
Korpiklaani, foi o bailarico! não foi a puta do bailarico pois essa expressão é para ser utilizada (e com a devida veemência) em concertos de Grind!
Os tipos parecem literalmente uma banda de casamentos: o violinista podia ser facilmente confundido com um daqueles tipos que andam a tocar em restaurantes para pedir uma moeda e o baixista não estaria desfasado no agrupamento Renovação 3! mas estiveram ali a dar musica ao pessoal cheios de boa disposição, o próprio dialogo meio finlandês meio inglês com o publico bastou para fazerem a festa, deles e nossa! uma ode ao álcool, não da forma depressiva como um tipo engole um whisky sozinho num bar, mas sim dignos de uma festa bem à moda minhota (faltou aqui o vinho verde) pois o folclore reinou!
nota de aprendizagem para o torradas, um amigo meu, que esteve lá no meio da confusão de chinelos! chegou à conclusão de que embora tenham servido bem nas campanhas das legiões romanas, os chanatos já não são lá muito práticos para usar no Somme ou em Estalinegrado!
Passado isto veio António Freitas a passar musica, ainda deu para ouvir a sequência Macarena, War Ensemble que foi mind fuck demais para a minha pequena cabeça e que me fez ir para a tenda dormir! Acho muito bem terem lá posto o tipo a alegrar as hostes durante toda a noite, muito dispensável era o volume da coisa, que estava ela por ela com o som praticado pelas bandas que lá tocaram! nem com tampões nos ouvidos consegui dormir decentemente! isto é muito mau para quem quer descansar um pouco! é que o barulho do pessoal do acampamento e dos bêbados posso eu bem e não tenho nada contra, mas isto foi demais!
Dia dois, banho, pequeno almoço e rumo em direcção a Póvoa do Lanhoso para uma boa refeição à boa moda Minhota! do recinto só tenho a dizer que nesta fase as casas de banho já estavam impossíveis! é típico em todos os festivais, mas preferia não ter dormido com o som de camiões a despejarem as latrinas do que com a musiqueta horrível!
Voltei ao recinto já só quando estavam a tocar os man eater, com muita pena minha não consegui chegar a tempo dos Pitch Black, que a par dos Blind Guardian eram as bandas que queria ouvir no domingo! mas infelizmente o tempo de saída e volta ao recinto do festival é muito longo, e com mais de 40 graus é muito difícil vencer a inercia!
As bandas do palco principal lá fizeram o seu trabalho, apenas achei repetitivo duas bandas de heavy seguidas.
Os RAMP são os animais de palco do costume e o Tó Pica foi uma boa adição à banda! só acho que exageraram da altura do som! quanto à musica em si já não fazem os meus gostos (que tirando o Thoughs que está na minha colecção de álbuns, e com muito gosto, já desde há muito que o som dos RAMP não vai de encontro às minhas preferências), mas deram um bom concerto e foi uma lufada de ar fresco no meio de tanto heavy-of-metal-steel-power-iron!
Blind Guardian superaram as minhas expectativas! adorei o concerto! não só é das minhas bandas preferidas, como daquelas que tinha medo que perdessem a magia do estúdio ao vivo, mas não só deram um excelente concerto (ajudados pela participação do público) como achei que conseguiram reproduzir muito bem a aura das musicas ao vivo (tendo em conta as óbvias limitações)! concerto memorável e ainda me fizeram sorrir com algumas musicas mais antigas que estavam bem lá no fundo do baú das recordações!
Nota José Mourinho ao Hansi que está a cara chapada dele!
Nota Fingolfin também ao Hansi que partilha comigo a admiração pelo maior rei élfico de sempre!
Angra vi só um pouco pois tivemos que nos fazer à estrada, mas dá prazer ver os tipos a tocar daquela forma com aquela descontracção! grandes cromos!
Notas negativas:
- Volume da after party
- Pó
- Acessibilidade (embora houvessem os autocarros, era difícil e muito cansativo chegar/sair do recinto do fest)
- Dois palcos, não havia necessidade, nem disso nem de colocarem bandas a tocar ao meio dia.
- Não é um fest de underground (com tudo o que há de positivo e negativo com esse facto, eu pus isto na parte negativa pura e simplesmente por gostos pessoais)
- Saudades da minha mulher e filha!
