2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul
- Brunhu
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2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul
Recinto:
Regresso ao festival depois de ter estado na edição de há 2 anos atrás.
O primeiro impacto com o recinto não foi o mais positivo, pois devido à disposição diferente o espaço pareceu-me pouco acolhedor. Outra coisa que me chamou atenção no recinto foi a falta de informação visual. Sei que o pessoal vai ao festival para ouvir música, mas acho que há que criar ambiente e com umas simples lonas de indicações de localização de cada espaço e referências ao Fest a coisa ficaria logo mais composta.
Relativamente às instalações sanitárias, a coisa estava um bocado desleixada para o lado dos homens, havendo apenas uma sanita (até ao 3º dia, acho) e mesmo a zona de urinóis era um tubo cortado ao meio meio a remediar com espaço para 6 marmanjos… Acho que facilmente se podia fazer melhor!
Alimentação: Havia alguma variedade e até serviço tipo cantina, mas não fiquei lá muito fã do que comi por lá, isto no que toca a barraquinhas. Relativamente ao serviço tipo cantina, tirando o frango assado, tudo o resto era comida muito ao estilo do Norte, o que para um marmanjo que gosta de grelhados não é lá muito apelativo. No caso dos vegetarianos, como a minha companheira, as opções eram muito fracas.
Não sei se houve alguma limitação relativamente a fazer fogo, mas um fogareiro a bombar uns grelhados teria sido uma boa opção.
Entrando então na parte musical:
Dia 1:
Firemage: Bela forma de abrir o fest, pena o som não ter estado à altura, ainda assim a banda conseguiu agradar quem estava presente.
Folkheim: Mais uma vez o som deixou muito a desejar com as guitarras a soarem estridentes e a tornar-se desconfortável estar perto so palco. A banda pouco me agradou e a questão do som fez-me ir sentar-me a beber uma cerveja.
Attic: Vi uma música e fui dar uma volta pelo recinto. Não é mesmo o meu estilo de som, mas pareceu-me que deram um grande concerto e que quem assistiu gosto do que viu.
Disaffected: Tentei, não gostei! Som muito confuso e apenas voltei a dirigir-me ao palco para ouvir a homenagem ao Ozzy que resultou num momento em que as únicas palavras que me passavam na cabeça foram: "Como é possível?!" enquanto só me vinha à cabeça a vídeo criado por AI do Arnold Schwarzenegger a cantar o “Last Christmas” dos Wham!
Fabio Leone: Nunca fui fã de Rhapsody, mas tinha bastante curiosidade em ver este concerto, que, para mim, acabou por ser o melhor da noite. Foi também o primeiro a ter o som em condições. Fiquei rendido à prestação do senhor "Fábio Lionel" e da interação com o público, falando sempre num Português do Brasil que se entendia na perfeição!!
Ensiferum: A principal banda que queria ver no Fest. Excelente concerto, mas não com o impacto que esperava. Na minha opinião, esta banda deveria ter tocado no palco principal e não ser tratada como uma banda secundária. Sei que este dia foi acrescentado, mas foi amador demais para uma banda como Ensiferum.
Revolution Within: Tinha visto a banda recentemente no NADA Fest e deixaram-me com vontade e os voltar a ver, sendo essa a razão para ter ficado para o último concerto da noite, mas assim que iniciou, foram precisos poucos minutos para rumar ao carro e ir embora. Pior som da noite, ao nível de uma concerto amador sem meios. Só se ouvia bateria e tudo o resto era um som de fundo. Não sei se melhorou durante o concerto, mas o que se passou ali foi inadmissível. Mau para a banda e para os resistentes da noite.
Dia 2:
Praetor: Uma bela surpresa a abrir o dia. Banda bastante competentes e que sou cativar o público com o seu Thrash!!
Bronze: Epá… não dá para mim!
Godark: Mais uma bela surpresa!! Conhecia bem de nome, mas penso que nunca tinha explorado a banda e vou fazê-lo certamente!!
Aphonnic: Banda completamente deslicada no festival, no entanto havia muita gente a ver o concerto. No meu caso chamou-me atenção devido ao trabalho de bateria e à carga melódica que grande parte das músicas tinham. Não é banda que vá perder tempo a ouvir e dúvido que em estúdio me convença, no entanto, gostei bastante do concerto deles.
Blazon Stone: Pois… Também não é para mim!
Tarantula: Também passei!
Nervosa: Muito competentes, com qualidade e com um power do caraças. Gostei até chegar a um ponto em parecia que estava a ouvir sempre a mesma música!
Vision Divine: Outros que ouvi uma música e desisti.
Alestorm: Conheço bem à conta da minha companheira (e até foi a razão principal para irmos ao Fest), mas não é mesmo o tipo de banda que me encante.
Dão um excelente espetáculo e uma grande dose de entretenimento, mas não passa disso e nem é banda que me dê vontade de voltar a ver.
Anzv: Das bandas que mais curiosidade tinha em ver. Uma vez mais o som deixou a desejar e as guitarras estavam novamente muito estridentes.
Todo o ambiente e imagem da banda agradaram-me bastante, mas acabei por achar a parte musical um bocado chata.
Daquelas bandas em que o resultado em estúdio parece superar as prestações ao vivo. A ideia com que fiquei foi que devem resultar muito melhor em sala fechada e mais instimista. A tentar ver nessas condições.
Dia 3:
Daeria: Epá.. não!
Jolly Joker: Outro não!
Moonshade: Tinha algum curiosidade em ver a banda e acabar por ficar agradado. Reportório sempre a subir de qualidade até ao final do concerto. Banda a explorar como deve ser.
Xeque-Mate: Passei!
Godiva: Mixed feelings aqui… Bastante competentes, mas não é som que me encante!
Esta é daquelas que acho que tinha ganho mais a tocar no Palco 2 para criar outro ambiente!
Mors Principium Est: Outra das bandas que tinha bastante curiosidade em ver e coisa saiu um bocado ao lado. Tiveram uma excelente prestação, mas o som estava demasiado "embrulhado", algo que se ia tornado normal no palco 2, tornando um bocado difícil entender o que a banda estava a tocar. Pena, pois toda a melodia da banda acabou um bocado por se perder.
Dirkschneider: Não é a minha onda e aproveitei para ir descansar as pernas. Fiquei com a ideia que, a par de Alestorm, foi a banda que mais gente teve a assistir em todo o Fest. Deu para perceber que são muito bons no que fazem!
Necrophobic: Que chapadão no focinho! Para mim, foi o melhor concerto do festival!
Tocaram no palco 2, mas desta vez o som estava muito bem equilibrado e bastante poderoso!
Entrega total em cima do palco e no público, que caos de concerto!!
Tyr: Banda que nunca explorei com atenção e até tinha curiosidade em ver, mas rapidamente desisti.
Que chatos que são e que falta de power ao vivo! Acabei por aproveitar para ir fora do recnto descansar os ouvidos e as pernas para Rotting Christ.
Rotting Christ: Mais uma banda que, para mim, tocou no palco errado.
Excelente concerto com o som à medida da banda, mas podia ter ganho outra projeção se tivesse sido no palco principal.
Apesar de já cá terem estado muitas vezes, foi a primeira vez que os vi ao vivo e fiquei com bastante vontade de os ver em nome próprio!
Dia 4:
Ruttenskalle: E que forma de abrir o 4ª dia!! Death metal do bruto e do bom, com o conhecido António aqui do MU a comandar na voz e a pôr um sorrido na cara de toda a gente com a sua intereção bem disposta com o público. Banda a seguir sem qualquer dúvida!!
Affaire: Mais uma que saltei! E aqui começou a etapa de descanso para a parte final do festival e viagem para casa após o festival.
Living Tales: Tentativa de destruir a audição a toda a gente no recinto de tão alto que o som estava. Nem nos sítios onde supostamente o som não devia chegar era possível conversar. Relativamente ao som praticado pela banda, não me convenceu nada.
Maticora:
Manticora: Vi apenas 3 músicas, e fui continuar a jornada de descanso e fui ouvir o resto sentadinho. Gostei bastante a parte instrumental, já a voz, não é bem o registo que gosto.
Art Nation: Mais uma que vi de longe e pouco me encantou.
Brainstorm: Não é o meu estilo e pareceu-me haver muita gente para os ver. Grande qualidade musical e mais uma que considero ter tocado no palco errado. Mereciam o placo principal.
Thyrfing: Banda que fui onvindo coisas soltas ao longo dos anos e nunca explorei como deve ser. Era uma das maiores curiosidades para o dia e valeu bem a pena cada minuto do concerto! Que prestação!!
Mercenary: Tinha uma ideia completamente diferente do tipo de som deles e acabei por ir comer qualquer coisa antes de entrar na fase final do festival.
Hypocrisy: Nome dos grandes, mas nunca foi banda que me levasse a perder muito tempo com eles. Era mais uma das que tinha curiodidade em ouvir pela sua importância e que concerto que deram!! Daquelas bandas que dá ideia que criam música para que funcione ao vivo, e se assim é, fazem com muita mestria, já que a coisa resulta na perfeição!! Dos melhores concertos do festival!
Patriarkh: Outra que tinha bastante curiosidade, mas as expectativas eram baixas!! Resultado: Um belo chapadão no focinho! Que concerto e que ambiente os homens criam, algo que nunca esperaria depois do álbum que lançaram. A entrada da voz feminina veio trazer outra dimensão à banda ao vivo e resulta da perfeição.
No final, a ideia com que fiquei, isto depois de ter visto Batushka 2 vezes (nas versões Fake e True), foi que toda a parte visual e encenações devem-se ao mentor do Patriarkh que antes se tentou apoderar de Batushka.
A destacar:
- O facto de se ouvir muita vez: “É a primeira vez que tocamos em Portugal”!
- O ambiente entre o pessoal, principalmente no moshpit, onde cada vez há mais respeito e até crianças andam lá pelo meio a serem completamente escoltadas pelo pessoal sem que haja problema!
- O “Zombie killer” que lá andava e que tantos sorrisos fez soltar ao pessoal com o seu entusiasmo de armas em punho!!
Menos positivo:
- O Amadorismo no primeiro dia relativamente ao som.
- A forma como as bandas foram organizadas por palco. Sei que não deve ser uma gestão muito fácil, mas acho que era possível ter feito bem melhor.
- Concertos a começarem / terminarem muito tarde!
Regresso ao festival depois de ter estado na edição de há 2 anos atrás.
