Rhapsody of Fire
Moderador: GoncaloBCunha
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Acho que a nivel de epicidade, tanto Bal Sagoth como Summoning batem aos pontos sem cair em extremos tão ridiculos. As histórias de Rhapsody e a forma como são contadas lembram-me mais o He-Man que o LOTR... Aquelas vozes de Demónios então... desmancho-me a rir, o que não é o efeito pretendido, acho.
Eu já vi o raxx num papo seco
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Grimner Escreveu:As histórias de Rhapsody e a forma como são contadas lembram-me mais o He-Man que o LOTR
Heheh, bem posto. Mas o He-Man também tinha o seu Skeletor. E Skeletor ist krieg (esse e o Mum-Ra dos Thundercats). Ahem... bom, para continuar ontopic:
Aí a questão também é que bandas como Bal Sagoth usam estruturas e riffs mais virados para aquele ambiente simultâneamente pesado, pomposo e "dark", à là Wagner ou Poledouris e por aí além, enquanto que os Rhapsody são manifestamente mais inspirados nos trabalhos de Vivaldi - e até têm passagens que considero estar ao nível de Vivaldi aqui e ali, especialmente nos primeiros álbuns - que são intrinsecamente mais "alegres" e portanto difíceis de associar ao sentimento épico dramático que têm as outras bandas.
Grimner Escreveu:Aquelas vozes de Demónios então... desmancho-me a rir, o que não é o efeito pretendido, acho.
As vozes de demónios nem por isso, mas algumas passagens recitadas fazem-me mas é encolher-me todo, de tão más que são.
Tanto nessas passagens como nas vozes de demónios, o problema ou passa por o Fabio estar demasiado ligado àquele mindset de cantor clássico em que não pode em circunstância alguma arranhar um pouco mais a garganta ou desviar-se daquele padrão de voz que faz, sob pena de dar cabo do material e ficar sem voz... isso, ou simples incompetência para sair desse padrão e fazer outra coisa.
Chegaram a ouvir o side project pseudo black metal dele?
- Grimner
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Os vivaldi-ismos aguento bem. O problema são mesmo alguns momentos que deviam ser dramáticos, e são não intencionalmente cómicos. Bal sagoth tambem tem os seus no The Power Cosmic, acho, mas mesmo assim, têm mais sentido de contenção. Ontem usei o He-Man, hoje digo que o Symphony of the Enchanted lands II é o LOTR representado pelo elenco de uma novela mexicana.
E side project black metal??? Oh goodie...
E side project black metal??? Oh goodie...

Rhapsody foi a única banda que eu conseguia ouvir em qualquer altura do dia, contudo compreendo perfeitamente que achem "ridiculas" (especialmente com aqueles solos que parecem tirados dos jogos da Mega Drive) certas partes, especialmente nos últimos albuns.
Para mim, o melhor album é o Symphony of Enchanted Lands.
Acho que alguns dos membros, como músicos são muito bons, basta lembrarmo-nos daquele projecto que fizeram para o LOTR, que está sublime.
Falando em ridiculo, ridiculo são mesmo os video-clips deles.
Para mim, o melhor album é o Symphony of Enchanted Lands.
Acho que alguns dos membros, como músicos são muito bons, basta lembrarmo-nos daquele projecto que fizeram para o LOTR, que está sublime.
Falando em ridiculo, ridiculo são mesmo os video-clips deles.

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Thormentor Escreveu:Falando em ridiculo, ridiculo são mesmo os video-clips deles.
Não tendo prestado grande atenção aos últimos trabalhos da banda, votei no EP "Rain Of A Thousand Flames" por ser verdadeiramente assombroso e por também me soar mais equilibrado relativamente aos longa-duração (se calhar por isso mesmo, por ser um EP...), para além de ter uma das minhas malhas favoritas da banda ("Queen Of The Dark Horizons") e ter o bom gosto de conter um excerto da "Sinfonia do Mundo Novo" do Dvorak.

Há que dar tempo ao Tempo para que o Tempo actue no tempo certo...
sem duvida que bal-sagoth e summoning conseguem ser mais épicos e menos "exuberantes", o que os leva a nunca cairem no ridiculo, o que por vezes acontece aos rhapsody. talvez o problema tenha sido de interpretaçao da minha parte, visto nao ter considerado estas bandas como sendo praticantes do chamado metal epico, embora que a sua sonoridade tenha momentos epicos de grande qualidade (eu que sou grande adepto de summoning...)
- Grimner
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asgard Escreveu:sem duvida que bal-sagoth e summoning conseguem ser mais épicos e menos "exuberantes", o que os leva a nunca cairem no ridiculo, o que por vezes acontece aos rhapsody. talvez o problema tenha sido de interpretaçao da minha parte, visto nao ter considerado estas bandas como sendo praticantes do chamado metal epico, embora que a sua sonoridade tenha momentos epicos de grande qualidade (eu que sou grande adepto de summoning...)
hehehe, atenção, que eu seria a ultima pessoa a dizer que bal sagoth não tem momentos bem ridiculos. Especialmente no The power Cosmic e no Atlantis, tem alguns momentos de me fazer ficar

