Re: 2014.01.18 - Iced Earth + Warbringer + Elm Street - Paradise Garage, Lisboa

[Enigma]

Primeiro gig de 2014 a que assisto e pode dizer-se que começou bem!
Abertura de portas um pouco atrasada, mas que compensou enormemente pelo facto de os intervalos entre as bandas terem sido curtos (entre Elm Street e Warbringer apenas 15 min, entre Warbringer e Iced Earth cerca de 20 min), terminado Iced Earth ainda antes da meia noite.
Relativamente à adesão de publico, a casa esteve razoável. Longe de estar cheia, mas razoavelmente bem preenchida.
Quanto ao som, esteve bom, particularmente em Iced Earth. Por aí também correu tudo bem.
Bandas:

Elm Street - Apesar de nunca ter ouvido a banda anteriormente (nem sequer a checker no youtube), o que dificulta sempre um bocado a apreciação, estiveram bastante bem. Boa atitude e boas malhas que deram para iniciar muito bem a noite. Nem dei pelos 30 minutos passarem. Mais uma boa banda da nova vaga de heavy metal.

Warbringer -Acabaram por ficar condicionados por contarem apenas com um guitarrista, apresentando um set bastante curto (30 min) e em que não ouvi algumas malhas que queria mesmo ouvir, como a Iron City, Towards the Serpent... Mesmo com esta contrariedade, deram um concerto bastante enérgico, com destaque para a postura do vocalista e que puseram o pessoal a mexer e bem. Espero que voltem em nome próprio da próxima vez para ouvir um set mais longo.
Penso que as músicas que tocaram foram estas:
Living Weapon
Severed Reality
Future Ages Gone
Demonic Ecstasy
The Turning of the Gears
Living in a Whirlwind
Hunter-Seeker

Iced Earth - Gostei bastante! É verdade que a setlist deixou muita malha de fora (o que eu daria para ouvir a Pure Evil por exemplo...) e que a banda, particularmente o vocalista me pareceu menos comunicativo com o público comparativamente com o concerto do Vagos. Mas, no que interessa mesma - ou seja, música - estiveram muito bem e provaram que o último álbum não sendo do melhor que já fizeram, como é óbvio, tem belas malhas que soaram lindamente ao vivo, desde logo com o início Plagues of Babylon + Democide e mais à frente a Among the Living Dead também é excelente. Talvez pudessem ter retirado alguma baladas da setlist mas as baladas também fazem parte da identidade da banda, por isso compreende-se perfeitamente a sua inclusão, para além de que a Blessed are you proporcionou um belo momento também. O Stu Block tem uma voz excelente, pode cantar qualquer música do reportório da banda sem problemas (imo) e foi claramente uma ótima escolha do Schaffer. Momentos altos do concerto (para além dos já referidos) foram Disciples of the Lie, Vengeance is Mine, Cthulhu, A Question of Heaven, Dystopia e a incontornável, a fechar, Iced Earth. Bom concerto a mostrar que a banda está a atravessar uma boa fase (e que contou na bateria com o Jon Dette, não sei se será apenas para esta tour, se é mesmo para ficar). No final, o Stu disse que se o público pedisse muito talvez tocassem mais uma música mas, assim que terminaram a Iced Earth a organização pôs logo música... Mais estranho ainda pelo facto de terem tocado apenas 16 temas quando anteriormente tocaram 18 temas por todos os locais por onde passaram...
A setlist foi esta:
Plagues of Babylon
Democide
Dark Saga
If I Could See You
Disciples of the Lie
Jekyll & Hyde
Among the Living Dead
Red Baron/Blue Max
Blessed Are You
Vengeance Is Mine
Cthulhu
My Own Savior
A Question of Heaven
Encore:
Dystopia
Watching Over Me
Iced Earth

[GRIS]

o que aconteceu a meio do concerto com o Jon? Guitarra ou municção?
Foi por isso que cortaram o set? Porque me apercebi que entre ele o roddie estavam a riscar cenas da setlist...
Não estava a curtir o concerto?

Elm Street, muito bom...estou a gostar do som que vem lá de baixo mesmo...Boa atitude, bom som... (fizeram-me comprar o cd deles e uma shirt)
Warbringer, deve ser falha minha porque não achei nada de especial para o busílis que aqui foi feito quando se soube que também vinham, mas pode ser defeito meu (mas cada um tem a sua opinião e vale o que vale)...Quanto a dizerem que estavam limitados por causa do guitarrista, epá...lembrem-se de Deicide que andaram em tour pela europa sem o Glenn LOL...podiam ter dado mais e terem um set maior...
Iced remeto para as palavras do Enigma. E não percebi porque foram cortadas duas músicas do set...
Pergunta, nos concertos anteriores, usaram/tocaram a guitarra acústica?

