Álbum do mês - 2025

[HFVM]

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JANEIRO



Dax Riggs-7 songs for spiders

FEVEREIRO



SCOUR-Gold

Outros:
Love Is Noise-To Live In a Different Way

MARÇO



Deafheaven-Lonely People With Power

Outros:
Cradle of Filth-The Screaming Of The Valkyries

ABRIL


MESSA-THE SPIN

Outros:
Sumac and Moor Mother-The Film
Ghost-Skeleta

MAIO


Witchcraft–IDAG

Outros:
Alan Sparhawk with Trampled By Turtles

JUNHO




JULHO



The Armed-The Future Is Here and Everything Needs to Be...

AGOSTO



Deftones-Private Music

[Liwyatan]

Também não conhecerei 95% do vlack metal de sacrificar aves que por aqui pára.

Estou igual. Estive agora a ver os álbuns de 2025 que ouvi mais, e menos de um terço é metal, de resto é tudo entre o jazz e pop/alternativo. Acho que a percentagem tem diminuido todos os anos.

[aetheria]

Também não conhecerei 95% do vlack metal de sacrificar aves que por aqui pára.

Estou igual. Estive agora a ver os álbuns de 2025 que ouvi mais, e menos de um terço é metal, de resto é tudo entre o jazz e pop/alternativo. Acho que a percentagem tem diminuido todos os anos.

Proponho que sejais expulsos.
Ou vergastados em praça pública.

[Brunhu]

Acho que o problema é o metal estar cada vez mais saturado e gasto.

Aqui há uns anos adorava andar a descobrir coisas novas e a explorar bandas que ia descobrindo, mas agora, quando o faço, acabo por achar que soa a tudo a mais do mesmo.

[Liwyatan]

Também não conhecerei 95% do vlack metal de sacrificar aves que por aqui pára.

Estou igual. Estive agora a ver os álbuns de 2025 que ouvi mais, e menos de um terço é metal, de resto é tudo entre o jazz e pop/alternativo. Acho que a percentagem tem diminuido todos os anos.

Proponho que sejais expulsos.
Ou vergastados em praça pública.

A culpa não é minha! Parece que houve uma estagnação completa na criatividade e inovação no metal. Aliás, tenho ouvido, pelo menos nos géneros que sigo, muitos álbuns a soar propositadamente a álbuns de há 10 ou 20 anos. No BM então agora está na moda fazer álbuns a soar aos anos 90, e já não me interessa.

No jazz oiço todos os meses álbuns com misturas de géneros, com ideias inovadoras, algo para sair fora da caixa, a querer soar diferente de tudo o resto. No metal parece uma miscelânia de ideias que vão todas parar ao mesmo lado. Até já sei pela capa, especialmente se tiverem uns naperons nas fuças. Ficaria mais entusiasmado se soubesse que álbuns clássicos seriam remasterizados para soarem melhor (tipo os primeiros de Suffocation) do que propriamente álbuns novos a soarem a esses clássicos.

Rant over.

[aetheria]

Rant over.

Olha, coisas fora da caixa, experimenta Oenos e Coffret de Bijoux. One man e one girl projects

[Blackadder]

Eu sempre gostei muito de sair da minha zona de conforto e de ouvir sonoridades que antes me passavam ao lado ou eram impenetráveis — e acho que se ganha muito com isso. Gosto muito quando sinto que um artista me desbloqueia outros. Ex: Mastodon->Neurosis/ISIS/Cult of Luna->Godflesh->Swans; Brian Eno (no meu caso nem por isso, que me passa um bocado ao lado)-> Tim Hecker -> Ben Frost. Nomes que nunca teria ouvido como Arthur Russel, Ramleh, Billy Woods, Can, se não procurasse activamente. O que quer que seja que me levou aos DSO e Blut Aus Nord; ou aos Sunn O))). Por aí fora.

De há uns bons anos para cá isso tem acontecido quase exclusivamente fora do metal. Ou então oiço bandas que já só lhes chamam metal porque tem pessoal aos berros e tocam alto e pesado e usam o mesmo tipo de instrumentos, mas se calhar são mais noise-rock em esteroides com uma atitude meio free-jazz que outra coisa (tipo Sumac mais recentemente, por exemplo) ou outra salganhada qualquer.

Contudo, isto não é para menorizar o metal. Acho que o metal (e aí enfio o rock mais formulaico/tradicional no geral), acaba por ser um porto de abrigo onde sei com o que posso contar, onde me sinto bem, que faz indubitavelmente parte do meu ADN. Não sei se é tanto o caso do género estar estagnado (pois também não ando a prestar muita atenção), e de não haver coisas novas e interessantes, eu é que já não estou bem para aí virado. Pessoalmente tenho encontrado coisas que me parecem mais frescas no âmbito do post-punk, do indie (seja lá isso o que for), e do rock mais artsy e outsider; mas se calhar é só uma questão de gostos. Isto em termos de "música com guitarras".


Por exemplo, na semana passada fartei-me de ouvir ópera — oiço sempre a mesma, o Turandot, que apesar da história ser meio estúpida, gosto da música; um pouco como em algum death metal, no fundo. E tenho ouvido muito o Arvo Part. Adoro The Bug, que foi uma cena que me fez esforçar para engolir os vocals de dancehall e grime — agora já curto. Farto-me de ouvir cenas que 99% da população nem considera música (e se calhar nem é, mas essa é uma questão que, honestamente, me interessa zero).

Eu gosto de ouvir coisas que me fazem sentir coisas — só isso —, se é feito com guitarras ou chaves de fendas é-me igual.

Dito isto até ando com saudades de ter uma fase mais metaleira, mas ainda não calhou.

