2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
Bokassa - tiveram a ingrata tarefa (ingrata tarefa com muitas aspas, obviamente. Abrir para Metallica é uma oportunidade única para qualquer banda) de abrir a tarde/noite, quando ainda muita gente não tinha entrado, o sol e o vento ainda se faziam sentir com intensidade, e os ecrãs gigantes não funcionavam. O som também não estava propriamente bom, o que também não ajudou nada. Confesso que não retive muito dos seus 30 minutos de atuação, excetuando que se empenharam bastante e tudo fizeram para galvanizar o público (tê-lo-ão conseguido eventualmente com quem estava no golden circle).
Ghost - terceira vez que os vejo, esta foi a que menos me cativou, mais por culpa da organização do que propriamente da banda (mais adiante já abordarei os aspetos organizativos e o muito que falhou nesta noite). Dispuseram de um set de cerca de uma hora, o que é muito bom para uma banda de abertura, mais ainda se o headliner se chama Metallica. Tocaram muitos dos seus clássicos, se assim lhes podemos chamar, embora já quase nada toquem do primeiro álbum (excetuando a excelente Ritual), o que é uma pena. Do último álbum tocaram a Ashes, Rats (que abriram o concerto), Faith, Miasma e Dance Macabre. Destaque maior para a já mencionada Ritual e ainda Cirice, Year Zero, Mummy Dust e Square Hammer, com que encerraram o set. Foi um bom concerto mas fiquei com a sensação que num espaço fechado, e com uma maior proximidade do público, teria sido bem melhor, como o foi nas duas ocasiões em que os vi (Garage e Sala Tejo). De qualquer modo, cimentaram a sua posição de destaque no espectro mais mainstream da cena rock/metal.
Metallica - regresso da banda a Portugal, pouco mais de um ano após a sua última vinda a Lisboa. Como se tratava da primeira data da tour, a expetativa era grande em saber qual a setlist que apresentavam. Nesse aspeto, houve de tudo um pouco, ou seja, apresentaram algumas agradáveis surpresas, tocaram também outros clássicos que, não sendo surpresa, sabe sempre bem ouvir novamente e, ainda, tocaram alguns temas que já poderiam (e deveriam) ter saído da setlist. Começaram com o tema-título do último álbum e, quanto a mim, começaram muitíssimo bem. É um excelente tema, rápido e agressivo, para abrir o set. Seguiu-se a magnífica (e para surpresa minha) Disposable Heroes. Um dos grandes momentos da noite, sem qualquer dúvida! Ride The Lightning foi o tema seguinte que redundou numa das melhores sequências de todo o concerto, que ultrapassou largamente as 2h (não terá faltado muito para atingir as 2h30). Seguiram-se dois temas do Black Album - o primeiro, The God That Failed, que foi uma excelente surpresa e The Unforgiven, que é das tais que já poderiam ter excluído da setlist - mas, lá está, há pessoal que vai lá para esta e para a Nothing Else Matters… Gostei também bastante da Here Comes Revenge - pesadona e mais cadenciada - e a Moth Into Flame. Por esta altura, ou um pouco antes ou depois, já não sei precisar exatamente, os ecrãs gigantes deixaram de funcionar o que, como é fácil de perceber, fez com que a maioria do público (excetuando quem estivesse no golden circle ou bancadas superiores) só ouvisse os temas, pouco ou nada vendo do palco… Primeiro concerto da tour tem destas coisas… Ainda se passaram alguns temas até que o problema fosse resolvido mas, felizmente, as projeções foram repostas o que melhorou, de sobremaneira, o espetáculo. Sad But True (eu sei que é das favoritas de muita gente) já me cansa e é das tais que eu já teria retirada da setlist há muito tempo, mas pronto. Seguiu-se Welcome Home (Sanitarium) que nunca desaponta (embora tenha sido escolhida em detrimento da Fade To Black, que constava da setlist, o que foi