Política - Discussão ou algo do género.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Cortem onde quiserem, façam das tripas coração, mas com a Saúde não se brinca!
Quem não quer a ADSE pode sair e escolher um seguro.
Eu sou tão capitalista que tenho ADSE e um seguro de saúde... dá para usar cumulativamente.
Mas há muita gente que não tem nada, tem apenas a segurança social... e é o que se sabe.
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- Cthulhu_Dawn
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Brilhando Escreveu: (e depois ainda tens os exemplos terceiro-mundistas do NHS inglês)
Tenho uma tia a viver em Inglaterra...
Pelo que sei (que reconheço não seja muito, porventura) e pelo que ela vai contando, confesso que era um terceiro mundo onde não me importava de viver...

“Julgo ter falado 180 segundos ou coisa que o valha”, afirmou Vítor Gaspar no final da sua primeira reunião dos ministros das Finanças da zona euro, que decorreu ontem, e da União Europeia (UE), que terminou ao início da tarde.
Nesta breve exposição, o ministro disse que não entrou em grandes detalhes sobre as medidas em concreto, embora tenha mencionado o imposto especial anunciado recentemente pelo Governo, equivalente a cerca de metade do subsídio de Natal.
Não é o lusco-fusco, mas é quase...
A sério, a notícia do Público é o "quote" mais um parágrafo onde o Sr. Ministro diz que foram todos muito simpáticos...
Tudo bem que, em regra, o que vem nas notícias é nem metade do que se costuma discutir nestas reuniões...É que caso contrário, a eficiência desta Europa é uma coisa fabulástica...

- spiegelman
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Brilhando.
Se me indicares um seguro de saúde onde pago todos os meses um x e quando chegar a altura de pedir um serviço de saúde em que " a apólice não cobre por uma alínea de contrato" possa pedir o que já paguei para ir a um concorrente que me ofereça o mesmo serviço eu abdico já de pagar os meus impostos e vendo-me já ao liberalismo.
Mas queres tu quantos exemplos de seguradoras que recusam tratamento a pessoas que desembolsam 100 euros por mês?
E já agora, se a minha seguradora for à falência porque torrou o dinheiro todo em investimentos imobiliários, quem me paga a ressonância magnética? Se é que alguma vez tive direito a ela...
Se me indicares um seguro de saúde onde pago todos os meses um x e quando chegar a altura de pedir um serviço de saúde em que " a apólice não cobre por uma alínea de contrato" possa pedir o que já paguei para ir a um concorrente que me ofereça o mesmo serviço eu abdico já de pagar os meus impostos e vendo-me já ao liberalismo.
Mas queres tu quantos exemplos de seguradoras que recusam tratamento a pessoas que desembolsam 100 euros por mês?
E já agora, se a minha seguradora for à falência porque torrou o dinheiro todo em investimentos imobiliários, quem me paga a ressonância magnética? Se é que alguma vez tive direito a ela...
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Esta discussão lembra-me que há umas duas semanas uma mulher se queixava numa entrevista de rua que tinha pago 35€ por um tratamento/exame "agora mesmo" e que assim não tardava mais valia ir ao privado.
Se uma RM custa 9€ pelo SNS (desconhecia) e o custo de mercado anda à volta dos 300€ para uma RM aberta na melhor das hipóteses, não quero sequer imaginar quanto custaria realmente um tratamento que pelo SNS custa 35€ de taxa moderadora. O povo não tem noção do que diz.
Brilhando, mais uma vez, continuas certíssimo. Mas ninguém pôs isso em causa. A questão é o método, o timing e a diferença de tratamento. Além, claro, das motivações e razões pelas quais essas questões se põem e que têm toda a relevância (apesar de não lhes dares nenhuma).
Se uma RM custa 9€ pelo SNS (desconhecia) e o custo de mercado anda à volta dos 300€ para uma RM aberta na melhor das hipóteses, não quero sequer imaginar quanto custaria realmente um tratamento que pelo SNS custa 35€ de taxa moderadora. O povo não tem noção do que diz.