[aetheria]

Ópera foi uma das minhas paixões iniciais, de adolescência, ao mesmo tempo que descobria Iron Maiden (e pouco mais, que eu sou antiga e tinha pouco acesso às coisas...). A Turandot é uma das icónicas.
Serias, certamente, um bom cliente do semibreve, em Braga. Fui lá à uns bons anos, e houve concertos em que eu só pensava "mas isto é exatamente o quê?". Confesso que não consigo "alienar" assim, preciso muito de "estrutura" na música (por isso não aprecio nada nadinha jazz, especialmente, moderno).

[Blackadder]

Aqui há uns anos adorava andar a descobrir coisas novas e a explorar bandas que ia descobrindo, mas agora, quando o faço, acabo por achar que soa a tudo a mais do mesmo.

Eu sinto um bocado isso; e também porque sinto a minha cabeça muito mais esgotada que há uns anos, acabo por só ouvir os nomes maiores (ou que para mim são maiores) de determinado sub-género. Se quero ouvir algo nas vizinhanças do post-metal instrumental/stoner doom/whatever, fico servido com Pelican e Bongripper, não preciso de acompanhar as 3456789 cópias.

[Blackadder]

Ópera foi uma das minhas paixões iniciais, de adolescência, ao mesmo tempo que descobria Iron Maiden (e pouco mais, que eu sou antiga e tinha pouco acesso às coisas...). A Turandot é uma das icónicas.
Serias, certamente, um bom cliente do semibreve, em Braga. Fui lá à uns bons anos, e houve concertos em que eu só pensava "mas isto é exatamente o quê?". Confesso que não consigo "alienar" assim, preciso muito de "estrutura" na música (por isso não aprecio nada nadinha jazz, especialmente, moderno).

A minha primeira paixão, e os culpados disto tudo, também foram os Iron Maiden.

Ando há anos para ir ao Semibreve. Há anos que tem cartazes que me dizem mais que outros, mas há sempre qualquer coisa que me interessa, e muito. E sim, anda muito perto das minhas praias, sobretudo no que diz respeito a música ao vivo, visto que hoje em dia prefiro ver coisas mais introspectivas, em auditório e sentado.

Para começar no jazz sugiro o Kind of Blue do Miles Davis, o A Love Supreme do Coltrane e o Ah Um do Charles Mingus, que é a minha fase preferida do género, ou o Journey in Satchidananda da Alice Coltrane. Numa onda mais moderna e acessível, o Kamasi Washington é porreiro. Há cenas modernas fixes, sobretudo na europa, como os Fire!, ou tipos como o Alabaster DePlume, ou o Jaimie Branch, mas já são um pouco mais fora.

O chamado jazz de fusão (que creio que é o que o Liwyatan se referia), que a malta do prog (olá, Gonçalo) costuma gostar, passa-me ao lado. Acho bem chato.

[Selvagem]

Para começar no jazz sugiro o Kind of Blue do Miles Davis, o A Love Supreme do Coltrane e o Ah Um do Charles Mingus, que é a minha fase preferida do género, ou o Journey in Satchidananda da Alice Coltrane.

Jazz Bebop. Também é a corrente do jazz que gosto mais.

Apesar de não ser um expert, é algo que tenho vindo a ouvir com mais frequência.

Gosto de pôr como música de fundo a fazer ambiente. Funciona muito bem, especialmente de noite.

[Liwyatan]

Para começar no jazz sugiro o Kind of Blue do Miles Davis, o A Love Supreme do Coltrane e o Ah Um do Charles Mingus, que é a minha fase preferida do género, ou o Journey in Satchidananda da Alice Coltrane.

Jazz Bebop. Também é a corrente do jazz que gosto mais.

Apesar de não ser um expert, é algo que tenho vindo a ouvir com mais frequência.

Gosto de pôr como música de fundo a fazer ambiente. Funciona muito bem, especialmente de noite.

Correção, esta altura, no final dos anos 50 é início dos anos 60, é modal jazz (sendo Miles Davis o grande impulsionador).

Para mim o Kind of Blue é o melhor álbum de sempre.

[Matusalem]

Bem, eu nao sei se isto se pode considerar fusao mas dia 11 de Outubro, se nao morrer entretanto, vou estar a ver isto. E é a 15-20 minutos a pé de minha casa ainda por cima.



No proximo Domingo é o Mortiis, já agora. E antes de ir para o Mortiis vou para um festival de musica Tailandesa que começa às onze da manhã e é todo o dia. E aproveito para comer qualquer coisa esquisita lá nas barraquinhas

Haja diversidade.

[Selvagem]

Correção, esta altura, no final dos anos 50 é início dos anos 60, é modal jazz (sendo Miles Davis o grande impulsionador).

Para mim o Kind of Blue é o melhor álbum de sempre.

Fiz confusão. Pelo que vi, muitos desses grandes nomes até tocaram os 2 estilos, bebop nos 40s e 50s e modal a partir de finais dos 50's como disseste. Sendo o kind of blue (1959) o impulsionador do estilo.

O kind of blue também é dos meus favoritos e um dos primeiros álbuns que me cativou no jazz.

[Blackadder]

Também aprecio o 'bop do Charlie 'Bird' Parker e outros, mas o modal é mais a minha praia, bem como algumas incursões mais orquestradas do Charles Mingus, ou a fase frita e espiritual do Coltrane. Ao vivo curto de cenas mais free e improvisação livre, mas para ouvir em casa gramo mais esta malta. Outros de que gosto são, por exemplo, o Art Blakey e o Cannonball Adderley, discos como o Moanin' e o Something Else, também são porreiros para iniciantes.