Notas Positivas:
- Bom festival (parece curto, principalmente tendo em conta os pontos negativos que referi acima, mas fazendo bem as contas o fest foi muito bom, tendo em conta as bandas que lá tocaram e os concertos que deram e o ambiente geral)
- Local excelente com condições boas
e foi isto!
num pequeno apanhado acho que o festival foi positivo, teve alguns pontos negativos que hei de referir mais à frente, mas mesmo ainda de rastos da viagem e dos dois dias de festival, só posso achar que foi um fim de semana muito bem passado!
fui com um grupo de amigos meus de Lisboa e chegamos lá no sábado por volta das 4 horas, deixar o carro na ultima zona onde era permitido circular e fazer aquele caminho a pé com o sol e as mochilas às costas (aqui a nota negativa de ter que se dar ainda mais uma volta extra para se poder entrar no recinto, custa um pouco principalmente porque se tem que andar bastante para lá chegar, nesse aspecto podiam ter facilitado), montar a tenda e arrumar as coisas lá chegamos ao recinto quando estavam a tocar os wikked witch, que são tão mauzinhos e aliados ao sol e calor que se fazia sentir, nos puseram logo dali para fora.
A primeira impressão que tive foi que o recinto era excelente e estava servido de muitos pontos (e variados) de venda de comida e bebida! o preço não era barato, mas não era escandaloso tendo em conta os preços que se praticam noutros festivais da mesma onda! sim, porque embora o Ermal seja um fest de metal não é um fest de underground.
O som no geral esteve porreiro durante os dois dias (com uma falhita aqui e ali, mas nada do outro mundo), pecou apenas por aquela ideia horrível de quem faz o som de que certas bandas têm que ter som mais alto que as outras e que som alto é sinónimo de qualidade.
Com a chegada do lusco fusco, tornou-se mais fácil circular no recinto e já deu para ver nightrage com mais atenção, que deram um bom concerto!
Hatesphere, não é propriamente a minha onda, mas o pessoal da banda levava um grande andamento (alcoólico), tanto que passaram o resto da noite na tourada na zona dos bares!
e heis que chega Pestilence! um concerto do outro mundo! sinceramente não sei se tecnicamente ou a nível de presença em palco eles estiveram bem, mas sentir aquelas musicas ao vivo no meio de todo aquele caos dos encontrões pontapés e abanões de cabeça, para mim foi algo de estrondoso, metal para mim é isto!
Pestilence foi das bandas que sempre me acompanhou e pelas quais nutro uma simpatia desmedida, ver os Patricks (penso que o tipo da segunda guitarra era o Patrick Uterwijk, da memória que tenho do aspecto dele), o Tony mais o Peter (do qual ainda apanhei uma baqueta de recuerdo, para juntar à do Dave Lombardo do concerto de Grip Inc., e para dar à minha filha para ela ter inspiração para pegar na bateria) foi algo que valeu tudo e mais alguma coisa! Ter presenciado o Land of Tears, o Out of the Body e o Secrecies of Horror ao vivo, vai-me acompanhar até à campa! um dos concertos da minha vida! principalmente pela forma como sinto e ouço as musicas deles!
nota "mais" pelos acordezitos do samba brisa pelo Tony Choy durante um intervalo de musicas!
nota "menos" pelo pó na zona mais chegada ao palco, estes dois dias de ermal foram equivalentes a trabalhar 2 anos numa mina de carvão!

Sepultura, passaram 15 anos desde a ultima vez que os vi, e sinceramente a banda mudou e muito. Estão numa direcção um pouco diferente dos Sepultura do meu tempo, são opções que respeito, mas achei que faltava muito às musicas mais antigas. As musicas novas assentam que nem luvas para esta formação e os tipos são de facto músicos muito competentes com bastante energia para dar em palco! mas senti que que nas musicas antigas houve muita notas que ficaram por dar e embora tivesse gostado muito de estar a ouvir as musicas do Beneath, do Schizophrenia, do Morbid Visions e do Arise fiquei com uma amargo de boca por achar que já não são tocadas da mesma forma!
Korpiklaani, foi o bailarico! não foi a puta do bailarico pois essa expressão é para ser utilizada (e com a devida veemência) em concertos de Grind!