uma pena). No final do tema o Rob e o Kirk tocaram (e cantaram.XD) Censurados (a grande surpresa da noite!) e Xutos (neste caso, uma repetição do que fizeram no ano passado), conquistando ainda mais a simpatia e empatia do público. Já se vai tornando um hábito este tipo de atenção da banda, o que só lhes fica (muito) bem. A Frantic foi das maiores surpresas e dos meus momentos prediletos de toda a noite. Sempre gostei bastante desta malha. Seguiu-se a melhor sequência de clássicos da noite, com a incontornável One, Master of Puppets, From Whome The Bell Tolls, Creeping Death e Seek & Destroy. Magnífico! Se tivesse terminado aqui ninguém se poderia queixar. Voltaram ao palco para o encore que, pelo menos para mim, foi despiciendo e não acrescentou nada ao concerto - Lords of Summer (que acho que nunca tinha ouvido, mas isso o problema é meu) e depois as já muito gastas Nothing Else Matters e Enter Sandman. Foi mais uma grande espetáculo que os Metallica proporcionaram, como já é habitual (mesmo com o tal problema técnico), com algumas excelentes surpresas na setlist e uma enorme cumplicidade com o público e com a cidade de Lisboa (aquele Thank You Lisbon nos ecrãs enquanto passavam imagens da cidade foi um gesto bonito).
Quanto ao local escolhido para o concerto e à organização do mesmo, nota muito, mas mesmo muito negativa.
O Estádio do Restelo, apesar de ter uma localização numa zona muito bonita da cidade, não oferece as mínimas condições para um evento deste tipo. São escassas as entradas, o que fez com que no final do concerto se assistisse a muita gente passar por cima das cadeiras das bancadas para conseguir sair, pois as saídas propriamente ditas estavam completamente entupidas. Basta referir que, para as bancadas inferiores e relvado deviam contar-se pelos dedos o número de saídas disponíveis.
Quanto à organização do evento, foi simplesmente medíocre. O episódio das casas de banho é bem elucidativo a esse respeito. Para o relvado e toda a bancada inferior (ou seja, para muitos milhares de pessoas) só havia 40 casas de banho (para homens e outras tantas para mulheres), o que criou longuíssimas filas para as mesmas (nomeadamente na dos homens). Assim, facilmente se perdia mais de uma hora (sim, leram bem, mais de UMA hora) nas filas para a casa de banho. Assim, foram muitos os que decidiram pura e simplesmente urinar nos acessos das bancadas. Não os condeno, a culpa foi única e exclusivamente da organização. Uma vergonha absoluta!
Um episódio verdadeiramente terceiro mundista que nunca poderia ter acontecido. Considerando que a mesma promotora vai organizar o VOA no mesmo espaço, ou aprendem muito bem a lição, ou vai ser a última vez que irei a eventos neste espaço.
Ghost - terceira vez que os vejo, esta foi a que menos me cativou, mais por culpa da organização do que propriamente da banda (mais adiante já abordarei os aspetos organizativos e o muito que falhou nesta noite). Dispuseram de um set de cerca de uma hora, o que é muito bom para uma banda de abertura, mais ainda se o headliner se chama Metallica. Tocaram muitos dos seus clássicos, se assim lhes podemos chamar, embora já quase nada toquem do primeiro álbum (excetuando a excelente Ritual), o que é uma pena. Do último álbum tocaram a Ashes, Rats (que abriram o concerto), Faith, Miasma e Dance Macabre. Destaque maior para a já mencionada Ritual e ainda Cirice, Year Zero, Mummy Dust e Square Hammer, com que encerraram o set. Foi um bom concerto mas fiquei com a sensação que num espaço fechado, e com uma maior proximidade do público, teria sido bem melhor, como o foi nas duas ocasiões em que os vi (Garage e Sala Tejo). De qualquer modo, cimentaram a sua posição de destaque no espectro mais mainstream da cena rock/metal.
