
Flageladör - depois do (meio) concerto que vi deles no SWR, o qual me tinha deixado bem agradado, nova oportunidade de rever a banda (só foi pena por ter sido às custas do cancelamento de última hora de Marthyrium). Mais uma vez, não deixaram os créditos por mãos alheias. Grande descarga de heavy/speed/thrash, sempre com prego a fundo, muita diversão e energia (e com os músicos nacionais convidados a ajudarem, e muito, à festa!).

Martelo Negro - outra banda que foi repescada para o festival devido ao cancelamento de outra banda (neste caso, os Perpetratör). Já não os via há bastante tempo, portanto foi bom verificar que continuam iguais a si próprios (no melhor dos sentidos). Atitude super descomprometida e com aquela atitude punk, deram um bom concerto. Confesso que, às tantas, achei as malhas um bocadinho repetitivas e a soar ao mesmo mas isso são pormenores, pois a festa continuou em alta.

Summon - outra das bandas que mais me interesse me suscitava. Estreia também ao vivo, e já com o primeiro álbum editado, eram muitos os motivos de interesse. Se é verdade que o som não esteve muito bom nesta atuação (nomeadamente o som do baixo), mesmo assim, e para estreia em palco, criaram uma excelente atmosfera e corresponderam às minhas expetativas.

Balmog - com o cancelamento de Marthyrium, acabaram por ser a única banda internacional do festival. Com o excelente novo álbum na bagagem, deram um excelente concerto (a confirmar um bom concerto no SWR há uns atrás). Provaram, também, que o underground de nuestros hermanos está de muito boa saúde, já que são inúmeras as bandas de excelente qualidade no espectro da música extrema que por ali têm surgido. Foi, claramente, dos melhores (senão mesmo, o melhor) concertos do festival.
Filii Nigrantium Infernalium - quem diria que uma banda que não era propriamente conhecida pela sua produtividade em lançamentos, tenha editado este ano dois álbuns (ok, apenas um de originais mas, ainda assim, é de registar). Confirma-se o novo registo mais rápido da banda (no SWR isso notou-se e de que maneira), talvez também devido aos temas do novo álbum, no qual grande parte da setlist se baseou. Ao contrário dos outros fests, em que o tempo de atuação é relativamente limitado, aqui não foi o caso e, sendo os headliners, puderam apresentar um set bem mais longo, havendo tempo não apenas para apresentar os temas do novo álbum, mas também os clássicos mais antigos). Foi, claramente, dos concertos do fest onde o público se mostrou mais entusiástico (e se calhar, mais bêbedo também.XD) e a banda retribuiu com grande energia e o sentido de humor habitual e bem característico do Belathauzer. Fecharam em beleza a segunda edição do fest.

Notas finais: presença de público bastante interessante, tendo em conta o cariz mais underground do cartaz e também por ser fim de semana do Hell of a Weekend. Não havendo, para já, certezas quando à continuidade do fest, espero que este seja cada mais uma realidade no panorama underground nacional. Fazem falta mais fests com line-ups diferentes do "habitual".
Abraço aos MUsers que por lá encontrei.
