2007 - Quais os melhores concertos do ano?

[p41nk1ll3r]

O melhor:

Negurã Bunget - Cacilhas

Também lá estiveste!
Casa quase vazia mas soube mesmo bem... e GOD a abrir caíu que nem ginja

Vazduh para acabar foi uma pérola

[LurkerOfChalice]

O melhor:

Negură Bunget - Cacilhas

e

Capricorns, Lair Of The Minotaur, Monogono, The Ladder;

Deicide, Psycroptic;

Cult Of Luna;

[p41nk1ll3r]

O melhor:

Negură Bunget - Cacilhas

Capricorns, Lair Of The Minotaur, Monogono, The Ladder - Cacilhas

então pá! não tinhas account como ithypalic??

[Inmist]

O melhor:

Negurã Bunget - Cacilhas

Também lá estiveste!
Casa quase vazia mas soube mesmo bem... e GOD a abrir caíu que nem ginja

Vazduh para acabar foi uma pérola

Não foi a Tesarul de lumini?
Se calhar estou confundido...

[p41nk1ll3r]

O melhor:

Negurã Bunget - Cacilhas

Também lá estiveste!
Casa quase vazia mas soube mesmo bem... e GOD a abrir caíu que nem ginja

Vazduh para acabar foi uma pérola

Não foi a Tesarul de lumini?
Se calhar estou confundido...

tenho a certeza que foi a Vazduh porque foi em genero de encore (se houvesse espaço para eles sairem e voltarem a entrar)

[WinterRose]

Kreator - Coliseu do Porto

[Mortem]

1º Metallica-SBSR
2º Dimmu Borgir-Coliseu de Lisboa
3º Amon Amarth-Coliseu de Lisboa
4º Stone Sour-SBSR
5º Samael-C.C.Ribeira de Frades
6º Mastodon-SBSR
7º More than thousand-SBSR
8º Assemblent-C.C.Ribeira de Frades
9º Men Eater-Convento de S.Francisco
10º Cult of Luna-Convento de S.Francisco

[Masmorra]

O melhor:

Negurã Bunget - Cacilhas


Outros Bastante agradaveis:

Metallica e Mastodon - SBSR
Napalm Death - Corroios
Belphegor, Melechesh, Benediction, Holocausto Canibal - Caos Emergente

Fora muitos nacionais, posso dizer que o de Negura no culto e Inquisition no SWR foram as perolas , deste ano!
Para alem da moka , foram as bandas que me deixaram boquiaberto com o feeling que contagiam o publico!

[great_king_rat]

Antes de começar, 2 pequenos comentários:

1. Seria interessante se pudessem explicar porque é que escolhem um determinado concerto para todos perceberem melhor do que se está a falar... digo eu...
2. A partir de hoje declaro Persona non grata The Einherjar e lucifer. Vocês são do piorio. Sinceramente, calem-se com os Deströyer 666 – já chateia!!!!*

E agora as desilusões:

DIMMU BORGIR (Lisboa) – O concerto não foi mau… mas também não foi bom. Aliás, é esse mesmo o problema, nem foi bom nem mau. Foi SÓ mais um concerto de SÓ mais uma banda. Para um dos nomes com maior protagonismo actualmente é muito pouco. Isso se calhar até tem a ver com a prestação da banda anterior mas fiquei sem perceber a razão de tanta euforia. Mas que sei eu? Afinal, a verdade é que cada vez que o Shagrath (um front-man pouco carismático em palco) despia uma peça de roupa lá se ouviam os guinchinhos da praxe. Nunca pensei que aquela barriguinha fosse capaz de assanhar tanta patareca… E aquela bandeira nazi durante o Puritania fez-me confusão… ou se calhar ainda não estou habituado a ver esta gente fora do armário.

