A Necrópole de textos perdidos (zines nacionais).
- beastchild
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Re: A Necrópole de textos perdidos (zines nacionais).
zyklon say´s :Nas proximas horas mais uma:
Rotting Zine#4 com as seguintes bandas:
Abyssic Hate,Bal-Sagoth,Katatonia,Moonspell,Filli Nigrantium Infernalium,Decayed,Candle Serenade,Taake,Funeral Winds,Evol,Profanum,etc
tou no metal à a penas oito anos....consumi hallucination´zine e o Fernando vendeu-me duas reliquias ....as Rotting #3 e #4.....mtas bandas conheci e ouvi dai!!
portuguese underground....probably the best underground in the world!!!
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...people are what they do...not what seems they can do...
Magic The Gathering - Trocas e Vendas : viewtopic.php?f=4&t=26182&p=941233#p941233
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- Nando
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Re: A Necrópole de textos perdidos (zines nacionais).
Quem me dera ter vivido estes tempos...
- jcguimaraes
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Re: A Necrópole de textos perdidos (zines nacionais).
Que saudades destes tempos... No início da década de 90 eu tinha a fanzine Juízo Final e, depois de começar com o programa, a Caminhos Metálicos... Quando me lembro disso... Passar tudo à maquina de escrever, tirar fotocópias... Uf... Bem... Abraço e continuação de bom trabalho!
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- jcguimaraes
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Re: A Necrópole de textos perdidos (zines nacionais).
Alguém pode me dar uma ideia de como está isto? Se me derem instruções (tipo de resolução e tal) posso digitalizar cenas que possuo: Tenho quase toda a colecção da Brigada Metal Power de que era sócio (editada aí por 84/85) e colecção da fanzine que eu próprio editava, Napalm, que teve meia-dúzia de números aí por 87... E tenho ainda mais cenas. Em fanzines nacionais devo ultrapassar as 3/4 dezenas...
As da Brigada revelam-se interessantes porque foi a primeira fanzine do norte, e além de serem o fã-clube oficial dos Tarantula, ainda trocavam correspondência com bandas como The Legacy (mais tarde, Testament). A Napalm deve ter sido das primeiras a escrever sobre Candlemass, Whiphlash ou Nasty Savage e certamente a primeira em Portugal a falar de Dream Death, At War, Annihilator e Necrophagia.
As da Brigada revelam-se interessantes porque foi a primeira fanzine do norte, e além de serem o fã-clube oficial dos Tarantula, ainda trocavam correspondência com bandas como The Legacy (mais tarde, Testament). A Napalm deve ter sido das primeiras a escrever sobre Candlemass, Whiphlash ou Nasty Savage e certamente a primeira em Portugal a falar de Dream Death, At War, Annihilator e Necrophagia.
- Zyklon
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Re: A Necrópole de textos perdidos (zines nacionais).
Coloquei algumas com a ajuda do Coragem,estava a frente daquilo.. ele anda por aqui outra vez,manda-lhe uma PM.
Re: A Necrópole de textos perdidos (zines nacionais).
em breve isto vai voltar ao activo
- DeMonica
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Re: A Necrópole de textos perdidos (zines nacionais).
Faço ideia da trabalheira que esses scans dão e venho aqui expressar o meu apoio a esta iniciativa. Força nisso! Passaram quase três meses, ainda estão a preparar algo?
"Nothing to prove/Just a hellish Rock&Roll freak/You call your Metal black/It's just spastic lame and weak" - Darkthrone - Too Old Too Cold EP (2006) - www.myspace.com/deusexmonica
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Re: A Necrópole de textos perdidos (zines nacionais).
fanzines "homeMade" isso ja nao se usa esta nova geraçao esta acostumada ao bom / qualidade / tecnoligia ... isso agora é so revista e internet
Ainda me lembro de receber por CTT cartitas com selos dentro... de ppl a pedir a dar-se ao trabalho de enviar os selos... para receber a pobre fanzine....
Agora... o ppl nem os portes querem pagar é a crise.. é a crise... ataca todos os sectores
.. hum,mmmm nao sei se é.... lol lol lol lol
Ainda me lembro de receber por CTT cartitas com selos dentro... de ppl a pedir a dar-se ao trabalho de enviar os selos... para receber a pobre fanzine....
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Re: A Necrópole de textos perdidos (zines nacionais).
Naturalmente, as coisas evoluem... ou não?
Bom, a verdade é que se as condições estao criadas, porque não tirar partido delas? Acho que o ritmo de vida hoje em dia é pior do que ode antigamente e não há muito tempo nem dinheiro para executarmos fanzines à moda antiga. Apesar da sua mística inigualável, a verdade é que eu também decidi desistir das fanzines em papel, mas em prol de um trabalho mais dinâmico (e barato/cómodo) na internet.
Aliás, agora é que estão criadas as condições Mário, porque não recomeças a escrever?
