Política - Discussão ou algo do género.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Audiokollaps » domingo jul 17, 2011 7:01 pm

The Morning Star Escreveu:Hoje no Público li um excelente artigo de opinião de José Manuel Fernandes no seu habitual espaço Extremo Ocidental, gostava de o partilhar todo mas não o encontro, mas fica aqui um excerto:

...


Este artigo reflecte o que já pensava a muito tempo - esta histeria toda em volta das agências de rating é baseada na ignorância, não faz sentido e é perigosa.

Mas o que irrita até mais não é o facto de alguns usarem a falácia de que Moody's classificou Portugal de lixo. Nada mais errado, esta agência classificou os títulos da dívida portuguesa, não Portugal. A histeria que se criou devido a este mal entendido (e penso que intencional) é perversamente perigosa. Enviar lixo a Moody's deve subir-lhes a auto-estima.


Perigoso é a tua postura.

O que disse a Moody's qualquer pessoa ou instituição pode dizer.

O que se criticou não foi a classificação de "lixo". As criticas foram todas dirigidas ao timming, ás intenções e aos objectivos da Moody's.

E o que tu habilmente tentaste fazer foi colocar o timming, as intenções e os abjectivos em segundo plano, para te concentrares no acessório.

Perigoso são as intenções e objectivos da Moody's e de quem lhes paga e financia, a designação da classificação é irrelecvante.

E mais perigoso ainda é passar um atestado de ignorância à sociedade portuguesa, tal como tu fizeste agora.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor KonigLowe » domingo jul 17, 2011 8:55 pm

Os resgates das dívidas de Portugal e da Irlanda têm sido favoráveis para os países que concederam garantias a Lisboa e a Dublin, admitiu esta domingo o presidente do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), Klaus Regling, em entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung.

“Até hoje, só houve ganhos para os alemães, porque recebemos da Irlanda e de Portugal juros acima dos refinanciamentos que fizemos, e a diferença reverte a favor do orçamento alemão”, adiantou Regling, acrescentando que “é o prémio pelas garantias que a Alemanha dá só que os contribuintes alemães não acreditam”.

O presidente do FEEF dissipou receios de que a situação se altere, se Dublin e Lisboa deixarem de poder pagar as suas dívidas, incluindo os juros, lembrando que os programas de austeridade negociados pela Irlanda e por Portugal com a União Europeia e o FMI estão a ser cumpridos. “Se no entanto deixarem de pagar os juros, teremos de ir pedir o dinheiro a quem deu as garantias, como ficou estipulado, para dar garantias aos investidores”. /Público


"Estamos a mandá-los para os campos de concentração só que os alemães não acreditam".
Mais claro não podia ser.
Mas livrai-nos do Malamén

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Enigma
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Enigma » segunda jul 18, 2011 11:35 pm

Dadas as implicações que o caso está a ter, acho que esta notícia faz todo o sentido aqui:

http://economico.sapo.pt/noticias/jorna ... 22854.html
Valfar, ein Windir

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor KonigLowe » quinta jul 21, 2011 10:47 pm

O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho negou hoje em Bruxelas que haja um buraco “colossal” nas contas públicas, considerando que houve uma utilização abusiva do termo que utilizou para descrever o esforço que terá de ser feito para acomodar um desvio. /Público


Só rir. Diz, o próprio ministro das finanças cita-o, e depois diz lá fora que não disse o que disse cá dentro. Completamente idiota e incompetente.
Mas livrai-nos do Malamén

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Vooder » quinta jul 21, 2011 10:54 pm

Temos de poupar no gasoil por causa da carteira e da poluição dizem eles
Andem de transportes publicos dizem eles
Transportes publicos sobem 15%
É por causa da troika dizem eles
É mas é para NÓS pagarmos para eles PRIVATIZAREM digo eu
8)
ImagemImagemImagem
VENDE-SE Enslaved/Ephel Duath/Agalloch/Therion/HateSphere e mais cenas

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Cthulhu_Dawn » sexta jul 22, 2011 8:44 am

A Caixa Geral de Aposentações (CGA) terá anulado a notificação feita aos deputados e governantes madeirenses que acumulam pensões com remunerações, de acordo com o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel Mendonça.

