2012.02.26 - DREAM THEATER + Periphery - Coliseu de Lisboa
Enviado: segunda fev 27, 2012 12:12 pm
Grande noite ontem no Coliseu!
Casa muito bem composta para ver Dream Theater. Cheguei pouco depois das 20h ao Coliseu e fui surpreendido por uma fila interminável para entrar. Após um compasso de espera lá entrei por volta das 20h30m, com o Coliseu já razoavelmente preenchido. Quanto às bandas:
Periphery - ainda não tinha ouvido a banda, portanto o primeiro contacto que tive com o som deles foi mesmo no concerto. Como já haviam referido no fórum, o som faz lembrar Meshuggah. Pessoalmente, e se calhar devido ao uso (e neste caso abuso) de voz limpa, soou-me muito a Textures, se bem que num patamar (bem) inferior a estes. Instrumentalmente até tiveram alguns apontamentos bem interessantes, os músicos pareceram-me bem competentes, simplesmente não houve nenhum tema que de início ao fim me cativasse e o vocalista é assim para o insuportável (de se ouvir), especialmente nas vozes limpas.
Dream Theater - finalmente vi esta (enorme) banda ao vivo. Foi um concerto muitíssimo bom, prestação de todos os músicos de altíssimo nível. Primeiro apontamento (de quem nunca tinha visto a banda ao vivo e não é propriamente fã da voz do LaBrie): gostei muito da prestação do LaBrie e, em vários momentos, até preferi o registo ao vivo do que do captado em estúdio! O homem cantan muitíssimo bem e, ao vivo, emprega um tom por vezes mais agressivo em certas partes o que me agradou de sobremaneira. Quanto à setlist, e como eu previra
, foi a A. O que significou ouvir o grande malhão A Root of All Evil, a (excelente) sequência de baladas The Silent Man e Beneath the Surface, para além do encore ser com a Pull me Under (grande momento a terminar o concerto) em vez da As i am (teria também adorado ouvir esta). Quanto ao resto da actuação, é dificil destacar grande coisa, dado o nível elevadíssimo da prestação dos músicos. Das músicas mais antigas, estava particularmente curioso em ouvir a Fortune in lies, especialmente pela bateria (o próprio Mangini tinha referido numa entrevista que as músicas que teve maior dificuldade em aprender foram as do When dream and day unite) - e foi excelente. O solo de bateria provou, se é que era necessário, que o novo baterista se trata de um executante exímio. A sequência War inside my head e the test that stumped them all foi também dos melhores momentos. Das músicas do novo álbum, destaco os momentos instrumentais de todas elas, com um particular relevo para a Breaking all illusions! Esta música é simplesmente genial e aquela parte instrumental com os vários solos do Petrucci (que guitarrista!) foram, para mim, a cereja no topo do bolo.
Quanto ao som em Dream Theater, esteve soberbo, numa actuação de 2h10m (assim sim!) que abriu em grande (para mim) o ano de 2012 no que diz respeito a concertos.
PS1: Portluis - sempre tiveste direito à setlist a.
Casa muito bem composta para ver Dream Theater. Cheguei pouco depois das 20h ao Coliseu e fui surpreendido por uma fila interminável para entrar. Após um compasso de espera lá entrei por volta das 20h30m, com o Coliseu já razoavelmente preenchido. Quanto às bandas:
Periphery - ainda não tinha ouvido a banda, portanto o primeiro contacto que tive com o som deles foi mesmo no concerto. Como já haviam referido no fórum, o som faz lembrar Meshuggah. Pessoalmente, e se calhar devido ao uso (e neste caso abuso) de voz limpa, soou-me muito a Textures, se bem que num patamar (bem) inferior a estes. Instrumentalmente até tiveram alguns apontamentos bem interessantes, os músicos pareceram-me bem competentes, simplesmente não houve nenhum tema que de início ao fim me cativasse e o vocalista é assim para o insuportável (de se ouvir), especialmente nas vozes limpas.
Dream Theater - finalmente vi esta (enorme) banda ao vivo. Foi um concerto muitíssimo bom, prestação de todos os músicos de altíssimo nível. Primeiro apontamento (de quem nunca tinha visto a banda ao vivo e não é propriamente fã da voz do LaBrie): gostei muito da prestação do LaBrie e, em vários momentos, até preferi o registo ao vivo do que do captado em estúdio! O homem cantan muitíssimo bem e, ao vivo, emprega um tom por vezes mais agressivo em certas partes o que me agradou de sobremaneira. Quanto à setlist, e como eu previra

Quanto ao som em Dream Theater, esteve soberbo, numa actuação de 2h10m (assim sim!) que abriu em grande (para mim) o ano de 2012 no que diz respeito a concertos.

PS1: Portluis - sempre tiveste direito à setlist a.
