2023 - O próximo ano será de.....

[Zyklon]

Chegados ao final de ano eis que surgem as habituais listas de melhores e piores para quem como grande parte de nós se vai interessando por este meio.
Tal como no ano passado, vamos (e para quem quiser) colocar/mostrar bandas que achem que se irão destacar durante o ano que está a chegar.
Não existe estilo ou movimento pré-definido apenas sigam os vossos gostos pessoais.
Começando eu vou falar dos italianos Bedsore, banda que com apenas uma demo, album e split (com os tambem muito interessantes japoneses Mortal Incarnation) se poderá assumir como um dos nomes mais a destacar dentro do Death Metal de tendencia mais progressiva inspirado pelos Death mas sem com isso piscar o olho a outros nomes mais violentos da atualidade como Blood Incantation.
Estando numa editora como a 20 Buck Spin e sendo o primeiro album já de 2020 talvez este ano seja a confirmação de algo bastante interessante...fica aqui o tema do split de 2022 onde ao longo de 16 minutos se pode ouvir toda a qualidade e dinamica desta banda de Roma.

[Psychoneurosis]

É um pouco offtopic porque não sei o que vai sair dali e já são bandas com algum nome/legado e foge um pouco à questão, mas de momento o próximo ano para mim será de grande expectativa para os novos de Abigor e Dødheimsgard.

[Zyklon]

É um pouco offtopic porque não sei o que vai sair dali e já são bandas com algum nome/legado e foge um pouco à questão, mas de momento o próximo ano para mim será de grande expectativa para os novos de Abigor e Dødheimsgard.

Já que falas em DHG um dos titulos que mais curiosidade tenho em ouvir nos próximos tempos é a coletânea da Peaceville chamada Dark Side Of The Sacred Star..muito por Doedsmaghird (escrito mesmo assim não é gralha) com o Vicotnik ao leme e pelo projeto RUïM do Blasphemer...duas cenas que espero com alguma ansiedade e espero que a escuta me faça reviver aquela emoção que se tinha quando se apanhava aquelas edições epicas de editoras como a Moonfog,Misanthropy e afins.

[Psychoneurosis]

Também estou bastante curioso, recebi a notificação hoje que o LP foi enviado, é esperar que não demore muito tempo, que é daquelas coisas que tenho mesmo muita expectativa de ouvir.

Já agora e esqueci-me de referir, e a propósito também da compilação da Peaceville, tenho alguma (bastante até) curiosidade para ver se realmente vai ser lançado e o quê a nivel de qualidade de Kvist nos próximos tempos.

[xtr3me]

Estou na expectativa pelos novos álbuns de alguns artistas (same old, same old, dirão alguns de vocês, mas é o que é):

- Katatonia
- Riverside
- Insomnium
- Haken
- Redemption
- Symphony X ?
- Testament ?
- Peter Gabriel
- Jethro Tull ?
- Yes ?

Pelo menos dos que já conheço ou sei que apontam como potencialmente capazes de lançar coisas novas em 2023.

[Psychoneurosis]

Fugindo de novo um pouco ao tópico, uma das minhas maiores curiosidades para 2023 ( e até mais em diante) é como a industria a nível de vendas físicas se vai aguentar e/ou transformar. Com o preço de matéria prima e portes a aumentar, com as diminuições de poder de compra que pelo que leio e ouço são um pouco generalizadas e não só restritas a Portugal, com pre orders e atrasos no fabrico que vão de 6 a 8 meses para já, tenho imensa curiosidade em perceber o que vai acontecer e que eventuais mudanças pode trazer principalmente neste nicho.

[pafg]

Boa questão. Para países periféricos como o nosso os portes continuam a ser um problema, acrescido pela diminuição do poder de compra e pela inflação. Mesmo para quem prefere o formato físico e não se importa de pagar um extra, há um limite. Dar mais de 20 ou 22 euros por um cd é obsceno.
Curioso porque sempre pensei que as vendas em formato digital iriam de alguma forma compensar a quebra nas vendas no formato físico e os preços nunca iriam aumentar por aí além, no entanto, o que se verifica é precisamente o oposto.
A solução tem sido esperar pela diminuição de preços e estar atentos a saldos. O bandcamp também sido um boa aposta pois fica-se com ambos os formatos e compra-se diretamente às bandas. Aliás, se tiver de adivinhar o que vai acontecer nos próximos anos é exatamente grandes editoras terem forçosamente de baixar preços porque a opção de comprar diretamente a bandas por preços mais em conta aumentará.

Bandas em 2023....

Pelos singles de avanço o novo de Katatonia vai ser meh para não dizer outra coisa.
Depois Ahab, Obituary, Tulus, Megaton Sword e Enslaved lideram a lista.
Metallica é sempre um acontecimento especial.
Muita curiosidade relativamente ao novo de In Flames.