Os tipos parecem literalmente uma banda de casamentos: o violinista podia ser facilmente confundido com um daqueles tipos que andam a tocar em restaurantes para pedir uma moeda e o baixista não estaria desfasado no agrupamento Renovação 3! mas estiveram ali a dar musica ao pessoal cheios de boa disposição, o próprio dialogo meio finlandês meio inglês com o publico bastou para fazerem a festa, deles e nossa! uma ode ao álcool, não da forma depressiva como um tipo engole um whisky sozinho num bar, mas sim dignos de uma festa bem à moda minhota (faltou aqui o vinho verde) pois o folclore reinou!
nota de aprendizagem para o torradas, um amigo meu, que esteve lá no meio da confusão de chinelos! chegou à conclusão de que embora tenham servido bem nas campanhas das legiões romanas, os chanatos já não são lá muito práticos para usar no Somme ou em Estalinegrado!
Passado isto veio António Freitas a passar musica, ainda deu para ouvir a sequência Macarena, War Ensemble que foi mind fuck demais para a minha pequena cabeça e que me fez ir para a tenda dormir! Acho muito bem terem lá posto o tipo a alegrar as hostes durante toda a noite, muito dispensável era o volume da coisa, que estava ela por ela com o som praticado pelas bandas que lá tocaram! nem com tampões nos ouvidos consegui dormir decentemente! isto é muito mau para quem quer descansar um pouco! é que o barulho do pessoal do acampamento e dos bêbados posso eu bem e não tenho nada contra, mas isto foi demais!

Dia dois, banho, pequeno almoço e rumo em direcção a Póvoa do Lanhoso para uma boa refeição à boa moda Minhota! do recinto só tenho a dizer que nesta fase as casas de banho já estavam impossíveis! é típico em todos os festivais, mas preferia não ter dormido com o som de camiões a despejarem as latrinas do que com a musiqueta horrível!
Voltei ao recinto já só quando estavam a tocar os man eater, com muita pena minha não consegui chegar a tempo dos Pitch Black, que a par dos Blind Guardian eram as bandas que queria ouvir no domingo! mas infelizmente o tempo de saída e volta ao recinto do festival é muito longo, e com mais de 40 graus é muito difícil vencer a inercia!
As bandas do palco principal lá fizeram o seu trabalho, apenas achei repetitivo duas bandas de heavy seguidas.
Os RAMP são os animais de palco do costume e o Tó Pica foi uma boa adição à banda! só acho que exageraram da altura do som! quanto à musica em si já não fazem os meus gostos (que tirando o Thoughs que está na minha colecção de álbuns, e com muito gosto, já desde há muito que o som dos RAMP não vai de encontro às minhas preferências), mas deram um bom concerto e foi uma lufada de ar fresco no meio de tanto heavy-of-metal-steel-power-iron!
Blind Guardian superaram as minhas expectativas! adorei o concerto! não só é das minhas bandas preferidas, como daquelas que tinha medo que perdessem a magia do estúdio ao vivo, mas não só deram um excelente concerto (ajudados pela participação do público) como achei que conseguiram reproduzir muito bem a aura das musicas ao vivo (tendo em conta as óbvias limitações)! concerto memorável e ainda me fizeram sorrir com algumas musicas mais antigas que estavam bem lá no fundo do baú das recordações!
Nota José Mourinho ao Hansi que está a cara chapada dele!
Nota Fingolfin também ao Hansi que partilha comigo a admiração pelo maior rei élfico de sempre!
Angra vi só um pouco pois tivemos que nos fazer à estrada, mas dá prazer ver os tipos a tocar daquela forma com aquela descontracção! grandes cromos!
Notas negativas:
- Volume da after party
- Pó
- Acessibilidade (embora houvessem os autocarros, era difícil e muito cansativo chegar/sair do recinto do fest)
- Dois palcos, não havia necessidade, nem disso nem de colocarem bandas a tocar ao meio dia.
- Não é um fest de underground (com tudo o que há de positivo e negativo com esse facto, eu pus isto na parte negativa pura e simplesmente por gostos pessoais)
- Saudades da minha mulher e filha!
