Por partes:
Foscor: Não ha muito a dizer, uma boa surpresa. Tal como a maioria das pessoas em Corroios, presumindo pela distância entre o público e o palco, eu não conhecia Foscor. Nem tive a curiosidade de ouvir, deixei que eles me surpreendessem ao vivo ao invés de sacar meia dúzia de faixas da net. Uma boa presença em palco, sem grandes pontos fortes mas também sem grandes pontos fracos a assinalar. Não houve muita relação com o público, mas bem, estamos a falar de uma banda de BM, alem de que o público também parecia estar apenas a queimar cartuxo, ou como quem diz, aquecer. Valeu também a cover que achei bem interpretada, no meio das músicas, para mim, desconhecidas. [7/10]
Flagellum Dei: A terceira vez que os vejo e, sinceramente, a melhor. Não por as outras terem sido más, mas porque funcionam cada vez melhor ao vivo. [8/10]
Decayed: Um concerto pouco ortodoxo, uns pregos na música graças à falta de um Check-sound bem feito, problemas no som de palco e 3 ou 4 cortes a meio de músicas que fizeram com que estas tivessem de ser recomeçadas. Enfim, uma actuação manchada por problemas alheios à vontade de uma banda que cada vez me dá mais prazer ver ao vivo. Tudo isto foi, no entanto, contrabalançado com enorme esforço por parte da banda até ao momento em que os problemas sonoros se tornam tão exagerados que resolvem abandonar o palco com uma vénia ao público.
Com uma excelente ligação com o público, covers da velha guarda (Ramones/Venom/Misfits) para a malta dançar e algumas chapadas bem proferidas para quem lhe sirva a carapuça, foi mais um concerto não recomendado para quem diz que "a primeira fase de Decayed é que era." [6/10] (nota gravemente reduzida graças aos problemas sonoros)
Corpus Christii: Uma banda que não via desde o ano passado no Culto e que já tinha algumas saudades de rever, especialmente depois de ouvir o último álbum. A actuação foi aquilo que esperava, foi aquilo que tinha em mente e foi a melhor maneira de terminar esta noite de culto no Cine-Teatro de Corroios. Com uma sala que ia enchendo um pouco mais conforme as horas passaram, posso afirmar que C.C. foi a banda com mais público e com mais gente a sentir a música como esta realmente deve ser sentida. Eu incluído. Uma grande actuação sem muito a assinalar, exceptuando mais um problema sonoro a meio do grande cover de Mayhem que resulta extremamente bem ao vivo. [8.5/10]
Aproveito para deixar um abraço ao nazgul que conheci hoje, J.A., W. e também ao resto da malta com quem partilhei 2 dedos de conversa pela primeira vez, caso algum esteja aqui e eu não conheça o vosso nick.
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