Todas as bandas ganharam, a meu ver, com um som muito equilibrado (o que já vi não acontecer nesta sala), um pouco alto demais, atendendo à dimensão da sala, mas... também não estou acostumada a outra coisa em concertos.
Névoa - já os tinha ouvido no HC, no seu primeiro concerto, e mais uma vez gostei, se bem que não seja o género que busque mais. É um BM mais "atmosférico", que alterna entre o arrastamento e as muralhas de riffs energéticos. Estão claramente mais seguros, o que ainda é mais evidente no baterista. Tem futuro! Muito boa presença e um grupo, decididamente, a seguir.
Balmog - três "melros" a debitarem alta adrenalina. Não os conhecia e deixaram-me grande impressão. Uns Watain galegos com muita categoria e mestria. E isto já diz tudo.
Inrhyfleh - Banda que muito aprecio. Estiveram, à semelhança do que aconteceu no Hard Club, muito bem. Mais uma troca de baixista e, se bem que para minha tristeza não revisitaram temas dos álbuns antigos que tanto me agradam,o certo é que as novas malhas quase me fizeram esquecer esse aspeto
Sem perder a componente melódica que os caracteriza, os novos temas são mais agrestes e muito mais rápidos. Terei de me libertar um pouco do passado e ouvir com maior abertura os temas novos. 
Black Howling - bem, aqui estão uns senhores (com Vulturius na bateria) que rodam há uns anos e não costumam dar concertos. Que melhor acepipe que este? muita garra e performance do vocalista e uma "segunda parte" com temas do último álbum "O sangue e a terra" que têm um poderio!!! Em particular esta dose encheu-me as medidas, pois na fase inicial do gig dividia-me entre o "estou a gostar muitoooo" e o "what?!!?", que possivelmente se prende mais com gostos pessoais do que com a performance da banda ou o cariz dos temas. Até o Black Metal pode ser tão diferente...
Por isso até, seria bom que mais alguém dos frequentadores do MU tivesse ido e fizesse o contraditório
