2019.05.28e29 - MONSTROSITY + THE DEVIL + Guests - Metal Point (Porto) + RCA Club (Lisboa)
Enviado: quinta mai 30, 2019 8:34 pm
Rescaldo da data de Lisboa.
Beyond Carnage - banda nacional que abriu a noite. Quando começaram a sala estava praticamente vazia, o que nunca é fácil para uma banda, menos ainda se essa banda é jovem e está a dar os primeiros passos nestas andanças. E isso, naturalmente, notou-se na sua prestação, bem como na pouca (pouquíssima) variedade que apresentaram nos diversos temas tocados. Também foi estranho não ter descortinado nenhum solo em toda a atuação, bem como a maneira menos ortodoxa de tocar do baterista (para uma banda de DM). Valeu sobretudo a entrega, essa tiveram-na a rodos, especialmente do vocalista.
The Devil - desconhecia a banda e, como não fui ouvir nada deles até ao gig, fiquei bastante surpreendido com a sua sonoridade, tendo em conta que estão em tour com uma banda como Monstrosity, que é DM to the bone. Pois bem, The Devil está praticamente nos antípodas da sonoridade de Monstrosity. Na verdade, é bastante difícil caracterizar a sua sonoridade (o metal-archives saiu-se com atmospheric gothic metal o que, é no mínimo, discutível). Munidos de dois ecrãs, um de cada lado do palco, onde passaram projeções de acontecimentos trágicos (como a queda das torres gémeas), e inclusivamente com bastante voice over, a música dos The Devil (totalmente instrumental, vozes só mesmo das projeções) foi uma verdadeira banda sonora dessas imagens, transportando-nos (ou tentanto, pelo menos) para outra dimensão. Os quatro elementos apresentaram com máscaras, destacando-se o baixista, tanto pela sua pose como pelos seus "passos de dança".
A música criou uma atmosfera, por vezes, bastante sinistra, como era pretendido, só tendo sido pena que muitos dos presentes (e eram poucos...) tenham saído da sala durante o concerto. Ah, e o som deste concerto esteve soberbo. Do melhor que já ouvi no RCA, e isso é dizer muito.
Monstrosity - apesar da adesão de público ter sido escassa, pelo menos aqui a sala compôs-se mais, tanto porque o pessoal que saiu em The Devil entrou novamente, como também porque o público se chegou mais à frente, compondo um pouco melhor o espaço à frente do palco. Não sendo surpreendente o pouco público presente, não deixa de se lamentar uma banda de créditos firmados do DM não conseguir atrair mais gente (depois não se queixem de certas tours não virem a Portugal. Desde já o agradecimento ao Carlos por, mesmo assim, trazer Monstrosity a Portugal.
). Quanto ao concerto em si, a setlist foi a esperada, tendo a banda tocado exatamente os mesmos temas que andam a apresentar em tour. Desde logo, dando algum destaque ao mais recente trabalho The Passage of Existence. Foi precisamente por este álbum que começaram, mostrando logo aí ao que vinham. Banda extremamente competente, experimentada e com bastante qualidade, agarraram desde logo o público presente, não defraudando em nada as expetativas de todos os que os quiseram ver nesta data. A estabilidade (mais recente) no line-up também ajuda bastante, bem como o virtuosismos dos executantes, com particular destaque para um dos guitarristas (que já passou por Deicice), Mark English, e também para o baterista e único membro fundador ainda na banda, que não só deu um excelente drum solo, como se mostrou muito enérgico no contacto com o público. O vocalista também se mostrou bastante competente e cumpriu muito bem a sua função. Outro elogio que se lhes pode fazer é o facto de não se notar muito (pelo menos ao vivo, em estúdio é diferente) a mudança de temas, entre material mais antigo e mais recente, fluindo todos os temas muito bem. Para o final ficaram destinados os temas mais antigos, nomeadamente alguns do In Dark Purity e fechando com a Manic. Excelente concerto de DM, genuíno, honesto e sem aquelas poses e tiradas estudadas que tanto me aborrecem ultimamente. Apenas e só pure fucking DM. 
Beyond Carnage - banda nacional que abriu a noite. Quando começaram a sala estava praticamente vazia, o que nunca é fácil para uma banda, menos ainda se essa banda é jovem e está a dar os primeiros passos nestas andanças. E isso, naturalmente, notou-se na sua prestação, bem como na pouca (pouquíssima) variedade que apresentaram nos diversos temas tocados. Também foi estranho não ter descortinado nenhum solo em toda a atuação, bem como a maneira menos ortodoxa de tocar do baterista (para uma banda de DM). Valeu sobretudo a entrega, essa tiveram-na a rodos, especialmente do vocalista.
The Devil - desconhecia a banda e, como não fui ouvir nada deles até ao gig, fiquei bastante surpreendido com a sua sonoridade, tendo em conta que estão em tour com uma banda como Monstrosity, que é DM to the bone. Pois bem, The Devil está praticamente nos antípodas da sonoridade de Monstrosity. Na verdade, é bastante difícil caracterizar a sua sonoridade (o metal-archives saiu-se com atmospheric gothic metal o que, é no mínimo, discutível). Munidos de dois ecrãs, um de cada lado do palco, onde passaram projeções de acontecimentos trágicos (como a queda das torres gémeas), e inclusivamente com bastante voice over, a música dos The Devil (totalmente instrumental, vozes só mesmo das projeções) foi uma verdadeira banda sonora dessas imagens, transportando-nos (ou tentanto, pelo menos) para outra dimensão. Os quatro elementos apresentaram com máscaras, destacando-se o baixista, tanto pela sua pose como pelos seus "passos de dança".

Monstrosity - apesar da adesão de público ter sido escassa, pelo menos aqui a sala compôs-se mais, tanto porque o pessoal que saiu em The Devil entrou novamente, como também porque o público se chegou mais à frente, compondo um pouco melhor o espaço à frente do palco. Não sendo surpreendente o pouco público presente, não deixa de se lamentar uma banda de créditos firmados do DM não conseguir atrair mais gente (depois não se queixem de certas tours não virem a Portugal. Desde já o agradecimento ao Carlos por, mesmo assim, trazer Monstrosity a Portugal.

