2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

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Enigma
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Re: 2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

Mensagempor Enigma » terça jul 09, 2019 8:47 pm

Só fui ao segundo dia do fest, não tendo assistido às duas primeiras bandas do dia.

Moonspell - já não os via desde o concerto de apresentação do 1755, no Lisboa ao Vivo, o que será, provavelmente, o maior hiato de concertos de Moonspell de há muitos anos a esta parte. Infelizmente (para mim), continuam a apostar bastante nos temas do último álbum o que, sendo perfeitamente compreensível, não me agrada por aí além, pois este será, a par do Butterfly Effect, o menos bom da banda e/ou o que menos rodou por estes lados. Dos temas novos, o que mais me agrada (tanto ao vívo como em estúdio) é a Todos os Santos, que tocaram já na parte final do set, de sensivelmente uma hora. Também acho que poderiam facilmente ter tocado mais um ou dois temas, não fossem as longas intervenções do Fernando Ribeiro, mas pronto, já se sabe como é com ele. :P Dos temas clássicos, tocaram Opium, Awake (sabe sempre bem ouvir esta) e, a finalizar, e como era de esperar, as incontornáveis e intemporais Alma Mater e Full Moon Madness (após tantos anos e tantos concertos depois, ainda me arrepia. Há músicas assim). Computo geral positivo, ainda que, como é óbvio, este tipo de atuação, em fests e com set mais curto/limitado fique a anos-luz dos concertos "especiais", quer seja de lançamento de novos álbuns ou de celebração de álbuns antigos.

Gojira - um dos grandes motivos para ter comparecido neste evento (a seguir aos headliners). Fazem parte daquele grupo relativamente restrito de bandas que, independentemente dos seus últimos lançamentos poderem agradar mais ou menos, dão sempre excelentes concertos, de uma intensidade e energia ao alcance de poucas. E assim foi, mais uma vez. Comandados pelos irmãos Duplantier, e com um line-up que nunca sofreu alterações desde a formação da banda (caso muito, muito raro - curiosamente penso que Lamb of God seja outro exemplo), demonstram toda essa coesão e consistência ao vivo. E, claro, depois os temas (e a sua execução ao vivo, que os eleva sempre para patamares muito superiores) fazem o resto. O público ficou completamente rendido desde os primeiros acordes e, nem a pausa provocada por problemas técnicos, o esmoreceu minimanente. Desta vez nem sequer faltaram tesourinhos bem antigos, como Love e Terra Incognita. Orouboros, Backbone (estas duas a darem o mote logo a iniciar o concerto), a fan favourite Flying Whales, Silvera, L'Enfant Sauvage foram outros dos destaques, numa atuação sem momentos mornos (só mesmo a pausa forçada), e que fechou com a Vacuity e a excelente, e uma das minas favoritas, The Gift of Guilt. Concertão. :jam:

Lamb of God - banda que nunca segui com a mínima atenção e que até já tinha visto há 10 anos atrás, no Optimus Alive (no dia de Metallica). Se, já na altura, não me tinham despertado o menor interesse, 10 anos depois nada se alterou. O seu som com todo aquele groove não é mesmo para mim, tendo sido penoso aguardar pelo final do concerto para poder, finalmente, ver Slayer. Excetuando um ou outro tema que a banda decide carregar um pouco mais no acelerador, tudo o resto me soa sempre ao mesmo e me causa um aborrecimento enorme. Dito isto, a minha opinião foi claramente minoritária no Altice Arena, pois a banda teve uma enorme reação por parte do público, que não parou um único segundo durante os 90 minutos do concerto. Reconheço à banda toda a energia e entrega colocadas em palco e o Randy é um excelente frontman (e, já agora, um fantástico fotógrafo) que fez as despesas da interação com o público, tendo mesmo originado a maior wall of death da noite.