Notas Positivas:
- Bom festival (parece curto, principalmente tendo em conta os pontos negativos que referi acima, mas fazendo bem as contas o fest foi muito bom, tendo em conta as bandas que lá tocaram e os concertos que deram e o ambiente geral)
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e foi isto!
god's business, witchfinding!
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Re: Festival Ilha Do Ermal 2009 [o Sepultura continua vivo!]
Cthulhu_Dawn Escreveu:Tenho andado a espreitar aqui o topico, para ver quando faziam o rescaldo de Blind Guardian...![]()
Afinal qual foi o setlist? Realmente não terem tocado nada do Night at the Opera é chato...Deste último, pessoalmente, não fica grande pena...
Enfim...deve ter sido bem bom, apesar de tudo..
Foi algo deste género, a ordem da setlist nao ta 100% correcto, e acho que nao me esqueci de nada nem pus nada a mais, mas se for o caso que me corrijam:
War of Wrath
Into The Storm
Another holy war
Nightfall
The Script for my Requiem
Fly
Traveller in Time
The Quest for Tanelorn
Valhalla
Time Stands Still (At the iron hill)
Lord of the Rings
Welcome to Dying
Bright Eyes
Imaginations From the Other Side
The Bard's Song - In the Forest
Mirror Mirror
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Re: Festival Ilha Do Ermal 2009 [o Sepultura continua vivo!]
meninobesta Escreveu:nota "mais" pelos acordezitos do samba brisa pelo Tony Choy durante um intervalo de musicas!

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Re: Festival Ilha Do Ermal 2009 [o Sepultura continua vivo!]
Cyberquake Escreveu:meninobesta Escreveu:nota "mais" pelos acordezitos do samba brisa pelo Tony Choy durante um intervalo de musicas!
eu depois choro quando estiver a ler o rescaldo do caos! e bem mais acredita!

god's business, witchfinding!
Re: Festival Ilha Do Ermal 2009 [o Sepultura continua vivo!]
O último dia foi extremamente penoso... Ter que levar com com os clichés toscos dos Thunderbolt e Nightmare já foi absolutamente sofrível mas descobrir que os Blind Guardian afinal são os Xutos Alemães, que disparam "clássicos" sem classe nem mestria nenhuma, foi estranho. Não tinha grandes expectativas porque não é dos meus géneros de eleição mas pensava que estes "senhores" davam um espetáculo competente e com carisma. Que banhada... MUITO mal tocado e uma postura em palco de quem está na tasca, ao domingo... Por outro lado, os Ramp (de quem esperava muito menos) deram um show brutal com alta postura e provaram que estão em forma e cheios de raça. Em relação a(o) Angra, também não gosto muito mas deram um concerto fenomenal. Tirando alguns toques pinderico-azeiteiros do vocalista, musicalmente são muito coesos, gostei. Ponto alto do dia, Men Eater: concerto arrasador com um som muito quente a debitar daqueles Orange. Mostraram o que falta à bandas mais clássicas que desfilaram no palco principal: feeling e entrega.
Em relação aos outros dias, tenho a memória bastante turva mas não posso deixar de salientar os senhores que me fizeram deslocar ao Ermal, para os rever. Acho que nem há palavras para descrever a brutalidade que é um concerto de Textures. Goste-se ou não do género, é um prazer para qualquer melómano ver aqueles fantástcos músicos ao vivo. E para quem gosta dos temas e da sonoridade, é uma experiência sonicamente intensa.
Em relação ao festival, em si, é indubitável que esteve pouca gente (tendo em conta as expectativas) mas não sei até que ponto este não seria o número que a organização esperava alcançar pois tendo em conta: o escasso serviço de ligação rodoviária, parco número de caixotes do lixo e balneários, 4(!) spots de alimentação no recinto e ausência de multibanco, este festival jamais teria estructura para receber uma enchente. Saliento o espaço natural fabuloso em que o evento se realizou e as condições sonoras/ palco, que estiveram muito bem. De resto, todo o staff me pareceu bastante afável e pretável.
Se existirem próximas edições - e para haver um bom retorno financeiro - parece-me que o espectro terá que se alargar a propostas mais modernas e populares. Parece-me a única maneira de termos um festival para 20/ 30 mil pessoas em Portugal.