Brilhando, mais uma vez, continuas certíssimo. Mas ninguém pôs isso em causa. A questão é o método, o timing e a diferença de tratamento. Além, claro, das motivações e razões pelas quais essas questões se põem e que têm toda a relevância (apesar de não lhes dares nenhuma).
- Brilhando
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
spiegelman Escreveu:Brilhando.
Se me indicares um seguro de saúde onde pago todos os meses um x e quando chegar a altura de pedir um serviço de saúde em que " a apólice não cobre por uma alínea de contrato" possa pedir o que já paguei para ir a um concorrente que me ofereça o mesmo serviço eu abdico já de pagar os meus impostos e vendo-me já ao liberalismo.
Mas queres tu quantos exemplos de seguradoras que recusam tratamento a pessoas que desembolsam 100 euros por mês?
E já agora, se a minha seguradora for à falência porque torrou o dinheiro todo em investimentos imobiliários, quem me paga a ressonância magnética? Se é que alguma vez tive direito a ela...
Spiegelman, eu não te censuro por preferires um sistema que te soe mais barato e te vá dando aquilo que precisando. Cada um sabe de si quando o que interessa é zelar pelos seus próprios interesses. Agora, quando uma seguradora privada falha por má gestão (isto é, vai contra os desejos dos clientes), quem paga é a seguradora e eventualmente os clientes, coisa bastante negativa, como é óbvio. Quando os Governos torram dinheiro em gestões danosas, quem paga é toda a gente, quer os contribuintes líquidos, quer os beneficiários que supostamente deviam ser "protegidos".
De qualquer forma, creio que da parte dos clientes poderá/deverá (ou -ia, em ambos casos) haver a possibilidade de consulta do balanço de pagamentos e/ou fluxo de caixa das empresas, como garantia que as empresas estejam solventes e bem geridas. Claro que isso implicaria uma certa literacia economico-financeira pela parte de 99% da população, coisa que o vosso querido ensino público (aquele de quem toda a gente diz mal) não garante um mínimo que seja.
Quanto ao "pegar no dinheiro e ir para a concorrência", o que quis dizer foi que, supondo que um contrato voluntário entre duas partes implique protecção/garantes legais no caso de incumprimento de uma das partes, teria que haver compensação ao cliente na falha da seguradora. Ou não ?
Mesmo não havendo, sempre se pode recusar assinar contrato e procurar uma seguradora que garantisse tal coisa. Se todas as seguradoras "maltratassem" os clientes, os clientes eventualmente deixariam de recorrer a elas até ao ponto em que as seguradoras tivessem que mudar essa política "chupista" para aumentar a procura dos seus serviços.
Setze jutges d'un jutjat mengen fetge d'un penjat; si el penjat es despengés es menjaria els setze fetges dels setze jutges que l'han jutjat.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
O que me estás a dizer, portanto, é que SE o sistema liberal funcionasse como imaginado tudo correria bem e não precisaríamos de gastar dinheiro desnecessário em impostos.
Muito obrigado, agora estou esclarecido. Nunca teria desconfiado de tal premissa...
Resta dizer que quando afirmas
convém lembrar que estamos a falar de saúde pública e não de um leasing automóvel.
Hei, a seguradora não pagou a cirurgia a esse coágulo cerebral. Realmente é algo que vai contra o desejo do cliente...
Só estou a dizer que tudo o resto pode funcionar em economia de mercado, desde a electricidade aos cereais, desde o transporte aéreo até mesmo à educação com muma ressalva do ensino obrigatório (hei, já estou a vender ao desbarato o ensino universitário).
Lamento, não vejo nem nunca verei a saúde como um bem transaccionável.
SE chegarmos a uma situação em que tudo seja vendido e vendável este será o ponto ideologicamente irredutível que nunca abdicarei
Muito obrigado, agora estou esclarecido. Nunca teria desconfiado de tal premissa...
