
Cinematógrafo
- Toretto
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Já agora, retomando o Cloverfield, palavras do realizador Matt Reeves.
“Only time will tell. While we were on set making the film we talked about the possibilities and directions of how a sequel can go. The fun of this movie was that it might not have been the only movie being made that night, there might be another movie! In today’s day and age of people filming their lives on their iphones and handy cams, uploading it to youtube…That was kind of exciting thinking about that.”
Se ficaram dúvidas por esclarecer, um segundo filme, com uma outra perspectiva, seria muito benvindo. Afinal, numa cidade com milhões e milhões de habitantes, seria de estranhar haver apenas uma gravação.
“Only time will tell. While we were on set making the film we talked about the possibilities and directions of how a sequel can go. The fun of this movie was that it might not have been the only movie being made that night, there might be another movie! In today’s day and age of people filming their lives on their iphones and handy cams, uploading it to youtube…That was kind of exciting thinking about that.”
Se ficaram dúvidas por esclarecer, um segundo filme, com uma outra perspectiva, seria muito benvindo. Afinal, numa cidade com milhões e milhões de habitantes, seria de estranhar haver apenas uma gravação.
- BunnayTchá
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Valleyofpain Escreveu:O Sweeney Todd é porreiro, mas tinha visto o teatro antes e bate o filme aos pontos...
Tipo....ao inicio é muito secante! Mas lá pelo meio gostei e o fim está soberbo.
Acho sempre parvo comparar Teatro com Cinema...não sou um frequentador de teatro....ainda n calhou, mas sinceramente é alhos com bugalhos é como comparar andar de carro e num simulador de carros.......são experiências diferentes!
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Demoniac Escreveu:Valleyofpain Escreveu:O Sweeney Todd é porreiro, mas tinha visto o teatro antes e bate o filme aos pontos...
Tipo....ao inicio é muito secante! Mas lá pelo meio gostei e o fim está soberbo.
Acho sempre parvo comparar Teatro com Cinema...não sou um frequentador de teatro....ainda n calhou, mas sinceramente é alhos com bugalhos é como comparar andar de carro e num simulador de carros.......são experiências diferentes!
Pois se tivesses visses o teatro não acharias esse filme assim tão bom, por exemplo ; ) Não falo das representações em si, mas mesmo da história, no filme mudaram umas quantas coisas.
Falsifiquei a assinatura.
De facto o Spirited Away do Miyazaki foi das cenas mais geniais que já vi em termos de animação. Inesquecível.
Fotografia - http://www.joseramos.com | http://www.facebook.com/joseramosphotography/
Amphion (blackened death metal)
Amphion (blackened death metal)
Cloverfield
Fui ver este filme com baixas expectativas e é com agrado/surpresa que saí da sala de cinema.
O filme bebe em várias outras fontes (Blairwitch, Guerra dos Mundos, 9/11, Godzilla...) mas consegue embaralhar e voltar a dar algo refrescante.
As sequências estão muito bem conseguídas, o "monstro" está muito bem conseguído (enquanto permanece escondido das câmaras), as personagens, a destruição, e medo e o pânico estão muito bem retratados.
O filme está extremamente bem feito, competente e consegue nos prender até aos 10 minutos finais, aquele fim desce um pouco o nível do filme, mas compreende-se, 90% do público quer ver/resolver a história.
Sweeney Todd
Grande fotografia, o estilo inconfundível do Tim Burton, mas sinceramente o filme é uma desilusão, em várias alturas do filme dei por mim a pensar: "Outra vez esta música?", "Esta cena/sequência nunca mais acaba?", "Agora é que as coisas vão ficar mais interessantes!"... mas não.
O filme perde-se em diversas cenas, não só pela lentidão das mesmas, como pelo "pecado" da repetição constante de músicas, que acaba por saturar e causar a sensação que estão lá para preencher tempo.
E a história não tem nada a ver com o original, nem com as adaptações feitas para teatro.
Ao contrario do cloverfield, este vale pelos 5 minutos finais, mas não passou de um bocejo.
