
Os Dream Theater estão de volta finalmente com um album que merece ser visto como um sucessor à altura do Octavarium, apesar de não ser um album supreendente como outrora, a nível de composição, consegue deixar esquecer o momentos menos inspirados dos últimos albuns. No entanto tive de ouvir várias vezes porque os segmentos que fazem lembrar composições antigas parecem não deixar o album entrar às primeiras audições, no entanto entranhou-se e tornou-se até viciante.
O album começa com um instrumental a lembrar overture do Scenes From a Memory fundida com Overture do 6 degrees. The enemy inside, o single já avançado tem muita energia no início, um riff ao estilo Petrucci que aqui funciona muito bem, num jeito cavalgado a fazer lembrar megadeth, mas gostava que o sr. petrucci ponderasse deixar estes riffs de molho, pois anda a abusar deste estilo de composição desde o sistematic chaos, se bem que aqui resulta.....
The looking glass, um tema que parece saido do images and words...muito orelhudo o riff!
The enigma machine um isntrumental com a duração ideal para animar um concerto, mas que peca por um solo chorão já muitas vezes escrito por petrucci!!
os próximos 4 temas são temas que alternam peso e melodia, não aborrecem porque não abusam dos solos orgásmicos e desinspirados dos últimos albuns, boas escolhas.
The Illumination Theory é o épico ao estilo dos últimos albuns para finalizar as hostes, mas desta vez conseguiram fazer algo que consegue rivalizar com a In The Name of God pelo menos a nível de riff matador na primeira metade da música, de resto segue a estrutura de temas do género dos últimos albuns com a secção sinfónica, parte relaxante e tal e termina com um solo de piano limpo sentimental e tudo.
Um bom regresso, desde o Octavarium que não faziam algo que eu considerasse viciante, no entanto não entrou nas primeiras audiçõs, pois não traz a frescura de composição que apresentaram até ao Octavarium. Mas como se costuma dizer é um album que vai crescendo à medida que se repetem as audições.