O primeiro impacto com o recinto não foi o mais positivo, pois devido à disposição diferente o espaço pareceu-me pouco acolhedor. Outra coisa que me chamou atenção no recinto foi a falta de informação visual. Sei que o pessoal vai ao festival para ouvir música, mas acho que há que criar ambiente e com umas simples lonas de indicações de localização de cada espaço e referências ao Fest a coisa ficaria logo mais composta.
Relativamente às instalações sanitárias, a coisa estava um bocado desleixada para o lado dos homens, havendo apenas uma sanita (até ao 3º dia, acho) e mesmo a zona de urinóis era um tubo cortado ao meio meio a remediar com espaço para 6 marmanjos… Acho que facilmente se podia fazer melhor!
Alimentação: Havia alguma variedade e até serviço tipo cantina, mas não fiquei lá muito fã do que comi por lá, isto no que toca a barraquinhas. Relativamente ao serviço tipo cantina, tirando o frango assado, tudo o resto era comida muito ao estilo do Norte, o que para um marmanjo que gosta de grelhados não é lá muito apelativo. No caso dos vegetarianos, como a minha companheira, as opções eram muito fracas.
Não sei se houve alguma limitação relativamente a fazer fogo, mas um fogareiro a bombar uns grelhados teria sido uma boa opção.
Entrando então na parte musical:
Dia 1:
Firemage: Bela forma de abrir o fest, pena o som não ter estado à altura, ainda assim a banda conseguiu agradar quem estava presente.
Folkheim: Mais uma vez o som deixou muito a desejar com as guitarras a soarem estridentes e a tornar-se desconfortável estar perto so palco. A banda pouco me agradou e a questão do som fez-me ir sentar-me a beber uma cerveja.
Attic: Vi uma música e fui dar uma volta pelo recinto. Não é mesmo o meu estilo de som, mas pareceu-me que deram um grande concerto e que quem assistiu gosto do que viu.
Disaffected: Tentei, não gostei! Som muito confuso e apenas voltei a dirigir-me ao palco para ouvir a homenagem ao Ozzy que resultou num momento em que as únicas palavras que me passavam na cabeça foram: "Como é possível?!" enquanto só me vinha à cabeça a vídeo criado por AI do Arnold Schwarzenegger a cantar o “Last Christmas” dos Wham!
Fabio Leone: Nunca fui fã de Rhapsody, mas tinha bastante curiosidade em ver este concerto, que, para mim, acabou por ser o melhor da noite. Foi também o primeiro a ter o som em condições. Fiquei rendido à prestação do senhor "Fábio Lionel" e da interação com o público, falando sempre num Português do Brasil que se entendia na perfeição!!
Ensiferum: A principal banda que queria ver no Fest. Excelente concerto, mas não com o impacto que esperava. Na minha opinião, esta banda deveria ter tocado no palco principal e não ser tratada como uma banda secundária. Sei que este dia foi acrescentado, mas foi amador demais para uma banda como Ensiferum.
Revolution Within: Tinha visto a banda recentemente no NADA Fest e deixaram-me com vontade e os voltar a ver, sendo essa a razão para ter ficado para o último concerto da noite, mas assim que iniciou, foram precisos poucos minutos para rumar ao carro e ir embora. Pior som da noite, ao nível de uma concerto amador sem meios. Só se ouvia bateria e tudo o resto era um som de fundo. Não sei se melhorou durante o concerto, mas o que se passou ali foi inadmissível. Mau para a banda e para os resistentes da noite.
Dia 2:
Praetor: Uma bela surpresa a abrir o dia. Banda bastante competentes e que sou cativar o público com o seu Thrash!!
Bronze: Epá… não dá para mim!
Godark: Mais uma bela surpresa!! Conhecia bem de nome, mas penso que nunca tinha explorado a banda e vou fazê-lo certamente!!
Aphonnic: Banda completamente deslicada no festival, no entanto havia muita gente a ver o concerto. No meu caso chamou-me atenção devido ao trabalho de bateria e à carga melódica que grande parte das músicas tinham. Não é banda que vá perder tempo a ouvir e dúvido que em estúdio me convença, no entanto, gostei bastante do concerto deles.
Blazon Stone: Pois… Também não é para mim!
Tarantula: Também passei!
Nervosa: Muito competentes, com qualidade e com um power do caraças. Gostei até chegar a um ponto em parecia que estava a ouvir sempre a mesma música!
Vision Divine: Outros que ouvi uma música e desisti.
Alestorm: Conheço bem à conta da minha companheira (e até foi a razão principal para irmos ao Fest), mas não é mesmo o tipo de banda que me encante.
Dão um excelente espetáculo e uma grande dose de entretenimento, mas não passa disso e nem é banda que me dê vontade de voltar a ver.
Anzv: Das bandas que mais curiosidade tinha em ver. Uma vez mais o som deixou a desejar e as guitarras estavam novamente muito estridentes.
Todo o ambiente e imagem da banda agradaram-me bastante, mas acabei por achar a parte musical um bocado chata.
Daquelas bandas em que o resultado em estúdio parece superar as prestações ao vivo. A ideia com que fiquei foi que devem resultar muito melhor em sala fechada e mais instimista. A tentar ver nessas condições.
Dia 3:
Daeria: Epá.. não!
Jolly Joker: Outro não!
Moonshade: Tinha algum curiosidade em ver a banda e acabar por ficar agradado. Reportório sempre a subir de qualidade até ao final do concerto. Banda a explorar como deve ser.
Xeque-Mate: Passei!
Godiva: Mixed feelings aqui… Bastante competentes, mas não é som que me encante!
Esta é daquelas que acho que tinha ganho mais a tocar no Palco 2 para criar outro ambiente!
Mors Principium Est: Outra das bandas que tinha bastante curiosidade em ver e coisa saiu um bocado ao lado. Tiveram uma excelente prestação, mas o som estava demasiado "embrulhado", algo que se ia tornado normal no palco 2, tornando um bocado difícil entender o que a banda estava a tocar. Pena, pois toda a melodia da banda acabou um bocado por se perder.
Dirkschneider: Não é a minha onda e aproveitei para ir descansar as pernas. Fiquei com a ideia que, a par de Alestorm, foi a banda que mais gente teve a assistir em todo o Fest. Deu para perceber que são muito bons no que fazem!
Necrophobic: Que chapadão no focinho! Para mim, foi o melhor concerto do festival!
Tocaram no palco 2, mas desta vez o som estava muito bem equilibrado e bastante poderoso!
Entrega total em cima do palco e no público, que caos de concerto!!
Tyr: Banda que nunca explorei com atenção e até tinha curiosidade em ver, mas rapidamente desisti.
Que chatos que são e que falta de power ao vivo! Acabei por aproveitar para ir fora do recnto descansar os ouvidos e as pernas para Rotting Christ.
Rotting Christ: Mais uma banda que, para mim, tocou no palco errado.
Excelente concerto com o som à medida da banda, mas podia ter ganho outra projeção se tivesse sido no palco principal.
Apesar de já cá terem estado muitas vezes, foi a primeira vez que os vi ao vivo e fiquei com bastante vontade de os ver em nome próprio!
Dia 4:
Ruttenskalle: E que forma de abrir o 4ª dia!! Death metal do bruto e do bom, com o conhecido António aqui do MU a comandar na voz e a pôr um sorrido na cara de toda a gente com a sua intereção bem disposta com o público. Banda a seguir sem qualquer dúvida!!
Affaire: Mais uma que saltei! E aqui começou a etapa de descanso para a parte final do festival e viagem para casa após o festival.
Living Tales: Tentativa de destruir a audição a toda a gente no recinto de tão alto que o som estava. Nem nos sítios onde supostamente o som não devia chegar era possível conversar. Relativamente ao som praticado pela banda, não me convenceu nada.
Maticora:
Manticora: Vi apenas 3 músicas, e fui continuar a jornada de descanso e fui ouvir o resto sentadinho. Gostei bastante a parte instrumental, já a voz, não é bem o registo que gosto.
Art Nation: Mais uma que vi de longe e pouco me encantou.
Brainstorm: Não é o meu estilo e pareceu-me haver muita gente para os ver. Grande qualidade musical e mais uma que considero ter tocado no palco errado. Mereciam o placo principal.
Thyrfing: Banda que fui onvindo coisas soltas ao longo dos anos e nunca explorei como deve ser. Era uma das maiores curiosidades para o dia e valeu bem a pena cada minuto do concerto! Que prestação!!
Mercenary: Tinha uma ideia completamente diferente do tipo de som deles e acabei por ir comer qualquer coisa antes de entrar na fase final do festival.
Hypocrisy: Nome dos grandes, mas nunca foi banda que me levasse a perder muito tempo com eles. Era mais uma das que tinha curiodidade em ouvir pela sua importância e que concerto que deram!! Daquelas bandas que dá ideia que criam música para que funcione ao vivo, e se assim é, fazem com muita mestria, já que a coisa resulta na perfeição!! Dos melhores concertos do festival!
Patriarkh: Outra que tinha bastante curiosidade, mas as expectativas eram baixas!! Resultado: Um belo chapadão no focinho! Que concerto e que ambiente os homens criam, algo que nunca esperaria depois do álbum que lançaram. A entrada da voz feminina veio trazer outra dimensão à banda ao vivo e resulta da perfeição.
No final, a ideia com que fiquei, isto depois de ter visto Batushka 2 vezes (nas versões Fake e True), foi que toda a parte visual e encenações devem-se ao mentor do Patriarkh que antes se tentou apoderar de Batushka.
A destacar:
- O facto de se ouvir muita vez: “É a primeira vez que tocamos em Portugal”!
- O ambiente entre o pessoal, principalmente no moshpit, onde cada vez há mais respeito e até crianças andam lá pelo meio a serem completamente escoltadas pelo pessoal sem que haja problema!
- O “Zombie killer” que lá andava e que tantos sorrisos fez soltar ao pessoal com o seu entusiasmo de armas em punho!!
Menos positivo:
- O Amadorismo no primeiro dia relativamente ao som.
- A forma como as bandas foram organizadas por palco. Sei que não deve ser uma gestão muito fácil, mas acho que era possível ter feito bem melhor.
- Concertos a começarem / terminarem muito tarde!
Última edição por Brunhu em terça ago 26, 2025 9:50 pm, editado 2 vezes no total.
- aetheria
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 8210
- Registado: quarta jul 04, 2007 9:59 am
- Localização: Braga
Re: 2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul
Grata pelo empenho! Gostos à parte, fizeste-me viajar no festival. Algumas dicas seriam preciosas para a organização, caso as lerem.
Confesso que a maior parte das bandas nem sequer de nome conheço
a ver quem mais se pronuncia que lá tenha estado...
Confesso que a maior parte das bandas nem sequer de nome conheço