Metallica - regresso da banda a Portugal, pouco mais de um ano após a sua última vinda a Lisboa. Como se tratava da primeira data da tour, a expetativa era grande em saber qual a setlist que apresentavam. Nesse aspeto, houve de tudo um pouco, ou seja, apresentaram algumas agradáveis surpresas, tocaram também outros clássicos que, não sendo surpresa, sabe sempre bem ouvir novamente e, ainda, tocaram alguns temas que já poderiam (e deveriam) ter saído da setlist. Começaram com o tema-título do último álbum e, quanto a mim, começaram muitíssimo bem. É um excelente tema, rápido e agressivo, para abrir o set. Seguiu-se a magnífica (e para surpresa minha) Disposable Heroes. Um dos grandes momentos da noite, sem qualquer dúvida! Ride The Lightning foi o tema seguinte que redundou numa das melhores sequências de todo o concerto, que ultrapassou largamente as 2h (não terá faltado muito para atingir as 2h30). Seguiram-se dois temas do Black Album - o primeiro, The God That Failed, que foi uma excelente surpresa e The Unforgiven, que é das tais que já poderiam ter excluído da setlist - mas, lá está, há pessoal que vai lá para esta e para a Nothing Else Matters… Gostei também bastante da Here Comes Revenge - pesadona e mais cadenciada - e a Moth Into Flame. Por esta altura, ou um pouco antes ou depois, já não sei precisar exatamente, os ecrãs gigantes deixaram de funcionar o que, como é fácil de perceber, fez com que a maioria do público (excetuando quem estivesse no golden circle ou bancadas superiores) só ouvisse os temas, pouco ou nada vendo do palco… Primeiro concerto da tour tem destas coisas… Ainda se passaram alguns temas até que o problema fosse resolvido mas, felizmente, as projeções foram repostas o que melhorou, de sobremaneira, o espetáculo. Sad But True (eu sei que é das favoritas de muita gente) já me cansa e é das tais que eu já teria retirada da setlist há muito tempo, mas pronto. Seguiu-se Welcome Home (Sanitarium) que nunca desaponta (embora tenha sido escolhida em detrimento da Fade To Black, que constava da setlist, o que foi uma pena). No final do tema o Rob e o Kirk tocaram (e cantaram.XD) Censurados (a grande surpresa da noite!) e Xutos (neste caso, uma repetição do que fizeram no ano passado), conquistando ainda mais a simpatia e empatia do público. Já se vai tornando um hábito este tipo de atenção da banda, o que só lhes fica (muito) bem. A Frantic foi das maiores surpresas e dos meus momentos prediletos de toda a noite. Sempre gostei bastante desta malha. Seguiu-se a melhor sequência de clássicos da noite, com a incontornável One, Master of Puppets, From Whome The Bell Tolls, Creeping Death e Seek & Destroy. Magnífico! Se tivesse terminado aqui ninguém se poderia queixar. Voltaram ao palco para o encore que, pelo menos para mim, foi despiciendo e não acrescentou nada ao concerto - Lords of Summer (que acho que nunca tinha ouvido, mas isso o problema é meu) e depois as já muito gastas Nothing Else Matters e Enter Sandman. Foi mais uma grande espetáculo que os Metallica proporcionaram, como já é habitual (mesmo com o tal problema técnico), com algumas excelentes surpresas na setlist e uma enorme cumplicidade com o público e com a cidade de Lisboa (aquele Thank You Lisbon nos ecrãs enquanto passavam imagens da cidade foi um gesto bonito).
Quanto ao local escolhido para o concerto e à organização do mesmo, nota muito, mas mesmo muito negativa.
