2013.05.29 - IRON MAIDEN - Pavilhão Atlântico, Lisboa

[PSSS]

Tal como disse anteriormente a minha única queixa foi o som.
Tudo o resto estava perfeito, fiz 300 KM para ver Maiden e saí de lá com vontade de mais, infelizmente a idade (deles) já se começa a notar, mas ainda estamos no inicio da Tour, com o passar dos concertos aquela resistência deles vai aumentar, quanto aos Voodoo Six, serviram para entreter até me servirem o «prato principal», já lá vão 6 vezes que os vi, e nunca me desiludem, são daquelas bandas que dá vontade de os ver sempre, porque sabemos que «aconteçam as merdas que acontecerem» vamos sair de lá satisfeitos, o momento alto para mim foram quando os acordes inicias da «Afraid to Shoot Strangers» se fizeram propagar pelo pavilhão.
Agora é aguardar a próxima oportunidade de os rever pela sétima vez!

[joaolx]

True, em Manowar respirou-se outro tipo de ambiente. Não foi o ambiente de uns Iron Maiden ou até de uns Metallica onde aparecem muitos vindos de pára-quedas e que na verdade só conhecem meia-dúzia de músicas e que se querem armar em rambos. No resto do ano nem ouvem outras bandas do genero...E atenção em estudio até prefiro IM em relação a Manowar.

Que concerto de Manowar em concreto estás a falar e com que concerto de Maiden queres fazer a comparação ?

Vi os Manowar no Dramatico de Cascais na tour do Triumph of Steel (1992) e digo-te: Nada a ver com Maiden, nada de nada...

Palco do mais simplório, som nada a ver, pouco pessoal, até tiveram que montar o palco num dos lados do pavilhão e não no fundo como é normal para não parecer tão vazio...(1ª parte acho que foram os Mata-Ratos)

Vi e gostei e lá está a oferta era tão escassa que até Bon Jovi era coisa a ponderar só para veres...mas "nothing to write home about"

Maiden ao vivo sempre foram um osso muito duro de roer...Se já estás farto isso é uma outra história

[22acaciaavenue]

Palco do mais simplório, som nada a ver, pouco pessoal, até tiveram que montar o palco num dos lados do pavilhão e não no fundo como é normal para não parecer tão vazio...(1ª parte acho que foram os Mata-Ratos)

Foram os Peste & Sida que nem sabiam quem os Manowar eram ( a julgar pela barbaridade de entrevista que deram antes do concerto ), com tanta BOA banda de Metal lusa na altura, pq os promotores escolheram uma banda que nada tinha a ver não se percebe... a ver se encontro essa "entrevista".

[GRIS]

mas a Afraid foi tocada 2 vezes cá em Portugal, Kadoc e Dramático (voz de Blaze) e anda tudo agora com orgasmos por causa dela? wtf

[Covenant]

True, em Manowar respirou-se outro tipo de ambiente. Não foi o ambiente de uns Iron Maiden ou até de uns Metallica onde aparecem muitos vindos de pára-quedas e que na verdade só conhecem meia-dúzia de músicas e que se querem armar em rambos. No resto do ano nem ouvem outras bandas do genero...E atenção em estudio até prefiro IM em relação a Manowar.

Que concerto de Manowar em concreto estás a falar e com que concerto de Maiden queres fazer a comparação ?

Vi os Manowar no Dramatico de Cascais na tour do Triumph of Steel (1992) e digo-te: Nada a ver com Maiden, nada de nada...

Palco do mais simplório, som nada a ver, pouco pessoal, até tiveram que montar o palco num dos lados do pavilhão e não no fundo como é normal para não parecer tão vazio...(1ª parte acho que foram os Mata-Ratos)

Vi e gostei e lá está a oferta era tão escassa que até Bon Jovi era coisa a ponderar só para veres...mas "nothing to write home about"

Maiden ao vivo sempre foram um osso muito duro de roer...Se já estás farto isso é uma outra história

Só fui ao do Campo Pequeno. Das outras vezes era demasiado novo, ainda só tenho 22.

A cena não é a banda. IM é fantástico ao vivo e não estou farto. Estou farto é de muito pessoal que só vai a esse concerto o ano inteiro e que não tem o espírito. Mas claro, compraram o bilhete, são livres de ir.

A cena não é a maior oferta em termos de bandas que por cá passam. Para mim é o pessoal ter perdido o espírito. Eu conheço alguns que vão a dezenas de concertos e vivem cada concerto ao máximo. Seja de Maiden, Manowar, Enforcer ou de uma banda random nacional. Desde que gostem, vivem o concerto ao máximo. Há pessoal mais novo e mais velho assim. Mas o que ouço dizer é que antes, era uma loucura para todos. Mas como não vivi essas coisas não posso falar com exactidão.

