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Nakkiga - começo do primeiro com esta banda basca de black metal. Achei o som deles com muitas influências de (old) Enslaved e Kampfar, e também um pouco de Dissection (particularmente num tema mais no final da atuação). Foi um arranque bom de fest, embora a banda tivesse lucrado mais com um set à noite (talvez a fechar o dia tivesse sido melhor opção).
Turbowarrior of Steel - banda belga de crossover, que animou bastante as hostes no palco 3. Com uma boa atitude, muita energia e boa disposição, criaram as primeiras movimentações nas filas da frente. Bom aquecimento para as bandas dos palcos principais.
Woslom - primeira banda brasileira (de thrash) a atuar, das muitas que passaram nesta edição do fest. Som poderoso (o volume demasiado elevado) e direto, num thrash já visto e revisto mas que costuma resultar em contexto de festival. Aqui também foi o caso, embora a presença de escasso público não tivesse permitido uma maior festarola.
Analepsy - altura para o jantar, portanto não vi a sua atuação (apenas ouvi cá de fora). Quem tiver presenciado (schwarze?) que se pronuncie.
Morte Incandescente - já estava com saudades de os ver ao vivo. Perdi as duas datas que fizeram há pouco tempo - Lisboa e Porto - por isso foi excelente integrarem o cartaz do festival deste ano. Foi o primeiro grande concerto do dia e, claramente dos melhores do palco 2 de todo o fest (o meu palco preferido). Para quem precise de saber (ou relembrar) o que é e o que significa o black metal, é simples, basta ir a um concerto desta banda.
Venenum - um dos concertos que aguardava com maior expetativa (mais ainda depois do fantástico concerto no Metal Point o ano passado, está escrito nas estrelas que tenho de fazer centenas de kms para os ver.XD). E foi simplesmente arrasador! Que atmosfera e intensidade, verdadeiramente arrepiantes. Foi um dos melhores concertos de todo o festival e guardo na memória o melhor momento desta edição - a Trance of Death.\m/
Grime - excelente surpresa. Desconhecia a banda (embora, pelo nome, já suspeitasse tratar-se de sludge.XD). Concerto potente, sujo (no melhor sentido da palavra) e vibrante, são os adjetivos que me ocorrem para descrever este excelente concerto.
Midnight - muito grato aos manos Veiga por, finalmente, me darem a oportunidade de os ver ao vivo. Se já gostava bastante em estúdio, ao vivo a sua música ganha contornos verdadeiramente alucinantes e épicos. Deram um concerto absolutamente arrasador que iam praticamente deitando abaixo a tenda. Este é daqueles concertos que perdurarão na memória coletiva dos que lá estiveram presentes. Satanic Royalty!\m/
S.C.D. - coube-lhes a tarefa mais ingrata da noite pois, após o concerto de Midnight, não era fácil conquistar o público. Mas fizeram-no e o moshpit foi bastante intenso. Comparativamente a outras bandas com a mesma sonoridade, ganham em variedade, o que os torna bem mais interessantes.
The Black Dahlia Murder - tinha alguma curiosidade em os ver ao vivo, mais pela figura que é o Trevor, do que propriamente pela sua música, a qual não me diz grande coisa (hum…nem pequena.XD). Foram uma desilusão, pelo menos para mim. Apesar de toda a energia em palco, pareceu-me tudo desinteressante e muito banal. Apesar disso, não posso dizer que foi um mau concerto. Mas num dia com tantos excelentes concertos, este ficou muito aquém.
Skull Fist - a única coisa menos positiva que se lhes pode apontar é o facto de o som estar excessivamente alto (embora, pelo menos, a qualidade fosse boa). De resto, deram um excelente concerto de heavy metal que deixou a milhas o de Enforcer no Moita (com aquele som terrível, não era preciso, diga-se em abona da verdade). No False Metal!