Numa declaração que considerou a "contradita de uma forma absolutamente inequívoca" da notícia do PÚBLICO, Mendonça disse ter recebido da CGA uma missiva a "dar sem efeito o ofício 339102-0-07356". E acrescentou que a CGA confirma em novo documento, divulgado depois da notícia, que o presidente da Assembleia da Madeira, "por se tratar de um cargo político, não está abrangido pelo regime de incompatibilidades previsto nos artigos 78.º e 79.º do Estatuto da Aposentação, na redacção produzida pelo Decreto-Lei n.º 137/2010, de 28 de Dezembro". Apesar dos contactos ontem feitos, o PÚBLICO não conseguiu obter da CGA a confirmação e fundamentação deste recuo.

Ao anular a primeira notificação, a CGA excluirá também desta obrigação outros quatro deputados, o presidente e dois membros do Governo Regional. Mas a proibição manter-se-á para cerca de três dezenas de entidades regionais, incluindo gestores públicos autarcas, que terão de devolver o montante das pensões recebidas cumulativamente com ordenados desde 1 de Janeiro de 2011.

Os deputados e governantes madeirenses, protegidos pelo Estatuto Político-Administrativo da Região que não deixa perder "direitos adquiridos" em matéria de "vencimentos, subsídios, subvenções, abonos e ajudas de custo", passam a ser a única excepção no novo regime que proíbe acumulação da remuneração do cargo no sector público com pensões ou subvenção vitalícia. A decisão, incluída nas medidas de austeridade para a função pública, abrange o Presidente da República (que desde o início do ano prescindiu do vencimento do cargo), os deputados à Assembleia da República, os membros do Governo, os representantes da República, o provedor de Justiça, os governadores, os autarcas a tempo inteiro, os deputados ao PE e juízes do Tribunal Constitucional, não magistrados de carreira. Embora não referidos no decreto-lei, os deputados e governantes dos Açores são também abrangidos por opção tomada em sede do respectivo Estatuto que adopta o regime de incompatibilidades nacional.



Ufa, por momentos pensei que iam mesmo seguir em frente com uma medida que permitisse restaurar algum rigor e bom senso, já para não falar no contributo que podia dar para contrariar a lógica do "eles só querem encher os bolsos". Mas não, felizmente, a Caixa Geral de Aposentações bateu o pé e lá vem dizer que "nos direitos adquiridos ninguém mexe!".
Bem hajam.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Audiokollaps » domingo jul 24, 2011 8:04 pm

Será que o "Marcelo Sabe-tudo" vai comentar o aumento de 7 para 11 administradores na CGD (sendo que um deles é o seu irmão)?

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor KonigLowe » segunda jul 25, 2011 12:20 am

Todas as cunhas banco-políticas ficaram satisfeitinhas com os tachos. Faz-se o jogo das cadeiras, e mudam-se as caras pelas novas hierarquias partidárias. Mete-se o vice-presidente do PSD na vice-presidência da CAIXA, troca-se a Chantarrona por outro do CDS, e claro, um lugarzinho para o PS para ficar a troika toda satisfeita. Tudo por mérito claro, porque não ia haver "favorecimento de amigos" como tinha avisado Passos. Viu-se!!!

Eu gostava de saber é - onde é que está a tão falada auditoria às contas públicas por uma entidade independente que Passos anunciou mal tomou posse??? Falou-se em desvio colossal, depois deu-se o dito pelo não dito, mas a verdade que é que Auditoria nem vê-la. Será que está à espera para avaliar as contas que lhe deixaram quando for para a oposição???

E vamos ainda ver até onde é que esta trapalhada toda das secretas vai parar.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor spiegelman » segunda jul 25, 2011 10:40 pm

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor spiegelman » terça jul 26, 2011 8:56 am

spiegelman Escreveu:President Obama to Address the Nation Live in Prime Time Tonight on Debt Talks

Para os desocupados, eis o link da Casa Branca para ver em directo às 2 da manhã
The Presidente will address the nation about avoiding a government default



President Obama, House Speaker Boehner present dueling debt-limit plans to nation

Curioso como a batalha Obama/Boehner (Boner.... hihihi /peter griffin giggle) se assemelha em muito à batalha Sócrates/Coelho, no sentido em que um anuncia com o fim do mundo se não fazem o que ele quer e o outro diz que sim senhor, mas apenas com as condições dos republicanos.

