2019.10.12-13 - Amplifest - Hard Club, Porto

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Enigma
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2019.10.12-13 - Amplifest - Hard Club, Porto

Mensagempor Enigma » terça out 15, 2019 4:05 pm

Dia 1

Início do alinhamento de concertos do dia com a Emma Ruth Rundle, em versão a solo (mas não em versão acústica, como cheguei a pensar que fosse - tanto melhor assim). Como não a consegui ver em nenhuma das duas ocasiões anteriores que passou por Portugal, não posso fazer comparações entre esta atuação e com banda a acompanhá-la. O que posso, sim, dizer, é que gostei bastante da sua atuação, que deixou a sala 1 do Hard Club em (quase) absoluto silêncio (coisa rara nos dias que correm, infelizmente), simplesmente maravilhado com a sua prestação. Concerto intimista, sóbrio e que mostrou os temas em formato mais próximo da sua composição (suponho) e com a excelente voz da Emma. Excelente começo de festival, deixando-me expectante quanto a ver esta senhora com banda a acompanhá-la. Seguiram-se os Candura, duo lisboeta que anda pelos meandros do drone, dark ambient embora seja bastante dificil etiquetá-los, e mais difícl ainda de absorver e assimilar a sua música. Aliás, sem qualquer picardia ou polémica estéril, o que os Candura fazem encontra-se nas fronteiras daquilo que pode ser considerado música. De qualquer modo, a minha apreciação não é muito positiva para a sua atuação. Ouvir ruídos e sons sinistros, que poderiam ser uma (boa) banda sonora para um filme de terror, durante 45 minutos, com o som assustadoramente alto, sem praticamente nenhuma variação foi penoso. Penso que teria sido bastante adequado que tivessem algumas projeções durante o concerto, pois poderia acrescentar algo mais. A parte final, em que houve um acrescento de intensidade acompanhada de alguns berros, foi a que se destacou no meio da monotonia. Por esta altura, confesso, já ansiava por ouvir os sons de uma bateria e mais guitarra também. :mrgreen: Por isso, e apesar de não serem a minha onda, os Birds in Row vieram em muito boa altura e deram um concerto bastante enérgico, e que contou com uma quantidade de fãs muito assinalável, o que me deixou de certo modo surpreendido, pois não acompanho este género (screamo/post-hardcore). Curiosamente, os momentos que mais gostei foram as partes mais negras e atmosféricas (e também as mais lentas), comparativamente às partes mais rápidas, especialmente porque não aprecio este tipo de voz e porque, apesar da rapidez, lhe falta peso e densidade. De qualquer modo, repito, foi um bom concerto e que deixou muitos fãs da banda rendidos à sua atuação. Seguiram-se os Some Became Hollow Tubes, mais um duo a atuar na sala 2 (mas desta vez com baterista - o baterista de Godspeed You! Black Emperor). Gostei incomparavelmente mais deste concerto que o anterior nesta sala (Candura), pois teve música (de improviso ou, pelo menos, criada através de um processo de improvisação), uso de guitarra (com muitos efeitos) e particularmente um trabalho de bateria muito bom, que acrescentou imenso ao concerto. Daughters foram os senhores que se seguiram na sala 1, apresentando (mais) um estilo que eu pouco ou nada acompanho, o noiserock. Deram um concertão, verdadeiramente devastador, e com uma prestação incrível do seu frontman que, para quem não conhece ou nunca viu ao vivo, é um tipo tresloucado, que tanto bate com o microfone na testa (ao ponto de escorrer sangue) como faz crowdsurf, mas mantendo sempre uma intensidade tremenda na sua prestação, independentemente das "atividades" a que se dedique em palco, e que não seriam certamente desdenhadas por alguns frontmen de bandas de depressive BM (hello, Niklas. :mrgreen: ). Um dos melhores concertos do dia. Tinha algumas expetativa em ver a atuação dos Author & Punisher, particularmente a parafernália de instrumentos e de sons diferentes criados pelo seu mentor Tristan Shone. A expetativa não saiu de modo algum defraudada, tendo sido um concerto muitíssimo competente e intenso, que não em fez arredar pé até ao seu final (apesar de saber que a sala 1 já devia estar a encher para ver os Amenra). Seguiram-se então os Amenra que, apesar de não serem tidos por tal pela organização, que coloca todas as bandas em pé de igualdade, eram os cabeças de cartaz do primeiro dia do fest. Juntamente com Emma Ruth Rundle e Inter Arma, eram os meus maiores destaques do cartaz. Foi O concerto do festival, sem qualquer sombra de dúvidas. Se já gostava da banda, saí de lá fã. Toda a atmosfera criada por estes senhores, densa e negra, é de invejar por muitas e boas bandas. O Colin é um tremendo frontman, que acrescenta imenso à prestação da banda que esteve em grande nível. As projeções foram também um complemento excelente para as paisagens sonoras por onde os músicos fizeram literalmente navegar o público. O festival poderia ter terminado aqui que já teria valido a pena. Magistral. :metal: (a A Solitary Reign é um tema fabuloso!) Mas não, felizmente ainda havia muito mais para ver e ouvir. :P Seguiu-se Bliss Signal,projeto do James Kelly (Altar of Plagues) e de um DJ britânico. Aqui a minha avaliação é um pouco ambivalente, isto porque apreciei as partes do concerto em que o som de guitarra do Kelly foi predominante (teve mesmo momentos muito interessantes), e não gostei (nem gosto) daquela batida techno que, aqui e acolá, ia aparecendo nos temas. Em resumo, penso que há aqui muito desperdício de talento (da parte do James Kelly). Final do primeiro dia do fest com JK Flesh, que talvez tenha conseguido a proeza de ultrapassar Candura no pódio de concerto do 1º dia que mais me aborreceu (o Justin que se dedique a Godflesh :mrgreen: ). Definitivamente, este tipo de som não é para mim.

