2008-08-08 - Faith No More @ Festival do Sudoeste

[Gothmog]

Ah, pois é!!!!!!!!!!!!

A única banda que me levaria a abandonar um concerto de Metal (e só Amon Amarth me levaria a Vagos e já os vi 2-1/2) ... Faith No More (passados 11 anos depois de os ter "perdido" em Lisboa).

Falta-me a coragem para fazer um rescaldo como deve ser.

Fiquem-se com esta pequena amostra: Faith No More @ Sudoeste

PS
Set List:
Reunited
Land of sunshine
Caffeine
Evidence (em português )
Surprise, you're dead
Last cup of sorrow
Cuckoo for caca
Easy
Ashes to ashes
Midlife Crisis
I started a joke
Be agressive
Epic
Just a man

1º encore:
Stripsearch
Ugly in the morning

2º encore:
Midnight cowboy
We care a lot

Faltaram:
Small Victory
Real Thing

[Mothra]

eu só tenho uma coisa a dizer:

FOI A PUTA DO CONCERTO DA MINHA VIDA!!!!!!!!

[Brilhando]

Espero ver-vos no obituário do correio da manhã em breve.

[Mescaline]

eu só tenho uma coisa a dizer:

FOI A PUTA DO CONCERTO DA MINHA VIDA!!!!!!!!

COMPLETAMENTE!!! AHHH CARALHO...

A atmosfera ali vivida foi demasiado especial. O convívio, os fãs de FNM um pouco de toda a parte (até eslovacos), a presença em palco de todos os músicos, a perfomance extraordinário do Patton...

Passei o dia inteiro a lamentar-me e a pensar em Cynic/Amon Amarth. Estava farto do SW... Não havia nada no cartaz, a maior parte do público nem conhecia FNM e estava lá por motivos extra-música... Até que chegaram as 23.30 e a partir daí o meu arrependimento por não ter ido ao Vagos desapareceu.

A insanidade foi tanta que perdi o telemóvel e chaves de casa.

Mas valeu tanto a pena. Epá... O Patton deu a melhor perfomance individual a que já assisti. Vozeirão, cantou a Evidence em português espanholado, divertiu-se com o público, gozando com uns, cantando com outros, fez uns troques vocais à Fantômas na King for a Day durante 2/3 minutos concluindo com um 'I think I made my point!'

1. Reunited
2. Land of Sunshine
3. Caffeine
4. Evidence
5. Surprise, You're Dead!
6. Last Cup of Sorrow
7. Cuckoo For Caca
8. Easy
9. Ashes To Ashes
10. Midlife Crisis
11. I Started A Joke
12. The Gentle Art of Making Enemies
13. King For A Day
14. Be Aggressive
15. Epic
16. Just A Man

Encore

16. Stripsearch
17. Ugly In The Morning

Encore 2

18. Midnight Cowboy
19. We Care A Lot

Se tivessem trocado as covers por umas do Real Thing tipo Zombie Eaters, From Out of Nowhere, Real Thing ainda tinha sido melhor. Mas só assim já beteu toda a concorrência.

[Victor Lima]

Foi lindo! Fui lá só para ver Faith No More e tive de comer com aquelas bandas antes. Foi monótono, terrible, à parte dos Mad Caddies que até estavam a provocar algum movimento (mas bem, só vi meia hora).
Consegui ir mesmo para a frente e vi o concerto num bom sítio, quase na primeira fila. O senhor Mike Patton parte tudo, foi fantástico, justifica todo o dinheiro que gastei em viagem, bilhete e na t-shirt deles. Este ano está a ser espectacular a nível de concertos e este veio confirmar a tendência. Adorei ouvir a Ugly In The Morning, nunca pensei que tocassem. Ouvi também as minhas preferidas, The Gentle Art of Making Enemies e a Just a Man em que o Mike vem ter com o público...simplesmente fenomenal. Espero que voltem, já ouvi aí uns rumores...a ver se é verdade.

[Mescaline]

Review que coloquei no last.fm.

Os fãs de Faith no More presentes no recinto do Sudoeste até poderão continuar a ser uns 'fools' para o resto da sua vida... Mas foram 'kings' durante o espaço de tempo em que Patton e sus muchachos invadiram o palco principal do recinto alentejano.

