2013.10.31/11.01 - ORPHANED LAND + Khalas + Guests - Hard Club / Santiago Alquimista

[DREAMASTER]

ESPETACULAR! Grande concerto dos ORPHANED LAND em Lisboa na Sexta-feira 120 minutos de concerto a percorrer todos os albuns da banda. O Santiago Alquimista este com bastante gente e pelo que parece este foi o que teve mais gente e a propria banda o confirmou. Banda bem disposta em palco e muitocomunicadora. Quem foi não se arrependeu do dinheiro que deu pelos bilhetes e teve direito a um excelente e diferente concerto de heavy metal









Quanto à primeira banda de abertura, os franceses The Mars Chronicles, confirmou-se o que tinha ouvido no youtube, parece aquelas bandinhas de rock da moda que um gajo ouve hoje na radio, onde o vocalista com aquela voz fininha de miado.

Depois seguiram-se os Klone, outra banda francesa, que me pareceu com um som com reminescencias do odioso nu-metal. Todas asmusicas me pareceram iguais e com sequencias ritmicas completamente previsiveis.

O que vale é que há por aí muitas bandas francesas muito melhores que isto a tocar Metal a serio.

Seguiram-se os palestianos Khalas que tocam um heavy rock muito bom e descontraído e bem divertido sem grandes poses ou grandes pretensões. Apesar desta ser a sua primeira tour internacional onde se viu que ainda têm algumas arestas a limar, deram um concerto muito bom, na sua lingua materna e que teve uma boa adesão do publico, que de inicio se viu pouco conhecia da banda.


Aspectos negativos: o horario do incio dos concertos não ter sido cumprido. Começo com 1h de atrasado e tambem o preço elevado das bebidas.


De resto bom som no recinho e boa aposta da promotora. Espero que tragam mais bandas de metal a Portugal

[pafg]

Noite bem passada no Alquimista. Belo concerto dos OL. Talvez com baladas a mais, mas no global um concerto que ficará na história de 2013.
As bandas de abertura foram algo fracas, Klone e The Mars Chronicles são grupos como centenas que andam por aí a sacar riffs pesados à Meshuggah e com vocais que alternam entre o grunho sonolento e a limpa maricas, enquanto pululam como se não houvesse amanhã.
Os Khalas apesar de tecnicamente fracos e de não se levarem minimamente a sério, conseguiram pelo menos trazer boa disposição e originalidade ao SA.
Os Orphaned Land conseguiram proporcionar um concerto equilibrado entre os vários álbuns da banda, com óbvio destaque para o último All is One que ao vivo ganha alguma força. Ainda assim a actuação pecou pelo excesso de canções atmosféricas e ainda havia pessoas a pedir a The Warrior, sinal que é deste material que o povo parece mais gostar. Pessoalmente gostaria de ter ouvido a From Broken Vessels que teria trazido algum peso ao setlist. Mas parece que o Kobi já não tem muito interesse em fazer growls.
Recados religiosos, um bonito momento com a bandeira portuguesa feita por fãs e boa disposição, este foi um concerto apesar de tudo gratificante para todos aqueles que se deslocaram ao SA.
Nota negativa para a cerveja, cara como a merda. 2,50€ por um copo 33cl? Dasse...

[Zyklon]

Nota negativa para a cerveja, cara como a merda. 2,50€ por um copo 33cl? Dasse...

Tão? Mas não era um concerto pela paz e pela unicef e pela unesco e pela amiz.....pera...ok...vou-me embora

[The Clansman]

No hard clab era a 2€ heheh, pena foi acabar muito tarde 1h, e no dia seguinte levantar as 6h para o pica boi...