Dia 2

O segundo dia do fest não poderia ter começado melhor, precisamente com os enormes Inter Arma que, em cerca de 45 minutos (foi pena não terem esticado mais o set, pois tinham tempo para isso), confirmaram todos os elogios que lhes têm sido feitos. Grande banda com uma excelente discografia e um novo álbum que é dos meus favoritos de 2019. Como referi, foi uma atuação que me soube a pouco (estavam num slot para 60 minutos...), tal foi a sua intensidade. Apostaram, naturalmente, nos temas do Sulphur English, que se mostraram demolidores, quer nas passagens mais lentas, quer nas mais rápidas e intensas, mantendo sempre um peso tremendo. Concertão! :beer: Com esta atuação, o dia 2 do fest ficou mais que cumprido para mim, sendo que o muito que havia ainda para ver e ouvir seriam um (excelente) bónus. Primeira banda a atuar na sala dois foram os Portrayal of Guilt, banda que tem andado em tour com Deafheaven (daí a facilidade da sua inclusão no cartaz). Deram um concerto pujante e bastante intenso (a atuação do baterista foi impressionante), e que, comparativamente a Birds in Row (só o refiro porque se movem sensivelmente nos mesmos terrenos musicais) ficou acima, pelo menos para o meu gost, especialmente devido à voz (e também ao próprio peso da sua música). Excelente começo de dia, uns bons furos acima do dia anterior. Seguiram-se os Pelican na sala um, para mais um concerto de muito nível. Banda muito sólida e competente, mostraram todas as suas credenciais, num concerto também intenso. Faltou-lhes, na minha opinião, alguma variação nos temas, pois às tantas tornou-se um bocadinho unidimensional (não tendo voz, este aspeto acaba por sobressair ainda mais). Confesso que hesitei em ir imediatamente ver Gaerea ou ir primeiro comer alguma coisa e depois passar por lá, tanto mais que é uma banda que já vi imensas vezes. Devo também dizer que fico satisfeito por ser uma banda nacional que começa a dar cartas lá fora, ganhando notoriedade a cada nova atuação (e, mais ainda, agora que têm contrato com a Season of Mist). Dito isto, e sendo o BM o meu género musical de eleição, estão longe de estar nas minhas preferências (nem sequer a nível nacional, onde há muitas e boas bandas que os precedem nas minhas preferências), não tendo o debut ainda despertado em mim o interesse que o EP de estreia fazia antever. Em boa hora decidi ir ver a banda, pois deram, muito provavelmente, o melhor concerto que já lhes vi (e já são vários). Mostram já uma assinalável rodagem de palco, e não fossem os trejeitos (por vezes, excessivos) do vocalista, e não lhes tinha mesmo nada a apontar. Muito boa atuação (e que me fará ir pegar novamente no seu álbum de estreia, agora talvez com atenção redobrada. Apanhei ainda uma boa parte do concerto dos Touché Amoré, que andam também em tour com os Deafheaven. Mais uma banda do post-hardcore/screamo a integrar o cartaz e, tal como aconteceu com Birds in Row, com um bastante assinalável e entusiasta número de fãs nas filas da frente. Tudo o que referi em Birds in Row, aplica-se aqui na perfeição, sendo que o moshpit e o stagediving esteve (ainda) mais imparável. Neste aspeto, foi mesmo impressionante ver como os putos (a maioria dos fãs eram bem jovens, parece que este tipo de sonoridade atrai muito adolescente. Desde que transitem depois para sons mais extremos, tudo bem. :mrgreen: ) se lançavam do palco. Se ninguém partiu nada, já não é nada mau. :P Na sala 2, seguiram-se os franceses Ingrina, que se distinguiram logo pela presença em palco de dois bateristas (e também três guitarristas). A música deambula pelo post-metal, post-rock, tendo a sua atuação tido momentos muito interessantes, especialmente as partes instrumentais (que são, em grande medida, o maior destaque na sua música, apenas entrecortados aqui e acolá com alguns berros). Mostraram-se bastante simpáticos e humildes ao reconhecerem que nunca tinham tocado para um público tão numeroso. Mais uma boa atuação a registar na sala 2. Na sala um, os Deafheaven encabeçavam (embora não oficialmente) o dia dois do festival. Embora de forma não propositada, esta foi já a terceira vez que os vi e, como não acompanho o trabalho da banda, registaram-se algumas alterações na postura da banda em palco. O frontman continua, naturalmente, a ocupar um papel central de destaque, mas agora dando maior espaço aos restantes músicos, que já apresentam maior envolvimento físico e empenho nos concertos. Nas ocasiões anteriores os músicos, excetuando o vocalista, pareciam umas autênticas músicas, praticamente não se mexendo durante um concerto inteiro. Desta vez, todos os músicos mostraram outro envolvimento, o que melhora imenso a prestação global da banda. "Numa completa side note: agora o vocalista já não usa o "famoso" penteado à juventude hitleriana, tendo o cabelo comprido. Será que vamos começar a ver a malta hipster a deixar crescer o cabelo? :mrgreen: ) Quanto ao concerto em si, foi bom e penso que convenceu por completo os muitos fãs presentes, tal a reação que se fez sentir por toda a sala a cada tema debitado, nomeadamente no última tema, a Dream House. Continuam a não me convencer, e a muita teatralidade (artificial, passe a redundância) do vocalista também não ajuda (a voz, não sei se por problema no som ou simplesmente por má prestação vocal foi o calcanhar de Aquiles do concerto). No entanto, tem algumas partes instrumentais boas e são inegavelmente bons executantes. Para mim, foi a última banda a ver, pois a viagem de regresso era longa e as horas já eram bem tardias, o que me fez perder Nadja e a banda surpresa que, do mal, o menos, até já vi, os Deafkids. Quem viu que se pronuncie.

