pafg Escreveu:Zyklon Escreveu:Bem este topico é a prova final que o MU morreu para uma certa parte da comunidade metaleira portuguesa.
Essa comunidade continua viva nas redes sociais e longe dos "kvlt elitists do MU que só ouvem black metal". Aliás se fores à página do feicebuc do vagos já lá estão a pedir arroz para 2023. Ainda bem, assim não poluem aqui o burgo.
Quando me refiro "à morte", é mesmo aqui, o que até pode ser bom, se isto voltar a ser um sitio (sem as flames do passado) para se conhecer coisas novas ou dar conhece-las..
Quanto a pagina de facebook do VMF não sigo, mas faço ideia.
Voltando ao topico e para não ser só a malhar aqui fica o que escrevi no meu Facebook no dia seguinte após a coisa com uma pequena adenda inicial.
Apenas fui ver Emperor, entrei e já estavam a tocar os Desire que quer se queira quer não, são um nome com um passado e uma historia que acaba por merecer respeito, mas aquela atitude sorridente em palco para uma banda de Funeral Doom deu-me um pouco a volta ao estomago..mas adiante. Esperava Crypta a seguir como escreveu o Vooder (creio) e apanhei Kataklysm e sinceramente nem aqueceram nem arrefeceram..até porque este tipo de sonoridade moderna tão em voga hoje em dia é algo que por aqui pouco efeito faz, tirando algumas exceções e a dadas altura aquilo ja me soava mais proximo do Deathcore e Slipknot que outra coisa..voltando atrás ainda pensei que as pequenas do Brasil tocassem a seguir mas afinal não..talvez mudasse a minha ideia pelo menos a nivel vocal porque a Lira está a tornar-se algo aborrecida o que é pena porque o instrumental está aceitavel..
E a razão da viagem:
1994.
Tape trading, lado A o "In The Nightside Eclipse" e no lado B (para além da "..Wizards", da "Inno..") se não estou em erro o Resurrection de Sadistic Intent..primeiras escutas, sinceramente o ep da banda norte americana bateu bem mais, até porque ainda ecoavam os monstros da Florida ou os rapazes de Belo Horizonte e aquela coisa vinda na Noruega ainda era meio "estranha" até porque nunca fui daqueles iluminados que aos 6 anos já ouviam Mayhem ahah...
Tempos mais tarde a coisa lá se embrulhou e todo aquele misterio transformou-se numa quase obsessão onde a escuta do ITNE era ou teria de ser feita de forma sempre especial...ainda hoje o é com alguns titulos!
2022.
Já não é a mesma coisa, já não existe encanto visual, apenas sonoro e de preferência "alone in a dark" como deve ser feita a audição de certos albuns classicos de Black Metal...mas porra, afinal estava ali a dupla de guitarristas (Samoth/Ihsahn) mais marcante da musica extrema, o Trym (que mesmo com alguns pregos pelo meio) tocou em Enslaved, Zyklon tal como o Secthdamon que lhes deu voz na fase final e que está nos violentos e injustamente ignorados Myrkskog (o Deathmachine continua a ser um prego na testa de muita gente!)...resumidamente muita coisa a acontecer desde o inicio da "In The Wordless Chamber" até ao fim da "Ye Entrancemperium" com algums musicos que estiveram por aqui ao longo de uma grande parte da vida...
O som não foi o melhor, a set list não fugiu ao que tem andado a tocar e não se podia pedir mais...deu para riscar o nome da "to see list" e reviver algumas das melhores musicas feitas ate hoje ao vivo, no entanto não podemos negar que chegaram tarde...
Ah não tenho a certeza se foi o Håkon Grav, mas fazer a apresentação da banda sempre foi das coisas mais fixes para mim mas que se perderam com o passar dos anos...até nisso foi lindo o breve momento!!
Pequenas coisas que fazem muito sentido quando se é cada vez mais seletivo naquilo que se vai ver...
A viver dos rendimentos mas ETERNOS!
E pronto foi isto.