Só é tua a loucura Onde, com lucidez, te reconheças. Torga
A partir de um determinado ponto já não há retorno. É esse ponto que se tem que alcançar. Kafka
A partir de um determinado ponto já não há retorno. É esse ponto que se tem que alcançar. Kafka
Re: 2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul
Roubando o formato
Recinto:
3º ano seguido no MM e parece que a cada ano as condições regridem. Verdadeiro underground é assim, sempre a ficar mais old school.
- Não sou nada fã daquele terreno de pedreira cheio de cascalho por todo o lado. Aquilo precisava de ser tratado uns dias antes. Muita gente se queixou no ano passado, mas pelos vistos não surtiu efeito.
- Apesar do mapa do festival ter sido disponibilizado pela organização nas redes sociais, de facto a disposição das bancas carece de melhores condições de sinalização.
- Aquele segundo palco sofreu um downgrade considerável também.
- Instalações sanitárias como referido são miseráveis. Mijem aí para um tubo, é metal. Um festival que se considera o melhor de Portugal pela empresa de comunicação social com a qual tem parceria (a piada faz-se sozinha), não pode ter estas condições. Só comparar com Vagos e percebe-se bem a diferença neste campo.
- Merchandise em conta. 20€ por uma tshirt, apesar do estampado ser uma bela cagada. Cerveja a 4€. Não sei o que se passa com festivais a acharem que o pessoal é rico para andar a beber cerveja a 4 e 5€. Comida o mesmo. Bifanas a 4€, refeições a 13€, durums a 6€. Dá vontade de estacionar uma roulotte à entrada e vender finos a 1€ e bifanas a 2€. Saía de lá rico.
- À disposição das bandas por palcos também fui torcendo o nariz. Entendo que muitas vezes isto tem a ver com a disponibilidade das bandas, dias vagos, horários a que os voos chegam ao Porto etc.. mas em muitos casos houve escolhas praticamente incompreensíveis.
- Os horários estão adequados para que haja sombra pelo menos perto do palco e as bandas de abertura não sofrerem da falta de público como aconteceu por exemplo em Vagos em que as bandas de abertura às 15h30 andaram a tocar para 30 pessoas. O ideal seria terem menos bandas e acabarem mais cedo. Meter Rotting Christ a começar à 1h30 não lembra a ninguém, por exemplo.
Dia 1:
Firemage: claramente banda que tem pernas para andar e fazer circuitos de festivais por esse mundo fora. Têm um som adequado à festa, bons músicos e principalmente boas canções.
Folkheim: interessantes, apesar de explorarem um som já super batido.
Attic: adorei! Aquela homage a King Diamond de caras, mas com excelentes canções.
Disaffected: fui jantar e vi de longe. Nunca fui grande apreciador da banda.
Fabio Leone: tirando alguns tiquezinhos de vedetismo sempre a mandar vir com o técnico de som de palco (que se compreende), deu bem conta do recado. Bom complemento a Rhapsody no Vagos.
Ensiferum: bom concerto num palco demasiado pequeno para a banda em questão.
Revolution Within: vi 3 músicas e bazei. Não só pelo som, mas pelo cansaço acumulado da viagem da manhã.
Dia 2:
Praetor: boa banda a abrir o dia, thrash a fazer lembrar Testament. A seguir com atenção.
Bronze: aquele heavy metal tradicional mais que batido que tem a sorte de ter um senhor guitarrista que toca nos Blazon Stone.
Godark: gostei por alto e por entre incursões à cerveja e ao mictório.
Aphonnic: vi sentado e passou-me ao lado.
Blazon Stone: bom concerto, aquele tributo a Running Wild.
Tarantula: hora de jantar, a meio fui até lá mais à frente para ouvir a Dream Maker.
Nervosa: bom thrash, a baterista dá-lhe nas horas, som competente.
Vision Divine: o dia ia longo e diga-se fraco. Estes vi encostado na bancada da cerveja.
Alestorm: nunca percebi o hype à volta desta banda, não fosse querer ver Anzv, tinha bazado na hora.
Anzv: a melhor banda do 2º dia. Muito bom. Valeu a pena a maratona de bandas meh para os ver.
Dia 3:
Daeria: querem que vos diga, estou aqui a tentar lembrar-me do que ouvi e não me recordo mesmo.
Jolly Joker: muito bom concerto. Aquele hard rock/glam dos 80s ainda produz boas bandas.
Moonshade: das bandas que mais me surpreendeu no festival a par de Godiva e Ruttenskalle. Banda que não sendo propriamente muito original, é super intensa e compentente.
Xeque-Mate: comidaaaaaa
Godiva: problemas no microfone agitaram o início e uma gaja ao lado a gritar para o palco "faz-me um filho!" acrescentaram um toque sui generis a uma actuação que pautou por uma overdose de imagens geradas por AI no ecrã tão desinspiradas quanto a própria música. Quando disse surpreendente em cima, neste caso não foi pela positiva. Ah excelente baterista que desencantaram.
Mors Principium Est: Actuação super inspirada, liderada por um vocalista bem comunicativo a saber incentivar um público inicialmente um bocado céptico.
Dirkschneider: tocar um álbum antigo na íntegra pela ordem tem os seus senãos. Por norma as músicas mais icónicas ficam nos primeiros lugares. É normal que para ali no meio, já me soava tudo ao mesmo, não fossem as lendárias Princess of the Dawn e Fast as a Shark de outros álbuns de Accept terem feito a sua aparição, teria sido um concerto bem morno.
Necrophobic: ouvi várias pessoas a dizer o mesmo. Melhor concerto do festival e tendo a concordar. Claramente banda para o palco principal. Também ajudou tanta gente a gritar o nome da banda desde início. Às vezes os músicos alimentam-se da energia do público, pode bem ter sido o caso. Concertão.
Tyr: ponderava ir descansar para RT depois de um par de malhas, mas encostei-me à grade e lá fiquei até ao fim. Isto era banda para o palco secundário, mas deram muito boa conta do recado.
Rotting Christ: diria que foi competente, não excelente mas também não foi mediano. Uma banda com a rodagem de RT consegue chegar ali e dar um óptimo concerto sem se esforçar muito, foi isso que senti. Piloto automático de boa qualidade.
Dia 4:
Ruttenskalle: a melhor banda tuga do festival. Desconhecia de todo e fiquei com óptima impressão. A seguir com muita atenção.
Affaire: quando o vocalista anunciou uma música chamada Eyes of a Cougar ri-me e fui buscar uma cerveja para não voltar.
Living Tales: Epica da Temu. Não, obrigado.
Manticora: heavy/power metal inspirado no Painkiller. O chamado US power metal, apimentado com alguns growls e riffs thrash. Boa banda em palco, mas julgo que lhes faltam canções reconhecíveis.
Art Nation: hora de jantar, vi sentado e... ainda bem. A minha pergunta é: quem são estes gajos para ficarem com um slot no palco principal em detrimento dos Brainstorm, por exemplo?
Brainstorm: agarrei um lugarzinho bem na frente para os ver e foi um óptimo concerto. Só não foi perfeito porque foi curto e faltaram várias excelentes canções que têm no repertório e que até têm estado a tocar em digressão. O vocalista também parecia estar a fazer birrinha.
Thyrfing: o segundo melhor concerto do festival sem dúvida. Tudo perfeito, desde som, a produção visual, os músicos e as canções, com especial destaque para as malhas do Vansinnesvisor, álbum que aprecio muito.
Mercenary: engraçado que tinha a percepção que ia ouvir death metal melódico e acabei a ouvir metalcore emo. Não foi mau de todo, mas foi talvez a banda mais esquecível do dia. Ah não espera, houve Nightwish do Aliexpress umas horas antes.
Hypocrisy: gosto de algumas malhas soltas de Hypocrisy, nunca foi banda que ouvisse assim por aí além. Aquele material antigo e o Virus são excelentes. Felizmente tocaram a Warpath e a Inferior Devoties por exemplo.
Patriarkh: para fechar o pódio das melhores actuações do festival, ficam os Patriarkh. Tudo perfeito, o set, o som, as actuações. Hipnotizante de princípio ao fim. Concluíram o fest com chave de ouro com uma canção praticamente funeral doom. Sonzaço!
Um toque pessoal nesta review:
Tal como nos anos anteriores era para acampar, mas com a mudança de espaço para campismo arriscando-me a ficar ao sol o dia inteiro, acabei por me instalar no Insua Hostel que fica a cerca de 20 minutos do MM em São Pedro do Sul. O caminho pela montanha é lindissimo e bem trve grimdark à noite porque nem postes de iluminação tem e porque os condutores da zona adoram conduzir de máximos ligados.
O hostel em sim é super acolhedor e bonito, junto ao rio Vouga, com um belíssimo pátio traseiro. Acabei por ter de ficar num beliche e ter a companhia de mais 5 festivaleiros no quarto, um dos quais que ressonava tal motor escafiado e tinha a habilidade de se peidar enquanto ressonava para gargalhada geral do quarto durante a noite.
Entretanto anunciados Paradise Lost, já tenho bilhete para 2026.