Bom, a verdade é que se as condições estao criadas, porque não tirar partido delas? Acho que o ritmo de vida hoje em dia é pior do que ode antigamente e não há muito tempo nem dinheiro para executarmos fanzines à moda antiga. Apesar da sua mística inigualável, a verdade é que eu também decidi desistir das fanzines em papel, mas em prol de um trabalho mais dinâmico (e barato/cómodo) na internet.
Aliás, agora é que estão criadas as condições Mário, porque não recomeças a escrever?
Just be!
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Re: A Necrópole de textos perdidos (zines nacionais).
Nuno Costa Escreveu:Aliás, agora é que estão criadas as condições Mário, porque não recomeças a escrever?
lol loll ohh pra ele a atiçar.. a ver que o peixe morde lol lol
Nuno queres é me dar trabalho... lol lol lol
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Re: A Necrópole de textos perdidos (zines nacionais).
Eheh Quando se fala com gente inteligente é fácil transmitir a mensagem!;P
Por acaso posso abrir uma "discussão", nomeadamente contigo, pois acredito que a encararás sem malícia. Eventualmente, pode ser o teu caso e eu percebo a questão, mas... sabes, às vezes topo uma nostalgia que se torna preconceituosa em relação à questão old-school vs. new school. Eu não sou muito velho mas também não sou um adolescente. Ainda apanhei a fase de fanzines e lá produzi uma com a qualidade que pelo menos era a que o "miolo" conseguia atingir. Bom, talvez esteja no meio entre o old e o new.
Não sei o que achas do assunto. Sou perfeitamente de acordo que se perdeu mística e outras coisas boas do "antigo" mas acho que o "novo" também trouxe coisas boas. Mas às vezes topo alguma "obsessão" pelo antigo. Não digo que seja o teu caso, mas há muita gente que venera só o antigo e renega completamente (o que é muito mau) o que é novo.... simplesmente por ser novo.
Acho que nas duas épocas existem coisas muito boas a retirar. Atenção, não sei a fundo como lidas com o assunto, mas senti que podia puxar a questão, pois há muita gente que não é muito "aberta". Eu toco em duas bandas, uma de um estilo mais moderno e outra mais death/black/thrash. Sinto-me bem nas duas e não é por uma ter um estilo mais, digamos, mainstream e outra mais underground que cria qualquer desconforto ou me sinto infiel em relação às raízes.
O problema deve ser os "posers" que tanto se fala. Sim, há muita gente que é arrastada para o estilo sem perceber bem a sua essência. Mas ainda assim, acho que o assunto é sempre muito subjectivo. Eu acho legítimo tanto haver die-hard metal fans (à antiga até), como gente mais nova que... epah olha, só gosta de um ou outro sonzinho de metal, uns Lamb of God ou coisa parecida que esteja mais em voga. Epah tou na boa. E olha, que se houvesse mais "fundamentalistas" eu até podia estar muito melhor. Era sinal que muito mais gente se interessava por blogs, fanzines, comprava discos, etc. Só me trazia benefícios como "jornalista" (vá lá) ou como músico.
Por acaso posso abrir uma "discussão", nomeadamente contigo, pois acredito que a encararás sem malícia. Eventualmente, pode ser o teu caso e eu percebo a questão, mas... sabes, às vezes topo uma nostalgia que se torna preconceituosa em relação à questão old-school vs. new school. Eu não sou muito velho mas também não sou um adolescente. Ainda apanhei a fase de fanzines e lá produzi uma com a qualidade que pelo menos era a que o "miolo" conseguia atingir. Bom, talvez esteja no meio entre o old e o new.
Não sei o que achas do assunto. Sou perfeitamente de acordo que se perdeu mística e outras coisas boas do "antigo" mas acho que o "novo" também trouxe coisas boas. Mas às vezes topo alguma "obsessão" pelo antigo. Não digo que seja o teu caso, mas há muita gente que venera só o antigo e renega completamente (o que é muito mau) o que é novo.... simplesmente por ser novo.
Acho que nas duas épocas existem coisas muito boas a retirar. Atenção, não sei a fundo como lidas com o assunto, mas senti que podia puxar a questão, pois há muita gente que não é muito "aberta". Eu toco em duas bandas, uma de um estilo mais moderno e outra mais death/black/thrash. Sinto-me bem nas duas e não é por uma ter um estilo mais, digamos, mainstream e outra mais underground que cria qualquer desconforto ou me sinto infiel em relação às raízes.
O problema deve ser os "posers" que tanto se fala. Sim, há muita gente que é arrastada para o estilo sem perceber bem a sua essência. Mas ainda assim, acho que o assunto é sempre muito subjectivo. Eu acho legítimo tanto haver die-hard metal fans (à antiga até), como gente mais nova que... epah olha, só gosta de um ou outro sonzinho de metal, uns Lamb of God ou coisa parecida que esteja mais em voga. Epah tou na boa. E olha, que se houvesse mais "fundamentalistas" eu até podia estar muito melhor. Era sinal que muito mais gente se interessava por blogs, fanzines, comprava discos, etc. Só me trazia benefícios como "jornalista" (vá lá) ou como músico.
