Dødheimsgard

[Psychoneurosis]

preorder: https://dodheimsgard.lnk.to/BMC

DØDHEIMSGARD ANNOUNCE NEW ALBUM

‘BLACK MEDIUM CURRENT’

OUT APRIL 14

The sixth studio album of bleak, dark and dissonant sounds from Norway’s Dødheimsgard due for release on April 14 via Peaceville Records

‘Black Medium Current’ set for release on April 14 via Peaceville Records, is the sixth studio album by longstanding Norwegian avant-garde pioneers Dødheimsgard. From their influential and successful beginnings as a raw and grim black metal outfit established during the ongoing swelling of the “second wave” in the early-mid 90s, Dødheimsgard has subsequently evolved into a truly eclectic behemoth with each landmark release; a band now undoubtedly adorned with the mastery of mood and texture through intricate, dark metallic wonderment and unnerving eloquence.

‘Black Medium Current’ continues on the path set by 2015’s monumental and universally lauded ‘A Umbra Omega’ album; itself a deeply poignant and potent release of vast maturity and insight.

Steeped in atmosphere ‘Et Smelter’ opens the gaping maw of the abyss swallowing the listener whole, digesting them via a multitude of influences. The trademark solemn vocals recall ancient qualities of Black Metal yet viewed through a modernist lens as we move through the forlorn ‘It Does Not Follow’ before plummeting into ‘Det Tomme Kalde Morke’.



Thematically the album deals with the idea of authenticity, the battle of free will versus determinism and what this implies for our moral responsibilities. In ‘Black Medium Current’ Dødheimsgard also aim to question the notion of ‘responsibility’ as a concept.

As is the questioning nature of Dødheimsgard, the band explore ideas in which trying to free oneself from a state of existential despair and confusion we in turn relinquish our own freedom. Suggesting that confusion and despiair, however hard they may be to endure, are in a philosophical sense necessary told to question one’s own intellectual honesty.

An idea that is perhaps mirrored in both the tightrope walking of the simultaneously minimalist yet maximalist vocabulary of ‘Black Medium Current’.

Vicotnik elaborates futher:

“There is a certain amount of facticity to moods, in turn moods are conditions of thinking and ultimately solicit a variety of responses. The contradictory notions of angst and if angst is tied to free will or rather solely a deterministic human feature. If an agent is invested in being a particular thing and when the state of being is compromised, one would normally find oneself in a state of existentialist despair and confusion. Are we in perpetual despair because our identity depends on qualifiers that can crumble at any moment? Yet trying to solely avoid these states of confusion and discomfort through structuring all notions of an all-encompassing rationality in order to interact with the objective world, is perhaps in part to relinquish personal freedom and the potential of growth? With this album I am trying to create moods in which this angst and confusion is prevalent, and through my experiential notions pose questions, (primarily to myself), that perhaps extends to facilitating the development of inner resources, overcoming self-deception and promoting freedom through art and creative exercise.”

‘Black Medium Current’ track listing:

01 – Et Smelter [10:19]

02 – Tankespinnerens Smerte

03 – Interstellar Nexus [08:01]

04 – It Does Not Follow [08:24]

05 – Voyager [01:46]

06 – Halow [09:37]

07 – Det Tomme Kalde Morke [07:35]

08 – Abyss Perihelion Transit [10:59]

09 – Requiem Aeternum [05:13]

Recorded during the end of 2021 and beginnings of 2022, with production duties being handled by Vicotnik. Engineered and mixed by Matias Aaveren at Top-Room Studios. Mastering by Charis at Feedback Studios with additional help by Pavlos.
Outside of traditional bass guitar duties Lars Emil Måløy lends his talents on piano, cella and theremind on ‘Requiem Aeturnum’ as well as flute by STTNG on ‘Et Smelter’


Adorned by the work of graphic designer Łukasz Jaszak, having previously worked on Dold Vorde Ens Navn album, there was a symbiotic understanding when it came to artwork. Much like the album’s use of space musically, this is mirrored in the cover.