[Zyklon]

No campo da indústria por exemplo nos EUA, foram vendidos 2,2 milhões de álbuns na semana de 22 de dezembro (e 42 milhões no total anual), a maior após o ano de 1991, podemos tirar algumas ilações.
Primeiro, as fábricas estão em modo altamente rotativo a fabricar lp's da Taylor Swift, Harry Styles e continuam a faturar com os nomes do costume como Led Zep, Pink Floyd, Nirvana etc o que leva a que o resto dos artistas mais pequenos sejam colocados em segundo plano originando os tais atrasos que todos se queixam e convem não esquecer que na fase pos Napster e inicios do mp3 muitas destas fabricas acabaram por encerrar porque a ideia era mesmo que o digital viria para destruir tudo.
Segundo, é curioso numa Era totalmente dedicada e a apostar cada vez mais no digital ainda se vender tanta quantidade no formato fisico..talvez nem tudo esteja perdido mas talvez exista mesmo espaço para duas coleções uma em casa e outra de facil acesso numa app de telemovel.
Terceiro, ok talvez seja mais uma moda daquelas que vivemos atualmente que quer trazer de volta um certo revivalismo, no entanto e mesmo com o aumento da procura e especulação a nível de preços também mostra que existem cada vez mais mamíferos interessados em ter algo mais que um simples som saído de uma coluna..apesar de se saber que estas coisas as vezes surgem numa manada e desaparecem noutra no entanto a coisa parece estar para ficar e manter a chama viva.
Quarto, é impressão minha ou aqueles nomes mais juvenis do Hip Hop ou Regaton que tanto sucesso fazem como Rosalia, Minaj e outros que tais no campo das vendas em formatos fisicos o que têm é igual a zero...tambem quererá dizer alguma coisa do seu publico e do que compra.

[Psychoneurosis]

Referia-me ao metal. Já ouvi falar em várias distros pequenas que estão a ou pensar em fechar, porque não conseguem vender o que têm em stock e os preços para compra, mesmo em wholesale são proibitivos. Os tempos de espera para edições de metal que normalmente rodam as 500/1000 cópias estão quase para um ano, e esta moda das pre-orders para datas "supostas" está a complicar um pouco a coisa. A qualidade também não ajuda, e os portes cada vez mais caros ainda são mais um prego para o caixão. E isto só para o vinil, uma cassete hoje em dia tem um custo aproximado e na média dos 10 euros o que é um verdadeiro absurdo. Principalmente quando se sabe o preço de custo do produto.
Claro que isto não afecta a quem vai à Fnac comprar o último da Taylor, mas sinceramente quero lá saber disso.

[Zyklon]

Sim, mas algumas das fábricas que produzem os fisicos dos nomes mais famosos acabam por ser as mesmas que também produzem os nomes mais pequenos, aliás o negócio das tapes é um bom exemplo, por cá temos um bom exemplo do que falo com a Edisco.
Com bandas e músicos editarem álbuns em todas as cores e formatos, com bandas e músicos a reeditarem tudo e mais alguma coisa para esta geração e para apanharem a moda do colecionismo, nomes gigantes como Metallica, Megadeth, Slipknots, etc são sinonimo automatico de produção de uns bons milhares de copias, os atrasos são apenas uma consequência lógica...até porque já não existem fabricas ou tantas como nas decadas douradas das vendas e dos discos de ouro semanais.
A questão dos stocks a meu ver é diferente, as pessoas muitas vezes compram apenas pelo momento ou hype e depois esquecem facilmente, falando do Metal, seja mais underground ou não, aqui há uns anos atrás tive uma pequena mailorder e notava isso com algum material que arranjava.
Já sobre a questão de custos de produção...epah toda a gente quer sacar a moedinha e lucrar ao maximo e se existe procura logo...é a lei do mercado, no entanto faz-me confusão ver o preço dos CD's tão alto hoje em dia, até porque acho que de todos os formatos creio que seja aquele mais "ignorado" atualmente.
Nos portes ai faz-me lembrar o preço dos combustíveis a partir do momento em que o Estado viu que era uma mina de ouro é o usual taxas e taxinhas, embora aqui o problema seja global e não apenas nacional....longe vão os bons tempos em que comprar dois cds nos EUA ficava mais barato que ir a Piranha..

[Matusalem]

Num futuro mais ou menos imediato só estou à espera dos novos de ...and Oceans, Insomnium, Enslaved, Atrocity, Obituary, Deviser e Imperium Dekadenz. Mas estou curioso em ouvir os novos de In Flames e Graveworm. Falaram acima de um novo album de Abigor, andei a pesquisar e nao encontrei nada a esse respeito, se houver cá estarei para o ouvir já que o anterior foi muito bom.
A titulo pessoal tomei a resolução de dedicar mais tempo à "tralha" que cá tenho em CD e nao andar à procura de novidades. Prevejo um abaixamento do volume de compras em 2023 e uma redução da minha lista de "destaques mensais" no tópico "Album do mês de 2023" quando fôr criado para esse efeito.
Edit: acabei de ler que Isole tambem vai lançar novo album este ano. Mais um à espera.

[Psychoneurosis]

Está previsto sair para breve o novo de Ildskær.
O album e o EP anteriores são muito bons, assim como da outra banda que eles têm Í Myrkri.
A cena dinamarquesa tem dado cartas nos últimos tempos principalmente no que diz respeito a Black e Death Metal.

[Matusalem]

Depois de ouvir a musica abaixo, passei igualmente a estar à espera do novo projecto da menina de Shape of Despair:

The Abbey

[Psychoneurosis]

Este tópico tem andado meio parado, mas aqui está um dos lançamentos mais antecipados por estes lados para este ano...



Malokarpatan "Vertumnus Caesar"