2017.08.11-13 - Vagos Metal Fest 17 - Vagos

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JekBanger
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Re: 2017.08.11-13 - Vagos Metal Fest 17 - Vagos

Mensagempor JekBanger » quarta ago 16, 2017 6:20 pm

Boas!
Fui só no Domingo mais para acompanhar um amigo que é fã de HAMMERFALL, foi um belo concerto, belo som!
Este ano, os espaço de concertos e comidas estava bem mais prático com a barreira de controlo de pulseiras recuada quase até à zona das tendas de campismo, boa ideia!
Folgo em saber que o Vagos mantém-se de boa saúde, com melhor som, pelo menos pelos comentários, parece que foi assim o festival todo!

Infelizmente pelo que vi no youtube, perdi um grande concerto dos Metal Church e provavelmente não os voltarei a ver por terras lusas...é pena...

A descida/subida infernal da estrada até ao recinto dos concertos é realmente obra de Satanás...ou quiçá uma forma bem engraçada de olear a máquina cardiorespiratória dos metalheads....

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schwarze_engel
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Re: 2017.08.11-13 - Vagos Metal Fest 17 - Vagos

Mensagempor schwarze_engel » quarta ago 16, 2017 9:59 pm

Tenho a dizer em primeiro lugar... algo que digo sempre: voltar a Vagos é como voltar a casa. Vagos é a nossa peregrinação anual, aquele sentimento de pertença, o local de encontros e de reencontros. É por isso que mal seja possível, tornarei a comprar o passe de 3 dias (ou será de 4?) porque o cartaz já não é essencial. Prova disso foi eu ter gostado tanto daquilo este ano, mesmo com um cartaz tão azeiteirado, no geral. :D
Como já antes disse, Primordial foi tudo. Fez valer a pena ter tido que aturar Rhapsody, Powerwolf e Hammerfall - a escolha era ir lá para o meio ou enregelar ao longe... É que sair do recinto e tornar a entrar só se pode fazer um par de vezes ao dia, porque aquela rampa - pqp - não tem remédio. :cry:
Depois, para além de Primordial, houve aqui e ali algumas coisas bem jeitosas que compuseram o ramo.

No primeiro dia, os Tales for the Unspoken deram desde logo um bom pontapé de partida, pondo o pessoal a mexer logo para aí à 2ª música, o que não costuma acontecer muito sob um sol impiedoso como aquele. A malta costuma estar ainda a meio da digestão do almoço, cheia de moleza e com pouca vontade de dar o litro... Mas não foi o caso, desta vez. Este ano os festivaleiros pareciam estar mais cheios de pica do que o costume - e não falo (ainda) dos ataques das melgas vampiras mutantes dos charcos.
Passei adiante os E Então Ela Veio-se, bem como Revolution Within, para ir dar uma volta à vila. Voltei para Gama Bomb, instalei-me no meu camarote na grade e não saí de lá até ao fim de Arch Enemy (não, não é mania minha, é necessidade. Se não ficar na grade não vejo um cú, ok? Porque todos são mais altos do que eu).
Gama Bomb fizeram bruta festa, com direito à primeira 'chuva' de crowdsurfers do festival. A seguir, Rhapsody. *sigh* Não foi tão insuportável quanto eu contava, a interacção do vocalista connosco num português abrasileirado, e surpreendentemente bom, ajudou. E depois, mesmo que não se aprecie o género, há que reconhecer que tocam e cantam muito. Respect. Mas se não fosse para aproveitar o spot para ver a banda que se seguia, não me teria mantido ali na frente, lá isso não. :P
E quem se seguia eram os Arch Enemy, a única banda de todo o festival que não permitiu projecção de imagem nos écrans laterais, e pelos vistos também não deixou que a organização filmasse uma música em live stream como fez com todas as outras bandas. Vedetices... Não obstante, deram talvez o concerto do dia. Já não é banda cujas músicas eu ouça regularmente, mas foi bom tornar a ver ao vivo coisinhas como a We Will Rise, a Nemesis ou a Dead Eyes See No Future. Eu tinha algumas reservas, mas a Alissa provou que não fica a dever nada à Gossow. Trouxe aos Arch Enemy um espírito um pouco diferente, mas igualmente enérgico.
Não fiquei para Wintersun - não aprecio o género, o frio já apertava e os casacos estavam lá longe e não viriam ter connosco sozinhos... Lá de cima deu para apreciar pela primeira vez o mar de gente que encheu o recinto entretanto. Estava bonito. :) Muito bonito.
Therion, como Arch Enemy, também já não são banda que ouça muito, ultimamente. E quando ouvia, era quase sempre a mesma música, a To Mega Therion. :P Por isso não levei grandes expectativas para o espectáculo, mas acabaram por me surpreender. Excelentes músicos, todos eles. Consegui passar ao lado do seu trajar um bocadinho azeitolas (sim, aetheria, nisso dou-te razão), e curti largo o concerto. Adorei a menção à tristeza longínqua que foi aquilo do Lisbon Dark Fest (e de como estavam agora completamente feitas as pazes com Portugal, com estes promotores), e achei admirável a recuperação física do Christofer, poucos meses depois de quase ter ficado sem poder mexer o braço, por causa de duas hérnias na coluna. No fim, ver ali ao vivo a To Mega Therion foi mais comovente do que eu contava. :)
Encerraram a noite os Grunt, que de onde eu estava a ver, pareciam estar com alguns problemas no som. Teve um feeling bem diferente do que teve em Barroselas, não sei dizer porquê.