A diferença é que os republicanos não se desviam um milimetros das exigências e a aposta de Bohener (Boner, ihihihi) é mesmo arrastar o país para um risco de incumprimento às mãos do Obama para o enfraquecer para a reeleição daqui a um ano ou, se não mesmo, um impeachement como já se fala nos anais (anal, ihihihi) dos Republicanos.

O Obama está tramado com a crise e a dívida. tem o país hipotecado aos chineses e já ninguém liga ao terrorismo islâmico. Um Bin Laden morto não vale milhões de empregos. Esta é a herança do Bush (Bush, ihihihi)
bushobamaspendings.gif
Bush and Obama spendings
(43.19 KiB) Transferido 104 vezes


Mas é uma herança com que terá de ser o Obama a lidar e se não lidar com ela provavelmente será mais um presidente de um só mandato.

è que agora já não há mais Bin Ladens para matar...
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Brilhando » terça jul 26, 2011 10:26 am

Comparar as soluções do Obama, que está no lado dos "bons", com as do Boner, no lado dos "maus", é como ter a escolher entre beber um copo de ácido sulfúrico ou um copo de ácido nítrico como remédio para a tosse.

Meanwhile, mais uma pérola de pura dissonância cognitiva política:

But as long as we're digging through the history books, it's worth noting that Obama might not always have been on the side he's currently taking in the debt debate. Obama started tonight's speech by noting that another predecessor of his, President George W. Bush, is responsible for a substantial portion of the national debt. This is true. And what did Obama, as Senator, say when Bush wanted to raise the debt limit? Here's ABC News with the relevant quote:

“The fact that we are here today to debate raising America’s debt limit is a sign of leadership failure,” he said. “It is a sign that the U.S. Government can’t pay its own bills. It is a sign that we now depend on ongoing financial assistance from foreign countries to finance our Government’s reckless fiscal policies. … Leadership means that ‘the buck stops here.’ Instead, Washington is shifting the burden of bad choices today onto the backs of our children and grandchildren. America has a debt and a failure of leadership. Americans deserve better. I therefore intend to oppose the effort to increase America’s debt limit.”

Obama followed these remarks by voting against the hike.

Eventually, the current federal debt limit will probably end up being raised; every budget proposal—even the Republican budget plan drafted by Rep. Paul Ryan—requires it. But as the debate over how to do so proceeds, it's worth remembering that the president, despite tonight's warnings, is no stranger to debt limit-driven "political warfare," and, in previous skirmishes, has voluntarily fired a shot or two himself.
Setze jutges d'un jutjat mengen fetge d'un penjat; si el penjat es despengés es menjaria els setze fetges dels setze jutges que l'han jutjat.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Audiokollaps » terça jul 26, 2011 10:50 am

Por falar em dinheiro...

O sucessor do telescópio espacial Hubble arrisca-se a nunca sair do planeta Terra. E a culpa não será da falta de vaivéns, mas sim dos cortes no orçamento da NASA: uma subcomissão da Câmara dos Representantes aprovou ontem, numa votação prévia (voto oral) uma lei orçamental que não atribui nem um cêntimo ao Telescópio Espacial James Webb — o sucessor do Hubble.

Este telescópio foi concebido na década de 1990 e é o mais importante projecto de astronomia da NASA. Inicialmente, devia ser lançado em 2014 — mas tem sofrido enormes atrasos e derrapagens orçamentais. Uma auditoria externa feita no ano passado concluíu que o James Webb, que devia custar 5100 milhões de dólares, iria custar entre 6200 e 6800 milhões, e que nunca poderia ir para o espaço antes de 2018. E mais: para ser terminado, a NASA teria de fazer reforços orçamentais no valor de 200 milhões de dólares anuais.

O cancelamento, diz o site de notícias da revista "Science" (Science Insider), não era visto como uma possibilidade real, visto que a agência espacial já investiu 3000 milhões de dólares no telescópio.

O observatório deveria ser colocado num ponto neutro de gravidade, em órbita à volta do Sol, a 1,5 milhões de quilómetros de distância da Terra. Ainda na semana passada a NASA anunciou que estava terminada a fase de polimento de todos os segmentos das lentes do telescópio, que tem 6,5 metros de diâmetro. Mas ainda não foram anunciados calendários para fazer testes, nem para o lançamento do telescópio (que seria feito com foguetões, num processo automatizado, e não com astronautas).