O tipo de ridiculo que vejo em Rhapsody é diferente, simplesmente porque não são tão bons contadores de histórias, e os momentos de suposto climax (especialmente no pt II do Symphony) não produzem a atmosfera desejada. Daí a minha comparação aqueles momentos ultra dramaticos de novela mexicana "NÃO, MARCIA NÃO ME DEIXIIII", e por aí fora. Falta uma certa "credibilidade" a esse dramatismo.
Grimner Escreveu:asgard Escreveu:sem duvida que bal-sagoth e summoning conseguem ser mais épicos e menos "exuberantes", o que os leva a nunca cairem no ridiculo, o que por vezes acontece aos rhapsody. talvez o problema tenha sido de interpretaçao da minha parte, visto nao ter considerado estas bandas como sendo praticantes do chamado metal epico, embora que a sua sonoridade tenha momentos epicos de grande qualidade (eu que sou grande adepto de summoning...)
hehehe, atenção, que eu seria a ultima pessoa a dizer que bal sagoth não tem momentos bem ridiculos. Especialmente no The power Cosmic e no Atlantis, tem alguns momentos de me fazer ficar.
O tipo de ridiculo que vejo em Rhapsody é diferente, simplesmente porque não são tão bons contadores de histórias, e os momentos de suposto climax (especialmente no pt II do Symphony) não produzem a atmosfera desejada. Daí a minha comparação aqueles momentos ultra dramaticos de novela mexicana "NÃO, MARCIA NÃO ME DEIXIIII", e por aí fora. Falta uma certa "credibilidade" a esse dramatismo.

entendo perfeitamente, ainda hoje estive a ouvir o dito Symphony II e realmente a partes que pretendem atingir um efeito e acabam por produzir outra sensaçao oposta. no entanto mais uma vez dei comigo a disfrutar do som, isso é inevitavel, apesar de realmente nao serem uma banda a levar em tanta consideraçao em termos de seriedade como outras ja referidas
- cacildo
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asgard Escreveu:Grimner Escreveu:asgard Escreveu:sem duvida que bal-sagoth e summoning conseguem ser mais épicos e menos "exuberantes", o que os leva a nunca cairem no ridiculo, o que por vezes acontece aos rhapsody. talvez o problema tenha sido de interpretaçao da minha parte, visto nao ter considerado estas bandas como sendo praticantes do chamado metal epico, embora que a sua sonoridade tenha momentos epicos de grande qualidade (eu que sou grande adepto de summoning...)
hehehe, atenção, que eu seria a ultima pessoa a dizer que bal sagoth não tem momentos bem ridiculos. Especialmente no The power Cosmic e no Atlantis, tem alguns momentos de me fazer ficar.
O tipo de ridiculo que vejo em Rhapsody é diferente, simplesmente porque não são tão bons contadores de histórias, e os momentos de suposto climax (especialmente no pt II do Symphony) não produzem a atmosfera desejada. Daí a minha comparação aqueles momentos ultra dramaticos de novela mexicana "NÃO, MARCIA NÃO ME DEIXIIII", e por aí fora. Falta uma certa "credibilidade" a esse dramatismo.
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entendo perfeitamente, ainda hoje estive a ouvir o dito Symphony II e realmente a partes que pretendem atingir um efeito e acabam por produzir outra sensaçao oposta. no entanto mais uma vez dei comigo a disfrutar do som, isso é inevitavel, apesar de realmente nao serem uma banda a levar em tanta consideraçao em termos de seriedade como outras ja referidas
eu pessoalmente nao acho nem num caso nem no outro, ridiculo. penso que sao maneiras diferentes de transmitir algu. não podemos esperar que nos escrevam épicos como o tolkien, nem é essa a missão deles, penso. Ja ouço Bal-Sagoth a muitos anos e na altura do Power Cosmic cheguei a pensar que uma certa untrumental que eles la têm, era musica de circo, mas no fundo penso que acaba bem por transmitir uma certa alegoria épica ao tema que abordam. O mesmo se passa com Rhapsody, é épico mas alegórico o que leva muitas veses a parecer quase pimba

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REMEMBER!! Once a bastard, allways a bastard!
Bockiis Supremus - Saboriium Autenticus est!
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Re: Rhapsody -> Albuns
Já se actualizava esta poll, faltam vários álbuns...
Power of the Dragonflame: é onde eles conseguem equilibrar o tal symphonic hollywood e o power metal, fazendo um álbum agressivo sem perder o lado mais clássico dos primeiros álbuns. O último The Frozen Tears of Angels tb está bastante bom.

Re: Rhapsody -> Albuns
Já tinha visto bandas a usar o cliché do último ser o melhor e tal, mas quem lê a entrevista deles na Loud, pensa que o disco é a 8ª maravilha do mundo. O gajo exagera mesmo.
O que é certo é que fiquei curioso de o ouvir
O que é certo é que fiquei curioso de o ouvir

- Kirisute Gomen
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Re: Rhapsody -> Albuns
Aquela Emerald Sword vale por tudo. Symphony of enchanted lands all the way 

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