Recinto:
3º ano seguido no MM e parece que a cada ano as condições regridem. Verdadeiro underground é assim, sempre a ficar mais old school.

- Não sou nada fã daquele terreno de pedreira cheio de cascalho por todo o lado. Aquilo precisava de ser tratado uns dias antes. Muita gente se queixou no ano passado, mas pelos vistos não surtiu efeito.
- Apesar do mapa do festival ter sido disponibilizado pela organização nas redes sociais, de facto a disposição das bancas carece de melhores condições de sinalização.
- Aquele segundo palco sofreu um downgrade considerável também.
- Instalações sanitárias como referido são miseráveis. Mijem aí para um tubo, é metal. Um festival que se considera o melhor de Portugal pela empresa de comunicação social com a qual tem parceria (a piada faz-se sozinha), não pode ter estas condições. Só comparar com Vagos e percebe-se bem a diferença neste campo.
- Merchandise em conta. 20€ por uma tshirt, apesar do estampado ser uma bela cagada. Cerveja a 4€. Não sei o que se passa com festivais a acharem que o pessoal é rico para andar a beber cerveja a 4 e 5€. Comida o mesmo. Bifanas a 4€, refeições a 13€, durums a 6€. Dá vontade de estacionar uma roulotte à entrada e vender finos a 1€ e bifanas a 2€. Saía de lá rico.