Godflesh - uma banda que, apesar do seu estatuto incontestável, nunca prestei a devida atenção. Após este concerto, isso vai claramente mudar. Que concertão! Um peso incrível, o Broadrick a dar tudo em palco (contrastando com a atitude mais passiva do baixista, mas que não me causou qualquer problema), foi uma atuação que, a dado momento, se tornou mesmo hipnótico. Um dos melhores concertos desta edição.
Acid Cannibals - uma barreira de som tremenda e uma grande selvajaria em palco, foram os condimentos perfeitos para o final do primeiro dia do fest.
Scúru Fitchádu - a curiosidade fez-me aguardar pela sua atuação. É difícil tecer grandes comentários, dada a estranheza (pelo menos, no contexto do SWR) da música desta banda. É de louvar o SWR ir buscar, aqui e acolá, bandas “fora da caixa” para o festival mas, neste caso, não resultou.
Turbowarrior of Steel - banda belga de crossover, que animou bastante as hostes no palco 3. Com uma boa atitude, muita energia e boa disposição, criaram as primeiras movimentações nas filas da frente. Bom aquecimento para as bandas dos palcos principais.
Woslom - primeira banda brasileira (de thrash) a atuar, das muitas que passaram nesta edição do fest. Som poderoso (o volume demasiado elevado) e direto, num thrash já visto e revisto mas que costuma resultar em contexto de festival. Aqui também foi o caso, embora a presença de escasso público não tivesse permitido uma maior festarola.
Analepsy - altura para o jantar, portanto não vi a sua atuação (apenas ouvi cá de fora). Quem tiver presenciado (schwarze?) que se pronuncie.
Morte Incandescente - já estava com saudades de os ver ao vivo. Perdi as duas datas que fizeram há pouco tempo - Lisboa e Porto - por isso foi excelente integrarem o cartaz do festival deste ano. Foi o primeiro grande concerto do dia e, claramente dos melhores do palco 2 de todo o fest (o meu palco preferido). Para quem precise de saber (ou relembrar) o que é e o que significa o black metal, é simples, basta ir a um concerto desta banda.
Venenum - um dos concertos que aguardava com maior expetativa (mais ainda depois do fantástico concerto no Metal Point o ano passado, está escrito nas estrelas que tenho de fazer centenas de kms para os ver.XD). E foi simplesmente arrasador! Que atmosfera e intensidade, verdadeiramente arrepiantes. Foi um dos melhores concertos de todo o festival e guardo na memória o melhor momento desta edição - a Trance of Death.\m/
Grime - excelente surpresa. Desconhecia a banda (embora, pelo nome, já suspeitasse tratar-se de sludge.XD). Concerto potente, sujo (no melhor sentido da palavra) e vibrante, são os adjetivos que me ocorrem para descrever este excelente concerto.
Midnight - muito grato aos manos Veiga por, finalmente, me darem a oportunidade de os ver ao vivo. Se já gostava bastante em estúdio, ao vivo a sua música ganha contornos verdadeiramente alucinantes e épicos. Deram um concerto absolutamente arrasador que iam praticamente deitando abaixo a tenda. Este é daqueles concertos que perdurarão na memória coletiva dos que lá estiveram presentes. Satanic Royalty!\m/
S.C.D. - coube-lhes a tarefa mais ingrata da noite pois, após o concerto de Midnight, não era fácil conquistar o público. Mas fizeram-no e o moshpit foi bastante intenso. Comparativamente a outras bandas com a mesma sonoridade, ganham em variedade, o que os torna bem mais interessantes.
The Black Dahlia Murder - tinha alguma curiosidade em os ver ao vivo, mais pela figura que é o Trevor, do que propriamente pela sua música, a qual não me diz grande coisa (hum…nem pequena.XD). Foram uma desilusão, pelo menos para mim. Apesar de toda a energia em palco, pareceu-me tudo desinteressante e muito banal. Apesar disso, não posso dizer que foi um mau concerto. Mas num dia com tantos excelentes concertos, este ficou muito aquém.
