Metal Underground

Grande noite de um do concerto bem arrojado e ambicioso que encheu o Campo Pequeno (não esgotou mas também não deve ter andadomuito longe disso). Ambicioso desde logo pela escolha do local, com uma capacidade muito acima do normal para a maioria das bandas de metal (nacionais ou internacionais). Escolha que se revelou bem acertada, dada a grande afluência de público a comprovar o estatuto e popularidade dos Moonspell. Ambicioso também porque se tratou de um concerto dividido em duas partes, com intervalo de cerca de 30 minutos, que teve duração total a rondar as 2h30m, com pyro, efeitos visuais, convidados especiais como os Opus Diabolicum e as cantoras Carmen e Sílvia (am i right no nome desta?).
Na primeira parte do concerto, tocaram o Alpha Noir na íntegra e ainda alguns clássicos da banda a finalizar esta primeira metade do concerto. Os temas novos fluiram muito bem, grandes solos do Ricardo e o som em geral esteve bom (embora com algumas falhas, embora nada de particularmente relevante). Das músicas do Alpha Noir, gostei particularmente de Em Nome do Medo (grande malhão), a abertura com Axis Mundi e a Grandstand (para além da instrumental que criou uma atmosfera excelente). Dos clássicos tocados, destaco a Wolfshade (por mais que oiça este tema, é daqueles que nunca me enjoarei!). Vampiria e Alma Mater fecharam com chave de ouro a primeira parte.
Na segunda parte passámos para os Moonspell noutro registo, mais subtil e introspectivo, igualmente forte e com belíssimos momentos. Dos temas do Omega White destaco a White Omega, New Tears Eve (com o Fernando a dedicar o tema ao Peter Steele), Sacrificial e The Greater Darkness. Dos temas clássicos, grande destaque para An Erotic Alchemy. Fenomenal! Foi, para mim, o grande tema do concerto. A fechar este excelente concerto a incontornável Full Moon Madness.

"A alegria estampada nos rostos dos membros da banda e reflectida nos fãs demonstrou que o empenho - toda a produção e qualidade reflectidas de início ao fim - foram capazes de criar uma noite que ficará certamente imortalizada nas suas mentes." (Link para o report completo a seguir)

Deixo aqui os links para as nossas publicações :
Artigo Blog 'Songs For The Deaf' : http://songs4deaf.blogspot.pt/2012/05/moonspellcampo-pequeno-12mai2012.html
Reportagem 'Arte Sonora' : http://artesonora.pt/moonspellcampo-pequeno-120512=f2179
Fotos 'SFTD Radio/Facebook' : https://www.facebook.com/media/set/?set=a.404466379576455.90476.202156843140744&type=1&notif_t=like
Vídeos Youtube : http://www.youtube.com/user/macieira111?feature=mhee
Setlist : http://www.setlist.fm/setlist/moonspell/2012/campo-pequeno-lisbon-portugal-73dfa2d9.html
Info sobre a Songs For The Deaf Radio na competente secção do MU : http://www.metalunderground.org/viewtopic.php?f=39&t=40305

Grande noite e grande concerto . A principal razão que me levou ao Campo Pequeno no sábado foi o Omega White pois tendo em conta o já grande repertório dos Moonspell duvido que este album receba muito atenção nos concertos futuros.

O público esteve incansável durante a apresentação de ambos os albums e dou destaque à Axis Mundi e à Em Nome do Medo, especialmente nas partes cantadas em português (como faz todo o sentido). Como já tinha referido no outro tópico tinha um desejo que eles tocassem mais material do Wolfheart sem ser a Vampiria e a Alma Mater portanto fiquei todo contente quando tocaram a Wolfshade e a An Erotic Alchemy (que foi decididamente a surpresa da noite). E só pelas Crystal Mountain Singers já valia a pena os 20€ do bilhete!
Do material alem Alpha Noir/Omega White, não estava à espera de ver lá a Night Eternal, nem a Raven Claws.

Nota negativa apenas para os quatro gajos e gaja que estavam sentados atrás de mim, que já tinham mais que idade para ter juizo, e que não paravam de gritar parvoices entre as músicas.

É bom chegar a casa depois de 600 penosos (e caros) Kms percorridos sob um calor intenso, sentindo ainda algumas mazelas musculares naturalmente decorrentes deste tipo de eventos... e chegar à conclusão de que valeu bem a pena. Se a montanha não vai a Maomé, Maomé (pod€ndo) vai à montanha...

