SWR XVI - Rescaldo
Enviado: sexta abr 26, 2013 3:55 pm
Fica desde já aberto o tópico.
Desde já fica a nota muito positiva para terem regado o piso antes dos concertos! A poeira foi assim reduzida significativamente o que se agradece.
Fica aqui um breve comentário acerca das bandas que vi em cada um dos dias deste grande festival!
Dia 1
Ascetic – início das atuações no palco 3 com esta banda australiana que tem andado em tour com os seus compatriotas Heirs (estes sim, tive pena de não os ter visto neste mesmo palco devido à sobreposição com Cryptopsy). Têm um som razoavelmente interessante e até foi uma atuação agradável com alguns bons momentos.
The Way of Purity – Primeira banda a tocar num dos palcos principais e não gostei. Praticam um estilo que não me diz nada e a atuação em si também não me cativou, super cliché com a moça aos berros, aparentemente com muita intensidade mas de música propriamente dita foi pobre. O som também não estava grande coisa. Aproveitei para dar um salto às bandas de merchandise, comprar a t’shirt do SWR da praxe, o Fausstian Echoes dos Agalloch e o Monolith of Inhumanity dos Cattle Decapitation.
Fen – Excelente! Pena o set bastante curto – cerca de 30 minutos – que só deu para tocarem 4 temas que percorreram, se bem me lembro, os três álbuns da discografia. O som também me pareceu que podia estar um pouco melhor, mas ainda assim deram um excelente concerto que me deixou água na boca para os ver em nome próprio (nem que seja a abrir para outra banda, mas que tenham pelo menos mais tempo para tocar).
Decrepit Birth – Tal como os Fen, também não tinham muito tempo para tocar mas, para piorar um pouco as coisas, não o aproveitaram muito bem, pois podiam claramente ter tocado mais um tema, pois ainda se teve de esperar um bocadito por Pneuma no palco 2 (e mesmo assim até começaram uns minutos antes do previsto). Dito isto, gostei da descarga de brutalidade e tecnicismo com que nos brindaram – destacando-se as malhas Diminishing Between Worlds, Symbiosis e a cover Crystal Mountain que soube muito bem a terminar o set! Destaque também para o frontman, grande figura!
Pneuma – não conhecia estes costa riquenhos e fiquei bem agradado com o que vi e ouvi. Boa presença em palco, bons músicos e belas malhas. Quem os puder ver no Side B, aproveite esta oportunidade porque vale bem a pena.
Cattle Decapitation – Concertão! Não foi propriamente uma surpresa para mim, pois já os tinha visto no Porto, aqui há uns anos, numa tour com Gorod. Já nessa altura tinham mostrado bem o poderio ao vivo. Desta vez, e já com o Monolith of Inhumanity na bagagem (que monstro de álbum) deram uma performance tremenda, com uma intensidade incrível. As malhas do último álbum estiveram em grande destaque, pelo que se pôde também comprovar as variações vocais do Travis e (ainda mais) o virtuosismo dos restantes membros. A par dos Agalloch, para mim foi o concerto do dia.
Miss Lava – estavam a jogar fora de casa, eles próprios o referiram durante o concerto, mas tem de se lhes reconhecer boa presença em palco e qualidade naquilo que fazem. Eu que não os oiço dei por bem empregue o tempo que assisti à sua atuação.
Agalloch – Como já referi, a par dos Cattle Decapitation, deram o concerto do dia. A hora que tocaram, sensivelmente, passou num abrir e fechar de olhos. Cada minuto, cada nota até foram sublimes. Primeira vez que os vi ao vivo, e posso dizer que passaram a contar aqui com um fã. Acho que conseguem transpor, mas para melhor ainda, aquilo que de muito bom já fazem em estúdio, sendo essa a razão porque me convenceram por completo, pois já conheço relativamente bem a discografia, e já gostava, mas apenas razoavelmente. O som também esteve impecável o que ajudou bastante a desfrutar ainda melhor do concerto. Que voltem cá depressa em nome próprio que lá estarei.
Akphaezya – Entreteve bem, quanto mais não fosse pela moçoila aos saltos no palco.XD Quanto à música em si, é algo (para não dizer muito) difícil de assimilar por completo logo à primeira, daí dar algum benefício da dúvida pois realmente não foram das melhores propostas do 1º dia de festival.
Cryptopsy – Que brutalidade (literalmente)! Deram um muito bom concerto, com grande intensidade e foi, claramente, de todos os concertos do 1º dia aquele que mais juntou pessoal e que mais movimentação criou nas filas da frente. Provavelmente não os refiro como um dos concertos do dia por uma questão de gosto pessoal pois, de resto, nada se lhes pode apontar de negativo. Destaco o medley que apresentaram já na parte final da atuação em que passaram por algumas malhas mais antigas.
Vulvectomy – Percebo perfeitamente a escolha desta banda para fechar o 1º dia nos palcos principais, logo a seguir a Cryptopsy. E o que é certo é que foi, provavelmente, a banda que mais público teve no palco 2 durante todo o dia. Pessoalmente, foi um concerto que me passou um bocado (grande) ao lado, quer fossem pelos vocals que não me agradam nada, quer mesmo pela música em si, repetitiva e sem grandes atrativos.
Killimanjaro – última banda do dia, mas no palco 3. Só vi as primeiras malhas e pareceu-me bem para fechar o bailarico do 1º dia.
