2018.03.16-17- Extreme Metal Attack ANNO XV 2018

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lucifer
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Re: 2018.03.16-17- Extreme Metal Attack ANNO XV 2018

Mensagempor lucifer » quinta mar 22, 2018 9:49 am

Sábado:
Consegui chegar a horas de SPECTRUM MORTIS, cujo Death Metal obscuro e cavernoso me tinha despertado a atenção nas semanas anteriores. Antes do gig fiquei a saber que a banda tinha gajos de Balmog e Primigenium o que aguçou ainda mais o apetite. Foi o segundo melhor concerto da noite, apesar de o som estar excessivamente alto. A preocupação com a estética em palco é sempre de louvar e resultou fixe…tirando o facto de ambos os guitarristas terem ficado tapados pela própria decoração. Culpa deles, certamente, mas consequências daquele palco, daquela sala que, ainda que alterada face à última vez que lá tinha estado, continua a ser muito sofrível.

A casa não estava ao barrote mas o ambiente esteve fixe. RUACH RAAH foi uma boa descarga de BM cru e sujo, com uns toques de grind crust que me fizeram lembrar Order from Chaos. Não estão a inventar a roda, mas para primeiro contacto ao vivo a impressão foi bem boa. Não sei porquê fez-me sentir como se estivesse no Barroselas. Soube bem.

LUX FERRE foi seguramente uma das razões principais para boa parte da malta se deslocar ao Extreme no sábado. Poucas são as malhas do antichristian war propaganda que hoje em dia tocam ao vivo, por isso ouvir o álbum na íntegra foi top. Execução irrepreensível; presença mais que suficiente e 40 e poucos minutos de descarga intensa. Directa e raivosa. Podiam ter adicionado um ou outro tema mais recente. Quando algum dia se escrever um livro sobre o Metal Tuga versão underground, é obrigatório que este álbum lá esteja. Desafio superado e contágio confirmado.

A noite acabou com CHOTZA que das poucas vezes que tinha ouvido me soou sujo e NS q.b.. Ao vivo teve tudo o que de bom e de mau se pode normalmente associar a tal conotação musical: muita entrega, quer da banda quer do publico, dinâmica e andamento, de braço dado com algumas passagens mais pró básico. Muita pinga bebeu o grandalhão do vocals em palco o que casou bem com o facto de ser a ultima banda do fest. Foi entretido.

A sangria estava boa, era muita e acessível. Pena não ter dado pra conciliar o Extreme com Profanatica pois haverá certamente quem não possa ir aos dois. É de saudar o regresso do Extreme a uma versão mais BM e menos heavy/speed. Que continuem por muitos anos mas num spot mais agradável.
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