Slayer - ver Slayer ao vivo é sempre uma ocasião especial per si. Se, a isso, lhe juntarmos o anúncio do último concerto em Portugal (hoje em dia, isso a vale o que vale, mas enfim), era uma data que não poderia perder. Slayer para mim, são só, uma das bandas mais importantes na minha descoberta musical pelos sons mais pesados. Começaram logo com um dos melhores temas dos últimos tempos - Repentless - que imediatamente desencadeou uma reação tremenda do público. Seguiu-se a clássica Evil Has No Boundaries e, só nestes dois temas, o público já estava mais que rendido. Na fase inicial do concerto, a banda foi alternando entre temas mais recentes (World Painted Blood, Hate Worldwide) e outros temas clássicos, como Postmortem (uma das melhores da noite), War Ensemble (um tema inesquecível), e outros dois temas da fase intermédia da banda -Gemini e Disciple. A partir daqui, e começando logo pela Mandatory Suicide, foi um desfilar de temas intemporais, como Chemical Warfare (que tema!), Born of Fire, Season in the Abyss, Hell Awaits, South of Heaven (três temas-títulos obrigatórios!) e, para finalizar, um verdadeiro rolo compressor com Raining Blood, Black Magic, Dead Skin Mask e, claro, a Angel of Death. Se esta é, mesmo, a despedida da banda, então despedem-se na altura certa e saem pela porta grande, como um dos maiores nomes de sempre do heavy metal. A despedida emocionada da banda, mormente do Tom Araya, prenuncia a despedida definitiva. Quer se confirme ou não, uma coisa é certa: continuam a ser uma banda ímpar e provaram-no mais uma vez, com um concerto fabuloso. :metal:

Quanto à mudança de local, não me vou alongar muito (já tudo ou quase tudo foi dito), apenas dizer que me satisfez bastante a mudança, quer seja pelas melhores condições logísticas como também de acessibilidades do Altice em comparação com o Restelo. Aliás, só quem não esteve em Metallica no Restelo se poderá queixar da troca.
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Re: 2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

Mensagempor lang » quarta jul 10, 2019 9:55 am

Só fui ao 2º dia e entrei no Altice Arena mesmo quando os Gojira tocaram os primeiros acordes.

Gojira - Não sou conhecedor do trabalho destes franceses, gostei do que ouvi...se bem que em partes me parecia tudo muito igual (não sei se por causa do som ou se é mesmo assim), o que não é necessariamente mau. Agradaram-me mais as músicas depois da pausa e o melhor que posso dizer da atuação é que nunca tendo ouvido nada deles além do que ali presenciei, fiquei com vontade de conhecer a discografia da banda.

Lamb Of God - Não conhecia e....não fiquei com vontade nenhuma de conhecer. O melhor do concerto foi quando o Randy pediu uma ovação aos Slayer! Todas as músicas se tornavam um pouco entediantes ao fim de um minuto....não é mesmo a minha praia. Pelo que vi da reação da malta e pelo que se via nos ecrãs, muita malta gostou e ainda bem.

Slayer - O motivo da minha deslocação. Nunca os tinha visto e a ameaça do último concerto em Portugal fez-me estar presente. Acho que deram um excelente concerto no geral, se bem que eu apenas acompanhei Slayer (que fizeram parte da minha exposição inicial ao metal extremo) até ao Seasons In The Abyss. Tudo o que tocaram pós 1990 era totalmente desconhecido para mim. Talvez por não conhecer as músicas, pareceram-me todas sofrer do som terrível da bateria! Seasons In The Abyss, Hell Awaits e South Of Heaven foram fenomenais! As últimas quatro músicas valeram o preço do bilhete diário e o valor cobrado pelos comes e bebes, mas tenho que destacar a Raining Blood (aquele inicio é algo que sempre quis presenciar ao vivo!), Dead Skin Mask e Angel of Death como "cartão de visita" e despedida de um dos grandes nomes do heavy metal. O melhor momento con concerto ficou para o grande Tom Araya que passou uns bons 5 minutos a contemplar o público e a ser ovacionado por um pavilhão inteiro para se despedir no fim com um “I'll miss you guys. Adeus... Ciao!”