Viveu-se uma verdadeira atmosfera especial. Há 12 anos que Portugal não via Faith No More. Muitos tornaram-se fãs nesse período de tempo (como eu), outros continuaram a sê-lo e ainda houve quem voltasse a pegar nos cd's/vinis cheios de pó e meio riscados, os voltasse a ouvir, sentido então a adição de novo a fervilhar no sangue.

Alguns desses fãs vindos de toda à parte (Espanha, Eslováquia...) reuniram-se às 23.30, em polvorosa, não contendo a ansiedade. Assim que as luzes se apagam, a gritaria começa, embrenhando-se na Reunited, a música cover de abertura. Mike Patton foi o centro das atenções, claro, entrando qual estrela de Hollywood.

A partir daí a loucura atingiu outros níveis. Os verdadeiros hinos da banda começaram a ser tocados (Ashes to Ashes, Epic, Midlife Crisis), aproveitando Patton, Billy Gould e Roddy Bottum as pausas entre as faixas para trocar palavras com o público. Tornou-se, assim, uma espécie de concerto intimista mas num espaço enorme. Piadas, comparações com o concerto de há 12 anos, dizendo que Lisboa foi o último sítio onde eles se odiaram e que provavelmente os portugueses teriam responsabilidades na separação da banda.

Intercalando músicas agressivas e que levantavam imediatamente poeira por todo o lado (Caffeine, Cuckoo for Caca, Surprise You're Dead!, Gentle Art of Making Enemies, Be Agressive) com faixas mais calmas e com aquele pano de fundo tão característico do baixo de Gould (Evidence [cantada inteiramente em português espanholado e com referências ao Cristiano Ronaldo], Easy, a cover de Bee Gees I Started a Joke), a banda conseguiu um concerto a roçar a perfeição, bem balanceado e que conquistou todos os que até lá se deslocaram. Ainda tempo para Mike brincar com os efeitos de voz no final da King for a Day, onde passados 2/3 de minutos de experimentalismo típico de uns dos seus side-projects acaba por afimar 'I think I made my point', arrancado mais uns risos.

O set principal foi fechado com a épica 'gospeliana' Just a Man em que Patton fez questão de ir até ao público, colocando um chapéu de palha de um dos presentes na plateia, cantando e interagindo com grande proximidade. Despediram-se mas todos saberiam que daqui a nada estariam de novo a pisar o palco.

E de lá vinha mais um momento daqueles que só FNM consegue proporcionar. Que tal tocar Chariots of Fire, o hino tão característico dos Jogos Olímpicos? E se nela Patton fizer questão de fazer aquele papel de atleta em câmara lenta, chegando à meta em grande esforço? Pois foi isso que aconteceu... E sem espaço para respirar soltou-se a Stripsearch, mais uma faixa do Album of the Year em que Gould assume destaque.
Nova pausa, mais uns risos e toma lá! Ugly in the Morning! Muito poucos estavam à espera de ver tal faixa demolidora... 'DON'T LOOK ME I'M UGLY IN THE MORNING' gritou Patton até quase ao sufoco total enquanto a poeira tinha o mesmo efeito na plateia. Estava concluído o encore.

O primeiro encore.

E vinha daí o segundo. 'Do you want some mais?' Midnight Cowboy, em que Mike aparece com um pequeno teclado com um tubo de sopro incorporado. Não foi fácil tocar em tal coisa, acabando o vocalista por concluir 'I must redeem myself after that piece of shit!'................ WE CARE A LOT about that Patton.
A faixa dos tempos de Chuck Mosley conclui de melhor maneira possível um dos concertos do ano e provavelmente da última década.

12 anos depois estão em perfeita forma e entregaram à plateia uma experiência única.

Com mais duas ou três faixas do Real Thing como Zombie Eaters, From out of Nowhere ou a s/t e este concerto teria atingindo um nível para além do que é possível classificar.

[Demoniac]

Mudei de ideias no dia 7 e acabei por ir ao Vagos. Vi um dos melhores concertos do ano que foi Cynic. Algo me impediu de acreditar que o ambiente no sudoeste seria interessante e ainda para mais estaria a encher chouriço só por uma banda.

Espero que eles voltem cá mas num sitio decente. Adorava ter visto, mas pronto! Morram

[Mescaline]

Kudos para o filho duma granda puta que foi vender cerveja para o meio da plateia na Ugly in the Morning. Peço para o gajo se afastar devido ao mega bidão que tinha nas costas que me impedia qualquer movimento e o tipo ainda fica ofendido. Levou troco.

