2017.11.25 - Graveyard + The Quartet of Woah! - Lisboa (Lisboa ao Vivo)
Enviado: segunda nov 27, 2017 4:08 pm
The Quartet of Woah! - só os tinha visto anteriormente numa ocasião, no Vagos (ainda com organização da Prime), que foi precisamente quando conheci a banda. Gostei do som e, principalmente, da postura da banda em palco (super enérgicos). Volvidos alguns anos, e sem nunca mais ter ouvido a banda, volto então a revê-los em palco. Embora menos enérgicos em palco, talvez devido a algumas novos temas um pouco mais introspetivos, tiveram uma boa prestação e, inclusivamente, até ficou a sensação que poderiam ter tocado, pelo menos, mais um tema, dado a enorme pausa até os headliners começarem. Banda muito bem escolhida para abrir a noite.
Graveyard - embora já tenham vindo diversas vezes a Portugal (normalmente em contexto de festivais), nunca os tinha visto. Assim, não tinha nenhuma ideia ou expetativa preestabelecida. Após a tal pausa de 30/35 minutos (pausa um bocado excessiva), entraram em palco e arrasaram a plateia com um rock com uma energia mas também com um feeling irresistíveis. As músicas ao vivo ganham outra dimensão e a banda é de uma grande competência e entrega em palco. Não esperem deles grandes conversas com o público (contei um ou dois "obrigado" e foi só), mas sim uma grande autenticidade e empenho naquilo que fazem. Conjugam também muito bem puros momentos de rock n´roll com outros momentos mais introspetivos, mas sempre sem perder a sua identidade. Dei por mim no concerto a pensar: "será que é isto que os Opeth querem tocar atualmente e, pura e simplesmente, não conseguem?". Porque Graveyard nunca soa maçador, antes pelo contrário! Seja na excelente "balada" Exit 97 ou nos momentos mais rockeiros da maior parte do set (a setlist foi basicamente a mesma da tour europeia, embora com algumas trocas na ordem das músicas). Encore demolidor com Uncomfortably Numb, Evil Ways e a enorme The Siren, com a qual saíram discretamente do palco. A lição de rock n´roll estava dada.
A sala estava muito bem composta (tanto assim que até abriram o piso superior). Pena é que as pessoas não saibam respeitar os outros. Já estive várias vezes nesta sala e nunca o ar esteve tão carregado de fumo como desta vez. Infelizmente, o RCA Club continua a ser a grande exceção no panorama atual.
Graveyard - embora já tenham vindo diversas vezes a Portugal (normalmente em contexto de festivais), nunca os tinha visto. Assim, não tinha nenhuma ideia ou expetativa preestabelecida. Após a tal pausa de 30/35 minutos (pausa um bocado excessiva), entraram em palco e arrasaram a plateia com um rock com uma energia mas também com um feeling irresistíveis. As músicas ao vivo ganham outra dimensão e a banda é de uma grande competência e entrega em palco. Não esperem deles grandes conversas com o público (contei um ou dois "obrigado" e foi só), mas sim uma grande autenticidade e empenho naquilo que fazem. Conjugam também muito bem puros momentos de rock n´roll com outros momentos mais introspetivos, mas sempre sem perder a sua identidade. Dei por mim no concerto a pensar: "será que é isto que os Opeth querem tocar atualmente e, pura e simplesmente, não conseguem?". Porque Graveyard nunca soa maçador, antes pelo contrário! Seja na excelente "balada" Exit 97 ou nos momentos mais rockeiros da maior parte do set (a setlist foi basicamente a mesma da tour europeia, embora com algumas trocas na ordem das músicas). Encore demolidor com Uncomfortably Numb, Evil Ways e a enorme The Siren, com a qual saíram discretamente do palco. A lição de rock n´roll estava dada.
A sala estava muito bem composta (tanto assim que até abriram o piso superior). Pena é que as pessoas não saibam respeitar os outros. Já estive várias vezes nesta sala e nunca o ar esteve tão carregado de fumo como desta vez. Infelizmente, o RCA Club continua a ser a grande exceção no panorama atual.