O som do Altice é mauzinho mas as condições são muito melhores que qualquer Restelo ou Corroios ao ar livre, por isso, deal with it!
Agradecer a companhia da Fátima e suas muchachas que me fizeram companhia.
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Re: 2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

Mensagempor PeiXotO » quarta jul 10, 2019 4:28 pm

Dia 4:
Thormenthor - Não tenho opinião sobre o concerto. Infelizmente demoramos um pouco mais na troca das pulseiras e tivemos alguma dificuldade em chegar às bancadas (acompanhar pessoal com problemas de mobilidade e mulheres às vezes é complicado). Do pouco que vi/ouvi não percebi nada porque nas bancadas o som estava efectivamente mau... o Miguel usa peruca? É que parecia.

Trivium - Aqui as coisas melhoraram e de que maneira. As primeiras malhas vi no centro da plateia e o som estava muito atabalhoado. Depois passei para o lado esquerdo do palco onde tinha muito mais margem de manobra para me movimentar, a visibilidade era total e o som estava muito melhor. Banda que mostrou que tem tudo para ser uns dos próximos grandes nomes (se já não o são). Musicas rápidas, músicas menos rápidas, técnica, excelente sentido melódico e acima de tudo presença de palco e óptima interação com o público. Admito que por vezes os guturais do Matt me parecem meio monótonos, mas lá está é gosto pessoal, há muitos que gostam. Independentemente do azeite que possa ter caído em frente dos olhos dos guardiões do som eterno (especialmente aqueles que ficaram em casa a ler comentários nas redes sociais e a ouvir a último lançamento obscuro do bandcamp) achei que a atuação com o Toy foi bastante divertida e a mostrar que há lugar para estas pequenas brincadeiras que não retiram legitimidade a nenhum dos artistas intervenientes.

Arch Enemy - Também não tenho grande opinião sobre este concerto uma vez que andei de um lado para o outro pela mesma razão referida em Thormenthor. O pouco que apanhei nas bancadas, o som também estava medonho e lá está, por muito que goste da postura da Alissa e de saber que ela consegue fazer o que quiser com aquela voz, acho que os guturais dela são sempre muito semelhantes e sem grande interesse (mais uma para meter na pasta dos gostos).

Slipknot - Sem a menor dúvida o concerto do festival. Que filha da putice. Mais uma vez vi o concerto do lado esquerdo do palco que apenas tinha a particularidade de me impedir de ver o Craig e o Jay pois a estrutura da percussão do "Chris" tapava a visão. O som esteve bom/decente praticamente o concerto todo. Começar com a People=Shit foi a forma perfeita de meter todo o público em sentido. Daí para a frente foi sempre a demolir, seja com fan favorites que meteram o público a cantar altos berros, como pérolas como a Get This e a Prosthetics que meteram aquele enorme sorriso nos fãs que já os seguem desde o primeiro album. Pessoalmente aquela que não estava nada à espera de ver até foi a Vermilion! O Corey é a definição de frontman e as posturas do Jim e do Mick continuam a ser o marco das suas atuações. Mesmo no meio de 19500 pessoas a presença do Mick continua a ser imponente, que besta! O tipico momento de "Jumpdafuckup" da Spit It Out foi outro grande momento, e acho que terminarem com a Surfacing foi mais que apropriado. Não tocaram a Wait & Bleed mas depois de um concerto destes um gajo só se lembra dela quando já está a caminho de casa. Banda numa liga bem acima da maioria e a provar que casa cheia não lhes faltará.

Dia 5:
Moonspell - Mais um concerto bem competente da maior banda de metal de Portugal. O som não esteve excelente, até esteve mauzinho no inicio, mas foi gradualmente melhorando. É de louvar a postura de quererem manter a promoção ao mais recente album em vez de fazerem mais um set best of só para agradar os fãs casuais (devia haver lá muitos). Apesar de não ver concertos de Moonspell todos os meses, é possível dizer que neste a prestação do Fanã este particularmente boa. Apesar do que falei há pouco do Corey, o Fernando não lhe fica a dever nada. E a Todos os Santos tem tudo para permanecer no set durante muitos anos, fantástica recepção do povo.