Findos os concertos, ala todos dormir que não havia after-party, e a roulotte da família Pato ainda não tinha o CD de Manowar para passar.

Segundo dia a começar com... Um bruto de um inchaço num olho e duas monumentais picadelas num lado da cara. Tinham sido o resultado do primeiro ataque das melgas assassinas, no serão da véspera. Depois percebi que eram muito, muito metódicas, quase como o exército romano: entravam em cena só na 2ª metade do lusco-fusco. Surgiam em massa, varrendo todos os presentes, quer estivessem parados ou a andar - se estivéssemos a andar, seguiam-nos e conseguiam mesmo pousar em nós. Uma vez instalada definitivamente noite, não havia mais sinal delas pelo recinto. Rápidas, impiedosas e eficazes. P*tas.

Quanto aos concertos do segundo dia: Primordial. Fds. Setlist pequenina mas brutalmente entregue. Jasus. Quem alguma vez viu esta banda sabe bem do que falo. Quem nunca viu, VÁ VER!

O resto resume-se assim:
Não vi as três primeiras bandas, já não sei porquê. rpa, relembra-me, faz favor. :|
Depois, Metal Church foram o pretexto para o segundo maior bailarico do dia, como a instituição do thrash mais old-school que são. Mosh, mosh mosh, surf, surf, surf. Salta, pula, abaixa, ajuda o tipo que vem a voar dali de trás.
O maior bailarico do dia esteve a cargo, obviamente, dos Korpiklaani. Gostava de ter aproveitado melhor, mas pô-los logo a seguir a Primordial fez-me perdê-los. A seguir a ver Primordial, uma pessoa precisa de um minuto ou 30 para se recompôr, não há muito espírito para danças. Além disso, tinham marcado o meet&greet com os irlandeses para essa mesma hora. Prioridades. Ouvi e vi mais de longe, em vez de ir lá para o meio.
Depois, Soulfly, com a maior enchente de público da noite, claro. Boa prestação, especialmente do Zyon. Para mim, que não sou especialmente fã da banda, valeu pelo significado de ver a Refuse/Resist tocada pelo puto que lhe deu a intro, ainda na barriga da mãe. :) Foi bonito.
Vi Powerwolf na frente para não congelar ao longe. Como não conhecia a banda, passei o tempo a torcer o nariz e a entortar a testa a cada "aleluia", "amen" ou "my lord" que percebia nas letras. Mais tarde lá me disseram que era tudo ironia, mas na altura eu só pensava "como raio é que metem isto no cartaz e nunca mencionam o termo 'white metal'?" Seja como for, demasiado heavy metal para mim. Btw, fui só eu a achar que o baterista parecia o Jack Skellington?
A prestação de Batoushka era uma das que eu mais queria ver desde o início, mas perdeu muito por causa do atraso - é muito difícil para quem não é do BM mas tem, mesmo assim, curiosidade em vê-los, manter a motivação a bombar por quase 1h de espera com aquele frio da ria. Fiquei com a sensação de que teria sido 500 mil vezes melhor noutro local, mais intimista. O cuidado cénico não foi suficiente para me deixar siderada. Not trve enough.

Terceiro dia: amanhecer com o olho ainda inchado e mais duas picadas gigantescas na testa. Parecia um destes gajos, mas em versão assimétrica.