Em relação aos outros dias, tenho a memória bastante turva mas não posso deixar de salientar os senhores que me fizeram deslocar ao Ermal, para os rever. Acho que nem há palavras para descrever a brutalidade que é um concerto de Textures. Goste-se ou não do género, é um prazer para qualquer melómano ver aqueles fantástcos músicos ao vivo. E para quem gosta dos temas e da sonoridade, é uma experiência sonicamente intensa.
Em relação ao festival, em si, é indubitável que esteve pouca gente (tendo em conta as expectativas) mas não sei até que ponto este não seria o número que a organização esperava alcançar pois tendo em conta: o escasso serviço de ligação rodoviária, parco número de caixotes do lixo e balneários, 4(!) spots de alimentação no recinto e ausência de multibanco, este festival jamais teria estructura para receber uma enchente. Saliento o espaço natural fabuloso em que o evento se realizou e as condições sonoras/ palco, que estiveram muito bem. De resto, todo o staff me pareceu bastante afável e pretável.
Se existirem próximas edições - e para haver um bom retorno financeiro - parece-me que o espectro terá que se alargar a propostas mais modernas e populares. Parece-me a única maneira de termos um festival para 20/ 30 mil pessoas em Portugal.
Re: Festival Ilha Do Ermal 2009 [o Sepultura continua vivo!]
meninobesta Escreveu:Passado isto veio António Freitas a passar musica, ainda deu para ouvir a sequência Macarena, War Ensemble


Re: Festival Ilha Do Ermal 2009 [o Sepultura continua vivo!]
.
Última edição por ffff em quarta jun 29, 2016 11:27 am, editado 1 vez no total.
.
- Frozen_Shadow
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Re: Festival Ilha Do Ermal 2009 [o Sepultura continua vivo!]
coragem Escreveu:meninobesta Escreveu:Passado isto veio António Freitas a passar musica, ainda deu para ouvir a sequência Macarena, War Ensemble
![]()
Nem digam nada,no S.João no Porto em kataklysm fez uma sequencia de megadeth e depois blur e a malta:"bem,vou beber para outro lado...."

- davidharris
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Re: Festival Ilha Do Ermal 2009 [o Sepultura continua vivo!]
Udenied Escreveu:os Blind Guardian afinal são os Xutos Alemães, que disparam "clássicos" sem classe nem mestria nenhuma, foi estranho. Não tinha grandes expectativas porque não é dos meus géneros de eleição mas pensava que estes "senhores" davam um espetáculo competente e com carisma. Que banhada... MUITO mal tocado e uma postura em palco de quem está na tasca, ao domingo...
Muito mal tocado?? loool. Comparar a dificuldade das músicas dos BG com a de Ramp e de uma ignorância inacreditável. Blind Guardian mostraram todo o carisma: a sua música. Não é preciso ser um macaco para fazer um bom concerto. Há bandas que gostam de correr enquanto tocam, Blind Guardian preferem ficar parados. Pronto, acho que foi um concerto fantastio, MUITO BEM TOCADO (como sempre) e uma prova mais da melhoria do Hansi na voz até ter-se tornado num dos melhores cantores do metal moderno. E sim, digo metal moderno, porque aquilo que Blind Guardian fazem desde finais dos 90 é música moderna, um caminho que eles abriram (evidentemente com influência do anterior).
Udenied Escreveu:Por outro lado, os Ramp (de quem esperava muito menos) deram um show brutal com alta postura e provaram que estão em forma e cheios de raça. Em relação a(o) Angra, também não gosto muito mas deram um concerto fenomenal. Tirando alguns toques pinderico-azeiteiros do vocalista, musicalmente são muito coesos, gostei. Ponto alto do dia, Men Eater: concerto arrasador com um som muito quente a debitar daqueles Orange. Mostraram o que falta à bandas mais clássicas que desfilaram no palco principal: feeling e entrega.
Men Eater não são metal

Udenied Escreveu:Se existirem próximas edições - e para haver um bom retorno financeiro - parece-me que o espectro terá que se alargar a propostas mais modernas e populares. Parece-me a única maneira de termos um festival para 20/ 30 mil pessoas em Portugal.