TYPE O NEGATIVE (Lisboa) – Aqui a expectativa ainda era maior, até porque seria a primeira vez que o grupo passava por Portugal. E eu até acreditei que os problemas da banda estavam ultrapassados mas se este concerto é uma imagem fiel do que é Type O Negative, então arrumem as boas, por favor. A banda está sem o mínimo de energia e Pete é um farrapo – e nota-se bem no seu desempenho, isso é que é pior. Desde que os Paradise Lost tocaram com Within Temptation no Garage e fizeram uma versão horripilante (ou o que quer que lhes apeteça chamar) do «As I Die» que não tinha a infelicidade de assistir a um concerto tão mau. A única coisa de jeito da noite foi o «Alternative 4» que passou no intervalo – tenho saudades dos irmãos Cavanagh.

Três menções honrosas (por ordem alfabética):

ANGRA (Corroios) – A primeira vez que vi os novos Angra (e foi isso que eu ouvi o Edu a dizer – a primeira vez que os Angra estavam em Portugal com esta formação) serviu para confirmar que este é o line-up definitivo. A voz está muito mais Heavy Metal, o Aquiles parece um polvo atrás da bateria e aquela dupla de guitarristas já toca de olhos fechados. O final do concerto com os vários elementos a rodar por todos os instrumentos não está ao alcance de todos.

RHAPSODY OF FIRE (Frankfurt) – A anos-luz daquilo que se viu no Hard Club, os italianos estão muito mais à vontade em palco e com um som muito vivo e poderoso.

SODOM (Corroios) – Bem melhor do que no meio-concerto do Seixal. Só é pena que a meio do concerto já estivesse mais concentrado em tentar respirar do que em apreciar o que se passava em palco. Espero que a minha respiração não tenha incomodado muito os vossos cigarros!

Melhores concertos:

5. SILVER FIST (Cáceres) – Uma das melhores bandas de Heavy Metal tradicional do país vizinho, com um vocalistat-man extremamente enérgico (o mítico Silvério dos Muro), com uma dupla de guitarras muito eficaz e uma presença em palco extremamente dominadora. Mesmo tendo em conta a hora imprópria – pouco depois do meio-dia – eles tiveram sempre o público na mão. E nem sequer era preciso fazer aquela versão do «Raining Blood» a fechar. Mas não me queixo, claro! É sempre bom recordar os bons velhos tempos dos Slayer. No entanto, o ponto alto, como em todos os concertos da banda (imagino), foi «En Llamas», um verdadeiro hino de Heavy Metal.

Nunca renegaré - Yo te seré por siempre fiel
Caminaré - Envuelto en llamas de heavy metal
Resistiré - Fundido a ti hasta el final

http://es.youtube.com/watch?v=ZM5gcJPNaSM

4. AMON AMARTH (Lisboa) – Acho que este concerto foi tudo o que se esperava e talvez mais ainda. Muito bom som e ainda melhor postura fizeram deste um dos melhores concertos do ano. Só tenho pena da nova roupagem rítmica no «Victorious March» mas já devia saber que o Martin Lopez é o Martin Lopez. Fica na retina a figura do J. Hegg a agradecer ao público enquanto o palco já começava a ser desmontado. Depois de que os suecos fizeram nesta digressão e depois que já tinham feito quando abriram os espectáculos para os Children of Bodom, vai ser cada vez mais difícil arranjar parceiros de digressão. O que é óptimo, pois assim podem ser os cabeças de cartaz também no papel – já que no resto estamos conversados.

Sword in my hand - Axe on my side
Valhall awaits me - When I die

http://www.youtube.com/watch?v=XtNCLQnz3v4

3. MURO (Cáceres) – Não conhecia a banda – apenas de nome – mas a partir deste dia fiquei fã… e um fã incondicional. Para quem não sabe, os Muro são, talvez, a maior lenda do Heavy/Speed Metal espanhol e o público da casa sabe isso, reconhece-lhes valor e proporciona-lhes uma recepção condigna. Desde que se começaram a ouvir as primeiras palavras de ordem (“Este Muro no se cae!!”) se gerou um clima de festa generalizada entre o público que sabia estar a assistir a algo histórico, tendo em conta o final anunciado da banda. Alguém ao meu lado dizia que parecia termos voltado aos anos 80. E esse é o melhor elogio que se pode fazer à banda. Imune a contaminações exteriores, os Reis do Speed Metal espanhol permanecem como um colosso inamovível. Parados no tempo? Não, apenas para lá do tempo. Perfeito!