[joaonuno2009]

As minhas expectativas eram baixas por causa do setlist mas foda-se estes senhores não brincam... Tocam tanto. Sim o vocalista tava muito menos comunicativo que em vagos e não percebi pq foram afinar a guitara acústica. Plagues Of Babylon e Among The Living Dead resultaram muito bem ao vivo, If i could see you também... Porra têm musicas tão boas na discografia como a referida Pure Evil ou a Angels Holocaust e conseguem escolher umas 3 ou 4 mais desinteressantes.

Porra aquela Dystopia ao vivo, que malha. Outro grande momento: Question of heaven

Não percebo porque não tocaram 18 músicas.

Concerto com grande qualidade e técnica, nem se poderia esperar outra coisa, se eles fizessem uma tour exclusiva pa tocar os piores temas iam ser grandes concertos na mesma.



PS: Warbringer era aquela merda?

[Pingasman]

Gostei muito deste concerto, dinheiro bem gasto

Começou quase a horas e houve pouco espaço de intervalo entre bandas, muito bom

Elm Street - Não conhecia estes gajos, muito bom som, foi sempre a rasgar, funcionou muito bem como 1ª banda.

Warbringer - Outra banda que não conhecia, banda para o headbanging sem dúvida, também gostei muito, estive sempre com dúvidas para ver se o vocalista não se partia todo no meio do palco a saltar feito louco (tanto saltou que no final até se vomitou lolol).

Iced Earth - Banda principal, muito bom concerto, som limpo e muita técnica, houve músicas que dispensava mas por outras valeu bem a pena Gostava que o vocalista tivesse interagido mais com o público.

Fatela a cena da porrada que ia havendo no público, não consegui perceber se houve algum segurança lá do sítio a ir ao sítio resolver as cenas mas pelo que percebi foram apenas pessoas do público a separar os 2 gajos. Ah e um gajo a chorar baba e ranho como um bebé pequenino enquanto tocavam o "Watching Over Me" também foi algo um bocado estranho.

Valeu bem a pena ir mas acho que o concerto ficava mais épico se houvesse mais interacção com o público. Siga o próximo!

[DREAMASTER]

Comparando com a ultima vez que cá estiveram, o concerto de Vagos foi bem melhor.

[UnknownOne]

Só vi Iced Earth. Assim muito resumidamente:

+ A banda esteve impecável, apesar do lead guitar por vezes parecer um pouco distraido
+ A voz do Stu
+ O John Dette cumpriu muito bem as suas funções atrás da bateria

- Som demasiado alto
- Setlist curta e desequilibrada
- A porrada na Dystopia

No fundo foi um bom concerto, sem problemas ou falhas, mas um pouco morno. A setlist pareceu-me demasiado desequilibrada, com muitas malhas do novo álbum e sem meio termo: ou eram baladas ou músicas a rasgar (Disciples of the Lie, Vengeance is Mine, My Own Savior). Quanto aos temas do novo álbum, só a Democide e a Among the Living Dead é que me disseram alguma coisa, as restantes passaram ao lado...

[Enigma]

Fatela a cena da porrada que ia havendo no público, não consegui perceber se houve algum segurança lá do sítio a ir ao sítio resolver as cenas mas pelo que percebi foram apenas pessoas do público a separar os 2 gajos. Ah e um gajo a chorar baba e ranho como um bebé pequenino enquanto tocavam o "Watching Over Me" também foi algo um bocado estranho.

Yah, cena bem fatela. Não foi lá segurança nenhum, o pessoal do público é que os separou. Até o Stu disse "let's keep it friendly in the pit".

Já agora, alguém me diz o que é que o Stu disse ao apresentar a "Watching Over Me"? Com a cena da "quase pancadaria", não apanhei o que ele estava a dizer.

[joaonuno2009]

Fatela a cena da porrada que ia havendo no público, não consegui perceber se houve algum segurança lá do sítio a ir ao sítio resolver as cenas mas pelo que percebi foram apenas pessoas do público a separar os 2 gajos. Ah e um gajo a chorar baba e ranho como um bebé pequenino enquanto tocavam o "Watching Over Me" também foi algo um bocado estranho.