- À disposição das bandas por palcos também fui torcendo o nariz. Entendo que muitas vezes isto tem a ver com a disponibilidade das bandas, dias vagos, horários a que os voos chegam ao Porto etc.. mas em muitos casos houve escolhas praticamente incompreensíveis.
- Os horários estão adequados para que haja sombra pelo menos perto do palco e as bandas de abertura não sofrerem da falta de público como aconteceu por exemplo em Vagos em que as bandas de abertura às 15h30 andaram a tocar para 30 pessoas. O ideal seria terem menos bandas e acabarem mais cedo. Meter Rotting Christ a começar à 1h30 não lembra a ninguém, por exemplo.
Dia 1:
Firemage: claramente banda que tem pernas para andar e fazer circuitos de festivais por esse mundo fora. Têm um som adequado à festa, bons músicos e principalmente boas canções.
Folkheim: interessantes, apesar de explorarem um som já super batido.
Attic: adorei! Aquela homage a King Diamond de caras, mas com excelentes canções.
Disaffected: fui jantar e vi de longe. Nunca fui grande apreciador da banda.
Fabio Leone: tirando alguns tiquezinhos de vedetismo sempre a mandar vir com o técnico de som de palco (que se compreende), deu bem conta do recado. Bom complemento a Rhapsody no Vagos.
Ensiferum: bom concerto num palco demasiado pequeno para a banda em questão.
Revolution Within: vi 3 músicas e bazei. Não só pelo som, mas pelo cansaço acumulado da viagem da manhã.
Dia 2:
Praetor: boa banda a abrir o dia, thrash a fazer lembrar Testament. A seguir com atenção.
Bronze: aquele heavy metal tradicional mais que batido que tem a sorte de ter um senhor guitarrista que toca nos Blazon Stone.
Godark: gostei por alto e por entre incursões à cerveja e ao mictório.

Aphonnic: vi sentado e passou-me ao lado.
Blazon Stone: bom concerto, aquele tributo a Running Wild.
Tarantula: hora de jantar, a meio fui até lá mais à frente para ouvir a Dream Maker.
Nervosa: bom thrash, a baterista dá-lhe nas horas, som competente.
Vision Divine: o dia ia longo e diga-se fraco. Estes vi encostado na bancada da cerveja.
Alestorm: nunca percebi o hype à volta desta banda, não fosse querer ver Anzv, tinha bazado na hora.
Anzv: a melhor banda do 2º dia. Muito bom. Valeu a pena a maratona de bandas meh para os ver.
Dia 3:
Daeria: querem que vos diga, estou aqui a tentar lembrar-me do que ouvi e não me recordo mesmo.