Resta dizer que quando afirmas
Agora, quando uma seguradora privada falha por má gestão (isto é, vai contra os desejos dos clientes), quem paga é a seguradora e eventualmente os clientes
convém lembrar que estamos a falar de saúde pública e não de um leasing automóvel.
Hei, a seguradora não pagou a cirurgia a esse coágulo cerebral. Realmente é algo que vai contra o desejo do cliente...
Só estou a dizer que tudo o resto pode funcionar em economia de mercado, desde a electricidade aos cereais, desde o transporte aéreo até mesmo à educação com muma ressalva do ensino obrigatório (hei, já estou a vender ao desbarato o ensino universitário).
Lamento, não vejo nem nunca verei a saúde como um bem transaccionável.
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- Brilhando
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Não é se o "sistema liberal funcionasse", era se o Estado pura e simplesmente deixasse de ser agente económico e passasse só a ser o arbitro que apenas deveria ser (e já assim, não vale a pena entrar no campo ancap), deixando de distorcer as áreas onde espalha os seus tentáculos.
Lamento desiludir-te, mas sendo que os recursos que a "saúde" precisa não deixam de ser escassos (desde os médicos, enfermeiros, equipamentos, pensos rápidos, vacinas, ambulâncias, macas, luvas, batas, água oxigenada, etc), ela tem de ser "economizada". Todas estas coisas são vendidas e vendáveis diariamente e tem todas um custo.
E se nos mercados dos automóveis, telefones móveis, óculos, computadores, entre outros, a lei da oferta e da procura e o mecanismo dos preços são a Lei, não por ser uma imposição "capitalista" mas sim porque de outra forma não é possível o cálculo económico (aliás, a verdadeira e única refutação do socialismo e das outras variações de planeamento central como sistemas económicos) que permita a melhor gestão dos recursos, não sei porque é que na Saúde não haveria de ser o mesmo. Basta ver o que acontece quando o preço dos medicamentos é "fixado" arbitrariamente (geralmente para baixo) - prateleiras das farmácias vazias, só para dar um exemplo.
Se obter lucro com a "saúde" no privado é imoral (trocar dinheiro por cuidados de saúde de livre vontade, que coisa tão imoral), que será da saúde providenciada pelo Estado, paga com dinheiro imoralmente extorquido dos contribuintes e *sempre* mal gerida?
Quem é que te serviria melhor, uma empresa que tem necessariamente de obter lucro (isto é, de satisfazer os desejos dos clientes da melhor forma ou da forma mais barata E voluntariamente), ou uma entidade pública que dispõe do dinheiro que obtém do orçamento geral do Estado como bem lhe apetece, sem qualquer incentivo para o utilizar da melhor forma porque sabe que no ano seguinte irá ter exactamente o mesmo dinheiro (isto é, até o dinheiro acabar de vez) ?
Lamento desiludir-te, mas sendo que os recursos que a "saúde" precisa não deixam de ser escassos (desde os médicos, enfermeiros, equipamentos, pensos rápidos, vacinas, ambulâncias, macas, luvas, batas, água oxigenada, etc), ela tem de ser "economizada". Todas estas coisas são vendidas e vendáveis diariamente e tem todas um custo.
E se nos mercados dos automóveis, telefones móveis, óculos, computadores, entre outros, a lei da oferta e da procura e o mecanismo dos preços são a Lei, não por ser uma imposição "capitalista" mas sim porque de outra forma não é possível o cálculo económico (aliás, a verdadeira e única refutação do socialismo e das outras variações de planeamento central como sistemas económicos) que permita a melhor gestão dos recursos, não sei porque é que na Saúde não haveria de ser o mesmo. Basta ver o que acontece quando o preço dos medicamentos é "fixado" arbitrariamente (geralmente para baixo) - prateleiras das farmácias vazias, só para dar um exemplo.
Se obter lucro com a "saúde" no privado é imoral (trocar dinheiro por cuidados de saúde de livre vontade, que coisa tão imoral), que será da saúde providenciada pelo Estado, paga com dinheiro imoralmente extorquido dos contribuintes e *sempre* mal gerida?