Skull Fist - a única coisa menos positiva que se lhes pode apontar é o facto de o som estar excessivamente alto (embora, pelo menos, a qualidade fosse boa). De resto, deram um excelente concerto de heavy metal que deixou a milhas o de Enforcer no Moita (com aquele som terrível, não era preciso, diga-se em abona da verdade). No False Metal!
Godflesh - uma banda que, apesar do seu estatuto incontestável, nunca prestei a devida atenção. Após este concerto, isso vai claramente mudar. Que concertão! Um peso incrível, o Broadrick a dar tudo em palco (contrastando com a atitude mais passiva do baixista, mas que não me causou qualquer problema), foi uma atuação que, a dado momento, se tornou mesmo hipnótico. Um dos melhores concertos desta edição.
Acid Cannibals - uma barreira de som tremenda e uma grande selvajaria em palco, foram os condimentos perfeitos para o final do primeiro dia do fest.
Scúru Fitchádu - a curiosidade fez-me aguardar pela sua atuação. É difícil tecer grandes comentários, dada a estranheza (pelo menos, no contexto do SWR) da música desta banda. É de louvar o SWR ir buscar, aqui e acolá, bandas “fora da caixa” para o festival mas, neste caso, não resultou.
Dia 2
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Archaic Tomb - grande começo de dia com uma das bandas nacionais mais interessantes do underground nacional. Se no Masmorra já me tinham agradado de sobremaneira, desta vez foi a confirmação que temos banda a valer.
Summon - posso utilizar praticamente os mesmos argumentos referidos para a banda anterior sendo que, apesar de tudo, perdem um pouco na comparação, pelo menos ao vivo. Mas, se considerarmos que deram apenas o seu segundo concerto (após o primeiro no Masmorra), o saldo é francamente positivo. O underground nacional precisa de mais bandas assim.
Vacivus - só vi parte da sua atuação (o resto do cartaz era demasiado interessante e a fome já apertava). Do que vi, não me agradaram por aí além e também não conseguiram agarrar o público.
Namek - não apanhei o início mas não demorou muito tempo a ambientar-me ao grind frenético (passe a redundância) e bem disposto (mas atenção, nada de party band.XD) do Simão e companhia. Passaram várias bandas de grind pela edição deste ano e esta foi provavelmente a melhor.
Barshaskteh - gosto bastante do seu mais recente álbum (com o qual descobri a banda), por isso eram um dos pontos de maior interesse do dia. Deram um concerto devastador, um verdadeiro rolo compressor (o baterista é uma verdadeira máquina, até cansa só de ver). A par de Imperial Triumphant, deram o melhor concerto do dia no palco 2.
Demilich - tive muita pena de perder o concerto de Son of Cain, mas não podia desperdiçar esta oportunidade (quicá, irrepetível), de ver esta banda mítica. Impressionaram-me pela sua consistência e pela sua proficiência técnica (não confundir com técnica estéril e inconsequente). Talvez este não seja, injustamente, um dos melhores concertos do festival, pois o seu death metal é menos dado a mosh pits (que também os houve), e mais para apreciar e desfrutar. Muito bom
Dopelord - stoner/doom vindo da Polónia, bastante interessante e muito bem executado. Talvez (e isto é apenas uma questão de gosto pessoal) apreciasse ainda mais se não usassem quase exclusivamente vocais limpos e tivessem, aqui e ali, uns vocais mais berrados mas, de qualquer modo, foi um bom concerto.
