Governo/P.R. não recebem Dalai Lama
Enviado: quarta set 12, 2007 11:49 am
In TSF:
O Dalai Lama chega esta quarta-feira a Portugal para uma visita de cinco dias durante a qual realizará ensinamentos, uma conferência pública estando ainda previstos encontros com deputados portugueses e com o presidente da Assembleia da República.
O líder espiritual do Tibete não será recebido nem pelo Governo e nem pelo Presidente da República. Pelo Governo, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, explicou a recusa com o facto de, «oficialmente», o Dalai Lama não ser recebido pelos responsáveis do Governo português, «pelas razões que são conhecidas».
Esta recusa já suscitou a crítica da socialista Ana Gomes que considera que o facto do Governo português não receber o Dalai Lama está relacionado com pressões por parte do governo chinês. Pressões essas «que são normais», mas não são impeditivas de receberem o Dalai Lama e «manterem as relações a todos os níveis», adiantou.
«A China é pragmática e é sabido que quem sucumbe a pressões não se faz respeitar por quem pressiona», disse.
As críticas de Ana Gomes também visam a Presidência da República até porque «se trata do líder espiritual das maiores comunidades religiosas do mundo, de um prémio Nobel da paz, de um líder politico de um povo que tem sido oprimido na sua própria terra».
Apesar da recusa do Governo e da Presidência da República, o Dalai Lama vai ser recebido no Parlamento pelo Presidente da Assembleia da República e pelos deputados da Comissão dos Negócios Estrangeiros.
A Comissão parlamentar reúne-se com o prémio Nobel ainda esta quarta-feira mas o presidente da Comissão, José Luís Arnaut, faz questão de sublinhar que esta é uma visita privada.
Do programa da visita de Dalai Lama a Portugal fazem parte fazem parte três dias de Ensinamentos, entre quinta-feira e sábado, na Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa, e uma Conferência Pública, com o tema «O Poder do Bom Coração», que vai decorrer domingo no Pavilhão Atlântico, esperando-se cerca de 10 mil assistentes.
Nesta deslocação a Portugal, o líder espiritual tibetano também não tem prevista qualquer visita ao Santuário de Fátima, ao contrário do que aconteceu na sua visita a Portugal em 2001.
Governo chinês censura Parlamento
O governo chinês censurou o parlamento português por receber o Dalai Lama e apelou à Assembleia da República (AR) para não servir de veículo à mensagem do líder tibetano no exílio.
«As actividades do Dalai Lama não são só religiosas. Ele representa as forças políticas que visam a independência do Tibete e a desagregação da pátria chinesa», disse Jiang Yu, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em conferência de imprensa de rotina.
O Dalai Lama chega esta quarta-feira a Portugal para uma visita de cinco dias durante a qual realizará ensinamentos, uma conferência pública estando ainda previstos encontros com deputados portugueses e com o presidente da Assembleia da República.
O líder espiritual do Tibete não será recebido nem pelo Governo e nem pelo Presidente da República. Pelo Governo, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, explicou a recusa com o facto de, «oficialmente», o Dalai Lama não ser recebido pelos responsáveis do Governo português, «pelas razões que são conhecidas».
Esta recusa já suscitou a crítica da socialista Ana Gomes que considera que o facto do Governo português não receber o Dalai Lama está relacionado com pressões por parte do governo chinês. Pressões essas «que são normais», mas não são impeditivas de receberem o Dalai Lama e «manterem as relações a todos os níveis», adiantou.
«A China é pragmática e é sabido que quem sucumbe a pressões não se faz respeitar por quem pressiona», disse.
As críticas de Ana Gomes também visam a Presidência da República até porque «se trata do líder espiritual das maiores comunidades religiosas do mundo, de um prémio Nobel da paz, de um líder politico de um povo que tem sido oprimido na sua própria terra».
Apesar da recusa do Governo e da Presidência da República, o Dalai Lama vai ser recebido no Parlamento pelo Presidente da Assembleia da República e pelos deputados da Comissão dos Negócios Estrangeiros.
A Comissão parlamentar reúne-se com o prémio Nobel ainda esta quarta-feira mas o presidente da Comissão, José Luís Arnaut, faz questão de sublinhar que esta é uma visita privada.
Do programa da visita de Dalai Lama a Portugal fazem parte fazem parte três dias de Ensinamentos, entre quinta-feira e sábado, na Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa, e uma Conferência Pública, com o tema «O Poder do Bom Coração», que vai decorrer domingo no Pavilhão Atlântico, esperando-se cerca de 10 mil assistentes.
Nesta deslocação a Portugal, o líder espiritual tibetano também não tem prevista qualquer visita ao Santuário de Fátima, ao contrário do que aconteceu na sua visita a Portugal em 2001.
Governo chinês censura Parlamento
O governo chinês censurou o parlamento português por receber o Dalai Lama e apelou à Assembleia da República (AR) para não servir de veículo à mensagem do líder tibetano no exílio.
«As actividades do Dalai Lama não são só religiosas. Ele representa as forças políticas que visam a independência do Tibete e a desagregação da pátria chinesa», disse Jiang Yu, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em conferência de imprensa de rotina.