[dragffys]

Já agora, e como acho que ainda ninguém o fez, um OBRIGADO ao 22acaciaavenue pelos videos!

[22acaciaavenue]

Mas o que ouço dizer é que antes, era uma loucura para todos. Mas como não vivi essas coisas não posso falar com exactidão.

Eu explico pq era a "loucura":


- Quase não havia concertos, mas o "problema" era de origem maior, porque na realidade quase não havia informação.

- Tirando talvez a Motor nos Restauradores-Lisboa (antes de se chamar Bi-Motor) nem sequer haviam lojas com vasta oferta de discos de Metal, mesmo havendo os preços praticados pela Motor eram bastante acima do que a maioria de nós podia suportar. Quando se conhecia alguém que comprava era massacrado com o Grava aí isso

- Tinhas 1-2 programas de rádio onde ficavas a saber as novidades semanalmente e que eram por vezes religiosamente gravados pois era a única maneira de teres musicas de algumas bandas.

- Havia Fanzines mensais de alguns clubes de Heavy Metal e talvez o mais famoso fosse o Heavy Metal Zombies Paranoid em que sendo sócio podias entregar uma cassete (de boa qualidade) e pedir que te gravassem 2 albuns nela, um de cada lado. Mais tarde esta prática acabou com a desculpa de direitos de autor A verdade é que os donos do clube estavam a rebentar com as cabeças da sua Hi-Fi a fazer dezenas de gravações mensalmente, e às vezes como não havia dinheiro para boas cassetes iam as mais ranhosas mas trocávamos a fita para a embalagem de uma TDK ou BASF Ferro etc etc

- O Blitz publicava semanalmente 1-2 páginas dedicadas só ao Metal e assinadas pelo Pedro Cardoso

- Não havia forma de ver telediscos ou concertos de bandas pois quase ninguém tinha leitor VHS e os que tinham deparavam-se com o não encontrar nada que se pudesse comprar, só de importação e tinhas de conhecer alguém que andasse cá e lá. Gravar videos implicava também teres 2 aparelhos de VHS, um para ler outro para gravar. Isto só começou a ser mais comum em meios de 90's.

- Das poucas maneiras sequer de saber como eram os Músicos fisicamente era pelas fotos dos Álbuns. Maioria de nós tinha colecções de cassetes escritas à mão e nem sabíamos como os gajos eram. Possivelmente eram até gravações de gravações de gravações, que ao contrário do digital se vão deteriorando de cópia para cópia e de maneira muito perceptível, sem contar com o mau hardware que tínhamos para ouvir essas cassetes, muitas vezes ouvias num daqueles gravadores mono usados nos Spectrum e não tinha sequer um Spectrum.

- Como já disse concertos quase não havia e os poucos que iam havendo iam sendo de bandas portuguesas no Rock Rendez Vous/Voz do Operário ou numa ou outra escola Secundária em que não havia sequer PA, lembro-me de ter visto os Braindead(quando eram Metal) e Mata a Velha na margem sul num destes concertos numa tarde de fim de semana. Volta e meia organizavam-se uns concertos com melhores condições e com bastantes bandas e regra geral sempre na margem Sul, lembro-me de Ramp, NAM, Thormentor num deles ou muito de vez em quando lá vinham uma bandazita estrangeira tipo os Thanatos com Thormentor e Massacre (bandas nacionais).

Eu sei que deve ser difícil imaginar, mas era como era e a malta safava-se como podia. Ia-se a casa de amigos ouvir som para conhecer novas bandas ou mesmo para se puder ouvir Metal, quando os Maiden apareciam claro que era a puta da loucura, era tirar praticamente a barriga da miséria de 2 em 2 anos. Muita sorte tínhamos nós dos Maiden cá virem, e era pq Espanha era aqui ao lado, caso contrario éramos tão insignificantes em termos de público (ou assim se pensava) que ninguém pensava ter lucro em mandar vir bandas cá tocar. Estranhamente a única altura em que os Maiden deram 2 concertos (Porto e Cascais) no nosso País foi na sua primeira digressão por cá, o World Slavery Tour, nunca mais o repetiram. Ainda antes dos 90 ieram cá os Motorhead com Girls School e Destruction, que foi o meu primeiro concerto.