Benediction - dizer que foi uma, senão mesmo a maior surpresa positiva do fest pode parecer absurdo, dado tratar-se de uma banda história do death metal vindo do UK. Mas, considerando a sua longa inatividade em estúdio e as suas escassas atuações ao vivo, não estava nada preparado para o que vi. Foi um concerto demolidor, de princípio a fim, sem pausas nem momentos mais mornos, com uma banda extremamente enérgica, a dar literalmente tudo em palco e com um vocalista que é um frontman estupendo e que é mesmo a cereja no topo do bolo. Um dos concertões do fest!\m/
Imperial Triumphant - apesar de algum buzz no underground acerca desta banda, ainda não os tinha ouvido e, após o concerto de Benediction, confesso que não tinha grande expetativa (nem energia) para esta atuação. Em boa hora decidi deslocar-me para o palco 2 e aí permanecer até ao final do concerto. Se, ao início não me estava a envolver muito, aos poucos foi crescendo e, à medida que via a execução destes senhores (nomeadamente do fabuloso baterista - houve momentos em que me foquei quase exclusivamente no desempenho world class deste senhor), fui-me rendendo à categoria desta banda. É por concertos (e descobertas destas) que o SWR é um fest tão especial.
Saint Vitus - segunda vez que os vejo, a primeira com o Scott, depois do concerto no RCA (ainda com o Wino). Se em termos puramente vocais prefiro o Wino (foi com ele que a banda gravou a maioria das minhas malhas favoritas), o Scott em palco é bem melhor, muito mais enérgico, com maior comunicação com o público e com maior empenho. Foi uma atuação super enérgica, com toda a banda a deixar tudo em palco, e com muitas músicas uptempo, havendo vários momentos muito rápidos, pelo menos para a realidade dos Saint Vitus. A setlist focou-se mais nos temas do novo álbum, a sair brevemente (isso levou o Scott a dizer ao público “please, just two more new songs” e outros da fase inicial da banda, na altura com o Scott. O ponto mais alto da atuação, como já se esperava, foi a imensa e imortal Born Too Late. Sempre um enorme prazer ver estes senhores!\m/
Ascension - seguiram-se a Saint Vitus, o que nunca é tarefa fácil. Foi a primeira vez que os vi (finalmente! obrigado SWR) e confesso que o impacto da sua atuação teria sido bastante superior se tivesse acontecido há uns anos atrás. O primeiro álbum deles é soberbo, o segundo bom e o terceiro passou-me completamente ao lado. Apesar de tudo, foi um bom concerto de black metal, envolvente, com uma excelente atmosfera e com um frontman com uma presença sui generis em palco. Bom concerto mas, repito, fica-me o amargo de boca de a banda já não me dizer o mesmo que há uns anos atrás.
Purulent Spermcanal - devido ao cancelamento de última hora dos Birdflesh, os Purulent tocaram duas vezes no fest, a primeira das quais no slot de Birdflesh. Mais uma banda checa de grind a passar pelo SWR e, mais uma vez também, deram boa conta do recado. Animaram bastante o público no último concerto do dia no palco principal. Foi a melhor das duas atuações da banda.
Grindead - segunda vez que os vejo, após terem sido support act para Pestilence há algumas semanas atrás. Mais uma vez, deixaram uma boa impressão, com destaque para o vocalista, já veterano nestas andanças. Destaque para a cover de Brutal Truth que tocaram.
Greengo - Banda de psych/stoner nacional que não conhecia, mas que um amigo me recomendou, por já ter visto no Moledo. E ainda bem que o fez, pois foi mais que bem empregue o tempo de espera para a sua atuação, que já terminou depois das 4 da manhã. Foi um peso e distorção enormes que se abateram no palco 3, com uma intensidade de registar. Excelente encerramento dos concertos do dia dois.
Summon - posso utilizar praticamente os mesmos argumentos referidos para a banda anterior sendo que, apesar de tudo, perdem um pouco na comparação, pelo menos ao vivo. Mas, se considerarmos que deram apenas o seu segundo concerto (após o primeiro no Masmorra), o saldo é francamente positivo. O underground nacional precisa de mais bandas assim.
Vacivus - só vi parte da sua atuação (o resto do cartaz era demasiado interessante e a fome já apertava). Do que vi, não me agradaram por aí além e também não conseguiram agarrar o público.