Jolly Joker: muito bom concerto. Aquele hard rock/glam dos 80s ainda produz boas bandas.
Moonshade: das bandas que mais me surpreendeu no festival a par de Godiva e Ruttenskalle. Banda que não sendo propriamente muito original, é super intensa e compentente.
Xeque-Mate: comidaaaaaa
Godiva: problemas no microfone agitaram o início e uma gaja ao lado a gritar para o palco "faz-me um filho!" acrescentaram um toque sui generis a uma actuação que pautou por uma overdose de imagens geradas por AI no ecrã tão desinspiradas quanto a própria música. Quando disse surpreendente em cima, neste caso não foi pela positiva. Ah excelente baterista que desencantaram.
Mors Principium Est: Actuação super inspirada, liderada por um vocalista bem comunicativo a saber incentivar um público inicialmente um bocado céptico.
Dirkschneider: tocar um álbum antigo na íntegra pela ordem tem os seus senãos. Por norma as músicas mais icónicas ficam nos primeiros lugares. É normal que para ali no meio, já me soava tudo ao mesmo, não fossem as lendárias Princess of the Dawn e Fast as a Shark de outros álbuns de Accept terem feito a sua aparição, teria sido um concerto bem morno.
Necrophobic: ouvi várias pessoas a dizer o mesmo. Melhor concerto do festival e tendo a concordar. Claramente banda para o palco principal. Também ajudou tanta gente a gritar o nome da banda desde início. Às vezes os músicos alimentam-se da energia do público, pode bem ter sido o caso. Concertão.
Tyr: ponderava ir descansar para RT depois de um par de malhas, mas encostei-me à grade e lá fiquei até ao fim. Isto era banda para o palco secundário, mas deram muito boa conta do recado.
Rotting Christ: diria que foi competente, não excelente mas também não foi mediano. Uma banda com a rodagem de RT consegue chegar ali e dar um óptimo concerto sem se esforçar muito, foi isso que senti. Piloto automático de boa qualidade.
Dia 4:
Ruttenskalle: a melhor banda tuga do festival. Desconhecia de todo e fiquei com óptima impressão. A seguir com muita atenção.
Affaire: quando o vocalista anunciou uma música chamada Eyes of a Cougar ri-me e fui buscar uma cerveja para não voltar.
Living Tales: Epica da Temu. Não, obrigado.
Manticora: heavy/power metal inspirado no Painkiller. O chamado US power metal, apimentado com alguns growls e riffs thrash. Boa banda em palco, mas julgo que lhes faltam canções reconhecíveis.
Art Nation: hora de jantar, vi sentado e... ainda bem. A minha pergunta é: quem são estes gajos para ficarem com um slot no palco principal em detrimento dos Brainstorm, por exemplo?
Brainstorm: agarrei um lugarzinho bem na frente para os ver e foi um óptimo concerto. Só não foi perfeito porque foi curto e faltaram várias excelentes canções que têm no repertório e que até têm estado a tocar em digressão. O vocalista também parecia estar a fazer birrinha.
Thyrfing: o segundo melhor concerto do festival sem dúvida. Tudo perfeito, desde som, a produção visual, os músicos e as canções, com especial destaque para as malhas do Vansinnesvisor, álbum que aprecio muito.
Mercenary: engraçado que tinha a percepção que ia ouvir death metal melódico e acabei a ouvir metalcore emo. Não foi mau de todo, mas foi talvez a banda mais esquecível do dia. Ah não espera, houve Nightwish do Aliexpress umas horas antes.
Hypocrisy: gosto de algumas malhas soltas de Hypocrisy, nunca foi banda que ouvisse assim por aí além. Aquele material antigo e o Virus são excelentes. Felizmente tocaram a Warpath e a Inferior Devoties por exemplo.
Patriarkh: para fechar o pódio das melhores actuações do festival, ficam os Patriarkh. Tudo perfeito, o set, o som, as actuações. Hipnotizante de princípio ao fim. Concluíram o fest com chave de ouro com uma canção praticamente funeral doom. Sonzaço!
Um toque pessoal nesta review:
Tal como nos anos anteriores era para acampar, mas com a mudança de espaço para campismo arriscando-me a ficar ao sol o dia inteiro, acabei por me instalar no Insua Hostel que fica a cerca de 20 minutos do MM em São Pedro do Sul. O caminho pela montanha é lindissimo e bem trve grimdark à noite porque nem postes de iluminação tem e porque os condutores da zona adoram conduzir de máximos ligados.
O hostel em sim é super acolhedor e bonito, junto ao rio Vouga, com um belíssimo pátio traseiro. Acabei por ter de ficar num beliche e ter a companhia de mais 5 festivaleiros no quarto, um dos quais que ressonava tal motor escafiado e tinha a habilidade de se peidar enquanto ressonava para gargalhada geral do quarto durante a noite.
Entretanto anunciados Paradise Lost, já tenho bilhete para 2026.

- Brunhu
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Re: 2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul
E parece que estivemos mesmo no mesmo festival.
Bela review e muito colada à minha.
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Re: 2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul
pafg Escreveu:Tal como nos anos anteriores era para acampar, mas com a mudança de espaço para campismo arriscando-me a ficar ao sol o dia inteiro, acabei por me instalar no Insua Hostel que fica a cerca de 20 minutos do MM em São Pedro do Sul. O caminho pela montanha é lindissimo e bem trve grimdark à noite porque nem postes de iluminação tem e porque os condutores da zona adoram conduzir de máximos ligados.
O hostel em sim é super acolhedor e bonito, junto ao rio Vouga, com um belíssimo pátio traseiro. Acabei por ter de ficar num beliche e ter a companhia de mais 5 festivaleiros no quarto, um dos quais que ressonava tal motor escafiado e tinha a habilidade de se peidar enquanto ressonava para gargalhada geral do quarto durante a noite.
Também fiquei no Insua, o único sítio que encontrei com vaga a 2 dias do início do festival.

Hear the words I sing,
War's a horrid thing.
So I sing, sing, sing...
...ding-a-ling-a-ling.
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Re: 2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul
schwarze_engel Escreveu: Não partilhei quarto
Que fizeste ao Rui?! Dormiu no tapete de entrada?

Entretanto, espero a vossa review, mais a do Soulfourged, mais a do Peixoto, que espero não deixe de falar da sua vasta experiência em mictórios de festivais, nomeadamente a parede das lamentações do evil fest :

Só é tua a loucura Onde, com lucidez, te reconheças. Torga
A partir de um determinado ponto já não há retorno. É esse ponto que se tem que alcançar. Kafka
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Re: 2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul
aetheria Escreveu:Entretanto, espero a vossa review, mais a do Soulfourged, mais a do Peixoto, que espero não deixe de falar da sua vasta experiência em mictórios de festivais, nomeadamente a parede das lamentações do evil fest :
No meu caso, não sei se vai acontecer. A única vez que decidi fazer uma review à séria dum fest (Vagos 2019, salvo erro), acabei por só fazer do primeiro dia...

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Re: 2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul



