Grimner Escreveu:Na 6ª Feira:
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/est ... ---1534210O primeiro-ministro reiterou hoje que o Governo "não vai pedir mais dinheiro, nem mais tempo" para cumprir o programa de assistência económica e financeira e afirmou que na Europa "há respeito e confiança" pelo caminho seguido por Portugal.
"Este Governo não vai pedir mais dinheiro, nem mais tempo. Este Governo vai cumprir o que está acordado e que foi iniciado há cerca de oito meses", afirmou Passos Coelho.
Ontem:
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/pas ... ro-1534474Neste domingo, o seu discurso teve uma alteração. “Nós não sabemos se precisaremos disso [algum ajustamento] ou não. Esperemos que não.”
O primeiro-ministro falava na Guarda num encontro com militantes quando lembrou a conversa em Bruxelas entre os ministros das finanças português e alemão.
Disse Passos, citado pela Lusa : “Quando aparecem algumas vozes socialistas preocupadas por o ministro das Finanças da Alemanha ter vindo dizer que, se nós precisássemos depois de algum ajustamento, que a Alemanha lá estará para nos ajudar, esquecem o essencial.”
E logo a seguir acrescentou: “Nós não sabemos se precisaremos disso ou não. Esperemos que não. Esperemos poder pôr as nossas contas em ordem na altura devida, com o apoio que nos deram.”
Credibilidade, acima de tudo.3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
-Noam Chomsky
Fdx! Num dia há uma absoluta e inabalável convicção que não será preciso nem mais dinheiro nem mais tempo, no dia seguinte é o "esperemos que não". Sinceramente, mais valia estar calado. Isto só prova o que o Grimner vem dizendo, ninguém acredita nestes planos de austeridade, nem sequer o (supostamente) bom aluno Coelho.