Alterações na Loud

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

3 situações:
Se as fotos tiverem os créditos, a Loud, ou quem quer que seja não tem nada de informar ng. É assim que funciona em todo o lado.

Agora o terem tirado os créditos de popósito para publicar a foto é que é mais complicado.

Se a foto não tiver os créitos publica-se na mesma.

[Gornoth]

Se as fotos tiverem os créditos, a Loud, ou quem quer que seja não tem nada de informar ng.

Desde quando? Isso é o mesmo que dizer que lá por um álbum ter o nome da banda na capa, ninguém tem de avisar a banda antes de poder usar qualquer das músicas numa compilação, ou seja o que for, e ganhar dinheiro com isso.

É assim que funciona em todo o lado.

Antes de mais, recuso-me a acreditar que o seja, mas se é assim, há mais gente a precisar de mudar a forma como faz as coisas. Tão simples como isso.

Se a foto não tiver os créitos publica-se na mesma.

Claro, claro. Que se foda o autor original, porque se eu quero, então eu posso e mando, e toda a gente existe para servir o meu direito inato ao lucro à custa dos outros, right?

Tenho todo o respeito pela malta da Loud, mas mesmo que fosse outra publicação qualquer a minha reacção seria exactamente a mesma, porque se realmente esta é política corrente na redacção, então tem de ser revista, tanto por questões éticas como legais. Mais ainda porque não tenho quaisquer dúvidas que a maioria dos fotógrafos portugueses não levantaria quaisquer entraves à publicação gratuita das suas fotos na revista, desde que lhes fosse pedida autorização prévia para tal...

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Gornoth, eu não disse que era justo, mas é assim que funciona.

Imagina as revistas, era mais o tempo que passavam a telefonar do que a preparar a edição.

Não sei se já escreveste alguma coisa ou não, mas nem que seja uma tese académica.
Se utilizas fotos e sabes quem é o autor, tens de o referir (tal como as citações).
Se não sabes não o tens de fazer, não tens culpa de não saber a quem pertence uma foto. (colocas autor desconhecido e está a andar).

Outro exemplo, nunca viste as mesmas fotos em jornais diferentes? Vês os créditos dessas fotos? Eu não.

Se a loud foi ao myspace e não estavam os créditos na foto, paciência. Agora se eles os retiraram de propósito, é má fé.

[Gornoth]

Se não sabes não o tens de fazer, não tens culpa de não saber a quem pertence uma foto. (colocas autor desconhecido e está a andar).

Não meu, errado. Faz-se isso porque se sabe que não há fiscalização, porque nunca ninguém é chamado à justiça por isso, mas a atitude continua a ser errada.

Se não sabes de quem é uma foto e não tens portanto maneira de contactar o autor para pedir autorização, e a menos que a mesma tenha agarrada a ela uma autorização explícita para uso (como, por exemplo, uma licença Creative Commons ou Public Domain), então não a usas! Não há mais nada a dizer sobre isto, as leis são claras, a própria atitude ética não me deixa dúvidas sobre o assunto, não há como confundir a questão!

Outro exemplo, nunca viste as mesmas fotos em jornais diferentes? Vês os créditos dessas fotos? Eu não.

A maioria dos jornais e revistas, das duas uma: ou tem fotógrafos próprios cujos contratos definem que o seu material é propriedade da publicação e, portanto, não necessita de creditação explícita quando publicado, ou compram as fotos a empresas de stock photography, cujos termos de serviço geralmente também não implicam a necessidade de creditação explícita em todas as fotos.

Tudo isto é radicalmente diferente de ir simplesmente, por iniciativa própria da redacção, buscar fotos à net, portanto comparar o processo de redacção e publicação de uma revista de pouca tiragem como a Loud ao de um Expresso ou Visão é quase como comparar alhos com bugalhos.