O Estádio do Restelo, apesar de ter uma localização numa zona muito bonita da cidade, não oferece as mínimas condições para um evento deste tipo. São escassas as entradas, o que fez com que no final do concerto se assistisse a muita gente passar por cima das cadeiras das bancadas para conseguir sair, pois as saídas propriamente ditas estavam completamente entupidas. Basta referir que, para as bancadas inferiores e relvado deviam contar-se pelos dedos o número de saídas disponíveis.
Quanto à organização do evento, foi simplesmente medíocre. O episódio das casas de banho é bem elucidativo a esse respeito. Para o relvado e toda a bancada inferior (ou seja, para muitos milhares de pessoas) só havia 40 casas de banho (para homens e outras tantas para mulheres), o que criou longuíssimas filas para as mesmas (nomeadamente na dos homens). Assim, facilmente se perdia mais de uma hora (sim, leram bem, mais de UMA hora) nas filas para a casa de banho. Assim, foram muitos os que decidiram pura e simplesmente urinar nos acessos das bancadas. Não os condeno, a culpa foi única e exclusivamente da organização. Uma vergonha absoluta!
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Re: 2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
Apesar de ser o primeiro concerto da tour, a expectativa num setlist de Metallica, é sempre grande, por norma de um dia para o outro eles mudam sempre um número considerável de músicas, talvez por isso as músicas nunca estejam bem ensaiadas e os pregos que são dados...
Mas em 2019 já ninguém fica surpreso com estas coisas em Metallica, acho eu
Encore fraquito, de que me lembre talvez o mais fraco, pelo menos para mim, em Portugal.
Mas em 2019 já ninguém fica surpreso com estas coisas em Metallica, acho eu
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"It's not the years, honey. It's the mileage." Indiana Jones
"Uns call me José Manuel, outros call me Joe, outros call me Comendador. (…) So, call me Joe."
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Re: 2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
Eu não fui (já os vi tantas vezes que o preço do bilhete foi factor decisivo), mas o Lords of Summer é uma boa surpresa. Grande malha, e pelo menos é uma cena nova. Já não há paciência para o Sad But True e Nothing Else Matters, mas tenho sempre disponibilidade para o The Unforgiven (até porque ao contrário das outras duas, nem sempre tocam esta). Muito fixe a homenagem ao João Ribas. Uma banda desta dimensão e estatuto não tem obrigação nenhuma disto, mas só lhes fica muito bem. Respect!
E para quem se queixa das casas de banho, o primeira concerto que vi de Metallica foi neste mesmo estádio em 96 (ou foi 97?), e quando fui à casa de banho estavam lá gajos a injectarem-se. E acho que não eram diabéticos.
E para quem se queixa das casas de banho, o primeira concerto que vi de Metallica foi neste mesmo estádio em 96 (ou foi 97?), e quando fui à casa de banho estavam lá gajos a injectarem-se. E acho que não eram diabéticos.
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Re: 2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
O pessoal queixa-se do Sad But True e do Nothing Else Matters, mas todas as bandas do estatuto de Metallica têm uma outra música que toca sempre...
Maiden até na tour em que recriou o Live After Death, ou a do Maiden England , já não me lembro, tocaram a "Fear Of The Dark"...
Desde os dois seguidos na Alpice que não vou ver Metallica, mas ia ver sempre, e sempre achei os concertos divertidos, e nunca liguei muito aos pregos... E para mim estão melhor neste registo, do que nos finais dos 80/90, em que perdiam meio concerto com as cenas da cerveja , dos arrotos , dos peidos ...
Maiden até na tour em que recriou o Live After Death, ou a do Maiden England , já não me lembro, tocaram a "Fear Of The Dark"...
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Re: 2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
Melhor momento da noite foi mesmo a Miasma.
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Re: 2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
RuySan Escreveu:estavam lá gajos a injectarem-se. E acho que não eram diabéticos.
CDs/Vinil para venda/troca AQUI [sempre actualizado]
Re: 2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
Já viram o vídeo da frantic?
Não seria má ideia regravarem o st. anger com um som de jeito.