Com o inicio dos anos 90 as coisas começaram a melhorar e muito, de um momento para o outro Portugal passava a fazer parte do mapa das Digressões das bandas. Já não eram só os Maiden mas eram os Judas Priest, os Sepultura, Bon Jovi (não que seja Metal mas é para ilustrar), Metallica que tenho muita pena de nunca terem ido ao Dramático de Cascais em vez de só aparecerem já em Alvalade. Durante essa década começa a ser possível ver em Portugal bandas como Slayer, Megadeth, Pantera, Kreator, Death, Ratos de Porão, Fear Factory, etc etc etc

Paralelamente o acesso a informação torna-se mais simplificado, mesmo ainda sem acesso generalizado à Internet no inicio dos anos 90, já havia quem tinha acesso a TV Satelite, via-se o Headbangers Ball UK na RTP2 senão me engano, começaram a aparecer programas de TV nacionais que passavam telediscos e apareciam lá bandas de Metal nacionais como Ramp, Tarantula, Shrine, Iberia etc.


O que hoje parece ser algo corriqueiro e muitas das vezes previsível na altura não o era, aliás a grande maioria de nós que se lembra e viveram esses tempos nunca imaginariam ver Metallica ao vivo, a não ser que fossem a Espanha ou a França como amigos meus fizeram. Ir ao um festival de Metal tipo Donnington era um sonho inatingível para quase todos nós. Hoje vai-se a festivais com alguma facilidade e inclusive até os há em Portugal. Claro que sai caro, mas comparando com o antigamente são atingíveis para maioria de nós se assim o quisermos e poupar-mos para isso. Podemos não conseguir ir num ano mas de certo que com planeamento vai-se noutro ano seguinte (nunca fui a nenhum pq não me chama para isso). Tal como já li aqui, antes até havia quem se despedisse para puder ir ver um concerto a Cascais


Não se prende com as bandas de hoje serem melhores ou piores, aliás isso nem se julga cada uma tem o seu momento, as dificuldades que nós tínhamos para puder assistir a elas e o condicionamento que existia é que faziam toda a diferença. Só ou ouvir um tamtamtammmmmmmmm de um sound check de uma guitarra com distorção num concerto era por vezes o suficiente para começar tudo a correr lá para a frente Alguém se lembra dos Paradox na festa do Avante? Um deles de costas para nós a fazer o soundcheck e quando se voltou tava tudo na Moshada com alta nuvem de pó já no ar

Já agora, e como acho que ainda ninguém o fez, um OBRIGADO ao 22acaciaavenue pelos videos!

Obrigado mas não é preciso, o espírito do Metal com que cresci era baseado em partilha









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[grishnackh]

Não houve uma alma caridosa que tivesse conseguido gravar a Iron Maiden? Ainda não encontrei essa...

Não tenho completa... a Bateria da cam pifou de vez...

Damn... Thanks anyway, os outros videos estão porreiros

[joaolx]

Tambem não exageres Acacia...LoL estás a assustar os putos...

Haviam pelo menos a Kerrang e a MetalHammer...Que tinham sempre belíssimos posters para forrar o nosso quarto e para desespero dos velhotes...

Também era habitual os putos cortarem as fotos dessas revistas para colarem nos dossiers da escola...

Por 87-88 um LP custava cerca de 1100 escudos (5,5 €)

Que saudades da Motor, valia a viagem só para namorar as capas dos albuns

Quanto a radio era o "Mensageiro do Massacre" da voz de Almada das 23 á 01 todas as sextas...

[GRIS]

Eu explico pq era a "loucura":


- Quase não havia concertos, mas o "problema" era de origem maior, porque na realidade quase não havia informação.

- Tirando talvez a Motor nos Restauradores-Lisboa (antes de se chamar Bi-Motor) nem sequer haviam lojas com vasta oferta de discos de Metal, mesmo havendo os preços praticados pela Motor eram bastante acima do que a maioria de nós podia suportar. Quando se conhecia alguém que comprava era massacrado com o Grava aí isso

- Tinhas 1-2 programas de rádio onde ficavas a saber as novidades semanalmente e que eram por vezes religiosamente gravados pois era a única maneira de teres musicas de algumas bandas.