Yah, cena bem fatela. Não foi lá segurança nenhum, o pessoal do público é que os separou. Até o Stu disse "let's keep it friendly in the pit".

Até o antónio freitas, os elm street e warbringer se exaltaram todos a ver isso e chamaram pelos seguranças mas nem percebi bem o que foi.

[UnknownOne]

Fatela a cena da porrada que ia havendo no público, não consegui perceber se houve algum segurança lá do sítio a ir ao sítio resolver as cenas mas pelo que percebi foram apenas pessoas do público a separar os 2 gajos. Ah e um gajo a chorar baba e ranho como um bebé pequenino enquanto tocavam o "Watching Over Me" também foi algo um bocado estranho.

Yah, cena bem fatela. Não foi lá segurança nenhum, o pessoal do público é que os separou. Até o Stu disse "let's keep it friendly in the pit".

Já agora, alguém me diz o que é que o Stu disse ao apresentar a "Watching Over Me"? Com a cena da "quase pancadaria", não apanhei o que ele estava a dizer.

Explicação da música. Basicamente o mesmo que o Barlow ou o Schaffer dizem no Alive in Athens.

[MSR]

Reportagem: Iced Earth, Warbringer, Elm Street @ Paradise Garage

"Na sequência dos dias e noites anteriores, foi também envolvidos pelo frio e chuva que os Iced Earth chegaram a Lisboa para uma segunda actuação no espaço de cinco meses, após o entusiasmo e agrado gerados pelo excelente concerto na mais recente edição do Vagos Open Air. A acompanhar os experientes americanos, estiveram os compatriotas mais jovens Warbringer, bem como os australianos e responsáveis pelo pontapé de saída do evento, Elm Street.
Surpreendendo muitas pessoas, os Elm Street subiram ao palco do Paradise Garage antes das 21 horas para darem início às hostilidades. Aproveitando uma boa oportunidade para apresentarem o seu Heavy Metal pela Europa, na companhia de um nome tão importante como Iced Earth, os jovens que viajaram dos Antípodas, e que contam com apenas um álbum de estúdio, «Barbed Wire Metal», tentaram não deixar os seus créditos por mãos alheias, procurando aquecer um ambiente que estava necessitado disso mesmo. Apesar de bons momentos musicais, melodias interessantes de guitarra e uma entrega indesmentível de quem tenta cativar novos públicos, não conseguiram agitar por aí além uma sala ainda a (menos de) meio gás. Timidamente, a assistência foi acompanhando o curto concerto da banda, mas claramente a resguardar-se para mais tarde. No entanto, não obstante a acalmia reinante, de um modo geral ficou uma ideia positiva e simpática sobre os Elm Street.
Dali até ao concerto de Warbringer foi um salto. Com a sala bem mais preenchida e que caminhou rapidamente para números muito bons, os thrashers trataram de explicar o porquê de serem um dos colectivos com mais adeptos de entre aqueles que, nos últimos anos, apareceram a praticar Thrash Metal a lembrar outros tempos. Com um dos guitarristas hospitalizado, e com justa referência a isso mesmo por parte do vocalista John Kevill, os californianos de modo algum sentiram a ausência de uma guitarra e trouxeram na bagagem uma dose bruta de guerra, dando um concerto repleto de intensidade, com muito headbanging e mosh a envolver os seus fãs. «Empires Collapse» é o nome do seu quarto e mais recente álbum de originais, tendo sido nesse registo que se centraram neste regresso ao nosso país, mas com tempo para visitarem também os trabalhos anteriores, numa setlist necessariamente reduzida. No pano de fundo lia-se “Iced Earth”, mas os Warbringer agarraram completamente o seu momento, justificando toda a atenção de um público que, visivelmente, os apreciou, despedindo-se da banda com fortes aplausos.
O texto começou por fazer referência à visita dos Iced Earth a Vagos, no passado mês de Agosto, noite em que granjearam grande apoio devido a um concerto, de facto, de enorme qualidade. Comentou-se nos últimos dias que o alinhamento de temas da actual tour ficava a dever algo às expectativas criadas, mas há que compreender que uma banda com álbum novo, o 12º em quase trinta anos, precise de o promover e não possa tocar só faixas mais antigas que, em teoria, todos nós esperamos ouvir.(...)"

Ler a reportagem completa em: http://www.metalimperium.com/2014/01/re ... r-elm.html