Depois das enchentes dos dias anteriores, e perante os nomes anunciados, adivinhava-se um último dia com menor afluência de público - até porque nos outros dias viam-se bastantes pessoas com duas pulseiras em vez da geral. Mesmo assim, durante Hammerfall o recinto mostrava-se muitíssimo bem composto.
A tarde começou com os catalães Reaktion, que deram o seu melhor perante uma plateia mais reduzida do que a dos outros dias à mesma hora. Attick Demons são um colectivo cheio de competência e de estrada, mas apesar de eu ter tentado, não consigo mesmo gostar do género. Paciência.
Miss Lava e Chelsea Grin não são de todo a minha onda, pelo que fui procurar sombra noutro sítio.
A festarola do dia esteve reservada aos Havok. Penso que foi o crowdsurf que deu mais trabalho aos seguranças - daquilo que eu vi, pelo menos. Ao início só estavam lá 5, mas depressa chamaram mais 4 de reforço. Que concertaço! Aquele baixo é, para mim, o ponto mais forte da banda. Fiquei ainda com mais pena que o gajo não tenha acompanhado os Cephalic Carnage há umas semanas, na Xxxicken Party.
Não vi todo o concerto de Whitechapel, e tive pena. Não sendo eu nada fã de core (fui ver de longe um pouco de Chelsea Grin e passei à frente, por exemplo), achei aquilo interessante. Peso q.b. mas sem exageros.
E chegam então os Hammerfall. Fui mais para a frente porque cá atrás já estava demasiado frio. Não são coisa que me entusiasme, definitivamente. Roçaram o tédio, por vezes.
Foi a seguir que se deu a debandada geral, e quem foi embora não sabe o que perdeu, pois Gorguts deram um concerto pequeno, mas do cara... ção! Eu não os conhecia excepto de nome, e fiquei boquiaberta a olhar para eles. A técnica, a qualidade e o talento daqueles senhores são verdadeiramente impressionantes.
Cough, a encerrar o festival, deixaram-me com a mesma sensação que Batoushka: teriam resultado melhor noutro espaço. Se bem que... lá no fundo, foram ideais para fechar o Vagos. Especialmente se conjugados com a densa neblina que se levantou da ria naquele momento. Saímos de lá com uma sensação de vazio interior, como se tivesse terminado ali toda e qualquer alegria de viver, restando só o desespero. Termina o Vagos, não resta mais nada. É profundo. :|

Concertos à parte, gostei da nova divisão do recinto, com a revista a ser feita bem mais cá atrás, a meio da Quinta do Ega. Assim sobrou mais espaço para os comes e bebes, e o espaço todo ficou mais fluido. Não gostei que não estivesse lá a bancada prometida, teria dado jeito. Sombras também seriam úteis, todo e qualquer pedacinho sem sol estava lotado durante a tarde.
O Beer Garden foi uma boa ideia, ainda provei uma stout tripeira bem jeitosa, mas podem aproveitar o espaço para pôr mais mesas e sombras.
Pouco merchandise de bandas (acabou por ser uma boa poupança, não consegui trazer nada), e continuo sem gostar do logotipo do festival. Trouxe a t-shirt porque me ficou barata e porque é tradição. Mas eles precisam de um designer gráfico asap.
A oferta de comida estava melhor do que no ano passado. Voltou a mega-roulotte do pão com queijo e cogumelos, e o F.C.Vaguense também tinha uns folhados mistos que sim senhores. Tive pena de não provar aquelas sangrias que lá tinham penduradas, mas às tantas o fígado já não dá para tudo.
A equipa de segurança ainda não está ao nível daqueles compinchas que costumavam fazer Vagos antes de 2016, que seguravam a malta com mestria e se divertiam visivelmente a fazê-lo... mas se forem sendo sempre os mesmos ano após ano, talvez cheguem lá. Penso que vão no bom caminho.

Correndo tudo bem, para o ano lá estarei novamente, para a minha 10ª presença em Vagos.

TLDR: É aqui, caralho! :beer:
Hear the words I sing,
War's a horrid thing.
So I sing, sing, sing...
...ding-a-ling-a-ling.

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aetheria
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Re: 2017.08.11-13 - Vagos Metal Fest 17 - Vagos

Mensagempor aetheria » quarta ago 16, 2017 11:39 pm

schwarze_engel Escreveu:Encerraram a noite os Grunt (...) Teve um feeling bem diferente do que teve em Barroselas, não sei dizer porquê.