Mas as duras negociações entre republicanos e democratas sobre o orçamento e os cortes tornaram de repente concebível que o telescópio fosse cancelado, no âmbito dos cortes defendidos pelos congressistas no orçamento para a NASA proposto pelo Presidente Barack Obama, que se aproxima dos 2000 milhões de dólares. A proposta dos congressistas é de um orçamento total para a agência de 16,8 mil milhões de dólares.

A comunidade científica ficou horrorizada: cancelar o telescópio espacial James Webb “teria um profundo impacto na astrofísica que se prolongaria no futuro e ameaçaria a liderança dos EUA nas ciências do espaço”, disse ao jornal "The New York Times" Matt Mountain, director do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial, que se dedica ao estudo das imagens do Hubble e passaria a gerir o novo telescópio. “Seria um desastre sem qualificação para a cosmologia”, comentou Tod Lauer, astrónomo no Observatório Óptico Nacional em Tucson ao mesmo jornal. “Após duas décadas a puxar o Hubble até aos seus limites, e a revolucionar a astronomia, o próximo passo seria fazer as malas e ir embora.”

Para que o telescópio espacial James Webb seja definitivamente arrancado dos céus — com ele os cientistas esperam de facto ver até ao princípio do Universo e do tempo, e com imagens a cores —, esta proposta ainda terá de ultrapassar vários obstáculos. Tem de ser aprovada por toda a subcomissão, pelo Congresso e pelo Senado e, finalmente, o Presidente Barack Obama tem de aceitar colocar-lhe a sua assinatura. Mas alguns democratas no painel votaram contra o telescópio — o que não é um bom augúrio para o seu futuro neste tempo de cortes. -Público-


O James Webb será o telescópio espacial mais importante para a astronomia e a astrofísica nas próximas décadas e o substituto do actual telescópio Hubble. O seu futuro foi posto em causa por uma proposta dos republicanos na Câmara dos Representantes dos EUA.

O futuro do telescópio James Webb, o telescópio espacial que deverá substituir o telescópio Hubble, foi posto em causa por uma proposta de cancelamento da missão elaborada pelo comité responsável pela execução financeira da Câmara dos Representantes dos EUA. No entanto, esta decisão deverá ainda passar pelo voto da Câmara dos Representantes cuja maioria é republicana e pelo voto do Senado onde a maioria é democrata.

O James Webb é um projecto comum da ESA, da NASA e da Agência Espacial Canadiana. Do ponto de vista científico será o telescópio espacial mais importante para a astronomia e a astrofísica nas próximas décadas e o substituto do actual telescópio Hubble.

O referido comité, onde a direita tem a maioria, justificou a decisão pelos elevados custos do projecto relembrando as actuais condicionantes orçamentais dos EUA para combater a crise da dívida. Estes argumentos foram denunciados pelo movimento Defend Science que evocou os gastos com os sistemas de ar condicionado utilizados no Afeganistão e no Iraque superiores a 20 mil milhões de dólares por ano, a cargo do contribuinte americano. A poupança que significaria o cancelamento do James Webb seria cerca de 1,6 mil milhões de dólares, para um custo total de cerca de 6,5 mil milhões - três quartos desta verba foi já implementada no projecto.

No entanto, frequentemente a direita americana tem tomado posições niilistas em relação à ciência realizada pelo telescópio Hubble, em particular as descobertas relativas ao Big Bang. Os sectores mais ortodoxos do Partido Republicano continuam a fazer pressão para que o criacionismo seja a explicação exclusiva da origem do Universo. Obviamente, para estes sectores o telescópio James Webb poderá realizar muitas descobertas inconvenientes, dado que entre os principais objectivos desta missão estão a observação dos primeiros objectos celestes formados após o Big Bang, a observação da formação de galáxias, do nascimento de estrelas, de sistemas protoplanetários e o estudo da origem da vida. Não seria de estranhar que a argumentação economicista seja apenas uma justificação de fachada para alimentar a cruzada contra a ciência dos sectores mais ortodoxos da direita americana. - Esquerda.net-


Ignorance is power!