Fui ver este filme com baixas expectativas e é com agrado/surpresa que saí da sala de cinema.
O filme bebe em várias outras fontes (Blairwitch, Guerra dos Mundos, 9/11, Godzilla...) mas consegue embaralhar e voltar a dar algo refrescante.
As sequências estão muito bem conseguídas, o "monstro" está muito bem conseguído (enquanto permanece escondido das câmaras), as personagens, a destruição, e medo e o pânico estão muito bem retratados.
O filme está extremamente bem feito, competente e consegue nos prender até aos 10 minutos finais, aquele fim desce um pouco o nível do filme, mas compreende-se, 90% do público quer ver/resolver a história.
Sweeney Todd
Grande fotografia, o estilo inconfundível do Tim Burton, mas sinceramente o filme é uma desilusão, em várias alturas do filme dei por mim a pensar: "Outra vez esta música?", "Esta cena/sequência nunca mais acaba?", "Agora é que as coisas vão ficar mais interessantes!"... mas não.
O filme perde-se em diversas cenas, não só pela lentidão das mesmas, como pelo "pecado" da repetição constante de músicas, que acaba por saturar e causar a sensação que estão lá para preencher tempo.
E a história não tem nada a ver com o original, nem com as adaptações feitas para teatro.
Ao contrario do cloverfield, este vale pelos 5 minutos finais, mas não passou de um bocejo.
RIP
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Intifada Escreveu:Cloverfield
Fui ver este filme com baixas expectativas e é com agrado/surpresa que saí da sala de cinema.
O filme bebe em várias outras fontes (Blairwitch, Guerra dos Mundos, 9/11, Godzilla...) mas consegue embaralhar e voltar a dar algo refrescante.
As sequências estão muito bem conseguídas, o "monstro" está muito bem conseguído (enquanto permanece escondido das câmaras), as personagens, a destruição, e medo e o pânico estão muito bem retratados.
O filme está extremamente bem feito, competente e consegue nos prender até aos 10 minutos finais, aquele fim desce um pouco o nível do filme, mas compreende-se, 90% do público quer ver/resolver a história.
Sweeney Todd
Grande fotografia, o estilo inconfundível do Tim Burton, mas sinceramente o filme é uma desilusão, em várias alturas do filme dei por mim a pensar: "Outra vez esta música?", "Esta cena/sequência nunca mais acaba?", "Agora é que as coisas vão ficar mais interessantes!"... mas não.
O filme perde-se em diversas cenas, não só pela lentidão das mesmas, como pelo "pecado" da repetição constante de músicas, que acaba por saturar e causar a sensação que estão lá para preencher tempo.
E a história não tem nada a ver com o original, nem com as adaptações feitas para teatro.
Ao contrario do cloverfield, este vale pelos 5 minutos finais, mas não passou de um bocejo.
Esse problema das músicas que falas...não o considero um problema do filme , talvez uma vez ou outra não devia ter sido repetida mas no teatro as músicas ganham outras dimensão. Uma falha enorme que aponto é o Tim Burton não ter utilizado a música mais conhecida da encenação. Aquela..."Ouvi quem foi o Sweeney Todd, o rei da barba e do bigode...etc", que é cantada no início e no final da peça...essa resulta muito bem.
Falsifiquei a assinatura.
- Toretto
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Intifada Escreveu:O filme está extremamente bem feito, competente e consegue nos prender até aos 10 minutos finais, aquele fim desce um pouco o nível do filme, mas compreende-se, 90% do público quer ver/resolver a história.
Para que conste e até antes de terminar este filme, o realizador já tinha planos para sequela. Portanto, a história está longe de estar resolvida. Depois, a história teria de ser sempre resolvida de acordo com o desenrolar do filme. Tudo indicava isso...