Não faças à séria

O brunhu e o pafg assustam com reviews tão completas

Só é tua a loucura Onde, com lucidez, te reconheças. Torga
A partir de um determinado ponto já não há retorno. É esse ponto que se tem que alcançar. Kafka
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Re: 2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul
aetheria Escreveu::lol:![]()
![]()
Não faças à sériasó o pior e o melhor.
O brunhu e o pafg assustam com reviews tão completas
No ano passado escrevi só 3 linhas.
O meu problema é que tenho vontade de dizer tudo o que tenho para dizer, mas depois de confrontado com a tarefa hercúlea de escrever um testamento daqueles, desisto...
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Re: 2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul
Posso dizer que a minha review foi resumida!!
Havia muitas mais coisas a referir, mas como a maioria não seria positiva, preferi ficar apenas pelo mais importante.
Relativamente ao vedetismo do Fabio Lione, depois do que vi acontecer com o baterista de Pentagram no NADA fest, o termo vedeta passou a ter outra dimensão.
Reparei que ele ia falar por vezes à mesa, mas pareceu-me sempre muito correto e não sei se não foi isso que garantiu que o som estivesse equilibrado o concerto todo.
Havia muitas mais coisas a referir, mas como a maioria não seria positiva, preferi ficar apenas pelo mais importante.
Relativamente ao vedetismo do Fabio Lione, depois do que vi acontecer com o baterista de Pentagram no NADA fest, o termo vedeta passou a ter outra dimensão.
Reparei que ele ia falar por vezes à mesa, mas pareceu-me sempre muito correto e não sei se não foi isso que garantiu que o som estivesse equilibrado o concerto todo.
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Re: 2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul
Brunhu Escreveu:Relativamente ao vedetismo do Fabio Lione, depois do que vi acontecer com o baterista de Pentagram no NADA fest, o termo vedeta passou a ter outra dimensão.
Reparei que ele ia falar por vezes à mesa, mas pareceu-me sempre muito correto e não sei se não foi isso que garantiu que o som estivesse equilibrado o concerto todo.
Também não achei nada de mais, pareceu-me que estava apenas a comunicar a quem de direito o que estava mal, que é aquilo que os bons profissionais devem fazer.
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Re: 2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul
Quanto à review, ainda estou de férias o resto da semana, pode ser que se arranje alguma coisa...
- schwarze_engel
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Re: 2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul
Segunda vez em Pindelo, consecutiva.
Nunca cheguei a ir lá quando se fazia na aldeia, mas acredito que fosse muito mais castiço. Este espaço é bom pela área que tem, por ficar longe de casas (assim ninguém se chateia com o barulho), mas no meio das gentes da aldeia devia ser altamente.
Adiante:
Fui por Alestorm, Tyr e Rotting Christ, e não fiquei para Hypocrisy porque não consegui meter a 2ªf de férias, e já não tenho vida para ir trabalhar de directa.
Cheguei ao recinto na sexta quando estavam a começar a tocar os Tarantula - pude desde logo atestar o estômago, porque por mais que lhes reconheça talento, mérito e valor, não é algo que eu consiga ficar a ouvir mais do que 5 minutos. Não são eles; sou eu.
Nervosa deram um concerto competente como habitualmente e foram um óptimo aquecimento para o que se seguiu.
Alestorm não desiludiram e debitaram a festa do costume: pato gigante, pato-banana, tubarão, aula de remo e músicas sobre 'piratar' e beber. Destaco a Nancy the tavern wench, que é sempre aquela bela drinking song indispensável num concerto destes. Que mais se podia esperar? No fim do concerto os níveis de serotonina ficaram nos píncaros!
Anzv a fechar pode ter sido um bocado ingrato porque o pessoal debandou, mas foi o concerto ideal para terminar a noite. Pecou pelo som um pouco alto, o que de resto foi algo característico do palco secundário também nos dias seguintes.
Ora, às 2 da manhã uma pessoa quer comer qualquer coisita para aguentar a after (DJ Rocha fez as honras nesse dia), só que já todos os comes tinham fechado à excepção de uma banca, pelo que a oferta não era muita. Ao menos o caldo verde era bom.
Sábado rumou-se novamente a Pindelo, depois de se ficar a lagartar no pátio do Insua um bocadinho. Não fiquei lá mais tempo porque podia chegar alguém, e era chato que me ouvissem a ressonar naquela espreguiçadeira...
Basicamente, ia fazer tempo até Tyr, mas Moonshade surpreenderam e agarraram-me ao palco.
Depois disso vi um bocadito de Mors Principium Est (um melo-death jeitosinho), fui jantar durante o xôr Udo e fiz-me à grade para Tyr.
E Tyr... foram a desilusão do festival.
Um som muito mau, só se ouvia bateria e practicamente mais nada. A malta bem gritava que não se ouvia um caralho, mas de nada adiantou. Vozes tão boas ali tão desperdiçadas, fiquei mesmo com pena.
A banda merecia um bom som, e nós também. Não se percebe como isto ainda acontece, passar um concerto inteiro com o público a queixar-se, e nada pode ser feito? Não entendo. Alguém explica o que se passou naquela mesa de som?
O que valeu foi que a seguir vieram os gregos rebentar com tudo, e com um som melhor, apesar de terem tocado no palco secundário.
Rotting Christ a dar uma lição sobre como se mantém a jovialidade em palco aos quase 40 anos de carreira. Que bom que foi! Espero que voltem em data própria para tocarem um bocadinho mais de tempo, e algumas das malhas que já não tocam há tantos anos (quando foi a última vez que tocaram uma Pir Threontai ou uma Noctis Era, por exemplo?)
Findos os concertos, mais uma bifana e uma daquelas sangrias (não devia haver coisas assim boas, uma pessoa tem que fazer um esforço do caraças para não se desgraçar toda), e ala para a after da Chaotic Therapy. Consta que no ano passado ficaram quase até às 7 da matina... Mas estes ossos às 4 já estavam a pedir tréguas.
Nota ainda neste dia para a homenagem feita em palco ao Daniel dos Gwydion, a deixar alguns dos presentes com ciscos nos olhos.
No Domingo só fui molhar o pé pois tinha que abalar cedo... Ainda apanhei Ruttenskalle, que não conhecia e que muito me agradaram. Momento fófinho do fest quando o baterista pediu a namorada em casamento, joelho no chão e tudo.
Até me ir embora depois de Living Tales, foi só atestar o depósito daquela sangria, e pronto... Festival feito, hora e meia de viagem para me mentalizar que no dia seguinte havia trabalho.
Coisas positivas além dos concertos:
- Como já disse, o facto de ser um local afastado de habitação (no Laurus ouvi uma moradora de uma das casas ao lado a queixar-se do barulho até altas horas e de ter gajos a dormir nas cadeiras da esplanada do seu café, mais adiante. Não pude deixar de me lembrar dos problemas da movida no Porto e de quem lá tem que morar, e tenho sempre muita solidariedade para com essas situações, porque eu também não gostaria de ter um fest de kizomba ao lado de casa)
- WCs de loiça e iluminados. Vagos, Laurus, é assim tão difícil seguir este exemplo? Barroselas já os tem aos anos! Evoluam, porra! Os bares agradecem. Ah, e sempre impecáveis, vi o pessoal a limpar e a abastecer de papel mais do que 1x durante a tarde. Falo dos WC femininos, sobre o meio cano do outro lado não posso falar.
- a inclinação do recinto é boa para se ter visibilidade para os palcos de todo o lado, mesmo com estes espantosos 1,60m.
- a tenda com mesas e sombra. Sem isso morríamos ali bem morridinhos.
- a equipa de segurança, que com 4 conseguiu segurar as ondas todas na frente do palco. Damas e cª já fazem parte da mobília.
- sistema de pagamento com pulseira igual ao do Laurus, descomplicado e sem as niquices que houve no de Barroselas, que não deixava carregar o montante que se quisesse, obrigando a contas que a certas horas já ninguém tinha cabeça para fazer.
Coisas a melhorar:
- o som, pá. O que aconteceu em Tyr não se entende, mas o som no geral nunca esteve verdadeiramente bom. Sempre muito bombo no palco principal a abafar o resto, e no secundário, sempre um bocado alto demais.
- mais variedade de restauração.
- organização dos espaços de estacionamento. Havia gente a montar tenda em lugares de estacionamento, e eu só pensava que se estavam a arriscar a que um carro qualquer a manobrar à noite os pudesse atropelar. Outros com autocaravanas que parecia que montavam a sala de estar ao lado, só faltava a TV com o naperon em cima, ocupando montes de espaço... No ano passado nem se dava pelo campismo, mas este ano, a sensação com que fiquei foi a de um autêntico 'salve-se quem puder'. Mas pronto, isso dependerá mais do bom senso de cada um do que daquilo que a organização do fest pode fazer, também não vão estar a policiar os parques...
Posto isto, resta-me recomendar S Pedro do Sul e a sua zona de lazer junto ao rio, e os hamburgueres do Boteco para almoçar antes de Pindelar.
A ver o resto do cartaz para o ano que vem. É muito fest junto e uma pessoa tem que fazer contas à vida, isto de andar a festivalar de 15 em 15 dias nem sempre dá.
Quando é o próximo?
Nunca cheguei a ir lá quando se fazia na aldeia, mas acredito que fosse muito mais castiço. Este espaço é bom pela área que tem, por ficar longe de casas (assim ninguém se chateia com o barulho), mas no meio das gentes da aldeia devia ser altamente.
Adiante:
Fui por Alestorm, Tyr e Rotting Christ, e não fiquei para Hypocrisy porque não consegui meter a 2ªf de férias, e já não tenho vida para ir trabalhar de directa.

