2012.07.20 - Mnemic (Din) + RCA + Corpse Garden (CR) - Metalpoint, Porto
Enviado: sábado jul 21, 2012 11:13 am
Apesar de não ser um gajo de rescaldos, decidi dar o mote no que toca a esta bela noite de concertos.
Chegado ao Metalpoint por volta das 22.00, vejo que já se encontra algum público, ainda que uma parte dele esteja com as bandas. Depois de colocada a conversa em dia, desvanece-se o mistério da banda costa-riquenha: Vão a caminho do Wacken e andam a aproveitar o caminho para tocar. Muito boa cena, é preciso tê-los no sítio e uma boa dose de insanidade para tal aventura.
Começam, então, os Corpse Garden. Tinha procurado ouvir algumas faixas deles na youtube, tendo-me soado um pouco melodeath. Provavelmente enganei-me nas faixas. O som praticado pelos simpáticos rapazes da LatinAmérica deve bastante mais à seita técnica que aos nórdicos e compreende-se porque ganharam o direito de tocar na Meca do Metal. O som esteve sempre bom e apenas lamento a falta de definição do baixo que apenas me permitiu ver todos os tecnicismos, do tapping ao slap, apenas com os olhos, e não ouvi-los. Não há milagres, e com um baterista demolidor e duas guitarras possantes, já era pedir demais.
Um último apontamento para a simpatia dos rapazes e para a sua "crew", maior que a dos Mnemic (!!), e que compreendia pelo menos 1 ou 2 amigos da banda e um tipo baixinho, nos seus quarentas, que deveria ser o pai(trocinador) de toda a aquela empreitada!!
Uma troca relativamente rápida, e surgem os RCA. Já tinha oportunidade de os ter visto na receção ao campista, no Ermal, em 2009. Não vou acrescentar muito mais ao que foi dito sobre ter uma banda de covers. O metalpoint continou composto, em termos de público, mantendo-se as 40/50 pessoas que estavam no final do concerto dos Corpse Garden. O som estava novamente bom, o sentido de humor em altas, mas um set dedicado em 2/3 a Metallica... Parece-me demasiado cliché e redutor. Enfim, foi giro e deu para bater o pé até chegar o prato principal da noite.
Mais uma troca rápida, coisa que só favorece a festarola, e surgem os Mnemic. Não sendo um seguidor da banda, foram eles que me levaram lá, ontem. Boas bandas, mesmo que não sejam as minhas favoritas, dão bons concertos e com o preço e local em que era decidi arriscar e julgo que foi um excelente concerto. Foi no início da atuação dos Mnemic que esteve o maior número de pessoas a assistir. Umas 60 talvez, fruto, provavelmente, das outras duas bandas e "acompanhantes" estarem todos a ver. Ainda assim, um número razoável. O som estava demolidor, talvez um pouco alto demais, inclusive. Segundo o Hugo, o técnico ficou maravilhado com a qualidade do PA e decidiu ver do que era capaz. Conseguiu!! O concerto foi muito bom. Grande à vontade, muito boa disposição, com um Guillaume sempre bem disposto e a mandar as suas piadas. Confesso que ia com um certo receio depois de ver uma crítica ao concerto deles no In Live, onde um user disse que ele passou o tempo a gozar com o público. Bem, julgo que houve um mal-entendido!! Nota-se ali humildade, boa-disposição e dedicação. Claro que vem com os "obrigados" cliché, mas que ficam sempre bem e nós gostamos. Os temas foram se sucedendo, entre clássicos e material mais recente, o público correspondia e o concerto fluía às mil maravilhas. Nota para o facto de, como havia sido dito, o Guillaume patinar um pouco na afinação quando o vocal era limpo, mas nada que ponha em causa a qualidade da sua performance e da banda. Uma bela noite, uma escolha de local que se revelou acertadíssima e que permitiu um preço do bilhete excelente, um ambiente familiar e bem mais pessoal. Que muitos promotores repitam a façanha e procurem locais como o Metalpoint em vez de meterem 50 ou 60 pessoas numa sala 2 do Hard Club. Ficam a ganhar as bandas e o público.