Has de intentar! No ser uno más!
Con toda tu voluntad!
No les des ese placer!!!
Yeaaa!

http://es.youtube.com/watch?v=RRosIfQQpkA

2. PAIN OF SALVATION (Copenhaga) – O que é que se pode dizer de Pain of Salvation ao vivo? São excelentes músicos, disso ninguém duvida. Tem um vocalista que canta com um feeling inimitável, tem um guitarrista com uma voz fantástica (e já tem uma legião de fãs só para ele e tudo), tem capacidade para reproduzir em palco tudo aquilo que faz em estúdio, acrescentando-lhe ainda assim pequenos pormenores que fazem toda a diferença. E depois é toda aquela aura de quem está ali a tocar e nos consegue envolver numa marcha imparável para mudar o mundo. É um concerto a sério mas sempre muito descontraído («Disco Queen» ao vivo é hilariante). Melhores momentos: «Cribcaged», «Nightmist» (soberbos solos de guitarra), o impossível «Chainsling» e, claro, esse autêntico manifesto anti-ganância que é «Flame To The Moth», onde eles conseguiram pôr os dinamarqueses todos a gritar NÃO. E aquela história do público português ser o melhor do mundo… não embarquem nessas fantasias, é um mito. Quando os PoS voltarem cá, já me dava por satisfeito se os fãs portugueses fossem tão participativos como os nórdicos.

When you bow your heads tomorrow at the world we build today.
I want you to remember that I stood my ground and said no.

http://www.youtube.com/watch?v=pn_Q8Yez_dI

1. MANOWAR (Frankfurt) – Não sei se foram os 8 longos anos longe dos Reis mas a verdade é que esta foi SÓ a melhor noite da minha vida. A banda já tinha avisado que esta digressão iria ser muito diferente, nomeadamente com um set-list com muitas pérolas que foram ficando esquecidas ao longo dos anos e um espectáculo grandioso. E mais uma vez cumpriram na totalidade aquilo que estava anunciado. Imaginem o que é a vossa banda favorita tocar todos aqueles temas que vocês sempre imaginaram ouvir num concerto mas nunca pensaram ser possível. Pois, os Manowar transformaram o sonho em realidade. Aquela secção do «Gloves of Metal», «Each Dawn I Die», «Holy War», «Mountains», «The Oath» e «Secret of Steel» nunca mais se vai repetir e só por isso já podia morrer em paz. Na segunda parte, tivemos as músicas novas (que ao vivo ganham uma dimensão completamente diferente), os Jomsvikings (http://www.jomsvikings.com) em palco a recriar o conceito do disco, e um drakkar em chamas partida para Valhalla. Não sei quantas pessoas daqui já estiveram em concertos de Manowar mas ir a um concerto da banda na Alemanha é uma coisa inolvidável. Nunca vi tanta gente de tantos países diferentes a juntarem-se no mesmo sítio para estarem num concerto – não é um festival, é UM concerto. Só num concerto de Manowar ainda se consegue sentir aquela atmosfera sagrada da suposta Irmandade Metálica e até as barraquinhas de comida fora do recinto têm pequenos leitores de CD onde se ouve o «Hell On Wheels». Se o Heavy Metal está morto alguém se esqueceu de me avisar… a mim e a todos aqueles que começaram a chegar aos portões do Festhalle logo a seguir ao almoço.

Brothers of metal know no masters
Metal's our religion we take it to the grave
Rulers of the earth
Our dawn of glory
All reborn, we live again

Hail & Kill (excerto) - http://www.youtube.com/watch?v=R56qvEqcFs4
Each Dawn I Die - http://www.youtube.com/watch?v=UQovHPJG6Qg
Gods of War - http://www.youtube.com/watch?v=b8ylhnCuUV4

*Não liguem, é o meu lado invejoso a falar. Ainda só vi D666 uma vez (Pedrulha, 2002) a abrir para os Behemoth. Se na altura eles meteram os polacos no bolso à grande e à australiana nem quero imaginar o que fizeram este ano.