Quem é que te serviria melhor, uma empresa que tem necessariamente de obter lucro (isto é, de satisfazer os desejos dos clientes da melhor forma ou da forma mais barata E voluntariamente), ou uma entidade pública que dispõe do dinheiro que obtém do orçamento geral do Estado como bem lhe apetece, sem qualquer incentivo para o utilizar da melhor forma porque sabe que no ano seguinte irá ter exactamente o mesmo dinheiro (isto é, até o dinheiro acabar de vez) ?
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Se essa empresa não me recusar tratamento porque a cirurgia ou o tratamento que necessito não está abrangida pelo seguro que pago ou porque me torna um cliente que começa a dar prejuízo pela doença ou tratamentos que necessita e se o que pago a essa empresa me faz poupar usn cobres relativamente ao que pago ao estado, hei, estou nessa.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Brilhando Escreveu:E se nos mercados dos automóveis, telefones móveis, óculos, computadores, entre outros, a lei da oferta e da procura e o mecanismo dos preços são a Lei, não por ser uma imposição "capitalista" mas sim porque de outra forma não é possível o cálculo económico (aliás, a verdadeira e única refutação do socialismo e das outras variações de planeamento central como sistemas económicos) que permita a melhor gestão dos recursos, não sei porque é que na Saúde não haveria de ser o mesmo.
Quem é que te serviria melhor, uma empresa que tem necessariamente de obter lucro (isto é, de satisfazer os desejos dos clientes da melhor forma ou da forma mais barata E voluntariamente), ou uma entidade pública que dispõe do dinheiro que obtém do orçamento geral do Estado como bem lhe apetece, sem qualquer incentivo para o utilizar da melhor forma porque sabe que no ano seguinte irá ter exactamente o mesmo dinheiro (isto é, até o dinheiro acabar de vez) ?
spiegelman Escreveu:
Hei, a seguradora não pagou a cirurgia a esse coágulo cerebral. Realmente é algo que vai contra o desejo do cliente...
A questão aqui é esta, e temos o "brilhante" exemplo do sistema de saúde norte-americano pré-obama, em que a seguradoras contratavam (e contratam) técnicos pagos exclusivamente para arranjarem uma forma, um subterfúgio, para a entidade para a qual trabalham não pagarem os tratamentos aos pacientes, ou porque haviam antecedentes médicos, ou porque a alínea X, ou porque descobrimos que no Burkina -Faso o tratamento é feito por 30 dollars e a seguradora só paga 30 dollars.
Em questões de saúde o paciente não pode ser apenas um cliente num sistema capitalista, pois se chega a uma situação limite de vida ou morte e a seguradora se recusa ou não cobre aquele tratamento, não podemos simplesmente mudar de seguradora como quem muda de operador de telemóveis.
Que seguradora iria aceitar um cliente a necessitar de N tratamentos e em perigo de vida, quando este pagou toda a vida a outra seguradora?
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
A Fitch cortou esta quarta-feira o rating da dívida da Grécia em três níveis, de «B+» para «CCC», ou seja para «extremamente especulativo».
A notação da casa de notação financeira fica assim a um passo do «default», ou seja à beira da bancarrota.
Então Lixo não era o fundo, podemos estar mais tranquilos, pelo menos até ao fim do ano!! Quando isto tudo acabar, ficamos todos com uma formação em economia do caralho!!
Mas livrai-nos do Malamén
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Jardim só aplicou 29,5% das verbas recebidas na reconstrução Madeira
Até 31 de Dezembro de 2010 a Madeira arrecadou 191,3 milhões de euros no âmbito da Lei de Meios, e pagou 56,3 milhões de euros, ou seja, o correspondente a 29,5 por cento do total recebido, conclui o Tribunal de Contas que não especifica para onde foi desviado pelo governo regional o saldo de 134,9 milhões de euros.