Chegado ao Metalpoint por volta das 22.00, vejo que já se encontra algum público, ainda que uma parte dele esteja com as bandas. Depois de colocada a conversa em dia, desvanece-se o mistério da banda costa-riquenha: Vão a caminho do Wacken e andam a aproveitar o caminho para tocar. Muito boa cena, é preciso tê-los no sítio e uma boa dose de insanidade para tal aventura.
Começam, então, os Corpse Garden. Tinha procurado ouvir algumas faixas deles na youtube, tendo-me soado um pouco melodeath. Provavelmente enganei-me nas faixas. O som praticado pelos simpáticos rapazes da LatinAmérica deve bastante mais à seita técnica que aos nórdicos e compreende-se porque ganharam o direito de tocar na Meca do Metal. O som esteve sempre bom e apenas lamento a falta de definição do baixo que apenas me permitiu ver todos os tecnicismos, do tapping ao slap, apenas com os olhos, e não ouvi-los. Não há milagres, e com um baterista demolidor e duas guitarras possantes, já era pedir demais.
Um último apontamento para a simpatia dos rapazes e para a sua "crew", maior que a dos Mnemic (!!), e que compreendia pelo menos 1 ou 2 amigos da banda e um tipo baixinho, nos seus quarentas, que deveria ser o pai(trocinador) de toda a aquela empreitada!!
Uma troca relativamente rápida, e surgem os RCA. Já tinha oportunidade de os ter visto na receção ao campista, no Ermal, em 2009. Não vou acrescentar muito mais ao que foi dito sobre ter uma banda de covers. O metalpoint continou composto, em termos de público, mantendo-se as 40/50 pessoas que estavam no final do concerto dos Corpse Garden. O som estava novamente bom, o sentido de humor em altas, mas um set dedicado em 2/3 a Metallica... Parece-me demasiado cliché e redutor. Enfim, foi giro e deu para bater o pé até chegar o prato principal da noite.
Mais uma troca rápida, coisa que só favorece a festarola, e surgem os Mnemic. Não sendo um seguidor da banda, foram eles que me levaram lá, ontem. Boas bandas, mesmo que não sejam as minhas favoritas, dão bons concertos e com o preço e local em que era decidi arriscar e julgo que foi um excelente concerto. Foi no início da atuação dos Mnemic que esteve o maior número de pessoas a assistir. Umas 60 talvez, fruto, provavelmente, das outras duas bandas e "acompanhantes" estarem todos a ver. Ainda assim, um número razoável. O som estava demolidor, talvez um pouco alto demais, inclusive. Segundo o Hugo, o técnico ficou maravilhado com a qualidade do PA e decidiu ver do que era capaz. Conseguiu!! O concerto foi muito bom. Grande à vontade, muito boa disposição, com um Guillaume sempre bem disposto e a mandar as suas piadas. Confesso que ia com um certo receio depois de ver uma crítica ao concerto deles no In Live, onde um user disse que ele passou o tempo a gozar com o público. Bem, julgo que houve um mal-entendido!! Nota-se ali humildade, boa-disposição e dedicação. Claro que vem com os "obrigados" cliché, mas que ficam sempre bem e nós gostamos. Os temas foram se sucedendo, entre clássicos e material mais recente, o público correspondia e o concerto fluía às mil maravilhas. Nota para o facto de, como havia sido dito, o Guillaume patinar um pouco na afinação quando o vocal era limpo, mas nada que ponha em causa a qualidade da sua performance e da banda. Uma bela noite, uma escolha de local que se revelou acertadíssima e que permitiu um preço do bilhete excelente, um ambiente familiar e bem mais pessoal. Que muitos promotores repitam a façanha e procurem locais como o Metalpoint em vez de meterem 50 ou 60 pessoas numa sala 2 do Hard Club. Ficam a ganhar as bandas e o público.