2017.12.16 - DESIRE + DARK OATH - RCA Lisboa
Enviado: domingo dez 17, 2017 2:19 pm
Dark Oath - banda de abertura que cumpriu bem a função. Nunca os tinha visto ao vivo (nem ouvido), por isso até estava à espera de algo mais próximo da sonoridade de Desire, o que não corresponde à verdade, pois são claramente uma banda de melodic death metal, com influências bem vincadas da cena finlandesa. Apesar do som não estar muito bom (pelo menos para os padrões habituais da sala), mostraram-se competentes em palco e animaram as hostes para os headliners da noite.
Desire - quando se aprestavam para começar a sua atuação, foi com bastante agrado que verifiquei que a sala estava cheia, tendo até mais pessoal que em vários eventos de bandas internacionais que se têm realizado nesta sala. E bem mereceu a banda a adesão bastante positiva do público, já que a especial ocasião assim o justificava. O concerto foi a todos os títulos notável. Apresentar e transport ao vivo um álbum como o Infinity não é propriamente tarefa fácil, mas a banda fê-lo de modo irrepreensível, transportando-nos para meados dos anos 90 e para os temas deste álbum clássico do underground nacional. A banda contou com as excelentes colaborações de dois convidados: a vocalista Eduarda Soeiro (belíssima voz) e um elemento dos Corvo, que foram grandes mais valias para recriar toda aquela atmosfera mágica do álbum. A banda esteve impecável e, aqui, há que dar uma palavra muito especial para o enorme frontman e vocalista que é o Corvus. Tanto nas partes guturais como nas de voz limpa esteve excelente e cada palavra cantada ou berrada foi feita com um sentimento e genuinidade de realçar. O concerto foi de cerca de 90 minutos, o que significa que após terem tocada na íntegra o Infinity (e só por aqui o concerto já teria sido fantástico), ainda tocaram mais três temas: Torn Apart, White Falling Room e fecharam com a fantástica When Sorrow Embraces My Heart. Magistral!
No final o Corvus despediu-se com um "Até breve", o que deixa antever que a banda está para ficar, após o hiato de dois anos. Que assim seja, pois Desire é uma banda especial. Um dos grandes concertos nacionais de 2017.
Desire - quando se aprestavam para começar a sua atuação, foi com bastante agrado que verifiquei que a sala estava cheia, tendo até mais pessoal que em vários eventos de bandas internacionais que se têm realizado nesta sala. E bem mereceu a banda a adesão bastante positiva do público, já que a especial ocasião assim o justificava. O concerto foi a todos os títulos notável. Apresentar e transport ao vivo um álbum como o Infinity não é propriamente tarefa fácil, mas a banda fê-lo de modo irrepreensível, transportando-nos para meados dos anos 90 e para os temas deste álbum clássico do underground nacional. A banda contou com as excelentes colaborações de dois convidados: a vocalista Eduarda Soeiro (belíssima voz) e um elemento dos Corvo, que foram grandes mais valias para recriar toda aquela atmosfera mágica do álbum. A banda esteve impecável e, aqui, há que dar uma palavra muito especial para o enorme frontman e vocalista que é o Corvus. Tanto nas partes guturais como nas de voz limpa esteve excelente e cada palavra cantada ou berrada foi feita com um sentimento e genuinidade de realçar. O concerto foi de cerca de 90 minutos, o que significa que após terem tocada na íntegra o Infinity (e só por aqui o concerto já teria sido fantástico), ainda tocaram mais três temas: Torn Apart, White Falling Room e fecharam com a fantástica When Sorrow Embraces My Heart. Magistral!
No final o Corvus despediu-se com um "Até breve", o que deixa antever que a banda está para ficar, após o hiato de dois anos. Que assim seja, pois Desire é uma banda especial. Um dos grandes concertos nacionais de 2017. 
nem sabia disso...