Desta vez, o meu comentário será bastante truncado, sendo que tive na iminência de não ir. Assim, perdi Aura, e mesmo tendo-o visto há pouco no Hard Club a abrir para Primordial, reveria com gosto.
Também só vi um pouco dos franceses de Caïnan Dawn. Só tinha ouvido uma vez o álbum, e algo desatentamente. Têm pormenores apelativos, mas na generalidade não se distanciam do muito que se ouve no BM atualmente.
Seguiram-se os anfitriões da noite, The Ominous Circle. Sendo já a terceira vez que os vejo, estão cada vez mais coesos (a rodagem na digressão pelos estrangeiros deve ter ajudado muito) e estiveram flawless ao vivo. Com o álbum quase a fazer dois anos, aguarda-se de material novo
Nos FNI já não perdi pedaço e, por mais a 50% que me sentisse, passei de imediato para os 150%. O som de FNI é absolutamente eletrizante para mim e, do nada, faz-se o meu saturday night fever. A meu ver, este foi o melhor concerto que deles vi nos últimos anos. O som estava MUITO bom, permitindo que tudo fosse audível, e o Deris na guitarra trouxe um contributo absolutamente superior. Foi muito, foi TÃO bom!
O público, logo nos primeiros acordes da Calypso, começou a festa, que não mais parou, e nem o patrão da Osmose lhe resistiu - até no mosh entrou. Pelo entusiasmo que manifestava, deve ter dado por bem empregue a aposta da editora nas reeedições da banda.
Oak teve a ingrata tarefa de fechar a noite a seguir ao caos instaurado por FNI. Descobri este duo no SWR e gostei muito. E continuo a opinar que são deveras interessantes dentro do género que praticam, um doom bem pesado e denso, mas depois da descarga de FNI acabei por não ficar o tempo todo no concerto e fui arejar e beber. Terei, certamente, mais oportunidades para os ver em melhores condições, como espero.
Alvíssaras e saudações. Um santo domingo para todos.