Sabia de antemão que isto não era concerto para se repetir, nem tão-pouco uma fórmula experimentada, pelo que qualquer coisa que eventualmente não tenha corrido tão de feição foi encarada com compreensão, e a certeza de que da próxima vez será melhor. Mas no final das contas, não dei por muita coisa a correr menos bem.

Se por um lado eu desconfiava que as músicas do 'lado Alpha' iam ser bem acolhidas, por outro não fazia ideia de que tipo de recepção teriam as do 'lado Omega'. De onde eu estava, pareceu-me que o público arrefeceu bastante nessa parte, pelo que agora fico curiosa por saber quais os temas que passaram no crivo para serem tocados nas restantes datas, em concertos de formato normal.
"Em Nome do Medo" pareceu-me ser talvez o tema mais forte do Alpha Noir, a par com a "Axis Mundi"; já a "New Tears Eve" com a força que lhe foi conferida pela dedicatória ao Peter Steele e pela 'neve verde' (ToN green ) terá sido talvez a música do Omega White que recolheu mais entusiasmo por parte do público. Pareceu-me.

Gostei da pirotecnia e do jogo de luzes. Achei piada ao elmo e à espada (lembrou-me Manowar). Gostei da Carmen e da Sílvia (grandes vozeirões). Eu estava de um lado do palco e os Opus Diabolicum estavam no ponto oposto, pelo que quase nem dei por eles, verdade seja dita... Não sei se era defeito do som ou meu.
Não gostei muito da carrada de fotógrafos que enchiam o fosso, de maneira a empurrar os seguranças para cima do público. Fiquei com um deles mesmo à minha frente grande parte do tempo, porque simplesmente não tinha espaço para se chegar para trás e retomar uma distância socialmente aceitável do nariz das pessoas. Vá lá que o senhor tinha posto perfume...
Conselho: para uma próxima, se vão ter tantos fotógrafos a fazer o seu trabalho ao mesmo tempo (e durante tanto tempo), dêem mais espaço aos seguranças para fazerem o seu, também. Se tivessem que reagir naquele momento (se houvesse crowdsurf, por exemplo, e tivessem que tirar alguém de cima do público), tinha sido lindo... Caíam todos para cima das máquinas.

De resto, e como já aqui foi dito, caiu que nem ginjas a surpresa de uma Erotic Alchemy (já vejo Moonspell ao vivo há 10 anos e não me lembro de alguma vez a ter 'ouvisto', mas posso estar esquecida). Por mim podiam ter trocado a Finisterra ou a Scorpion Flower por outras menos batidas, mas percebo a escolha. Havia lá muita maltita (muito) nova que deve ter delirado com elas.

Se andar por aqui a senhora que num dos (raros) momentos de movimentação no público quase entrava em pânico atrás de mim, e que, de olhos muito arregalados, mandou um genuíno berro de "AAAIIIII! [jazuze que eles andam aqui à pancada!]", que se acuse. Compreendi-a mas achei piada na mesma.

Agora, venha Fafe.

Finalmente fiz as pazes com os Moonspell...mas que brutal concerto, quer a 1ª como a 2ª parte...um mimo.
Made in Portugal

Gostei desta!

http://myway.pt.msn.com/noticia/moonspell_entre_o_fogo_e_o_gelo_no_campo_pequeno_8044.aspx

o ano em quem celebram o vigésimo aniversário, os Moonspell voltaram a mostrar que estão em renovação constante com o lançamento do álbum duplo «Alpha Noir/Omega White» e arriscaram apresentar os dois lados do trabalho na íntegra, pela primeira vez, no Campo Pequeno. Perante a promessa de um concerto «para contar aos filhos e netos», a família Moonspell respondeu à chamada e o Campo Pequeno vestiu-se de negro para uma épica noite de culto, entre o fogo e o gelo, sob o feitiço da lua...

Tava a ver que nunca mais abriam este topico.

Foi sem duvida, um concerto bastante ambicioso, bem conseguido e que serviu para mostrar que os Moonspell já têm todo o reconhecimento que lhes é devido em Portugal. Já por 9 vezes vi Moonspell (1 delas foi na FNAC va...8 ) e sem dúvida que, das que vi em nome próprio, a quantidade de público neste rebentou completamente a escala.