O Lars é que é mesmo um caso perdido. Se tocasse numa banda de baile era só ver pessoas a trocarem os pés e a malharem no chão.
O gajo devia fazer como aquelas bandas que têm um compositor/manager wtv, mas que não toca ao vivo e contratar um baterista decente. Aposto que daria à banda uma melhoria tremenda.
Não seria má ideia regravarem o st. anger com um som de jeito.
O Lars é que é mesmo um caso perdido. Se tocasse numa banda de baile era só ver pessoas a trocarem os pés e a malharem no chão.
O gajo devia fazer como aquelas bandas que têm um compositor/manager wtv, mas que não toca ao vivo e contratar um baterista decente. Aposto que daria à banda uma melhoria tremenda.
Re: 2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
Vooder Escreveu:Já viram o vídeo da frantic?
Não seria má ideia regravarem o st. anger com um som de jeito.
O Lars é que é mesmo um caso perdido. Se tocasse numa banda de baile era só ver pessoas a trocarem os pés e a malharem no chão.
O gajo devia fazer como aquelas bandas que têm um compositor/manager wtv, mas que não toca ao vivo e contratar um baterista decente. Aposto que daria à banda uma melhoria tremenda.
Regravarem com um som de jeito e músicas reeditadas com metade da duração.
Eu quando era puto sempre me lembro de ouvir falar do Lars como sendo uma referência entre bateristas (isto no final dos anos 80). Não sei o que se passou entretanto. Se calhar este não é o verdadeiro Lars, e está para o Lars, como o Brian está para Jesus Cristo.
Re: 2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
Até ao AJFA não lhe aponto nada e encaixa perfeitamente no estilo da banda.
Eu como toco bateria (mas assim ao nível dele lol, se calhar neste momento um pouco melhor vá), sempre estranhei algumas coisas que ele fazia como bater repetidamente os tempos fortes nos crashs nos contratempos (não defeito mas feitio), mas que hoje em dia um MoP não seria o mesmo sem isso.
A partir do black album já se nota aquele forma básica de tocar em que abusa da tarola nos breaks, mas de uma forma mesmo muito básica.
Ou seja, é alguém que nunca teve o dom da coisa (não há nada de mal nisso) mas que deve ter deixado pura e simplesmente de praticar, e como tal cada vez está pior.
Já dizerem que era uma referência, é que prontos... ainda por cima quando já havia um Dave Lombardo, só para citar um.
Eu como toco bateria (mas assim ao nível dele lol, se calhar neste momento um pouco melhor vá), sempre estranhei algumas coisas que ele fazia como bater repetidamente os tempos fortes nos crashs nos contratempos (não defeito mas feitio), mas que hoje em dia um MoP não seria o mesmo sem isso.
A partir do black album já se nota aquele forma básica de tocar em que abusa da tarola nos breaks, mas de uma forma mesmo muito básica.
Ou seja, é alguém que nunca teve o dom da coisa (não há nada de mal nisso) mas que deve ter deixado pura e simplesmente de praticar, e como tal cada vez está pior.
Já dizerem que era uma referência, é que prontos... ainda por cima quando já havia um Dave Lombardo, só para citar um.
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Re: 2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
Regravar o St. Anger... Acho que é mais facil estragar o que está bom, do que o contrário...
Até porque para mim não era só regravar, tinha que ser mexido, o album é muito longo para o estilo que é... Mas também ouvi uma ou duas vezes quando saiu e pronto...
Quanto ao Lars, acho que sempre foi o ponto fraco da banda, mas até ao Justice, era competente. Ao vivo, no Live Shit a coisa ainda funcionou até 1989... O Black Album se calhar trouxe-lhe dois "problemas", é um album mais básico a nivel de bateria e acho que o sucesso, fez-lhe estar-se nas tintas, bem ou mal a malta vai e enche os concertos... Depois Loads e Reloads etc etc etc...