Eu prefiro um festival de 4000 pessoas com Blind Guardian que um de 30000 com Slipknot. Se queremos 20000 podem trazer Iron Maiden e vai levar mais pessoal do que essas bandas modernas e populares

Trata-se de trazer bandas de qualidade, seja qual for o estilo. O problema das bandas de estilo clássico de este ano é que não eram bandas clássicas, eram clones sem originalidade. Se queriam bandas desse estilo, deviam era ter trazido Helloween, Gamma Ray, Overkill, Kreator... Por certo, a maioria de bandas de propostas mais modernas eram tão mãs como as piadas de bandas tipo Sound Storm. Mais da metade do festival foram bandas de death mal interpretado e sem inspiração nenhuma.
- Cyberquake
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Re: Festival Ilha Do Ermal 2009 [o Sepultura continua vivo!]
davidharris Escreveu:Mais da metade do festival foram bandas de death mal interpretado e sem inspiração nenhuma.
Se mais de metade das bandas fossem death metal, talvez eu estivesse mais interessado em ir. Tens de rever as tuas definições do género

Contudo continuo triste por perder Blind Guardian e Pestilence... fica para uma próxima. Só um pequeno reparo, e sugestão para uma futura edição, que me parece ter alienado várias pessoas do evento (eu inclusive). É preferível ter menos bandas, mas de qualidade. É preferível dar mais apoio às bandas nacionais do que projectos como Soundstorm ou Wykked Witch. Em relação ao apostar mais em bandas mais melódicas ou tradicionais, nada contra. É uma decisão inteligente pois demarca-se um pouco dos restantes festivais nacionais, bem como atrai público do país vizinho. Ficam aqui os meus 2 cêntimos, polémicas à parte. A ver se no próximo ano compareço, que já não mergulho naquele rio há uns anitos.
Re: Festival Ilha Do Ermal 2009 [o Sepultura continua vivo!]
nao vai haver um ermal de natal??
-
- Metálico(a) Supremo(a)
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Re: Festival Ilha Do Ermal 2009 [o Sepultura continua vivo!]
A nivel de bandas o que achei pior foi mesmo os horarios, acho que deviam ou arranjar forma de ter sombras para o pessoal ver ou começarem mais tarde os concertos. O cartaz foi muito bom, apostaram num cartaz muito variado, acho que faltou talvez uma banda de thrash mais forte (overkill ou tankard). O zelo dos polícias foi exagerado, as pessoas iam relaxadas para os concertos e o ambiente foi muito bom, eles podiam ter relaxado mais um pouco com o passar dos dias, eu não tive razões de queixa, mas sei quem teve e com razão.
Achei que a variedade dos comes e bebes deixava um pouco a desejar, deveriam haver mais. A afluência de público foi boa, não vi nenhuma banda a ser completamente desprezada e toda a gente que viu as bandas gostou (ver as bandas é estar lá no meio e não ao longe a beber cerveja no tasco).
Não percebo como se pode ter ficado desiludido com o festival sem ter ido sequer lá, mas isso é outra conversa lol.
Abraço a todos os que foram e rezaram ao deus mitsai.
Achei que a variedade dos comes e bebes deixava um pouco a desejar, deveriam haver mais. A afluência de público foi boa, não vi nenhuma banda a ser completamente desprezada e toda a gente que viu as bandas gostou (ver as bandas é estar lá no meio e não ao longe a beber cerveja no tasco).
Não percebo como se pode ter ficado desiludido com o festival sem ter ido sequer lá, mas isso é outra conversa lol.
Abraço a todos os que foram e rezaram ao deus mitsai.
- JanickGers
- Metálico(a) Supremo(a)
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Re: Festival Ilha Do Ermal 2009 [o Sepultura continua vivo!]
coragem Escreveu:nao vai haver um ermal de natal??
Vai, e eu tenho cá uma fé em alguns nomes bem porreiros para lá

Re: Festival Ilha Do Ermal 2009 [o Sepultura continua vivo!]
davidharris Escreveu:Udenied Escreveu:os Blind Guardian afinal são os Xutos Alemães, que disparam "clássicos" sem classe nem mestria nenhuma, foi estranho. Não tinha grandes expectativas porque não é dos meus géneros de eleição mas pensava que estes "senhores" davam um espetáculo competente e com carisma. Que banhada... MUITO mal tocado e uma postura em palco de quem está na tasca, ao domingo...