Gostei bastante do concerto, mas tendo ido ao concerto do Wolfheart o ano passado, nao posso deixar de dizer que começo a ficar seriamente cansado do Wolfheart lol. Para mim é sem dúvida, o melhor album de metal feito em Portugal e um dos melhores da história do referido estilo. Ainda assim é demasiadas vezes as mesmas músicas e depois existem albuns fenomenais como o Darkness and Hope e o Antidote, que para ouvir uma música é preciso rezar ao menino Jesus. Dessas 9 vezes que vi Moonspell, acho que apenas ouvi a Nocturna do Darkness and Hope e do Antidote não devo ter ouvido mais do que as três primeiras músicas do album.

Fica a dica...depois de terem feito um concerto com o Wolfheart inteiro e mais músicas pré-Irreligious, que façam um agora Pós-Irreligious (so a Full Moon Madness porque tem mesmo que ser)...

Quanto ao concerto em si, achei que o tanto o Alpha Noir e o Omega White não estavam "preparados" pela maioria das pessoas, pelo menos comparando o follow up das músicas dos ditos álbuns com as Almas Maters e as Vampirias deste mundo. Em termos de execução acho que estiveram mesmo exemplares, exceptuando talvez o Fernando ter usado os guturais em músicas do Omega White, não percebi bem porquê, se era para "animar" o pessoal ou não, mas pronto, não me fez muita confusão mas não deixei de notar.

Deixo um apontamento tambem, já oiço metal há coisa de 6 anos e pela primeira vez num concerto vi um gajo a mijar à minha frente na plateia como se nada fosse...Depois queixam-se dos estereótipos e mais nao sei o que...

X-FrEaK Escreveu:Deixo um apontamento tambem, já oiço metal há coisa de 6 anos e pela primeira vez num concerto vi um gajo a mijar à minha frente na plateia como se nada fosse...Depois queixam-se dos estereótipos e mais nao sei o que...

Conheço malta que mijou no relvado durante no concerto do Michael Jackson em Alvalade, no meio da plateia. Ou na Bela Vista no concerto de Bon Jovi. E de metaleiro não tem nada. Não é uma questão de estereótipos, as pessoas às vezes é que não têm civismo.

Fica a dica...depois de terem feito um concerto com o Wolfheart inteiro e mais músicas pré-Irreligious, que façam um agora Pós-Irreligious (so a Full Moon Madness porque tem mesmo que ser)...

Apoiado a 100%

PeiXotO Escreveu:Não é uma questão de estereótipos, as pessoas às vezes é que não têm civismo, é questão de se ser porco, mesmo.

schwarze_engel Escreveu:

PeiXotO Escreveu:Não é uma questão de estereótipos, as pessoas às vezes é que não têm civismo, é questão de se ser porco, mesmo.

LOLOLOLOL xDDDDD

É mais a questão de ser porco ninja porque em ambas as ocasiões ninguém deu por nada

Estranhamente, este foi o meu 1º concerto de 2012...

Concerto porreiro... podiam nao ter tocado tudo dos dois novos cds e assim dava pra tocarem mais alguns classicos... mas de resto porreiraço
O Omega White ao vivo é algo de muito bom

Onesolo Escreveu:Estranhamente, este foi o meu 1º concerto de 2012...

Concerto porreiro... podiam nao ter tocado tudo dos dois novos cds e assim dava pra tocarem mais alguns classicos... mas de resto porreiraço
O Omega White ao vivo é algo de muito bom

Eles tocam clássicos em todos os concertos, mais ainda? lool

PeiXotO Escreveu:

X-FrEaK Escreveu:

Fica a dica...depois de terem feito um concerto com o Wolfheart inteiro e mais músicas pré-Irreligious, que façam um agora Pós-Irreligious (so a Full Moon Madness porque tem mesmo que ser)...

Apoiado a 100%

Eu agradecia era, após um concerto dedicado ao 'Irreligious', um dedicado a um dos trabalhos mal-amados por muitos: 'Sin/Pecado'. In full era orgasmático

X-FrEaK Escreveu:Eles tocam clássicos em todos os concertos, mais ainda? lool

Muito, muito raramente tocam algo do 'Sin' :'( (não me lembro da última vez que ouvi algo do 'Sin' ao vivo)

Sinceramente acho que nunca ouvi algo do Sin em todas as vezes que vi Moonspell