Namek - não apanhei o início mas não demorou muito tempo a ambientar-me ao grind frenético (passe a redundância) e bem disposto (mas atenção, nada de party band.XD) do Simão e companhia. Passaram várias bandas de grind pela edição deste ano e esta foi provavelmente a melhor.
Barshaskteh - gosto bastante do seu mais recente álbum (com o qual descobri a banda), por isso eram um dos pontos de maior interesse do dia. Deram um concerto devastador, um verdadeiro rolo compressor (o baterista é uma verdadeira máquina, até cansa só de ver). A par de Imperial Triumphant, deram o melhor concerto do dia no palco 2.
Demilich - tive muita pena de perder o concerto de Son of Cain, mas não podia desperdiçar esta oportunidade (quicá, irrepetível), de ver esta banda mítica. Impressionaram-me pela sua consistência e pela sua proficiência técnica (não confundir com técnica estéril e inconsequente). Talvez este não seja, injustamente, um dos melhores concertos do festival, pois o seu death metal é menos dado a mosh pits (que também os houve), e mais para apreciar e desfrutar. Muito bom
Dopelord - stoner/doom vindo da Polónia, bastante interessante e muito bem executado. Talvez (e isto é apenas uma questão de gosto pessoal) apreciasse ainda mais se não usassem quase exclusivamente vocais limpos e tivessem, aqui e ali, uns vocais mais berrados mas, de qualquer modo, foi um bom concerto.
Benediction - dizer que foi uma, senão mesmo a maior surpresa positiva do fest pode parecer absurdo, dado tratar-se de uma banda história do death metal vindo do UK. Mas, considerando a sua longa inatividade em estúdio e as suas escassas atuações ao vivo, não estava nada preparado para o que vi. Foi um concerto demolidor, de princípio a fim, sem pausas nem momentos mais mornos, com uma banda extremamente enérgica, a dar literalmente tudo em palco e com um vocalista que é um frontman estupendo e que é mesmo a cereja no topo do bolo. Um dos concertões do fest!\m/
Imperial Triumphant - apesar de algum buzz no underground acerca desta banda, ainda não os tinha ouvido e, após o concerto de Benediction, confesso que não tinha grande expetativa (nem energia) para esta atuação. Em boa hora decidi deslocar-me para o palco 2 e aí permanecer até ao final do concerto. Se, ao início não me estava a envolver muito, aos poucos foi crescendo e, à medida que via a execução destes senhores (nomeadamente do fabuloso baterista - houve momentos em que me foquei quase exclusivamente no desempenho world class deste senhor), fui-me rendendo à categoria desta banda. É por concertos (e descobertas destas) que o SWR é um fest tão especial.
Saint Vitus - segunda vez que os vejo, a primeira com o Scott, depois do concerto no RCA (ainda com o Wino). Se em termos puramente vocais prefiro o Wino (foi com ele que a banda gravou a maioria das minhas malhas favoritas), o Scott em palco é bem melhor, muito mais enérgico, com maior comunicação com o público e com maior empenho. Foi uma atuação super enérgica, com toda a banda a deixar tudo em palco, e com muitas músicas uptempo, havendo vários momentos muito rápidos, pelo menos para a realidade dos Saint Vitus. A setlist focou-se mais nos temas do novo álbum, a sair brevemente (isso levou o Scott a dizer ao público “please, just two more new songs” e outros da fase inicial da banda, na altura com o Scott. O ponto mais alto da atuação, como já se esperava, foi a imensa e imortal Born Too Late. Sempre um enorme prazer ver estes senhores!\m/
Ascension - seguiram-se a Saint Vitus, o que nunca é tarefa fácil. Foi a primeira vez que os vi (finalmente! obrigado SWR) e confesso que o impacto da sua atuação teria sido bastante superior se tivesse acontecido há uns anos atrás. O primeiro álbum deles é soberbo, o segundo bom e o terceiro passou-me completamente ao lado. Apesar de tudo, foi um bom concerto de black metal, envolvente, com uma excelente atmosfera e com um frontman com uma presença sui generis em palco. Bom concerto mas, repito, fica-me o amargo de boca de a banda já não me dizer o mesmo que há uns anos atrás.