Não sabes, não... 8) :twisted:

Não vi as três primeiras bandas, já não sei porquê. rpa, relembra-me, faz favor. :|


Não digas nada rpa! A parte do moshpit na autocaravana não tem nada que ser incluída nesta review. Aqui somos todos gentes de moral e tementes a Deus, o dos Powerwolf!
Só é tua a loucura Onde, com lucidez, te reconheças. Torga
A partir de um determinado ponto já não há retorno. É esse ponto que se tem que alcançar. Kafka

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schwarze_engel
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Re: 2017.08.11-13 - Vagos Metal Fest 17 - Vagos

Mensagempor schwarze_engel » quinta ago 17, 2017 1:18 am

Palavra que não sei. Não sou pessoa de dar grande importância à simetria das mamas alheias, é coisa que não me suscita grande interesse... portanto, não sei. :/
Hear the words I sing,
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rpa
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Re: 2017.08.11-13 - Vagos Metal Fest 17 - Vagos

Mensagempor rpa » quinta ago 17, 2017 10:21 pm

schwarze_engel Escreveu:Não vi as três primeiras bandas, já não sei porquê. rpa, relembra-me, faz favor. :|


Ainda vimos um pouco de Implore, foi girinho. Brutality Will Prevail e Hills Have Eyes não é a nossa praia, acho que alapámos nas mesas a emborcar hidromel.


Em jeito de rescaldo...

+ Tales For The Unspoken - andava há que tempos para os ver, valeu bem a espera. A repetir ASAP. Aquele último tema, Takuba Wena é uma festa.
+ Arch Enemy - a Alissa não só não fica nada a dever à Angela, como dá uma nova energia à banda. Jeff Loomis também dá ainda mais estrelato a uma banda que já o tinha, sem no entanto cair em vedetismos (o que seria fácil). Gostei mais do que o outro concerto de Arch Enemy que vi em Vagos, talvez por não ter grandes expectativas (ao contrário do anterior).
+ Therion - sem saber bem o que esperar, conhecendo bem apenas uma música (que, no entanto, já oiço há perto de 20 anos), fiquei agradavelmente surpreendido, e sem problemas em relação aos azeites. Excelentes temas, excelentemente desempenhados, e com vontade de ver mais - o concerto de Fevereiro é muito bem vindo!
+ Gama Bomb - a alegria de um bom circle pit regado com crowsurf qb. Viva o thrash bem disposto que sabe rir de si próprio.
+ Primordial - gods to the godless
+ Powerwolf - não sendo fã do género nem conhecedor da banda, acabei por achar piada ao concerto. Boa disposição, bom desempenho. Ter baixas expectativas deve ter ajudado.
+ Soufly - um Zion inspirado e um Rizzo brutal compensaram um Max acabado. A Floribela o disse melhor que ninguém.
+ Batushka - ritual lindo, apesar do cansaço avançado da hora. A repetir em melhores condições.
+ Reaktion - juventude, vontade e dedicação. Foi bom apadrinhar o primeiro concerto internacional dos catalães, acho que ainda ouviremos falar mais deles.
+ Havok - vão a um dicionário, procurem definição de "thrash", e é isto. E Nick. Holy shit.
+ Gorguts - já há muito que não ficava de boca aberta a ver uma banda tocar.
+ Cough - fim perfeito para a festa.

+ Novo recinto/organização do espaço
+ Beer Garden
+ Hidromel

- Grunt
- Falta da bancada e/ou de sombras
- O prometido copo reutilizável faltou à chamada
- Merch das bandas escasso (o que até é bom para a carteira)
- Merch do festival fraquito (em termos de design)
- A oferta de comida, apesar de melhor que nos outros anos, já tem condições para ser ainda melhor. O Laurus teve melhor oferta, e é um festival muito menor em tudo.
- Falta de after party na sexta e domingo (se bem que no dia em que houve não fiquei para ela...)
- A rampa. Se bem que aquele caminho já faz parte da tradição. Afinal, não há peregrinação sem calvário feito (quase) de joelhos e em sofrimento.

A edição de 2016 foi um ano zero, como sempre foi assumido pela organização. Este ano, em que tiveram mais tempo para fazer as coisas, já deu para ter uma noção do que têm em mente. Deu certamente para ver o que têm que melhorar no próximo ano, mas nada mau para uma "primeira edição"...

Vagos é aqui, caralho. Venha 2018.
ROMANES EUNT DOMUS

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Re: 2017.08.11-13 - Vagos Metal Fest 17 - Vagos

Mensagempor firewalker » sexta ago 18, 2017 12:16 am

O ano passado acabei por fazer os 2 dias no VOA, este ano acabei por ir 1 dia ao VOA outro ao Vagos.

Não apanhei grande coisa de Revolution Within, aproveitei para ir dar uma volta pelo recinto, ver o merch e matar a sede.

Gama Bomb, Não sabia bem o que esperar mas acabou por ser agradavel. Grande sentido de humor, thrashada bem disposta. Boa forma de entrar no espirito.