[Enigma]

Review do concerto do Santiago Alquimista:

Começo pelo único aspeto negativo - o horário de abertura de portas. Anunciaram que as portas abririam às 19h45m e, afinal, só abririam praticamente às 21h. Fazer um esforço enorme, num dia de semana, para chegar a horas de ver todas as bandas e, afinal, ter de esperar mais de 1 hora à porta do Santiago Alquimista não foi nada agradável.
De resto, destaco positivamente o excelente som que todas as bandas tiveram, as condições boas que o Santiago Alquimista disponibiliza, proporcionando um ambiente mais intimista e permitindo maior proximidade entre público e bandas. Não houve demasiada demora entre bandas, começando todas apenas uns 15/20 minutos após a anterior, o que é também um fator bem positivo.
Quanto às bandas, as primeiras duas - The Mars Chronicles e Klone - não me despertaram grande interesse (mais a segunda que a primeira). Instrumentalmente, até são bandas competentes e com qualidade, mas que praticam um som muito pouco original e criativo (deu-me a sensação que estava sempre a ouvir a mesma música) e, para piorar, o tipo de voz utilizada não é do meu agrado.
Para mim, Khalas acabou por ser a melhor banda de abertura da noite, dando um concerto cheio de energia e entrega, e com malhas cheias de musicalidade oriental, que me deu um grande gozo ouvir.

Orphaned Land - finalmente pude ver um concerto deles desde o início ao fim, após praticamente não os ter visto (apenas um par de músicas) no SWR2010 e no Wacken - 2009 ou 2010). Concerto que superou as minhas expetativas. Praticamente perfeito (e só não digo mesmo perfeito porque poderiam ter tocado mais alguma coisita do Mabool ). Embora prefira os álbuns mais intricados e complexos de Orphaned Land à simplicidade do All is One, não deixa de ser um muito bom álbum com malhas que ao vivo resultam em pleno, com particular destaque para a Through Fire and Water, The Simple Man, Brother e, sobretudo, Children (que malhão, arrepiante mesmo). E depois malhões como The Kiss of Babylon (The Sins), Birth of the Three (The Unification), Ocean Land (The Revelation), In Thy Never Ending Way ou Ornaments of Gold elevaram mesmo a fasquia para níveis muito elevados. Comunhão perfeita entre público e banda, deu-me mesmo a ideia que quem ali estava (e a sala estava muito bem composta) conhecia mesmo a banda e não era o ouvinte ocasional que conhece a Sapari e a All is One, e uma atitude que já não se vê em muitas bandas - humildade e verdadeiro gozo em estar em palco. E a cereja no topo (ok, a prestação das belly dancers, especialmente da primeira que subiu ao palco, foi digna de nota )foi ver um senhor guitarrista de nome Yossi Sassi. Já o tinha visto, a solo, no Side B a abrir para Marty Friedman, e agora com Orphaned Land mostrou mais uma vez que é mesmo um guitarrista de eleição. Sem esquecer os restantes membros da banda e, sobretudo, a mensagem transmitida pelo Kobi.

[UnknownOne]

Concordo com todos até agora, os únicos pontos negativos foram a abertura de portas uma hora mais tarde do que o anunciado e o preço da cerveja, mas calculo que as duas coisas sejam da responsabilidade do Santiago Alquimista (a cerveja é de certeza que no dia a seguir paguei o mesmo na festa de Halloween).

Quanto às bandas de abertura, The Mars Chronicle e Klone não me entusiasmaram nada, foi um pouco aborrecido até. Já Khalas foi refrescante. Notava-se bem que eram amadores, que não tinham rodagem nem estavam habituados a estar em cima de um palco a actuar para tanta gente, mas as músicas embora simples eram "diferentes", inovadoras. E acima de tudo, eles estavam mesmo muito felizes de estar em cima de palco a tocar para aquela gente toda.

Os Orphaned Land já os tinha visto ali naquele mesmo espaço há 3 anos e posso confirmar que o número de pessoas duplicou ou mesmo triplicou, fiquei agradavelmente surpreendido pela quantidade de gente que os foi ver (sobretudo num mês muito bem recheado de concertos). Eles foram impecáveis como sempre, as músicas do All is One realmente funcionam melhor ao vivo mas... não há nada melhor que o ORWarriOR

Aquela In Thy Never Ending Way é fabulosa! E depois claro, fechar com a Norra el Norra! Apesar de ter ido sozinho, diverti-me imenso e gostei bem mais que os concertos de Hypocrisy e Children of Bodom!

[Poet of Tragedies]

o Ssntiago não queria abrir as portas mais cedo, sinceramente, eu também não concordava muito com isso, a ideia de abrir mais cedo foi do Tour Manager, que vem com os horários de lá de fora, onde se começa a tocar às 19h em ponto. Mas tirando esse deslize de uma hora de atraso, correu tudo bem.