Purulent Spermcanal - devido ao cancelamento de última hora dos Birdflesh, os Purulent tocaram duas vezes no fest, a primeira das quais no slot de Birdflesh. Mais uma banda checa de grind a passar pelo SWR e, mais uma vez também, deram boa conta do recado. Animaram bastante o público no último concerto do dia no palco principal. Foi a melhor das duas atuações da banda.
Grindead - segunda vez que os vejo, após terem sido support act para Pestilence há algumas semanas atrás. Mais uma vez, deixaram uma boa impressão, com destaque para o vocalista, já veterano nestas andanças. Destaque para a cover de Brutal Truth que tocaram.
Greengo - Banda de psych/stoner nacional que não conhecia, mas que um amigo me recomendou, por já ter visto no Moledo. E ainda bem que o fez, pois foi mais que bem empregue o tempo de espera para a sua atuação, que já terminou depois das 4 da manhã. Foi um peso e distorção enormes que se abateram no palco 3, com uma intensidade de registar. Excelente encerramento dos concertos do dia dois.
Dia 3
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Devido a compromissos…extra-fest (XD) perdi os primeiros concertos do dia - Darsombra, Corpsia, Auroch e Martelo Negro.
Rakta - foi a maneira ideal de começar o último dia do fest, com esta banda brasileira de post-punk/noise, que ajudou (e bastante) a desconstruir a imagem que normalmente se tem das bandas brasileiras - bandas de thrash/groove, muitas vezes com azeite à mistura.XD Ora bem, nada disso aqui se passa. Vindos do Roadburn, juntamente com Deafkids, deram um concerto hipnótico, por vezes etéreo e atmosférico que me agradou de sobremaneira. A seguir com muita atenção.
Crowhurst - provavelmente foi o set mais curto de todo o fest - não terá chegado a 30 minutos sequer. Como coincidiu com a minha hora de jantar, torna-se difícil tecer grandes considerações. Ainda assim, diria que carece de nova ocasião para os ver ao vivo, destacando-se a cover de Britney Spears que tocaram no final do set (sem ironia, foi mesmo porreiro.XD).
Wormed - foi de tal forma curto o set e Crowhurst que ainda tive oportunidade de ver a parte final de Wormed. Deixaram muito a desejar. Sendo uma banda já com muitos anos, esperava algo menos monocórdico e chatinho, sempre na mesma toada e sem qualquer variação. Prova do maior fracasso do concerto, é que nem sequer houve moshpit o que, num concerto de brutal death, é coisa rara e só acontece quando as coisas não correm nada bem.
Arkhon Infaustus- embora não conheça bem a sua discografia, o pouco que conheço era já motivo de interesse para o seu concerto. E cumpriram plenamente. Criaram uma excelente atmosfera no palco 2 (“aquele” palco!), alternando momentos mais rápidos e agressivos com outros mais lentos e envolventes, que foram os que mais me agradaram. Banda da velha escola de black/death que não deixou os seus créditos em mãos alheias.
Vomitory - eram um dos grandes destaques do último dia do fest, de regresso ao SWR e também de regresso ao ativo, depois de um hiato de alguns anos. Talvez por não ter havido nenhum grande concerto no palco 1 até à banda sueca, sentia-se uma certa letargia inicial. Mas, após um par de temas esse sentimento desvaneceu-se por completo, e passado algum tempo já o moshpit e crowdsurfing tinham começado em força, não mais parando até ao final do concerto. Mostram que no campeonato do brutal death não há melhor! Final de set apoteótico com Terrorize Butalize Sodomize, Chaos Fury e Raped In Their Own Blood, que fechou da melhor forma.