Gojira - Fui para este concerto sem conhecer uma única malha destes franceses e posso dizer que foi o concerto que mais gostei de ver depois do de Slipknot. Não sendo uma banda fácil de catalogar (nem o vou tentar fazer), achei que criaram uma atmosfera muito particular e interessante. Voz com mudanças suficientes e que estavam sempre a par com o intrumental e um baterista que era fantástico de observar. Neste concerto foi possivel ver também o óptimo trabalho feito pela malta da iluminação. A reação do público também foi muito boa, relembrando que esta banda, que estava a tocar às 19h da tarde, bem que poderia encabeçar qualquer festival do género em Portugal.

Lamb Of God - Já os tinha visto recentemente também a abrir para Slayer em Madrid e já sabia o que me esperava. Reconheço o mérito da banda e sei que a grande maioria dos presentes estava a ressacar para os ver, mas talvez por ser um estilo que me aborrece, seja pela berraria desinteressante do Randy, ou seja por eles terem sido a inspiração para mil e uma bandas tugas todas iguais que vão tocar de tarde no Moita Metal Fest, que fez com que eu não tenha tido problema nenhum em ter saído do recinto para ir jantar tranquilamente ao Vasco da Gama. Quando entramos estava a começar a Redneck e foi óbvio que a maioria do pessoal estava rendido aos americanos.

Slayer - A maioria já foi referido anteriormente por vós. Concerto brutalissimo de uma banda histórica que mais que merece o seu descanso. Como já referi anteriormente, tinha visto Slayer em Madrid em Novembro, portanto é fácil fazer algumas comparações. O alinhamento foi maioritariamente o mesmo com a substituição de 3 ou 4 músicas e com a mudança do seu posicionamento. Talvez aqui tenha sido a parte que gostei menos, pois acho que o set aqui teve mais altos e baixos. De qualquer forma, continuou a ser um prazer ver o Tom Araya a tocar e especialmente a cantar como se não fosse um tipo prestes a entrar na reforma. O som no geral esteve bom (no mesmo local à esquerda do palco) percebendo-se bem os riffs de guitarra, mesmo por baixo daqueles solos medonhos. Mais uma pequena nota que achei que faltou neste concerto e que ocorreu no concerto de Madrid, aquando do inicio da Angel of Death foi colocado o banner com o famoso simbolo do Jeff com a mensagem "Still reigning", que me parecia uma fantástica forma de terminar o suposto último concerto da banda por cá e com uma homenagem ao malogrado guitarrista.
A despedida sentida do Tom revelou-se um momento emocionante tanto para o frontman como para o público, sendo uma triste mas merecida despedida a um dos pilares do género e mostrando que afinal, não é só no concerto de Tool que se sentem coisas :mrgreen: .

Pequena nota sobre a organização. Sim, foi uma pena terem mudado de sitio na véspera, e não sendo o Pavilhão Atlântico o local onde mais gosto de ver concertos acho que foi preferivel a mudança do que o cancelamento do festival. O facto de ser Open Air ou não é algo que não me faz confusão nenhuma é são apenas preciosismos sem sentido, e que não retiram legitimidade ao festival (áralho o Under The Doom é um festival e não o deixa de ser por ser indoors). Não tenho qualquer queixa sobre as filas para a casa de banho, ou para o bar, nem sobre o calor que fazia dentro da sala, muito provavelmente porque encontrei um local onde ver e ouvir os concertos onde tal não era um problema. O som não teve perfeito, mas também não teve o brochedo que alguns tiveram o azar de experienciar (ok, nas bancadas, tudo me parecia terrivel). Deviam ter ido ver o último de Scorpions e tinham sofrido com mau som a sério :mrgreen: . As entradas e saídos do recinto também foram bem rápidas e sem qualquer problema, mais uma vez penso que tal tenha muito a ver com o local onde vi o concerto. Se estivesse encostado às grades da cabine de som é normal que fosse demorar a sair.

Enigma Escreveu:Aliás, só quem não esteve em Metallica no Restelo se poderá queixar da troca.
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Passenger
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Re: 2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

Mensagempor Passenger » quarta jul 10, 2019 7:30 pm

Por acaso também vi Slayer maioritariamente do lado esquerdo do palco e coincidência ou não, o som pareceu-me melhor do que nos outros concertos. Mas longe de estar perfeito. Não tenho nada a dizer do Altice sem ser o som, também não apanhei filas e o calor não me fez confusão.

