Desire - quando se aprestavam para começar a sua atuação, foi com bastante agrado que verifiquei que a sala estava cheia, tendo até mais pessoal que em vários eventos de bandas internacionais que se têm realizado nesta sala. E bem mereceu a banda a adesão bastante positiva do público, já que a especial ocasião assim o justificava. O concerto foi a todos os títulos notável. Apresentar e transport ao vivo um álbum como o Infinity não é propriamente tarefa fácil, mas a banda fê-lo de modo irrepreensível, transportando-nos para meados dos anos 90 e para os temas deste álbum clássico do underground nacional. A banda contou com as excelentes colaborações de dois convidados: a vocalista Eduarda Soeiro (belíssima voz) e um elemento dos Corvo, que foram grandes mais valias para recriar toda aquela atmosfera mágica do álbum. A banda esteve impecável e, aqui, há que dar uma palavra muito especial para o enorme frontman e vocalista que é o Corvus. Tanto nas partes guturais como nas de voz limpa esteve excelente e cada palavra cantada ou berrada foi feita com um sentimento e genuinidade de realçar. O concerto foi de cerca de 90 minutos, o que significa que após terem tocada na íntegra o Infinity (e só por aqui o concerto já teria sido fantástico), ainda tocaram mais três temas: Torn Apart, White Falling Room e fecharam com a fantástica When Sorrow Embraces My Heart. Magistral!

