2019.11.08 - Entombed A.D. + Aborted + Baest - RCA Club - Lisboa
Enviado: sábado nov 09, 2019 9:32 pm
Foi uma noite de Death Metal o da sexta-feira, em que um RCA cheio foi saudar a estreia de uma das bandas mais o regresso de duas delas que ainda tocaram em Portugal anteriormente este ano (Aborted no VMF, Entombed no Laurus).
Baest - Banda dinamarquesa de Death Metal que deu um bom concerto. Foram competentes ao vivo, têm bons executantes. A música em si não é nada de diferente das demais bandas de Death Metal que existe pelo mundo fora. A sua influência principal é o death metal de Flórida, com alguns toques do sueco. Têm músicas que resultam ao vivo, além de um vocalista que esteve sempre em interacção com o público. Creio que o concerto empolgou mais quando tocaram uma música com uma sonoridade parecida em termos de guitarra com o da introdução de "Zombie Ritual" dos Death (Haja boas influências!). Tivemos ainda a participação de Sven na última música do concerto. Para aquecimento para as outras duas bandas, foi uma boa escolha. O público gostou bastante, o concerto passou-se bem, de certeza que ganharam alguns fãs.
Aborted - A principal razão para a minha ida. Já os tinha visto na 20ª edição do Barroselas, e tinha gostado do concerto deles. Anos depois, e reouvir álbuns como Global Flatline e Retrogore, estava empolgado para os rever. Este concerto foi intenso e bruto. Sven e companhia foi uma máquina tecnicamente devastadora ao vivo, em que o próprio fazia um headbang muito forte que parte do público imitava também. O pit ficou mais violento, e esteve mais aberto, pessoas a fazer stage diving e crowd surfing continuamente. Tocaram músicas dos seus vários álbuns, tanto a faixa título do Retrogore, como a música do "Television" o A Whore d'Oeuvre Macabre , The Origin of Disease do Global Flatline, e terminando com músicas do Engineering the Dead e o Goremageddon. Foi bom, aliás, muito bom. Gostei bastante e espero voltar a revê-los!
Entombed A.D. - Também a 2ª vez que os vejo, tendo a 1ª sido no Barroselas 18. Já na altura foi um óptimo concerto, cheio de malhas clássicas da banda que deu origem ao nome actual, e considerei-o um dos melhores concertos do festival, além de Primordial. Bom, esta banda não sabe dar maus concertos. Foi um óptimo concerto com um público ainda mais empolgado do que estava em Aborted. Até a participação de dois membros de Baest em "Wolverine Blues" ajudou a um público ficar mais bravo. Foi um concerto mais composto por músicas dos álbuns recentes, mas não esqueceram dos clássicos na parte final. Além da Wolverine Blues, tivemos Revel in Flesh e claro a Left Hand Path. Quando se sabe tocar com o mitico som de guitarra sueco, consegue-se captar os olhos e ouvidos do público. Um grande concerto, outro bastante intenso que deu até dar um sorriso ao Petrov. Com públicos que tivemos ontem, as bandas ficam muito contentes em tocar e querer dar um grande concerto!
Baest - Banda dinamarquesa de Death Metal que deu um bom concerto. Foram competentes ao vivo, têm bons executantes. A música em si não é nada de diferente das demais bandas de Death Metal que existe pelo mundo fora. A sua influência principal é o death metal de Flórida, com alguns toques do sueco. Têm músicas que resultam ao vivo, além de um vocalista que esteve sempre em interacção com o público. Creio que o concerto empolgou mais quando tocaram uma música com uma sonoridade parecida em termos de guitarra com o da introdução de "Zombie Ritual" dos Death (Haja boas influências!). Tivemos ainda a participação de Sven na última música do concerto. Para aquecimento para as outras duas bandas, foi uma boa escolha. O público gostou bastante, o concerto passou-se bem, de certeza que ganharam alguns fãs.
Aborted - A principal razão para a minha ida. Já os tinha visto na 20ª edição do Barroselas, e tinha gostado do concerto deles. Anos depois, e reouvir álbuns como Global Flatline e Retrogore, estava empolgado para os rever. Este concerto foi intenso e bruto. Sven e companhia foi uma máquina tecnicamente devastadora ao vivo, em que o próprio fazia um headbang muito forte que parte do público imitava também. O pit ficou mais violento, e esteve mais aberto, pessoas a fazer stage diving e crowd surfing continuamente. Tocaram músicas dos seus vários álbuns, tanto a faixa título do Retrogore, como a música do "Television" o A Whore d'Oeuvre Macabre , The Origin of Disease do Global Flatline, e terminando com músicas do Engineering the Dead e o Goremageddon. Foi bom, aliás, muito bom. Gostei bastante e espero voltar a revê-los!
Entombed A.D. - Também a 2ª vez que os vejo, tendo a 1ª sido no Barroselas 18. Já na altura foi um óptimo concerto, cheio de malhas clássicas da banda que deu origem ao nome actual, e considerei-o um dos melhores concertos do festival, além de Primordial. Bom, esta banda não sabe dar maus concertos. Foi um óptimo concerto com um público ainda mais empolgado do que estava em Aborted. Até a participação de dois membros de Baest em "Wolverine Blues" ajudou a um público ficar mais bravo. Foi um concerto mais composto por músicas dos álbuns recentes, mas não esqueceram dos clássicos na parte final. Além da Wolverine Blues, tivemos Revel in Flesh e claro a Left Hand Path. Quando se sabe tocar com o mitico som de guitarra sueco, consegue-se captar os olhos e ouvidos do público. Um grande concerto, outro bastante intenso que deu até dar um sorriso ao Petrov. Com públicos que tivemos ontem, as bandas ficam muito contentes em tocar e querer dar um grande concerto!