Mas sinceramente, o som no Altice Arena resulta numa experiência que para mim não resulta, qualquer futuro evento naquela sala vai ter de ser repensada se vou gastar lá dinheiro, já que os preços da mesma também não são muito convidativos.

Estive para ir ver Scorpions também, pelo relato ainda bem que não fui...

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Re: 2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

Mensagempor aetheria » quarta jul 10, 2019 9:56 pm

PeiXotO Escreveu:Mais uma pequena nota que achei que faltou neste concerto e que ocorreu no concerto de Madrid, aquando do inicio da Angel of Death foi colocado o banner com o famoso simbolo do Jeff com a mensagem "Still reigning", que me parecia uma fantástica forma de terminar o suposto último concerto da banda por cá e com uma homenagem ao malogrado guitarrista.



Ohhhhhhh de facto, deviam ter feito o mesmo cá :(
Só é tua a loucura Onde, com lucidez, te reconheças. Torga
A partir de um determinado ponto já não há retorno. É esse ponto que se tem que alcançar. Kafka

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Re: 2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

Mensagempor RuySan » quinta jul 11, 2019 1:48 pm

Epá, tantas críticas detalhadas. O pessoal está mesmo inspirado.

Alguém me explique uma coisa. O que é que passou nestes últimos anos para os Slipknot passarem de uma "banda de nu-metal para posers" para uma banda grande e respeitada de metal legítima que pode ser headliner de festivais grandes?

É a nostalgia? Não...não pode ser, senão Korn e Limp Bizit também atraiam multidões....

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Re: 2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

Mensagempor lang » quinta jul 11, 2019 1:55 pm

RuySan Escreveu:Alguém me explique uma coisa. O que é que passou nestes últimos anos para os Slipknot passarem de uma "banda de nu-metal para posers" para uma banda grande e respeitada de metal legítima que pode ser headliner de festivais grandes?


:lol: :lol: :lol:

Chiu.... Não percebes nada de metal!
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Re: 2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

Mensagempor Crucifixxx » quinta jul 11, 2019 3:58 pm

RuySan Escreveu:Epá, tantas críticas detalhadas. O pessoal está mesmo inspirado.

Alguém me explique uma coisa. O que é que passou nestes últimos anos para os Slipknot passarem de uma "banda de nu-metal para posers" para uma banda grande e respeitada de metal legítima que pode ser headliner de festivais grandes?

É a nostalgia? Não...não pode ser, senão Korn e Limp Bizit também atraiam multidões....



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Re: 2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

Mensagempor RuySan » sexta jul 12, 2019 9:17 am

Ahaha, também gosto de ver esse canal de youtube, mas o gajo percebe mais de punk e hardcore do que de Metal. E não responde à minha pergunta.

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Re: 2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

Mensagempor X-FrEaK » domingo jul 14, 2019 12:47 pm

RuySan Escreveu:Epá, tantas críticas detalhadas. O pessoal está mesmo inspirado.

Alguém me explique uma coisa. O que é que passou nestes últimos anos para os Slipknot passarem de uma "banda de nu-metal para posers" para uma banda grande e respeitada de metal legítima que pode ser headliner de festivais grandes?

É a nostalgia? Não...não pode ser, senão Korn e Limp Bizit também atraiam multidões....


Ahahah questao interessante. Mas sinceramente apesar de gostar das 3 bandas mencionadas, nao acho que Slipknot se possa meter no mesmo saco, nao eh de todo uma banda tao comercial quanto as outras duas. Also com o passar dos anos os Slipknot evoluiram, deixaram muitas das caracteristicas do nu metal, para algo mais maduro, enquanto as outras se mantiveram praticamente iguais ou piores (aquele Path of Totality de Korn eh um atentado)

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Re: 2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

Mensagempor Ulfilanis » segunda jul 15, 2019 9:10 am

RuySan Escreveu:Epá, tantas críticas detalhadas. O pessoal está mesmo inspirado.