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor spiegelman » terça jul 26, 2011 11:28 am

Brilhando Escreveu:Comparar as soluções do Obama, que está no lado dos "bons", com as do Boner, no lado dos "maus", é como ter a escolher entre beber um copo de ácido sulfúrico ou um copo de ácido nítrico como remédio para a tosse.

Meanwhile, mais uma pérola de pura dissonância cognitiva política:

But as long as we're digging through the history books, it's worth noting that Obama might not always have been on the side he's currently taking in the debt debate. Obama started tonight's speech by noting that another predecessor of his, President George W. Bush, is responsible for a substantial portion of the national debt. This is true. And what did Obama, as Senator, say when Bush wanted to raise the debt limit? Here's ABC News with the relevant quote:

“The fact that we are here today to debate raising America’s debt limit is a sign of leadership failure,” he said. “It is a sign that the U.S. Government can’t pay its own bills. It is a sign that we now depend on ongoing financial assistance from foreign countries to finance our Government’s reckless fiscal policies. … Leadership means that ‘the buck stops here.’ Instead, Washington is shifting the burden of bad choices today onto the backs of our children and grandchildren. America has a debt and a failure of leadership. Americans deserve better. I therefore intend to oppose the effort to increase America’s debt limit.”

Obama followed these remarks by voting against the hike.

Eventually, the current federal debt limit will probably end up being raised; every budget proposal—even the Republican budget plan drafted by Rep. Paul Ryan—requires it. But as the debate over how to do so proceeds, it's worth remembering that the president, despite tonight's warnings, is no stranger to debt limit-driven "political warfare," and, in previous skirmishes, has voluntarily fired a shot or two himself.



Não há solução. Subir o limite da dívida é absolutamente artificial. Se não, significa que os americanbos podem-se endividar ad infinitum que nunca irão pagar. Se a Grécia pode entrar em default e nós também, quem são os americanos para não poderem entrar em default?

Há que começar a cortar na despesa e a cortar feio. Já começaram no programa espacial... Agora que não há bin ladens para matar que tal cortar no orçamento para a defesa que é basicamente onde os americanos enterram o dinheiro dos contribuintes??

Gostaria de saber se essa seria uma proposta aprovada pelos Republicanos...

É que isto de invadir países por gotas de petróleo não custa barato...
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Ziltoid [RIP 2011/11/17]

Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Ziltoid [RIP 2011/11/17] » terça jul 26, 2011 12:22 pm

Em vídeos ninguém bate Portugal!!!!



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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Brilhando » terça jul 26, 2011 1:04 pm

spiegelman Escreveu:Não há solução. Subir o limite da dívida é absolutamente artificial. Se não, significa que os americanbos podem-se endividar ad infinitum que nunca irão pagar. Se a Grécia pode entrar em default e nós também, quem são os americanos para não poderem entrar em default?

Há que começar a cortar na despesa e a cortar feio. Já começaram no programa espacial... Agora que não há bin ladens para matar que tal cortar no orçamento para a defesa que é basicamente onde os americanos enterram o dinheiro dos contribuintes??

Gostaria de saber se essa seria uma proposta aprovada pelos Republicanos...

É que isto de invadir países por gotas de petróleo não custa barato...


Na verdade, os gastos militares são "apenas" uma das partes onde eles mais torram dinheiro, as "unfunded liabilities" - que incluem os programas Medicaid, Medicare, reformas dos funcionários federais e afins.

A visualization of US debt

Lá mais pra baixo:

114.5 Trillion Dollars
$114,500,000,000,000. - US unfunded liabilities
To the right you can see the pillar of cold hard $100 bills that dwarfs the
WTC & Empire State Building - both at one point world's tallest buildings.
If you look carefully you can see the Statue of Liberty.

The 114.5 Trillion dollar super-skyscraper is the amount of money the U.S. Government
knows it does not have to fully fund the Medicare, Medicare Prescription Drug Program,
Social Security, Military and civil servant pensions. It is the money USA knows it will not
have to pay all its bills.
If you live in USA this is also your personal credit card bill; you are responsible along with
everyone else to pay this back. The citizens of USA created the U.S. Government to serve
them, this is what the U.S. Government has done while serving The People.

The unfunded liability is calculated on current tax and funding inputs, and future demographic
shifts in US Population.


A solução vai ser ligarem as Hewlett-Packard até ao 11 e inundarem o planeta de dólares até ser atingido o buraco negro hiperinflaccionário.
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