GRANDE GUSTAVO VIDAL (da rádio energia)

- Havia Fanzines mensais de alguns clubes de Heavy Metal e talvez o mais famoso fosse o Heavy Metal Zombies Paranoid em que sendo sócio podias entregar uma cassete (de boa qualidade) e pedir que te gravassem 2 albuns nela, um de cada lado. Mais tarde esta prática acabou com a desculpa de direitos de autor A verdade é que os donos do clube estavam a rebentar com as cabeças da sua Hi-Fi a fazer dezenas de gravações mensalmente, e às vezes como não havia dinheiro para boas cassetes iam as mais ranhosas mas trocávamos a fita para a embalagem de uma TDK ou BASF Ferro etc etc

- O Blitz publicava semanalmente 1-2 páginas dedicadas só ao Metal e assinadas pelo Pedro Cardoso

- Não havia forma de ver telediscos ou concertos de bandas pois quase ninguém tinha leitor VHS e os que tinham deparavam-se com o não encontrar nada que se pudesse comprar, só de importação e tinhas de conhecer alguém que andasse cá e lá. Gravar videos implicava também teres 2 aparelhos de VHS, um para ler outro para gravar. Isto só começou a ser mais comum em meios de 90's.

- Das poucas maneiras sequer de saber como eram os Músicos fisicamente era pelas fotos dos Álbuns. Maioria de nós tinha colecções de cassetes escritas à mão e nem sabíamos como os gajos eram. Possivelmente eram até gravações de gravações de gravações, que ao contrário do digital se vão deteriorando de cópia para cópia e de maneira muito perceptível, sem contar com o mau hardware que tínhamos para ouvir essas cassetes, muitas vezes ouvias num daqueles gravadores mono usados nos Spectrum e não tinha sequer um Spectrum.

- Como já disse concertos quase não havia e os poucos que iam havendo iam sendo de bandas portuguesas no Rock Rendez Vous/Voz do Operário ou numa ou outra escola Secundária em que não havia sequer PA, lembro-me de ter visto os Braindead(quando eram Metal) e Mata a Velha na margem sul num destes concertos numa tarde de fim de semana. Volta e meia organizavam-se uns concertos com melhores condições e com bastantes bandas e regra geral sempre na margem Sul, lembro-me de Ramp, NAM, Thormentor num deles ou muito de vez em quando lá vinham uma bandazita estrangeira tipo os Thanatos com Thormentor e Massacre (bandas nacionais).

Eu sei que deve ser difícil imaginar, mas era como era e a malta safava-se como podia. Ia-se a casa de amigos ouvir som para conhecer novas bandas ou mesmo para se puder ouvir Metal, quando os Maiden apareciam claro que era a puta da loucura, era tirar praticamente a barriga da miséria de 2 em 2 anos. Muita sorte tínhamos nós dos Maiden cá virem, e era pq Espanha era aqui ao lado, caso contrario éramos tão insignificantes em termos de público (ou assim se pensava) que ninguém pensava ter lucro em mandar vir bandas cá tocar. Estranhamente a única altura em que os Maiden deram 2 concertos (Porto e Cascais) no nosso País foi na sua primeira digressão por cá, o World Slavery Tour, nunca mais o repetiram. Ainda antes dos 90 ieram cá os Motorhead com Girls School e Destruction, que foi o meu primeiro concerto.

Com o inicio dos anos 90 as coisas começaram a melhorar e muito, de um momento para o outro Portugal passava a fazer parte do mapa das Digressões das bandas. Já não eram só os Maiden mas eram os Judas Priest, os Sepultura, Bon Jovi (não que seja Metal mas é para ilustrar), Metallica que tenho muita pena de nunca terem ido ao Dramático de Cascais em vez de só aparecerem já em Alvalade. Durante essa década começa a ser possível ver em Portugal bandas como Slayer, Megadeth, Pantera, Kreator, Death, Ratos de Porão, Fear Factory, etc etc etc

Paralelamente o acesso a informação torna-se mais simplificado, mesmo ainda sem acesso generalizado à Internet no inicio dos anos 90, já havia quem tinha acesso a TV Satelite, via-se o Headbangers Ball UK na RTP2 senão me engano, começaram a aparecer programas de TV nacionais que passavam telediscos e apareciam lá bandas de Metal nacionais como Ramp, Tarantula, Shrine, Iberia etc.


O que hoje parece ser algo corriqueiro e muitas das vezes previsível na altura não o era, aliás a grande maioria de nós que se lembra e viveram esses tempos nunca imaginariam ver Metallica ao vivo, a não ser que fossem a Espanha ou a França como amigos meus fizeram. Ir ao um festival de Metal tipo Donnington era um sonho inatingível para quase todos nós. Hoje vai-se a festivais com alguma facilidade e inclusive até os há em Portugal. Claro que sai caro, mas comparando com o antigamente são atingíveis para maioria de nós se assim o quisermos e poupar-mos para isso. Podemos não conseguir ir num ano mas de certo que com planeamento vai-se noutro ano seguinte (nunca fui a nenhum pq não me chama para isso). Tal como já li aqui, antes até havia quem se despedisse para puder ir ver um concerto a Cascais


Não se prende com as bandas de hoje serem melhores ou piores, aliás isso nem se julga cada uma tem o seu momento, as dificuldades que nós tínhamos para puder assistir a elas e o condicionamento que existia é que faziam toda a diferença. Só ou ouvir um tamtamtammmmmmmmm de um sound check de uma guitarra com distorção num concerto era por vezes o suficiente para começar tudo a correr lá para a frente Alguém se lembra dos Paradox na festa do Avante? Um deles de costas para nós a fazer o soundcheck e quando se voltou tava tudo na Moshada com alta nuvem de pó já no ar

ISTO!