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Tem de ser igual para todos.
Qualquer que seja a identidade que publica, só assim pode ser justo.
Mas tb penso que seja a ética a prevalecer. É impossível controlar esta situação dos direitos de autor, e cada vez vai ser pior com as novas tecnologias.

[otnemeM]

Vooder, mais que justiça, ética ou bom senso, é uma questão de lei. E essa, como o Gornoth disse, é muito clara.

Conheço alguns fotógrafos que, se algo deste género lhes tivesse acontecido, faziam da Loud! um exemplo.

[Grind-zé]

Roupa suja lava-se em casa!

Em relação à nova imagem da LOUD!, acho escusado a colocaçao do subgenero praticado por cada artista. Compreendo o porque de se fazer, mas acho redutor tanto para o artista em questao como para o redator.

Os "scene reports" calham bem.. Ha muita gente por ai que nao sabe o que se faz por cá.

E se o pessoal envia-se um mailzito para a redacçao da revista a dizer o que pensa? Só para eles terem uma pequena ideia de como quem recebe a revista, ve as alteraçoes. Custa, o que... o mesmo tempo que se leva a fazer um post.

Só uma ideia....

[Dico]

Antes de mais, deixem-me dizer que concordo em absoluto com toda a argumentação do Gornoth, que partilho.

Imagina as revistas, era mais o tempo que passavam a telefonar do que a preparar a edição

Não me lixem! Fui jornalista sete anos e sempre pedi autorização aos autores de fotos, ilustrações ou fosse o que fosse e nunca as publicações que geri foram para as bancas mais tarde por causa disso. Portanto, esse argumento para mim não é válido. Sei do que falo. Aliás, nos vários sítios onde trabalhei a política era mesmo publicar as fotos com os créditos, se necessário (e foi necessário algumas vezes). Se não era de todo possível contactar o autor não publicávamos a foto ou inseríamos na mesma o nome do autor o URL do site de onde tirávamos a foto. Esses créditos eram repetidos na ficha técnica. Tão simples quanto isto.

Se a loud foi ao myspace e não estavam os créditos na foto, paciência. Agora se eles os retiraram de propósito, é má fé.

Agora disseste tudo!

[DeMonica]

O Gornoth (e outros que opinaram no mesmo sentido) tem razão. A política editorial de uma publicação com fins comerciais tem alicerces legais. A lei não deixa qualquer dúvida quanto à obrigação de creditar os autores de fotos e ilustrações. O esforço que a redação da Loud! tem de desenvolver para a revista sair com regularidade é imenso. Fazem obra com recursos limitados. Estão de parabéns. Adorei ver as novidades, a revista não estagna e isso é desde já de louvar. Têm de ter atenção a estas questões legais porque não há margem de manobra. A política editorial pode proteger muitas actuações e dar alguma liberdade aos jornalistas mas não está acima da lei. Se quiserem posso fornecer os artigos da legislação referentes ao direito de imprensa em que baseio estas afirmações. A Loud! é uma grande revista e é por isso que os leitores se sentem no direito de ser mais exigentes do que com uma revista feita por jornalistas amadores. Rumo em frente, com força!

[Agressor]

A Loud esta a caminhar para um revista de eleiçao dentro do metal.
Os meus sinceros parabens pelo esforço e trabalho ate data!

[Dico]

Se quiserem posso fornecer os artigos da legislação referentes ao direito de imprensa em que baseio estas afirmações.

O envio dessa documentação para o mail da revista não era nada mal pensado, não senhor.

