Metal Underground

Judas Priest - com o melhor álbum na bagagem desde o Painkiller, voltaram a visitar-nos (não como headliners, como seria desejável, mas ainda assim é sempre uma oportunidade imperdível para os rever). Desta vez com o Andy Sneap na guitarra (a substituir o Glenn), a banda apresentou-se, mais uma vez, em grande forma. Ver uma banda com 40 anos de carreira, apresentar-se com esta energia, apresentando um novo álbum deste nível, é realmente impressionante. E foi precisamente com o tema-título do novo álbum que iniciaram a atuação. Do sítio onde estava, comecei por ouvir mais bateria e baixo que outra coisa qualquer, mas as coisas recompuseram-se (não vale a pena entrar na estafada conversa acerca das condições sonoras deste espaço. No entanto, diria que usar ear plugs ajuda, e muito, a experiência sonora, para além do conforto auditivo que acrescenta). Seguiu-se uma sequência de clássicos como Grinder, Sinner e The Ripper. Regresso ao novo álbum com a Lightning Strike (como encaixam tão bem os novos temas com os clássicos), seguindo-se Bloodstone a Turbo Lover (que pôs o Altice Arena em verdadeira ebulição). Novo tema do novo álbum - Rising from Ruins - e uma sequência fantástica de temas - Freewheel Burning, You Got Another Thing Comin', Hell Bent for Leather e a inevitável Painkiller, com que fecharam o set. Voltaram para o encore (com o Glenn Tipton!),fechando com Metal Gods e Breaking the Law (em relação ao set no Download, retiraram a Living after Midnight). Excelente concerto e mais uma demonstração de força e vitalidade dos Priest.

Ozzy Osbourne - finalmente oportunidade para ver Ozzy em Portugal e, já que não foi possível trazer cá os Black Sabbath (o que seria o cenário ideal), pelo menos deu para ver Ozzy ao vivo. Tinha bastante curiosidade, tanto pela figura que ele é, como também pela oportunidade de ouvir alguns temas de Sabbath e também alguns temas do Ozzy. Devo dizer, desde já, se o senhor Ozzy ainda mexe e teve uma boa prestação. O começo do concerto não foi o melhor para mim (em termos de escolha de temas, mas apenas por uma questão de gosto pessoal pois, excetuando a excelente Mr. Crowley, os outros temas não me dizem muito não os acho nada de especial (Bark at the Moon, I Don't Know) e mesmo o tema de Sabbath - Fairies Wear Boots - está longe de ser dos meus favoritos. Em termos visuais e cénicos, foi desde o início um excelente espetáculo, e o line-up que o Ozzy se faz acompanhar, é de alto nível (se, em relação ao Zakk, toda a gente já o conhece, o baterista fez um drum solo de respeito!). A partir do quinto tema - Suicide Solution - a setlist foi excelente e já não tenho mais queixas a apontar. A sequência No More Tears, Road to Nowhere e War Pigs foi mesmo a minha preferida de todo o concerto. Seguiu-se um solo tremendo do Zakk, que andou por ali junto do público, que entrou em delírio. Foi uma parte instrumental excelente, se bem que eu ter-lhe-ia retirado uns minutinhos, permitindo assim que tocassem mais um ou dois temas... Regresso do Ozzy ao palco para I Don't Want To Change The World, Shot in The Dark e Crazy Train (outra das minhas favoritas). Encore com a Mama, I'm Coming Home e a apoteótica e imortal Paranoid.

Grande noite de heavy metal.

Judas foi excelente, grande setlist, a apresentar um grande álbum que como diz o Enigma entra muito bem junto aos clássicos. O unico defeito que posso por é que gostava que tivesse sido 1 pouco mais do que a 1h que tocaram. Tendo em conta que Ozzy acabout as 11.30, Judas tocava mais 30min á vontade. Na minha zona (balcão) não me posso queixar do som, até estava bem melhor do que a ultima vez que vi um concerto de metal ali, que foi o ultimo de Iron Maiden (em Roger Waters o som estava impecavel).
Não estava a espera que o Glenn Tipton viesse também, o momento em que ele aparece em palco com o publico a aplaudi-lo foi bonito. E depois o Metal Gods e Breaking the Law a 3 guitarras so posso dizer que foi "do caralho"

Fui mais para Judas, não sou o maior fã de Ozzy a solo mas ver o senhor ao vivo é sempre 1 boa oportunidade. A banda de suporte é só "animais" (no melhor sentido da palavra). O Zakk Wylde esteve em grande mas honestamente abusou um bocado na duração do solo. Provavelmente o Ozzy queria descansar uns 15 min
A set tinha umas quantas musicas que a mim não aquecem nem arrefecem mas a banda era tão boa que deu gozo ouvir. O Ozzy anda meio corcunda, quando tenta correr fica meio patusco, enrrola as palavras ao falar, mas teve uma actuação muito boa. A voz dele estava optima, e mostrou energia.
Depois claro ouvir "Bark at the Moon", "Crazy Train" ou o belissimo encore que foi o " Mama, I'm Coming Home" foi optimo. Nas musicas que tocou de Sabbath (pena não ter tocado mais), também não ligo muito á "Fairies Wear Boots", mas War Pigs e Paranoid foram excelentes.

Bela noite.

Judas Priest foi muito bom, apesar do som ultra merdoso ao início (que fodeu a minha favorita da setlist, a Sinner). Espero que voltem

Ozzy foi giro até à War Pigs, a partir do fim da música aquele solo guitarra + bateria fez com que ficasse cheio de sono.

Preço exagerado mas como nunca tinha visto JP considero que valeu a pena.