Num relatório sobre o acompanhamento das medidas de apoio à reconstrução da Madeira divulgado esta quinta-feira, na sequência do temporal de 20 de Fevereiro de 2010, a secção regional do Tribunal de Contas reconhece que “a disponibilização de fundos acordada para 2010 foi cumprida pelo governo” de José Sócrates, frequentemente acusado por Alberto João Jardim de “roubar” verbas à Madeira. /Público
Malandros dos gatunos do Contenente.
Portugal precisa é de mais políticos sérios como este senhor da Madeira.
Mas livrai-nos do Malamén
- Cthulhu_Dawn
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Os meus amigos eram maoistas. Eu sempre fui trotskista
Detestava Matemática e tive a sorte de ter um grande professor, que me levou para as Humanidades. Mas não te passa pela cabeça como era a Faculdade de Letras: o David Mourão-Ferreira a fazer charme para as meninas, o Mário de Albuquerque a passar-se com as loiras vestidas de azul, o Vitorino Nemésio, que toda a gente acha um máximo, a começar aulas em alhos e a terminar em bugalhos. Um ensino péssimo, numa altura de grande contestação. Um dia chegámos à faculdade e tínhamos a polícia de choque à espera. Tinham tirado os sofás e não nos deixavam conversar. Foi então que percebi que o mundo não era um conto de fadas, e que não havia liberdade. Lia Marx e Trotsky, os meus amigos eram maoistas. Eu sempre fui mais trotskista...
Camarada Caneças, no i
À atenção do Bloco...
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Li isso ontem que comprei o I. Essa tipa... Chama-lhe parva... Não é para todos divorciar-se de um gajo que a deixa sem tusto e subir na vida à conta de coisíssima nenhuma (e muita boca...)
De qualquer maneira gosto de como ela descreve que a Faculdade de Letras no tempo dela era o deboche...
Outra pergunta mais pertinente que se me ficou pendurada...
Porque carga de água vai o I fazer uma entrevista à Lili Caneças...
De qualquer maneira gosto de como ela descreve que a Faculdade de Letras no tempo dela era o deboche...
Outra pergunta mais pertinente que se me ficou pendurada...
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- Cthulhu_Dawn
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
spiegelman Escreveu:Li isso ontem que comprei o I. Essa tipa... Chama-lhe parva... Não é para todos divorciar-se de um gajo que a deixa sem tusto e subir na vida à conta de coisíssima nenhuma (e muita boca...)
Epah, eu confesso que comecei a ler a entrevista e nem desgostei. E claro, achei muita piada à citação.
Em compensação, o senhor que agora se sentou na cadeira de director, manda com cada editorial que é de fugir...
- Cthulhu_Dawn
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
KonigLowe Escreveu:Jardim só aplicou 29,5% das verbas recebidas na reconstrução Madeira
Até 31 de Dezembro de 2010 a Madeira arrecadou 191,3 milhões de euros no âmbito da Lei de Meios, e pagou 56,3 milhões de euros, ou seja, o correspondente a 29,5 por cento do total recebido, conclui o Tribunal de Contas que não especifica para onde foi desviado pelo governo regional o saldo de 134,9 milhões de euros.
Num relatório sobre o acompanhamento das medidas de apoio à reconstrução da Madeira divulgado esta quinta-feira, na sequência do temporal de 20 de Fevereiro de 2010, a secção regional do Tribunal de Contas reconhece que “a disponibilização de fundos acordada para 2010 foi cumprida pelo governo” de José Sócrates, frequentemente acusado por Alberto João Jardim de “roubar” verbas à Madeira. /Público
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Portugal precisa é de mais políticos sérios como este senhor da Madeira.
Acho piada é o "não especifica" para onde foi desviado o dito saldo...Convenhamos que assim também não ajuda muito.
Pode ser que venha em adenda ou assim...
Imagino que hoje ou amanhã virá o próprio AJJ ou outra figura qualquer "desvalorizar" o relatório...Que é outro vocábulo que é muito apreciado no discurso político e que nunca consegui perceber muito bem o que quer dizer, na prática.
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