[The Einherjar]

2. A partir de hoje declaro Persona non grata The Einherjar e lucifer. Vocês são do piorio. Sinceramente, calem-se com os Deströyer 666 – já chateia!!!!*

*Não liguem, é o meu lado invejoso a falar. Ainda só vi D666 uma vez (Pedrulha, 2002) a abrir para os Behemoth. Se na altura eles meteram os polacos no bolso à grande e à australiana nem quero imaginar o que fizeram este ano.

Ahahah, não é para te chatear, mas foi mesmo dos melhores concertos que assisti nos ultimos tempos.

Concordo também com a tua desilusão em TON, DB não esperava nada de jeito.

Gostava bastante de ver Muro!

[BetinhoDoSludgeDrone]

Não sei se foram os 8 longos anos longe dos Reis mas a verdade é que esta foi SÓ a melhor noite da minha vida.

A mim é que tu nunca me enganaste.

Falo aqui no concerto que coloquei em primeiro da lista. Se não foi o melhor, foi o que mais me surpreendeu.

[Mindwalker]

De longe: Entombed e Sabbat (UK) @ Day of Darkness Fest, Eire

[great_king_rat]

Não sei se foram os 8 longos anos longe dos Reis mas a verdade é que esta foi SÓ a melhor noite da minha vida.

A mim é que tu nunca me enganaste.

Falo aqui no concerto que coloquei em primeiro da lista. Se não foi o melhor, foi o que mais me surpreendeu.

Bolas!
E eu a pensar que o meu segredo estava bem guardado...

Não gosto de SUMA mas acho bem que gostes... devemos gostar das coisas visceralmente, como numa "possessão demoníaca".

[Leanan Sidhe]

Angra + Firewind + Powerquest - Corroios
Cult of Luna - Corroios
Amon Amarth + Dimmu Borgir - Coliseu
Corvus Corax - Corroios
Orphaned Land - Santiago Alquimista (tirando o stress que tiveram a meio com o PC )

[Inmist]

TYPE O NEGATIVE (Lisboa) – Aqui a expectativa ainda era maior, até porque seria a primeira vez que o grupo passava por Portugal. E eu até acreditei que os problemas da banda estavam ultrapassados mas se este concerto é uma imagem fiel do que é Type O Negative, então arrumem as boas, por favor. A banda está sem o mínimo de energia e Pete é um farrapo – e nota-se bem no seu desempenho, isso é que é pior. Desde que os Paradise Lost tocaram com Within Temptation no Garage e fizeram uma versão horripilante (ou o que quer que lhes apeteça chamar) do «As I Die» que não tinha a infelicidade de assistir a um concerto tão mau. A única coisa de jeito da noite foi o «Alternative 4» que passou no intervalo – tenho saudades dos irmãos Cavanagh.

Espero que não leves a mal, mas vou fazer-te uns pequenos comentários.
Primeiro, não sei como é que esperas energia de uma banda goth/doom (ou lá o que é), que à partida é decadente, triste e deprimente, logo, actuação magnífica nesse aspecto. Com muito teatro, muitas peripécias e pormenores que deram ao concerto toda uma áurea de decadência.
Atmosfera perfeita para o local - Não vejo banda que assente melhor no coliseu que TON.
Entre "consultar" as letras num livro, tocar guitarra com uma garrafa de vinho que bebia constantemente durante o concerto (ou seria água?) e simular um cabranço (se a memória não me falha), tudo pormenores que enriqueceram a actuação, que foi ou muito teatral ou então muito sentida.
De qualquer forma achei a actuação impecável para o estilo de música que é - Não esperava nada de enérgico, mas sim aquilo que foi, uma verdadeira decadência.

Não digo que foi o melhor concerto do ano, mas foi muito bom, e a nível pessoal, serviu como ajuda ao abandono deste género de sonoridades masoquistas.

Como dizes e bem, nada energético, mas não é isso mesmo que este género musical deve ser pelos motivos já enunciados?