Pago 40€ e tenho de levar com maltrapilhos deste género. Fucking festivais... FNM foi tão mal colocado no Sudomerda. Mas tive de fazer o esforço de ir para um recinto onde parecia que estava tudo em viagem de finalistas do 12º.
Não há melhor exemplo para retratar um festival com fins meramente económicos do que este sw. Cartaz de merda, enchimento de chouriços, palcos mal divididos em termos de horários, salganhada do piorio, pó infindável, má frequência...

Ironicamente é o sítio onde vi provavelmente o concerto da minha vida até agora. Há coisas do satã...

[ipecaco]

O mundo podia ter acabado ontem!
Confirma-se que o SW é o pior festival de Portugal. É só poeirada, granel de meia-noite para estacionar (optei por estacionar o carro nos 1os lugares junto ao acesso da estrada e safei-me num instante) e para não variar tudo caro como o caralho. Pelo menos tinha mais barracas de cerveja que o Alive
Em vez de ir directamente para o festival jantei na Zambujeira com cervejola barata acompanhada de Moelas, Pi-pis e Salada de polvo, foi o suficiente para entrar no SW bem aceso e não ter dada mais $$ áqueles chulos de merda.
Quando entrei tinham começado a tocar os Blind Zero, ainda tinha alguma curiosidade em vê-los, mas fui carburar.
Jet!! Boring tal era a ansiedade para rever FNM.
Devem ter gasto a $$ toda no cachet de Faith No More para não trazerem uma única banda decente para este dia.
A alteração de palco foi super rápida e antes das 23h30 já estava tudo pronto. Só faltavam os artistas.
Passados 11 anos e não 12 (07.04.98 em Lisboa e EU estive lá ) os FNM voltaram como se nunca tivessem acabado, tal foi a performance destes Srs. tirando um ou outro prego, as faixas não sofreram o passar dos anos.
A set list foi bem planeada excepto se calhar o Midnight Cowboy que é gira e tal, mas podiam te-la tocado em Espanha ou noutro sitio (wait os espanhois não tiveram direito a concerto de FNM ), mas como todos mencionam podia e deviam ter trocado por qualquer faixa do Real Thing. Estava á espera que tocassem a From out of nowhere pelo menos, mas que se foda.
A entrada ao estilo Il Capo de tutti Capo do Mike Patton fodeu tudo: Fato beige, salmão ou algo do género, de bengala e com andar gingão e oculos escuros... para abrir a goela e cantar o Reunited... não quer dizer que não estivessem todos vestidos a rigor, excepto o Mike Bordin que estava de calções e t-shirt, mas o MP tem pinta de artista.
O General Patton e o Roddy Bottum fartaram-se de falar com o público, mas achei que muito pessoal só conhecia a Easy, Epic e We care a lot. As faixas foram cantadas em delirio por todos, inclusive na Midlife Crisis a banda para e o público (NÃO TODO!!) canta o refrão.
O som estava espectacular e arrisco a dizer que foi o melhor som que já ouvi num festival out-door. Não havia vento e a qualidade sonora foi cinco estrelas.
Se o mundo acabasse ontem morria um homem feliz.
Temos pena de quem não foi (not!!).

[Wisdoom]

Espero ver-vos no obituário do correio da manhã em breve.

[Freaky]

Vi um dos melhores concertos do ano que foi Cynic. Algo me impediu de acreditar que o ambiente no sudoeste seria interessante e ainda para mais estaria a encher chouriço só por uma banda.

Espero que eles voltem cá mas num sitio decente. Adorava ter visto, mas pronto! Morram

+1.

Ainda ouvi uma Epic pelo telefone

[Wisdoom]

Eu quase chorei a ouvir em fundo a Evidemce,a Epic e a I Started A Joke quando os cromos da Sic Radical falavam.

[Mescaline]

Não percebo essa de não transmitirem os concertos todos. Enfim. Deve ser melhor meter 4/5 bandalhos a dizer merda enquanto se ouve ao fundo o que realmente interessa. Políticas editoriais de merda, conflitos de interesses com patrocinadores, whatever... Não me parece é que FNM tenha pedido para não os filmarem, pois não faria sentido já que no Download o concerto foi transmitido na íntegra.

De qualquer forma 4 vídeos são melhores que 0. E sempre dá para recordar este concerto estratosférico.

[pantufa]

perdoem-me a ignorância, o que e q aconteceu da ultima vez que eles ca vieram?

[Wisdoom]

Acabaram,depois de fazerem os Coliseus do Porto e Lx.