[22acaciaavenue]

:mrgreen:

Tambem não exageres Acacia...LoL estás a assustar os putos...

LOL Népias tou-lhes a dizer como as coisas eram para mim hehehe

Haviam pelo menos a Kerrang e a MetalHammer...Que tinham sempre belíssimos posters para forrar o nosso quarto e para desespero dos velhotes...

Também era habitual os putos cortarem as fotos dessas revistas para colarem nos dossiers da escola...

E quem as comprava? Eu folheava-as numa lojinha de revistas nas Amoreiras em frente ao Pão de Açucar De resto era o andar a cravar as meninas da turma para nos darem as paginas de Metal em Alemão da Bravo... se tivessemos AZAR de nas costas da folha estar um gajo que elas curtissem.. fuck nada feito Ainda tenho um caderno de escola forrado com algumas dessas páginas

Por 87-88 um LP custava cerca de 1100 escudos (5,5 €)

780 ou 820 escudos os de Iron Maiden e comprei-os todos a poupar o $$ do almoço na escola(35 ou 40 escudos cada refeição)... muita fominha passei eu ahahahaha só sentia a barriga a roncar a tarde toda, mas era magrinho

Que saudades da Motor, valia a viagem só para namorar as capas dos albuns

Quanto a radio era o "Mensageiro do Massacre" da voz de Almada das 23 á 01 todas as sextas...

Esqueci-me de falar da OnOff (ou seria One Off???) nas Amoreiras em que um dos gajos que lá trabalhava tinha também um clube de Heavy Metal que não me recordo do nome... Quanto a rádios as que me ficam na memoria foram:

- Lança Chamas de onde gravei muita coisa, mas chegou a auma altura em que tudo o que tivesse um solo de guitarra era considerado Metal e perdi o interesse pelo programa...

- Mensageiro do Massacre!!! esse mitico programa de Sexta das 23h à 1 da manhã com a ultima meia hora sem falas para se gravar as cassetes ahahaha.. e claro a mitica frase: Sons para Batóri

- Caminhos de Ferro da linha de cascais já depois de as radios piratas terem ido todas à vida, sim na realidade so havia uma meia duzia ou assim de estações de radio no País o resto era tudo pirata ehehehe já não se lembravam pois não

[GRIS]

Um muito porreiro na antiga Radio Energia, à meia-noite, com Gustavo Vidal (ou como diziam os artistas... Gustaf Vidal...)

[joaolx]

Aqui para os lados de Cascais onde moro era a saudosa discoteca AiFai que tinha uma bela secção de metal...

Muita paciência tinha o dono daquilo para estar a passar os álbuns que o pessoal pedia para ouvir...Uns atrás dos outros e a maior parte das vezes sem comprar nada...

A isto soma a digressão ás lojas de t-shirts, patches, dorsais e pins (sim havia lojas que viviam so disto )

O Walkman era adereço indispensável...

Foram tempos felizes e o heavy metal foi a nossa banda sonora

[joaolx]

Quanto à relação de Maiden com Portugal vindo cá mesmo quando ninguem sabia onde encontrar este pais no mapa tal deve-se tambem ao facto do Steve Harris ter casa no Algarve e passar por cá grande parte do ano quando não tem compromissos profissionais...

[22acaciaavenue]

Um muito porreiro na antiga Radio Energia, à meia-noite, com Gustavo Vidal (ou como diziam os artistas... Gustaf Vidal...)

Recordo-me vagamente dele o intro desse prog nao era uma cena tipo Therion com batida forte por trás? Nunca soube se era uma malha ou a mistura de duas. Ou então já estou a confundir coisas

A isto soma a digressão ás lojas de t-shirts, patches, dorsais e pins (sim havia lojas que viviam so disto )

Havia uma porreira num centro comercial na Costa Muito eu namorei a VHS dos Maiden do Behind the Iron Curtain que eles tinham na montra, nunca tive $$ para o comprar