Cinematógrafo II

[aetheria]

As botas são a coisa nessa imagem que têm melhor aspecto.

Ahaha

Como já disse antes, não faço drama pela mudança da aparência e percebo a razão invocada.
Em todo o caso (não sei se foi para provocar a surpresa) o cartaz de apresentação aparece com a imagem do Skarsgaard na linha "tradicional". E eu tinha gostado muito da imagem. Confesso que, durante o filme, à conta dessa imagem, estava sempre à eapera que se "transformasse".

Também faria sentido que, por baixo da roupa, fosse um cadáver (simplesmente adoro a cena final, belíssima).
Mas, já que estamos... porque só tem uns fiapos na cabeça, brancos, e um bigodão negro à Staline/Nietzsche/Quim Barreiros (o primeiro é meu, os outros dois, foram outras pessoas )? O bigode é imune à passagem do tempo?

[Zyklon]

Na minha opinião a imagem de marca de todos os Nosferatu sempre foram as sombras/mãos, e o Robert fez um excelente uso disso, tanto no filme como no cartaz.
A cara (neste) só acrescentou algo e que nos outros não se conseguiu (isto a meu ver), que foi trazer algum "realismo e algo de humano" (apesar da decadencia) á monstruosidade do conde.

[abyssum]

O bigode era inicialmente branco e fino, mas depois mudaram para mais escuro e farfalhudo, deve ter sido para se destacar mais da palidez da face.
Assim fica mais Vlad Tepesiano, aliá todo o look do conde vai ao encontro de imagens de nobres daquela região naquele tempo. Desde as roupas ao bigode e cabelo parte rapado, muito semelhante ao estilo dos cossacos.
Com o Eggers já se sabe ele leva estas coisas muito a sério, para além de ser um bom conhecedor das culturas eslavas através dos filmes daquelas zonas que o inspiraram nesta nova versão do Nosferatu.
O Orlok na cena final está mirrado do sol, apesar do seu estado semi cadavérico era mais corpulento, por exemplo na cena em que se levanta do caixão.
Eu gostei desta nova imagem, já o do Herzog era diferente sem próteses como foi no original de 1922, era mais maquilhagem para dar mais expressividade ao Kinsky uma vez que era um filme falado. Tinha de ser feito algo diferente e resultou, senão não haveria aquela expectativa de como seria este, foi uma boa estratégia manter esse mistério na promoção do filme, numa era em que querem mostrar tudo. Lembro-me do Longlegs também foram inteligentes nesse sentido.

[José Sousa]

"Official Live In Studio Video"

[Psychoneurosis]

Entretanto vi o filme que tanto se fala e gostei, mas não consigo aprofundar muito mais que isto.
Entretanto vi isto algures a propósito do filme e ri-me.

[Selvagem]

Fui ver o filme do Bob Dylan. Está porreiro, boas interpretações (o Timóteo carrega bem o filme), com os actores principais a cantarem eles próprios as músicas. A miúda que faz de Joan Baez tem uma excelente voz.

Aborda os primeiros anos da carreira dele, como atingiu a fama e posteriormente as dificuldades que sentiu quando quis abandonar o folk para fazer rock n roll. Dá que pensar o quanto por vezes criticamos os nossos artistas favoritos quando tentam algo novo ou diferente, muitas vezes concentramo-nos apenas no tipo de arte em si e não consideramos a vontade e os motivos do próprio artista.

O filme está cheio de momentos musicais, aliás, desta vaga de biopics de artistas deve ser aquele que tem mais momentos musicais, ocupam uma parte substancial do filme, e estão impecavelmente executados e com grande captura de som. Para ver/ouvir no cinema ou com um bom sistema de som.

[aetheria]

Ainda não tinha visto os 28 dias/semanas depois
Vi ontem e hoje, bem fixes.
Aguardo agora o 28 anos.

[Zyklon]

Fui ver o filme do Bob Dylan. Está porreiro, boas interpretações (o Timóteo carrega bem o filme), com os actores principais a cantarem eles próprios as músicas. A miúda que faz de Joan Baez tem uma excelente voz.

Aborda os primeiros anos da carreira dele, como atingiu a fama e posteriormente as dificuldades que sentiu quando quis abandonar o folk para fazer rock n roll. Dá que pensar o quanto por vezes criticamos os nossos artistas favoritos quando tentam algo novo ou diferente, muitas vezes concentramo-nos apenas no tipo de arte em si e não consideramos a vontade e os motivos do próprio artista.

O filme está cheio de momentos musicais, aliás, desta vaga de biopics de artistas deve ser aquele que tem mais momentos musicais, ocupam uma parte substancial do filme, e estão impecavelmente executados e com grande captura de som. Para ver/ouvir no cinema ou com um bom sistema de som.

Tambem queria ver se o via, só espero é que não seja como o do Elvis que foram umas quase 3 horas em que um gajo quase que luta em alguns momentos para se manter de pé porque é demasiado "maçudo"....

[Selvagem]

Tambem queria ver se o via, só espero é que não seja como o do Elvis que foram umas quase 3 horas em que um gajo quase que luta em alguns momentos para se manter de pé porque é demasiado "maçudo"....

Qual? O do Baz Luhrmann? Se sim, também não gostei muito desse (era mais sobre a relação dele com o Coronel que propriamente sobre o Elvis).
Do Elvis gosto daquele velhinho do Carpenter com o Kurt Russell.

Este do Dylan achei um bom filme. Tem alguns problemas menores, o início da segunda metade arrasta um pouco antes de voltar a animar mais para o final, e a edição em algumas partes podia ser mais cuidada.
Mas fora isso, vale pelas interpretações, pelos inúmeros momentos musicais (para além do Dylan aparecem outros músicos da época, o Johnny Cash, a Joan Baez, etc) e pela boa representação do início dos anos 60, transportando-nos para aquela época.

Estes filmes são porreiros para percebermos como surgiram músicos e movimentos que mais tarde deram origem e influenciaram sons mais pesados.

Ainda não percebi é como ainda não pegaram na história do Cobain, tendo em conta a história, importância e influência dele e dos Nirvana. Gostaria de ver um filme, bem feito, sobre isso. Ou até mesmo um filme maior sobre todo o movimento de Seatle (Alice in Chains e o Layne também têm histórias trágicas que davam bons filmes).

[Zyklon]

Sempre tens o velhinho "Singles" ou o "Last Days"....uma no centro do Grunge e o outro sobre uma especie de Cobain.
Mas por acaso tambem curtia ver algo mais "real" sobre a figura, mas com as questões/novelas dos direitos só talvez daqui a algumas decadas é que se faça algo com cabeça, tronco e membros.

[GoncaloBCunha]

Esta noite devo ver este:



Alguém já viu? Vale a pena?

[Matusalem]

Tem legendas em português, basta ir às configuraçoes. Filme completo.

[Psychoneurosis]

Um dos meus filmes preferidos e que vive muito à volta da música. (Ainda quero ler o livro).

[Selvagem]

Sempre tens o velhinho "Singles" ou o "Last Days"....uma no centro do Grunge e o outro sobre uma especie de Cobain.
Mas por acaso tambem curtia ver algo mais "real" sobre a figura, mas com as questões/novelas dos direitos só talvez daqui a algumas decadas é que se faça algo com cabeça, tronco e membros.

Pelas imagens tenho ideia de já ter-me cruzado com o Last Days, mas acho que não o vi.

Sobre o Cobain gosto muito do documentário About A Son, feito com excertos áudio de entrevistas e citações dele.

[Psychoneurosis]

Achei o "Last Days" horrível.