Deafkids - outra excelente e agradável surpresa no palco 2, a par de Rakta. Com uma sonoridade algo semelhante a estes últimos, mas mais pesados e crus, deram um excelente concerto e, mais uma vez, a provarem que no Brasil se faz música com maior diversidade do que aquilo que estávamos habituados a ver por cá. Outra banda que irei seguir atentamente.
Craft - o maior destaque do dia para mim e um dos maiores de todo o cartaz. Adorei o seu último álbum, que marcou um regresso em grande aos álbuns, após um hiato prolongado. Como nunca os tinha visto anteriormente, não sabiam muito bem como iriam transpor o som de estúdio para o palco, bem como qual a sua performance. Muito sinceramente, e embora seja uma banda que gosto bastante, ao vivo suplantaram as minhas melhores expetativas. A par de Morte Incandescente, deram uma verdadeira masterclass do que é (e deve ser) um concerto de black metal. Nem sequer o (aparente) alheamento do Nox, que a alguns poderá ter causado alguma urticária, me causou qualquer (má impressão). Fuck the Universe!\m/
Nervosa - foi o concerto no palco 2 com mais público em todo o dia e, provavelmente, mesmo de todo o fest. A tenda estava cheia para assistir ao regresso a Portugal deste trio de brasileiras. Já as tinha visto no RCA anteriormente, por isso foi fácil de perceber como esta banda cresceu em termos de prestação em palco, com uma postura que mostrou muito maior à vontade e autoconfiança. Deram um excelente concerto, fechando com a Into Moshpit, que deu origem ao maior moshpit do fest no palco 2.
Serabulho - foram os eleitos para fechar os concertos nos palcos principais nesta edição do fest. E revelaram-se uma boa escolha, pois foi um concerto extremamente divertido, com momentos verdadeiramente hilariantes e que serviu essencialmente para descomprimir dos grandes momentos vividos em mais uma excelente edição do melhor festival nacional.
Pulmonary Fibrosis - talvez já pelo adiantado da hora e do cansaço acumulado ao longo do fim de semana, e também pela escolha menos feliz de colocar 3 bandas de grind como os 3 últimos concertos do dia, o que é certo é que não me despertaram grande interesse. O volume extremamente elevado do som também não ajudou.
Purulent Spermcanal - segunda aparição da banda checa. Desta vez, tanto pelo cansaço acumulado como também por já os ter visto, já não me despertaram tanta atenção e acabei por não ficar até ao final da atuação.
Rakta - foi a maneira ideal de começar o último dia do fest, com esta banda brasileira de post-punk/noise, que ajudou (e bastante) a desconstruir a imagem que normalmente se tem das bandas brasileiras - bandas de thrash/groove, muitas vezes com azeite à mistura.XD Ora bem, nada disso aqui se passa. Vindos do Roadburn, juntamente com Deafkids, deram um concerto hipnótico, por vezes etéreo e atmosférico que me agradou de sobremaneira. A seguir com muita atenção.
Crowhurst - provavelmente foi o set mais curto de todo o fest - não terá chegado a 30 minutos sequer. Como coincidiu com a minha hora de jantar, torna-se difícil tecer grandes considerações. Ainda assim, diria que carece de nova ocasião para os ver ao vivo, destacando-se a cover de Britney Spears que tocaram no final do set (sem ironia, foi mesmo porreiro.XD).
Wormed - foi de tal forma curto o set e Crowhurst que ainda tive oportunidade de ver a parte final de Wormed. Deixaram muito a desejar. Sendo uma banda já com muitos anos, esperava algo menos monocórdico e chatinho, sempre na mesma toada e sem qualquer variação. Prova do maior fracasso do concerto, é que nem sequer houve moshpit o que, num concerto de brutal death, é coisa rara e só acontece quando as coisas não correm nada bem.
