Mas cá fica, quanto mais não seja para que todos saibam que estes Senhores deram no Porto um concertaço de mais de 2h, que obviamente ainda soube a pouco. Nada menos do que 15 temas, tocados todos eles com a excelência a que já nos habituaram.
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Toda a banda é de uma coesão e qualidade à prova de bala, mas mesmo querendo puxar os holofotes para os restantes membros, não há dúvidas de que eles recaem sempre sobre Nemtheanga, que se apresentou em grande forma, cada vez mais carismático, a mandar calar uma criatura uivante que não fechava a matraca, a partilhar o tintol com duas meninas do público (uma delas era uma que por aqui conhecemos vagamente... É uma loira lá de cima de Braga, ou o caraças...), a mandar f*der um espanhol que respondeu "gracias" quando ele nos disse "obrigado". Adoro o Alan.
Tenho a dizer que a "Stolen Years" foi assim uma coisa... Quase como uma oração, se quiserem. Posso ter sido só eu a achar, porque adoro mesmo o raio da música, mas caramba... Coisa mai' linda!
Quanto às restantes bandas, Basalto e Aura, não conhecia nenhuma das duas e gostei, sendo que Basalto é mais a minha onda.
Pontos positivos para o público que compareceu em força (há algum tempo que não via a sala 2 tão bem composta), e para o ar. Ainda vi um ou outro chico-esperto a fumar lá dentro, mas pela 1ª vez desde 2010 senti ar a sério dentro da sala, e saí do Hard Club sem precisar de lavar o cabelo duas vezes para que saísse o cheiro a tabaco. Pelos vistos o apertão da ASAE em Fevereiro surtiu efeito, aleluia, aleluia!! Faço votos de que seja uma tendência para manter no futuro.
O meu sentido obrigada ao Carlos e restante equipa da Notredame por terem trazido isto cá acima, porque para mim um concerto de Primordial é sempre muito especial. Portanto, bem hajam.