Muito mal tocado?? loool. Comparar a dificuldade das músicas dos BG com a de Ramp e de uma ignorância inacreditável. Blind Guardian mostraram todo o carisma: a sua música. Não é preciso ser um macaco para fazer um bom concerto. Há bandas que gostam de correr enquanto tocam, Blind Guardian preferem ficar parados. Pronto, acho que foi um concerto fantastio, MUITO BEM TOCADO (como sempre) e uma prova mais da melhoria do Hansi na voz até ter-se tornado num dos melhores cantores do metal moderno. E sim, digo metal moderno, porque aquilo que Blind Guardian fazem desde finais dos 90 é música moderna, um caminho que eles abriram (evidentemente com influência do anterior).Udenied Escreveu:Por outro lado, os Ramp (de quem esperava muito menos) deram um show brutal com alta postura e provaram que estão em forma e cheios de raça. Em relação a(o) Angra, também não gosto muito mas deram um concerto fenomenal. Tirando alguns toques pinderico-azeiteiros do vocalista, musicalmente são muito coesos, gostei. Ponto alto do dia, Men Eater: concerto arrasador com um som muito quente a debitar daqueles Orange. Mostraram o que falta à bandas mais clássicas que desfilaram no palco principal: feeling e entrega.
Men Eater não são metalA palavra de Ramp foi excesso: o volume foi exagerado e a actitude totalmente forçada. Olha, a metade das músicas eram o mesmo riff uma e outra vez. Criatividade? Pouca. Muito ruido, muitos pulos e pouco conteúdo. Circo.
Udenied Escreveu:Se existirem próximas edições - e para haver um bom retorno financeiro - parece-me que o espectro terá que se alargar a propostas mais modernas e populares. Parece-me a única maneira de termos um festival para 20/ 30 mil pessoas em Portugal.
Eu prefiro um festival de 4000 pessoas com Blind Guardian que um de 30000 com Slipknot. Se queremos 20000 podem trazer Iron Maiden e vai levar mais pessoal do que essas bandas modernas e populares![]()
Trata-se de trazer bandas de qualidade, seja qual for o estilo. O problema das bandas de estilo clássico de este ano é que não eram bandas clássicas, eram clones sem originalidade. Se queriam bandas desse estilo, deviam era ter trazido Helloween, Gamma Ray, Overkill, Kreator... Por certo, a maioria de bandas de propostas mais modernas eram tão mãs como as piadas de bandas tipo Sound Storm. Mais da metade do festival foram bandas de death mal interpretado e sem inspiração nenhuma.
Bem, se tocas algum instrumento ou tens alguma sensibilidade musical - e por mais fã de BG que possas ser - o trabalho de bateria foi extremamente trapalhão: metade das notas de pedal duplo todas fora, breaks a sair fora de tempo e pouca dinâmica. Aliás, no tema Valhalla (não sei se assim que se escreve) quando o baterista ficou sozinho a fazer aquele compasso super simples, a falta de groove e rigor foi quase embaraçosa. Confesso que não gosto do estilo mas limitei-me a tecer apreciações sobre os músicos. Como não gosto de Angra e fiquei bastante agradado com a performance deles. E se queres comparar o nível de dificuldade dos temas, nem queiras comparar BG com Angra.
Quanto a Ramp, não sou fã da banda nem do estilo mas achei que o concerto teve energia. Agora, concordo contigo em relação ao volume, mas o que fizeram, fizeram bem, com ou sem originalidade (que também não lhes reconheço nenhuma).
Quanto a Men Earter n ser Metal. Nem vou alimentar esse montro...
Não percebi essa de metade das bandas tocarem Death... Como tens que me explicar a complexidade dos temas de BG. Que gostes deles e consideres boas cançóes tudo bem, agora achar que são composições de difícil execução...
Compreendo que prefiras um fest pequeno mas se tivesses que organizar e chegar-te à frente com o cash para pagar uma lista de bandas deste calibre certamente te preocuparias em ter mais público. Até porque o futuro do fetival disso pode depender. E depois nem 3000 nem 30.000, terás 0 pessoas e 0 bandas.
Última edição por Udenied em segunda ago 31, 2009 5:09 pm, editado 2 vezes no total.
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