Just be!
Re: A Necrópole de textos perdidos (zines nacionais).
nuno e mario ver se retomam as vossas fanzines em papel xeroxado
Re: A Necrópole de textos perdidos (zines nacionais).
JustOneFix Escreveu: Tenho quase toda a colecção da Brigada Metal Power de que era sócio (editada aí por 84/85). As da Brigada revelam-se interessantes porque foi a primeira fanzine do norte, e além de serem o fã-clube oficial dos Tarantula, ainda trocavam correspondência com bandas como The Legacy (mais tarde, Testament).
Iá, que cena, eu tb era sócio e tinha toda a colecção da Brigada. Ainda me lembro de receber o crtão de socio. A zine era uma referência, eu andava sempre desejoso de a receber pelo correio. Para a época tinha artigos à maneira e rapidamente se tornou bastante influente.
JustOneFix Escreveu: A Napalm deve ter sido das primeiras a escrever sobre Candlemass, Whiphlash ou Nasty Savage e certamente a primeira em Portugal a falar de Dream Death, At War, Annihilator e Necrophagia.
Tb cheguei a ler a Napalm, ainda devo tr para aqui alguma coisa.
Em 1989 ainda tentei fazer uma zine com um amigo, que se chamava No More Denial, mas depois acabou por não se concretizar.
Re: A Necrópole de textos perdidos (zines nacionais).
Nuno Costa Escreveu:Eheh Quando se fala com gente inteligente é fácil transmitir a mensagem!;P
Por acaso posso abrir uma "discussão", nomeadamente contigo, pois acredito que a encararás sem malícia. Eventualmente, pode ser o teu caso e eu percebo a questão, mas... sabes, às vezes topo uma nostalgia que se torna preconceituosa em relação à questão old-school vs. new school. Eu não sou muito velho mas também não sou um adolescente. Ainda apanhei a fase de fanzines e lá produzi uma com a qualidade que pelo menos era a que o "miolo" conseguia atingir. Bom, talvez esteja no meio entre o old e o new.
Não sei o que achas do assunto. Sou perfeitamente de acordo que se perdeu mística e outras coisas boas do "antigo" mas acho que o "novo" também trouxe coisas boas. Mas às vezes topo alguma "obsessão" pelo antigo. Não digo que seja o teu caso, mas há muita gente que venera só o antigo e renega completamente (o que é muito mau) o que é novo.... simplesmente por ser novo.
Acho que nas duas épocas existem coisas muito boas a retirar. Atenção, não sei a fundo como lidas com o assunto, mas senti que podia puxar a questão, pois há muita gente que não é muito "aberta". Eu toco em duas bandas, uma de um estilo mais moderno e outra mais death/black/thrash. Sinto-me bem nas duas e não é por uma ter um estilo mais, digamos, mainstream e outra mais underground que cria qualquer desconforto ou me sinto infiel em relação às raízes.
O problema deve ser os "posers" que tanto se fala. Sim, há muita gente que é arrastada para o estilo sem perceber bem a sua essência. Mas ainda assim, acho que o assunto é sempre muito subjectivo. Eu acho legítimo tanto haver die-hard metal fans (à antiga até), como gente mais nova que... epah olha, só gosta de um ou outro sonzinho de metal, uns Lamb of God ou coisa parecida que esteja mais em voga. Epah tou na boa. E olha, que se houvesse mais "fundamentalistas" eu até podia estar muito melhor. Era sinal que muito mais gente se interessava por blogs, fanzines, comprava discos, etc. Só me trazia benefícios como "jornalista" (vá lá) ou como músico.
Partilho da tua opinião, Nuno. Por acaso há uns tempos falei sobre o assunto em http://www.metalunderground.org/viewtopic.php?f=2&t=15769. Eu sou um gajo old school no sentido em que descobri o o Metal mesmo no início da década de 80, tendo portanto a New Wave of British Heavy Metal, o Hard Rock, Thrash dos primórdios e o Metal Neo-clássico como principais referências musicais. Cresci com elas. No entanto, louvo toda a evolução que se tem operado no Metal, a todos os níveis, sem a qual ainda estaríamos na idade da pedra.
Nos anos 90 e já nesta década surgiram bandas altamente influentes que nos deram a conhecer novos subgéneros sem os quais o estilo teria estagnado. Realmente fundamlental é manter a mente aberta às novas tendências (sem nos deixarmos invadir pelas modas), de forma a evoluir. Não percebo, por exemplo, porque é que existe tanto ódio ao Metalcore, parece moda odiar o Metalcore e o Metal Gótico, como já foi moda odiar o Nu Metal. E o pior é que esse ódio é frequente e conscientemente instigado por órgãos de comunicação social especializados, profissionais, que nunca deveriam perder de vista a responsabilidade e influência que têm perante os leitores. Infelizmente, parece que dizer mal destes géneros (dos quais té nem sou fãs, mas que não me dedico a deitar abaixo) é muito in.
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