[JackofallTrades]

Apesar de ser um novato no forum, já apercebi-me que certos e determinados assuntos são alvo de uma acesa contestação e os seus principais instigadores bastante interessados em alimentar polémicas que a meu ver, são incrivelmente fúteis. A Internet infelizmente, está cheio destes casos.
No caso concreto da revista Loud, vislumbro que não colhe a menor simpatia por parte de certas pessoas, o que pode ser perfeitamente compreensível pois nem todos nós gostamos das mesmas coisas, procuramos os mesmos prazeres e fins. O incompreensível é essas pessoas manifestarem-se por tudo e por nada contra uma revista, que por ser única no nosso pequeno cantinho, merece desde logo um louvor daqueles bem grandes. Mas o mérito da Loud não se restringe somente ao facto de ser única, todo o trabalho desenvolvido pelos seus intervenientes merece também os meus aplausos. Se não entrevista aquela determinada banda que por acaso até tem cinco seguidores em Portugal, se a critica aquela banda fantástica que está constantemente a fazer o mesmo disco vezes sem conta não está conforme a vossa opinião, isso já nos remete de volta à subjectividade que realcei à pouco e obriga à aplicação daquela máxima: quem não gosta, não compra, não lê, não vê, etc.
A polémica da fotografia lá está, é fútil. Os fotógrafos quando são contratados por um grupo musical, com remuneração ou sem remuneração, sabem perfeitamente que o seu trabalho vai ser pertença de quem o encomendou e vai ser duplicado em várias publicações. “Se a fotografia for efectuada em execução de um contrato de trabalho ou por encomenda, presume-se que o direito previsto neste artigo pertence à entidade patronal ou à pessoa que fez a encomenda.” E presumo eu, que é todo o interesse do grupo divulgar o seu trabalho, ou estarei a escrever alguma baboseira?
Talvez os pseudo jornalistas deviam reflectir e olhar para os seus próprios trabalhos antes de insurgirem-se contra estas pequenas questões técnicas, como se fossem uns velhos do Restelo.
E por falar em polémicas, e que tal o novo álbum dos Moonspell? Excelente!

[Dico]

Talvez os pseudo jornalistas deviam reflectir e olhar para os seus próprios trabalhos antes de insurgirem-se contra estas pequenas questões técnicas, como se fossem uns velhos do Restelo.

Esta questão já foi aqui debatida e o teu comentário até já vem atrasado, já se falou o q havia para falar sobre o assunto. Como podes ver, o último comentário já foi há muitas semanas. Além disso, n deves ter lido bem o post inicial do autor das fotos. Mas os velhos do Restelo falam do que sabem, porque já trabalharam no meio jornalístico. E mandam as regras que as pessoas falem daquilo que sabem!

[JackofallTrades]

Pude observar que o comentário dos pseudo-jornalistas foi realçado, mas espero não ter ferido qualquer susceptibilidade!
A experiência no meio jornalístico só é valido se houver um constante processo de aprendizagem, tal como em todas as outras áreas. Lembro-me de um episodio caricato na SIC em que o jornalista teve o azar de abordar um individuo estrangeiro já nem me lembro sobre o que e a conversa num inglês muito sofrível foi uma autentica comedia. Isto só me levou a reforçar que há bom jornalismo em Portugal e muito mau jornalismo em Portugal. A experiência é claramente válida, mas nem sempre é sinónimo de qualidade e pelo que pude observar, os seus posts tiveram tudo menos uma vertente digamos pedagógica.
Toda a gente tem direito a exercer a critica como bem entender, não é isso que está em causa. O que eu condeno é a rapidez com que as pessoas apontam logo o dedo ao mínimo erro, à mínima lacuna e sinceramente para quem trabalhou no meio revelou uma certa ignorância sobre o assunto.

[Dico]

O que eu condeno é a rapidez com que as pessoas apontam logo o dedo ao mínimo erro, à mínima lacuna e sinceramente para quem trabalhou no meio revelou uma certa ignorância sobre o assunto.

Bem, essa da ignorância já entra no campo da ofensa, pelo que vou abster-me de comentar, para não entrar no teu jogo. Mas diz lá, clarividente, em que é que eu demonstrei ignorância? Já que és um expert em jornalismo saberás rebatera tua posição ponto por ponto, justificando-a devidamente, claro. E, na minha ignorância , aqui a aguardo.