Grande começo de fest. Aguarda-se mais um grande dia hoje com Belphegor, Pentagram, Urfaust, Onslaught,...
Desde já fica a nota muito positiva para terem regado o piso antes dos concertos! A poeira foi assim reduzida significativamente o que se agradece.
Fica aqui um breve comentário acerca das bandas que vi em cada um dos dias deste grande festival!
Dia 1
Ascetic – início das atuações no palco 3 com esta banda australiana que tem andado em tour com os seus compatriotas Heirs (estes sim, tive pena de não os ter visto neste mesmo palco devido à sobreposição com Cryptopsy). Têm um som razoavelmente interessante e até foi uma atuação agradável com alguns bons momentos.
The Way of Purity – Primeira banda a tocar num dos palcos principais e não gostei. Praticam um estilo que não me diz nada e a atuação em si também não me cativou, super cliché com a moça aos berros, aparentemente com muita intensidade mas de música propriamente dita foi pobre. O som também não estava grande coisa. Aproveitei para dar um salto às bandas de merchandise, comprar a t’shirt do SWR da praxe, o Fausstian Echoes dos Agalloch e o Monolith of Inhumanity dos Cattle Decapitation.
Fen – Excelente! Pena o set bastante curto – cerca de 30 minutos – que só deu para tocarem 4 temas que percorreram, se bem me lembro, os três álbuns da discografia. O som também me pareceu que podia estar um pouco melhor, mas ainda assim deram um excelente concerto que me deixou água na boca para os ver em nome próprio (nem que seja a abrir para outra banda, mas que tenham pelo menos mais tempo para tocar).
Decrepit Birth – Tal como os Fen, também não tinham muito tempo para tocar mas, para piorar um pouco as coisas, não o aproveitaram muito bem, pois podiam claramente ter tocado mais um tema, pois ainda se teve de esperar um bocadito por Pneuma no palco 2 (e mesmo assim até começaram uns minutos antes do previsto). Dito isto, gostei da descarga de brutalidade e tecnicismo com que nos brindaram – destacando-se as malhas Diminishing Between Worlds, Symbiosis e a cover Crystal Mountain que soube muito bem a terminar o set! Destaque também para o frontman, grande figura!
Pneuma – não conhecia estes costa riquenhos e fiquei bem agradado com o que vi e ouvi. Boa presença em palco, bons músicos e belas malhas. Quem os puder ver no Side B, aproveite esta oportunidade porque vale bem a pena.
Cattle Decapitation – Concertão! Não foi propriamente uma surpresa para mim, pois já os tinha visto no Porto, aqui há uns anos, numa tour com Gorod. Já nessa altura tinham mostrado bem o poderio ao vivo. Desta vez, e já com o Monolith of Inhumanity na bagagem (que monstro de álbum) deram uma performance tremenda, com uma intensidade incrível. As malhas do último álbum estiveram em grande destaque, pelo que se pôde também comprovar as variações vocais do Travis e (ainda mais) o virtuosismo dos restantes membros. A par dos Agalloch, para mim foi o concerto do dia.
Miss Lava – estavam a jogar fora de casa, eles próprios o referiram durante o concerto, mas tem de se lhes reconhecer boa presença em palco e qualidade naquilo que fazem. Eu que não os oiço dei por bem empregue o tempo que assisti à sua atuação.
Agalloch – Como já referi, a par dos Cattle Decapitation, deram o concerto do dia. A hora que tocaram, sensivelmente, passou num abrir e fechar de olhos. Cada minuto, cada nota até foram sublimes. Primeira vez que os vi ao vivo, e posso dizer que passaram a contar aqui com um fã. Acho que conseguem transpor, mas para melhor ainda, aquilo que de muito bom já fazem em estúdio, sendo essa a razão porque me convenceram por completo, pois já conheço relativamente bem a discografia, e já gostava, mas apenas razoavelmente. O som também esteve impecável o que ajudou bastante a desfrutar ainda melhor do concerto. Que voltem cá depressa em nome próprio que lá estarei.
Akphaezya – Entreteve bem, quanto mais não fosse pela moçoila aos saltos no palco.XD Quanto à música em si, é algo (para não dizer muito) difícil de assimilar por completo logo à primeira, daí dar algum benefício da dúvida pois realmente não foram das melhores propostas do 1º dia de festival.
Cryptopsy – Que brutalidade (literalmente)! Deram um muito bom concerto, com grande intensidade e foi, claramente, de todos os concertos do 1º dia aquele que mais juntou pessoal e que mais movimentação criou nas filas da frente. Provavelmente não os refiro como um dos concertos do dia por uma questão de gosto pessoal pois, de resto, nada se lhes pode apontar de negativo. Destaco o medley que apresentaram já na parte final da atuação em que passaram por algumas malhas mais antigas.
Vulvectomy – Percebo perfeitamente a escolha desta banda para fechar o 1º dia nos palcos principais, logo a seguir a Cryptopsy. E o que é certo é que foi, provavelmente, a banda que mais público teve no palco 2 durante todo o dia. Pessoalmente, foi um concerto que me passou um bocado (grande) ao lado, quer fossem pelos vocals que não me agradam nada, quer mesmo pela música em si, repetitiva e sem grandes atrativos.
Killimanjaro – última banda do dia, mas no palco 3. Só vi as primeiras malhas e pareceu-me bem para fechar o bailarico do 1º dia.
Grande começo de fest. Aguarda-se mais um grande dia hoje com Belphegor, Pentagram, Urfaust, Onslaught,...