Até porque para mim não era só regravar, tinha que ser mexido, o album é muito longo para o estilo que é... Mas também ouvi uma ou duas vezes quando saiu e pronto...
Quanto ao Lars, acho que sempre foi o ponto fraco da banda, mas até ao Justice, era competente. Ao vivo, no Live Shit a coisa ainda funcionou até 1989... O Black Album se calhar trouxe-lhe dois "problemas", é um album mais básico a nivel de bateria e acho que o sucesso, fez-lhe estar-se nas tintas, bem ou mal a malta vai e enche os concertos... Depois Loads e Reloads etc etc etc...
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Re: 2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
Vooder Escreveu:Já dizerem que era uma referência, é que prontos... ainda por cima quando já havia um Dave Lombardo, só para citar um.
Éramos putos. Não sabíamos nada de nada. E o pessoal que dizia estas coisas que nós levávamos a sério eram adolescentes que ainda sabiam menos.
Lembro-me de uma foto na capa de uma revista do Max Cavalera, que estada vestido com um casaco de cabedal com partes de metal, assim meio pós apocalíptico, e no braço tinha umas argolas. Um amigo nosso mais velho disse que aquelas argolas eram para guardar seringas para se poder injectar mais rapidamente e de seguida. Claro que acreditámos.
Re: 2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
olha, se calhar era verdade
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Re: 2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
RuySan Escreveu:
Éramos putos. Não sabíamos nada de nada. E o pessoal que dizia estas coisas que nós levávamos a sério eram adolescentes que ainda sabiam menos.
Lembro-me de uma foto na capa de uma revista do Max Cavalera, que estada vestido com um casaco de cabedal com partes de metal, assim meio pós apocalíptico, e no braço tinha umas argolas. Um amigo nosso mais velho disse que aquelas argolas eram para guardar seringas para se poder injectar mais rapidamente e de seguida. Claro que acreditámos.
Dantes havia muitos rumores sobre o os artistas de Metal, e a malta mais nova acreditava sempre. Lembro-me de dizerem que o vocalista dos Europe tinha morrido com excesso de sémen no estômago, e o King Diamond tinha crucificado um gajo em palco e teve de andar fugido por a América, os Manowar tinham gajas a fazerem-lhes bicos enquanto tocavam ao vivo, estas e outras tantas que o pessoal mais velho inventava para impressionar os mais novos.
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Re: 2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
O melhor rumor de todos ainda é o Varg ter feito uma pausa no assassinato do Euronymous para beber um leitinho de chocolate!
"O problema da vida real é não ter música de fundo..."
Re: 2019.05.01 - Metallica + Ghost + Bokassa - Estadio do Restelo Lisboa WORLD WIRED TOUR
Tanta coisa que me disseram que depois vim a descobrir serem mentira. Assim de repente,
Desde o Messiah Marcolini ser padre na vida real, de durante muito tempo toda a gente dizer que o Kerry King era o Jeff (só descobri que não depois de ler uma Rock Brigade que cheva a Portugal com mais de 6 meses de atraso), que havia sempre alguém que morria à porrada antes dum concerto (ou era um heavy ou um skinhead), já para não falar da clássica que tocar um disco de heavy metal ao contrário chamava o diabo... havia sempre alguém pronto para contar uma mentira...
Está na natureza humana, na altura por não haver dados, e hoje pelas fakenews.
Desde o Messiah Marcolini ser padre na vida real, de durante muito tempo toda a gente dizer que o Kerry King era o Jeff (só descobri que não depois de ler uma Rock Brigade que cheva a Portugal com mais de 6 meses de atraso), que havia sempre alguém que morria à porrada antes dum concerto (ou era um heavy ou um skinhead), já para não falar da clássica que tocar um disco de heavy metal ao contrário chamava o diabo... havia sempre alguém pronto para contar uma mentira...
Está na natureza humana, na altura por não haver dados, e hoje pelas fakenews.
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