Rhapsody, a principal razão pela qual fiz a viagem até Vagos. No periodo até 2002 eram talvez a minha banda preferida. Depois da mudança de nome comecei a deixar de os seguir. Valeu totalmente a pena, grande concerto, muito bom ambiente (pelo menos a frente), e acabaram por chamar mais gente do que esperava. O grande problema foi mesmo o facto de ser tão curto. Fabio Leone canta para caralho, e o Luca Turilli é o maior :P

Arch Enemy
, Bom concerto sem muito a adicionar ao que tinha visto deles no Paradise Garage a coisa de 2 anos. A Alissa quando fala parece que poe um bocado a k7 e segue o script. É sempre bom ver os senhores Amott e Loomis em palco juntos.

Wintersun, tinha ido comer qualquer coisa e acabei por ouvir sentado na relva. A banda não me diz muito mas acabei por gostar do concerto.

Therion, depois de Rhapsody a banda que mais queria ver. Foi muito bom, mais uma vez com mais gente do que esperava. Nunca tinha visto nada deles ao vivo e fiquei agradavelmente surpreendido.


+ O ambiente de Vagos manteve-se igual ao que me lembrava de 2 anos atrás. Isso é o mais importante. Deu mesmo vontade de voltar para o ano os dias todos.
+ Gostei da organização da área do festival. Pelo que percebi o controlo de pulseiras e das malas era feito entre a parte da comida e dos concertos o ano passado. Ainda bem que a organização parece ter capacidade de corrigir o que está mal, porque isso era uma estupidez do crlh.
+ No geral boa qualidade de som.
+ Beer garden foi bastante agradavel.
+ Infelizmente só fui a 1 dia mas é de louvar a variedade do cartaz. Sendo o metal um genero musical com estilos tão diferentes, se queremos ter algo digno do nome de "metalfest" o que temos a fazer é mesmo abraçar todos os estilos. Sejamos fãs de power, folk, black, death ou thrash é bom todos sentirmos representados. É algo a manter.

- O horario das bandas não foi o melhor. Só uma banda a tocar 90min por dia acaba por deixar as outras bandas a saber a pouco. Uma das coisas boas do VOA (apesar de não gostar de comparar ambos) é ter 3 bandas a fazer 90min de concerto. Alem disso ter uma banda a começar a 1h da manha e outra as 2 e tal também não me parece interessante.
- Merch muito fraquito, seja do festival que não é muito apelativo, seja a fraca oferta de merch das várias bandas.
- bancada...qual bancada.
- Oferta de comida foi melhor do que a ultima vez que tinha ido, mas mesmo assim pode existir mais oferta, mais mesas etc. Existe bastante espaço para adicionar coisas.
- Casas de banho também podiam levar uma melhoria.


P.S: Não se fala mal de Manowar :P

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Miguel Linkin
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Re: 2017.08.11-13 - Vagos Metal Fest 17 - Vagos

Mensagempor Miguel Linkin » sexta ago 18, 2017 12:10 pm

schwarze_engel Escreveu:Tenho a dizer em primeiro lugar... algo que digo sempre: voltar a Vagos é como voltar a casa. Vagos é a nossa peregrinação anual, aquele sentimento de pertença, o local de encontros e de reencontros.:

Partilho do mesmo sentimento... Já são muitos anos de peregrinação e há sempre a necessidade de ir. 8)

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kruger
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Re: 2017.08.11-13 - Vagos Metal Fest 17 - Vagos

Mensagempor kruger » sábado ago 19, 2017 10:51 pm

Só fui no 2º dia...e, como tal:
+ Irmandade de Vagos
+ Metal Church (prós velhotes e não só)
+ Primordial (que brutalidade e genuinidade)
+ A descendência que teima em acompanhar os pais (mas pq não desconto no bilhete para menores de 16 anos para incentivar mais a canalha e tira-los do sonanbulismo?)
- Merch
- Muito pouco oferta de alimentação vegetariana
- Não terem trazido os Megadeth :lol:

Para o ano lá estaremos!

Soulforged
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Re: 2017.08.11-13 - Vagos Metal Fest 17 - Vagos

Mensagempor Soulforged » terça set 12, 2017 10:09 pm

aetheria Escreveu:
schwarze_engel Escreveu:Primordial, caralho.

https://www.facebook.com/fatima.i.gomes/videos/10213382110563857/





Só agora é que reparei. Eu estava a poucos metros de ti. Até apareço no primeiro vídeo, ao segundo -0:08 ...


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