Nota final para a excelente organização do evento: localização excelente, espaço do Hard Club está ao nível do melhor que temos no país, horários dos concertos cumpridos escrupulosamente e condições sonoras também muito boas.
Abraço a todos os que me acompanharam e também aos que vi por lá. :cheers:
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aetheria
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Re: 2019.10.12-13 - Amplifest - Hard Club, Porto

Mensagempor aetheria » terça out 15, 2019 8:58 pm

Belíssima review, mister Enigma. Com qualidade à altura da do festival em si.
De resto, partilho do muito que disseste.

Os meus maiores pontos de interesse, por ordem crescente, Emma Ruth, Inter Arma e Amenra, encheram-me a alma. O concerto estava feito.
Se bem que não pretenda seguir, fiquei impressionada com a prestação de Daughters, copio tal e qual o que disseste de Pelican e Deafheaven.
Devo aqui acrescentar que definitivamente não percebo a polémica que houve em tempos com estes últimos - agora que os ouvi mesmo constato que nada têm de BM sequer. Por acaso também em Gaerea só encontro lá uma guitarra que se aproxima do BM.

Fiquei muito agradada com os franceses Ingrina. Pretendo ouvi-los mais (foram a novidade que trouxe para casa). De resto, atuações muito boas, algumas que não me importarei de rever, mas ao vivo, pelo bom desempenho. São sonoridades por onde não ando muito, mas que revelaram muita qualidade, aliás, uma marca deste festival. Parece que nada ali entra para "encher cartaz".

Destaco isso... a qualidade do festival. É um festival bonito, num sítio bonito, em que tudo parece cuidado ao pormenor. E é bom poder viver-se a algo assim.
Última edição por aetheria em quarta out 16, 2019 7:43 am, editado 1 vez no total.
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Re: 2019.10.12-13 - Amplifest - Hard Club, Porto

Mensagempor flipknot » terça out 15, 2019 11:12 pm

Excelentes concertos por parte de Daughters, Birds in Row, Bliss Signal, Deafheaven, Deafkids, Touche Amore e Portrayal of Guilty. Medianos por parte de Pelican e Inter Arma. E os Amenra a assinalarem a pior prestação das 7 vezes que os vi, cada vez mais os vejo como se tivessem em piloto automático, e todos aqules clichés já me saturam... O resto não vi, não quis saber, o convivio e os copos falaram mais alto.

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Re: 2019.10.12-13 - Amplifest - Hard Club, Porto

Mensagempor flipknot » terça out 15, 2019 11:22 pm

aetheria Escreveu:Devo aqui acrescentar que definitivamente não percebo a polémica que ouve em tempos com estes últimos - agora que os ouvi mesmo constato que nada têm de BM sequer. Por acaso também em Gaerea só encontro lá uma guitarra que se aproxima do BM.

Infelizmente as pessoas em geral preocupam-se mais com rotulos, com o dizem na internet ou como se vestem do que propriamente com a música. Enfim, a verdade é que continuam aí, para tristeza dos comentadores cor de rosa do underground. Fiquei mesmo feliz, de ver como tu disseste todo aquele entrosamento da banda e como alguém disse atrás de mim, os gajos pareciam mesmo felizes de estar ali a tocar, nada melhor que isso para aqueles que se sentam atrás dum pc só a dizer mal mas nada criam.

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aetheria
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Re: 2019.10.12-13 - Amplifest - Hard Club, Porto

Mensagempor aetheria » quarta out 16, 2019 7:50 am

flipknot Escreveu: E os Amenra a assinalarem a pior prestação das 7 vezes que os vi, cada vez mais os vejo como se tivessem em piloto automático, e todos aqules clichés já me saturam...