Perfitamente habitual por estes lados. Já nem gasto dinheiro na Loud! :mrgreen:

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Re: 2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

Mensagempor firewalker » segunda jul 15, 2019 11:19 am

X-FrEaK Escreveu:
RuySan Escreveu:Epá, tantas críticas detalhadas. O pessoal está mesmo inspirado.

Alguém me explique uma coisa. O que é que passou nestes últimos anos para os Slipknot passarem de uma "banda de nu-metal para posers" para uma banda grande e respeitada de metal legítima que pode ser headliner de festivais grandes?

É a nostalgia? Não...não pode ser, senão Korn e Limp Bizit também atraiam multidões....


Ahahah questao interessante. Mas sinceramente apesar de gostar das 3 bandas mencionadas, nao acho que Slipknot se possa meter no mesmo saco, nao eh de todo uma banda tao comercial quanto as outras duas. Also com o passar dos anos os Slipknot evoluiram, deixaram muitas das caracteristicas do nu metal, para algo mais maduro, enquanto as outras se mantiveram praticamente iguais ou piores (aquele Path of Totality de Korn eh um atentado)


Sim é 1 bocado isto. Já na altura os Slipknot eram um bocado diferentes de outras bandas de Nu Metal. Parece-me que eles não ficaram tão agarrados aquele som e evoluiram com o tempo. Para mim pelo menos é dificil igualar os Slipknot a Korn, Biscoito Flacido, Linkin Park etc.
Não sou o maior fã deles (devo gostar de umas 4 ou 5 musicas), mas compreendo que dessas todas eles tenham conseguido sobreviver ao nu metal.

Passenger
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Re: 2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

Mensagempor Passenger » segunda jul 15, 2019 11:32 am

Para mim Slipknot marcou logo a diferença em relação ao nu-metal ao 2.º álbum (Iowa) em 2001, marcadamente bem mais pesado do que o que as bandas de nu-metal faziam na altura. Ainda me lembro de quando saiu de estar na Carbono da Amadora e estar lá um puto do nu-metal chocado a ouvir o disco e a dizer que era demasiado pesado. A entrada da "People = Shit" é quase Death Metal. Não são das minhas bandas favoritas, gosto de alguns álbuns / músicas, mas dentro do que saiu do nu-metal são de longe a melhor banda e também a mais pesada.

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Re: 2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

Mensagempor Kustu Rica » segunda jul 15, 2019 5:40 pm

Ena, tanto defensor de Slipknot. Outros tempos.
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Re: 2019.07.04 e 05 - VOA Heavy Rocks - Altice Arena

Mensagempor PeiXotO » segunda jul 15, 2019 9:58 pm

A questão é que Slipknot evoluiu da forma certa. Desde o inicio eles marcaram a diferença, seja pela imagem, pela música, pelas as letras (houve e ainda há imensa gente a se identificar) como pelas prestações destrutivas ao vivo. Quando chegou o terceiro album onde começaram a abrandar um pouco e as criticas já não eram muito unânimes foram fazendo mais pausas entre albums e tours. Com isto ainda ocorre a ascenção dos Stone Sour onde o Corey começou mesmo a brilhar (e o Jim, até certo ponto) e que quer queiram admitir ou não também deu outro reconhecimento a Slipknot e pode muito bem ter sido uma porta de entrada de fãs que inicialmente não ouvissem algo tão pesado. Entra membro, sai membro, morre membro e os concertos continuam a ser bons, criam o seu próprio festival, e encabeçam festivais há uma data de anos... Não se pode dizer que as outras bandas tiveram a mesma sorte. Linkin Park não devem ser metidos no mesmo saco porque ainda antes do Meteora já se sabia que estavam destinados a palcos bem maiores. KoRn tiveram o azar de lançar demasiados albums, e infelizmente alguns deles de qualidade duvidosa. Se calhar por nunca terem feito umas pausas mais frequentes fez com que o efeito surpresa e/ou saudade não se aplicasse. E os Limp Bizkit desde que o Wes saiu no Results May Vary que foram caindo aos trambolhões. Atualmente é vê-los a encabeçar muitos festivais de "médio porte" muito pela força da nostalgia e dos concertos serem efetivamente bons.
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