Arkhon Infaustus- embora não conheça bem a sua discografia, o pouco que conheço era já motivo de interesse para o seu concerto. E cumpriram plenamente. Criaram uma excelente atmosfera no palco 2 (“aquele” palco!), alternando momentos mais rápidos e agressivos com outros mais lentos e envolventes, que foram os que mais me agradaram. Banda da velha escola de black/death que não deixou os seus créditos em mãos alheias.
Vomitory - eram um dos grandes destaques do último dia do fest, de regresso ao SWR e também de regresso ao ativo, depois de um hiato de alguns anos. Talvez por não ter havido nenhum grande concerto no palco 1 até à banda sueca, sentia-se uma certa letargia inicial. Mas, após um par de temas esse sentimento desvaneceu-se por completo, e passado algum tempo já o moshpit e crowdsurfing tinham começado em força, não mais parando até ao final do concerto. Mostram que no campeonato do brutal death não há melhor! Final de set apoteótico com Terrorize Butalize Sodomize, Chaos Fury e Raped In Their Own Blood, que fechou da melhor forma.
Deafkids - outra excelente e agradável surpresa no palco 2, a par de Rakta. Com uma sonoridade algo semelhante a estes últimos, mas mais pesados e crus, deram um excelente concerto e, mais uma vez, a provarem que no Brasil se faz música com maior diversidade do que aquilo que estávamos habituados a ver por cá. Outra banda que irei seguir atentamente.
Craft - o maior destaque do dia para mim e um dos maiores de todo o cartaz. Adorei o seu último álbum, que marcou um regresso em grande aos álbuns, após um hiato prolongado. Como nunca os tinha visto anteriormente, não sabiam muito bem como iriam transpor o som de estúdio para o palco, bem como qual a sua performance. Muito sinceramente, e embora seja uma banda que gosto bastante, ao vivo suplantaram as minhas melhores expetativas. A par de Morte Incandescente, deram uma verdadeira masterclass do que é (e deve ser) um concerto de black metal. Nem sequer o (aparente) alheamento do Nox, que a alguns poderá ter causado alguma urticária, me causou qualquer (má impressão). Fuck the Universe!\m/
Nervosa - foi o concerto no palco 2 com mais público em todo o dia e, provavelmente, mesmo de todo o fest. A tenda estava cheia para assistir ao regresso a Portugal deste trio de brasileiras. Já as tinha visto no RCA anteriormente, por isso foi fácil de perceber como esta banda cresceu em termos de prestação em palco, com uma postura que mostrou muito maior à vontade e autoconfiança. Deram um excelente concerto, fechando com a Into Moshpit, que deu origem ao maior moshpit do fest no palco 2.
Serabulho - foram os eleitos para fechar os concertos nos palcos principais nesta edição do fest. E revelaram-se uma boa escolha, pois foi um concerto extremamente divertido, com momentos verdadeiramente hilariantes e que serviu essencialmente para descomprimir dos grandes momentos vividos em mais uma excelente edição do melhor festival nacional.
Pulmonary Fibrosis - talvez já pelo adiantado da hora e do cansaço acumulado ao longo do fim de semana, e também pela escolha menos feliz de colocar 3 bandas de grind como os 3 últimos concertos do dia, o que é certo é que não me despertaram grande interesse. O volume extremamente elevado do som também não ajudou.
Purulent Spermcanal - segunda aparição da banda checa. Desta vez, tanto pelo cansaço acumulado como também por já os ter visto, já não me despertaram tanta atenção e acabei por não ficar até ao final da atuação.
Notas finais:
- este festival é muito mais que um mero festival de música (também o é, e de excelência), já se tendo tornado para mim como um ponto de referência fundamental, onde se tem uma excelente oportunidade de ver muitos amigos e caras conhecidas. A todos e todas, um bem haja.\m/
- mais uma vez, o festival melhorou em relação à edição anterior, desta vez introduzindo um excelente sistema de pulseiras, que facilitou (e muito) o pagamento nos bares;
- e pronto, assim se fecha mais uma excelente edição e já se começa a esperar pela próxima (e, de preferência, com muito black metal.XD).\m/