Cheguei ao recinto na sexta quando estavam a começar a tocar os Tarantula - pude desde logo atestar o estômago, porque por mais que lhes reconheça talento, mérito e valor, não é algo que eu consiga ficar a ouvir mais do que 5 minutos. Não são eles; sou eu.
Nervosa deram um concerto competente como habitualmente e foram um óptimo aquecimento para o que se seguiu.
Alestorm não desiludiram e debitaram a festa do costume: pato gigante, pato-banana, tubarão, aula de remo e músicas sobre 'piratar' e beber. Destaco a Nancy the tavern wench, que é sempre aquela bela drinking song indispensável num concerto destes. Que mais se podia esperar? No fim do concerto os níveis de serotonina ficaram nos píncaros!
Anzv a fechar pode ter sido um bocado ingrato porque o pessoal debandou, mas foi o concerto ideal para terminar a noite. Pecou pelo som um pouco alto, o que de resto foi algo característico do palco secundário também nos dias seguintes.
Ora, às 2 da manhã uma pessoa quer comer qualquer coisita para aguentar a after (DJ Rocha fez as honras nesse dia), só que já todos os comes tinham fechado à excepção de uma banca, pelo que a oferta não era muita. Ao menos o caldo verde era bom.
Sábado rumou-se novamente a Pindelo, depois de se ficar a lagartar no pátio do Insua um bocadinho. Não fiquei lá mais tempo porque podia chegar alguém, e era chato que me ouvissem a ressonar naquela espreguiçadeira...

Basicamente, ia fazer tempo até Tyr, mas Moonshade surpreenderam e agarraram-me ao palco.
Depois disso vi um bocadito de Mors Principium Est (um melo-death jeitosinho), fui jantar durante o xôr Udo e fiz-me à grade para Tyr.
E Tyr... foram a desilusão do festival.
Um som muito mau, só se ouvia bateria e practicamente mais nada. A malta bem gritava que não se ouvia um caralho, mas de nada adiantou. Vozes tão boas ali tão desperdiçadas, fiquei mesmo com pena.
A banda merecia um bom som, e nós também. Não se percebe como isto ainda acontece, passar um concerto inteiro com o público a queixar-se, e nada pode ser feito? Não entendo. Alguém explica o que se passou naquela mesa de som?
O que valeu foi que a seguir vieram os gregos rebentar com tudo, e com um som melhor, apesar de terem tocado no palco secundário.
Rotting Christ a dar uma lição sobre como se mantém a jovialidade em palco aos quase 40 anos de carreira. Que bom que foi! Espero que voltem em data própria para tocarem um bocadinho mais de tempo, e algumas das malhas que já não tocam há tantos anos (quando foi a última vez que tocaram uma Pir Threontai ou uma Noctis Era, por exemplo?)
Findos os concertos, mais uma bifana e uma daquelas sangrias (não devia haver coisas assim boas, uma pessoa tem que fazer um esforço do caraças para não se desgraçar toda), e ala para a after da Chaotic Therapy. Consta que no ano passado ficaram quase até às 7 da matina... Mas estes ossos às 4 já estavam a pedir tréguas.
Nota ainda neste dia para a homenagem feita em palco ao Daniel dos Gwydion, a deixar alguns dos presentes com ciscos nos olhos.
No Domingo só fui molhar o pé pois tinha que abalar cedo... Ainda apanhei Ruttenskalle, que não conhecia e que muito me agradaram. Momento fófinho do fest quando o baterista pediu a namorada em casamento, joelho no chão e tudo.
Até me ir embora depois de Living Tales, foi só atestar o depósito daquela sangria, e pronto... Festival feito, hora e meia de viagem para me mentalizar que no dia seguinte havia trabalho.
Coisas positivas além dos concertos:
- Como já disse, o facto de ser um local afastado de habitação (no Laurus ouvi uma moradora de uma das casas ao lado a queixar-se do barulho até altas horas e de ter gajos a dormir nas cadeiras da esplanada do seu café, mais adiante. Não pude deixar de me lembrar dos problemas da movida no Porto e de quem lá tem que morar, e tenho sempre muita solidariedade para com essas situações, porque eu também não gostaria de ter um fest de kizomba ao lado de casa)
- WCs de loiça e iluminados. Vagos, Laurus, é assim tão difícil seguir este exemplo? Barroselas já os tem aos anos! Evoluam, porra! Os bares agradecem. Ah, e sempre impecáveis, vi o pessoal a limpar e a abastecer de papel mais do que 1x durante a tarde. Falo dos WC femininos, sobre o meio cano do outro lado não posso falar.
- a inclinação do recinto é boa para se ter visibilidade para os palcos de todo o lado, mesmo com estes espantosos 1,60m.
- a tenda com mesas e sombra. Sem isso morríamos ali bem morridinhos.
- a equipa de segurança, que com 4 conseguiu segurar as ondas todas na frente do palco. Damas e cª já fazem parte da mobília.
- sistema de pagamento com pulseira igual ao do Laurus, descomplicado e sem as niquices que houve no de Barroselas, que não deixava carregar o montante que se quisesse, obrigando a contas que a certas horas já ninguém tinha cabeça para fazer.

Coisas a melhorar:
- o som, pá. O que aconteceu em Tyr não se entende, mas o som no geral nunca esteve verdadeiramente bom. Sempre muito bombo no palco principal a abafar o resto, e no secundário, sempre um bocado alto demais.
- mais variedade de restauração.
- organização dos espaços de estacionamento. Havia gente a montar tenda em lugares de estacionamento, e eu só pensava que se estavam a arriscar a que um carro qualquer a manobrar à noite os pudesse atropelar. Outros com autocaravanas que parecia que montavam a sala de estar ao lado, só faltava a TV com o naperon em cima, ocupando montes de espaço... No ano passado nem se dava pelo campismo, mas este ano, a sensação com que fiquei foi a de um autêntico 'salve-se quem puder'. Mas pronto, isso dependerá mais do bom senso de cada um do que daquilo que a organização do fest pode fazer, também não vão estar a policiar os parques...
Posto isto, resta-me recomendar S Pedro do Sul e a sua zona de lazer junto ao rio, e os hamburgueres do Boteco para almoçar antes de Pindelar.
A ver o resto do cartaz para o ano que vem. É muito fest junto e uma pessoa tem que fazer contas à vida, isto de andar a festivalar de 15 em 15 dias nem sempre dá.
Quando é o próximo?

Hear the words I sing,
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Re: 2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul
Ó, isso já não é partilhar, é a vida de todos os dias há mais de três lustres.aetheria Escreveu:schwarze_engel Escreveu: Não partilhei quarto
Que fizeste ao Rui?! Dormiu no tapete de entrada?![]()

Hear the words I sing,
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Re: 2025.08.21|22|23|24 - MILAGRE METALEIRO OPEN AIR - Pindelo dos Milagres - São Pedro do Sul
A tarefa hercúlea será a nossa depois, para ler. Mas isso é cá connosco, portanto bota para fora!Soulforged Escreveu: O meu problema é que tenho vontade de dizer tudo o que tenho para dizer, mas depois de confrontado com a tarefa hercúlea de escrever um testamento daqueles, desisto...

Tantos MUsers no mesmo sítio e só encontrei 2... Para a próxima temos que combinar um brinde na barraca da sangria.
Hear the words I sing,
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