«SWEENEY TODD: O TERRÍVEL BARBEIRO DE FLEET STREET»
Nota: 4/5
"«INVERTER A CADEIA ALIMENTAR»
«Sweeney Todd» é um musical e por isso algo atípico na filmografia de Tim Burton, exceptuando claro, a presença curricular das suas fantásticas animações «Corpsebride» e «The Nightmare Before Christmas». Mas nem essa aposta arrojada fez o cineasta enveredar por uma fórmula diferente da habitual, que inclui ambiente e cenários trabalhadíssimos e uma brilhante caracterização de personagens. Ambos se conjugam na perfeição: o conto de Sweeney Todd que tem lugar em Londres de 1800, com toda aquela aura depressiva e enevoada proeminente nos contos que remontam à época, e o trademark gótico que Burton conquistou em «Edward Scissorhands» e «Sleepy Hollow».
Se este cruzamento de imaginários é perfeito, o mesmo não se pode dizer da sua alma musical. De longe um conjunto de canções simples e repetitivas, sem a chama ou magnitude de por exemplo «O Fantasma da Ópera» de Joel Schumacher. Isto para além da clara incapacidade da maioria dos actores em ter uma performance vocal minimamente decente. Johnny Depp acaba mesmo por ser a improvável estrela (no bom sentido) neste capítulo.
Há muito que Tim Burton conquistou o seu espaço como realizador de culto, por culpa da assinatura tenebrosa que insiste em explorar nos seus filmes. Mas parece de alguma forma prisioneiro da sua fórmula, já que todas as tentativas do realizador norte-americano em fugir ao seu estereótipo, como em «Planeta dos Macacos» e «Marte Ataca!», ficaram-se pela categoria de “mais um filme de Tim Burton”. O positivo é que no universo em que se movimenta, Burton é um verdadeiro génio, e mesmo quando as suas obras já transpiram cliché, parece impossível encontrar-lhe algum defeito. «Sweeney Todd» pode até acrescentar muito pouco ou mesmo nada à carreira de Burton, mas é claramente superior à maioria dos filmes que foram feitos nos últimos meses." Paulo Figueiredo, Cinema PT Gate
http://www.cinema.ptgate.pt
Nota: 4/5
"«INVERTER A CADEIA ALIMENTAR»
«Sweeney Todd» é um musical e por isso algo atípico na filmografia de Tim Burton, exceptuando claro, a presença curricular das suas fantásticas animações «Corpsebride» e «The Nightmare Before Christmas». Mas nem essa aposta arrojada fez o cineasta enveredar por uma fórmula diferente da habitual, que inclui ambiente e cenários trabalhadíssimos e uma brilhante caracterização de personagens. Ambos se conjugam na perfeição: o conto de Sweeney Todd que tem lugar em Londres de 1800, com toda aquela aura depressiva e enevoada proeminente nos contos que remontam à época, e o trademark gótico que Burton conquistou em «Edward Scissorhands» e «Sleepy Hollow».
Se este cruzamento de imaginários é perfeito, o mesmo não se pode dizer da sua alma musical. De longe um conjunto de canções simples e repetitivas, sem a chama ou magnitude de por exemplo «O Fantasma da Ópera» de Joel Schumacher. Isto para além da clara incapacidade da maioria dos actores em ter uma performance vocal minimamente decente. Johnny Depp acaba mesmo por ser a improvável estrela (no bom sentido) neste capítulo.
Há muito que Tim Burton conquistou o seu espaço como realizador de culto, por culpa da assinatura tenebrosa que insiste em explorar nos seus filmes. Mas parece de alguma forma prisioneiro da sua fórmula, já que todas as tentativas do realizador norte-americano em fugir ao seu estereótipo, como em «Planeta dos Macacos» e «Marte Ataca!», ficaram-se pela categoria de “mais um filme de Tim Burton”. O positivo é que no universo em que se movimenta, Burton é um verdadeiro génio, e mesmo quando as suas obras já transpiram cliché, parece impossível encontrar-lhe algum defeito. «Sweeney Todd» pode até acrescentar muito pouco ou mesmo nada à carreira de Burton, mas é claramente superior à maioria dos filmes que foram feitos nos últimos meses." Paulo Figueiredo, Cinema PT Gate
http://www.cinema.ptgate.pt
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