Se os viste sete vezes até percebo o que dizes...
Neste concernente, devo dizer que gostei muito do concerto, pois era a eles acima de tudo que queria ver (só os tinha visto uma vez antes), mas não a ponto de me encher as medidas, pois inicialmente puxei-me para a frente e, onde estava, o som não estava equilibrado (e a voz estava muito baixa).
A insatisfação constante de não estar a ouvir como desejaria esteve ali a moer-me até que, depois da solitary reign, me fui puxando para trás. Acabei no fundo da sala :lol: já sem conseguir ver como gosto, mas a ouvir um som mais equilibrado.
Mas este nomadismo cortou-me um pouco a experiência que queria ter :(
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Re: 2019.10.12-13 - Amplifest - Hard Club, Porto

Mensagempor Zyklon » quarta out 16, 2019 8:14 am

Erm...curtas notas sobre esta edição.
Das várias vezes que vi Amenra este foi talvez um dos melhores concertos dado por eles.
Inter Arma é super potente (mesmo com todo o "reverb" atrás) ao vivo e espero que voltem em breve, fazem falta mais bandas assim ao festival ou pelo menos um equilibrio já que este ano a aposta em mini-raves (que raio!!) ou bandas de screamo/post-hardcore foi o que mais se viu.
Curiosidade para Bliss Signal mas aquilo soa melhor em casa (aliás como muitos destes projetos), Author & Punisher foi giro e vale pela originalidade da coisa mas ao fim de algum tempo aborrece, a ERR a solo valeu sobretudo pelo uso da simplicidade "pedal, voz, drone, riffs" até parecia que tinha uma banda invisivel atrás, Pelican é giro mais continuo a preferir outros nomes dentro daquela sonoridade, Candura foi um pontapé nos queixos a muito gente..espera algo diferente e não tão "eletronoisy" ao vivo, acho que se adicionem uns toques de black-atmosferico como fazem alguns nomes principalmente nos US aquilo podia-se tornar numa maquina demolidora..mas é a cena deles...diferente..não para todos! Gaerea, é daquelas coisas que não entendo o furor á volta..no entanto concerto aceitável e um ou dois temas interessantes mas continua a passar ao lado.
Agora sobre os nomes que aparentemente mais furor fizeram..
Touche Amore, Daughters, Birds In Row, Deafheaven....hum não obrigado!
Tentei ver algumas e outras vi mesmo mas esta merda funciona para mim de igual forma como as bandas do boralácaralho metal, é em tudo semelhante, muita intensidade e saltinhos mas zero encanto para mim.

Espero que a malta da Amplificasom entre novamente nos eixos e a coisa continue (afinal já são uns anitos de romaria) mesmo que este ano tenha sido uma das edições mais "fraquinhas" para mim em termos de gostos pessoais/descobertas o Amplifest continua a ser um festival giro no panorama nacional.

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Re: 2019.10.12-13 - Amplifest - Hard Club, Porto

Mensagempor aetheria » quarta out 16, 2019 8:35 am

Btw... só na manhã do segundo dia descobri que não era Process of Guilt que estava no cartaz mas Portrayal of Guilt que não fazia ideia do que era... :oops: :lol:
Ou seja, da primeira vez que vi os nomes no cartaz "li" Process of Guilt e foi isso que ficou registado na mente, nunca mais "li" verdadeiramente.
Não foi grande a mossa pois POG nacional tinha-os visto no fds anterior, em Faro, e estes jovens POG americanos até me agradaram bastante ao vivo (de novo, é um estilo que não ouço em casa, mas ali funcionou muito bem, e estão claramente acima de muitas bandas do género, das que ouvi a vivo claro)
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Re: 2019.10.12-13 - Amplifest - Hard Club, Porto

Mensagempor Vooder » quarta out 16, 2019 9:43 am

E... chegaste a sentir culpa?
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Re: 2019.10.12-13 - Amplifest - Hard Club, Porto

Mensagempor aetheria » quarta out 16, 2019 10:18 am

Vooder Escreveu:E... chegaste a sentir culpa?


O processo foi penoso e o retrato ficou incompleto. Mas a vida já me presenteou com a gift of guilt. :wink:
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