Vicotnik continues:

“To dream (abstract reality) is Purpose, matter (physical reality) is the fabric in which to research and fulfil the purpose.”

“The front cover shows empty space and the building blocks of reality in the sense of what is and the potential of what can be. It is easy to view this cover through the lenses of philosophical realism, and it has contingency towards that indeed. But the cover itself, just by existing, also conveys an abstraction towards something that came into existence from an idea. Is an idea contingent on the physical realm to be expressed? Or is the physical realm itself an idea from self-servitude? Brought forth from a mind in order to study itself, interact and further the understanding of its existence. A sort of Platonic universalis through an artistic lens. Idea, not as mental but as abstract, existing independently of both the mental activity itself and sensible particulars.”

[GoncaloBCunha]

Já agora, fica aqui a capa:

[Vooder]

Como Morbid Angel não deve editar nada, este é sem dúvida o álbum mais aguardado do ano para mim.

[aetheria]

Esta é uma das que está na minha lista de pendências para ver ao vivo... no ano passado esteve quase, mas já estava com muitas saídas/concertos.
Quanto aos álbuns, fico dividida entre o Monumental e o Satanic... tenho um gostinho particular por este último, por ter sido o primeiro que ouvi. Mas o Monumental... vai lá vai.

[Psychoneurosis]

Actualizado!

[GoncaloBCunha]

666 Internacional sempre!

[Selvagem]

seis seis seis

[Zyklon]

Ouvir a discografia desta malta é uma autentica viagem....estranha, bizarra e envolvente.
Já agora e com ajuda do tradutor da google (norueguês-tuga) ficam aqui umas frases sobre aquela que terá sido a principal inspiração do Parvez...a obra do David Lynch!

Elementos alienígenas fundidos
Yusaf Parvez: A primeira vez que conheci Eraserhead foi na casa de Kari, Tormod e Alexander Nordgaren, nas profundezas das belas florestas de Enebakk. Kari, a mãe de Alexander, havia feito pizza no início do dia - uma iguaria comum que sempre era servida quando eu estava visitando durante a noite, pois era minha favorita absoluta. Todo fim de semana, Alexander, Svein Egil e eu nos reuníamos para explorar o gênero black metal em sua fase formativa e sonhar em como poderíamos contribuir para seu desenvolvimento no futuro. Não consigo me lembrar de como conseguimos a fita VHS do Eraserhead , mas me lembro de estar sentados juntos no porão e ficar pasmo ao ouvir Alexander resmungando o quão estranho o filme era. Em retrospecto, acho que Eraserhead resumiu nossos sentimentos na época. O medo e a alienação do personagem principal refletiam o isolamento que sentíamos fora do nosso círculo seguro.

Svein Egil Hatlevik: Tenho quase certeza de que fui eu quem descobriu na visão geral da TV no final do Østlandets Blad que Eraserhead estaria na TV2 sueca muito depois da minha hora de dormir e que eu poderia programar o reprodutor VHS. Havia muitas fitas VHS e tiramos clipes de som delas que usamos nas músicas.

YP: Na música "Traces of Reality" de 1998, Dødheimsgard usou quatro - acho que me lembro - clipes de som de Twin Peaks e Fire Walk With Me . As músicas de Satanic Art foram feitas enquanto eu assistia Twin Peaks repetidas vezes. Assim que vi tudo, comecei de novo. Eu descreveria isso como um desgosto genuíno toda vez que terminasse o último episódio e soubesse que era o fim. Felizmente, David Lynch conseguiu terminar a história em algum momento no futuro. Eu gostaria de pensar que “Touched by the devilish one” foi um sample que eu sabia que usaria antes mesmo de fazer o riff da música. O surrealismo de Lynch foi combinado com o espírito satânico ou de oposição do black metal.

Olhando retrospectivamente, vejo que especialmente a parte intermediária com a amostra acima do piano tinha algo especial. Unir os dois elementos era algo que eu apenas imaginava. Isso foi antes de você ter um estúdio caseiro e recursos digitais na sala de ensaio, então simplesmente não poderia ter funcionado. É certo que tivemos que diminuir o tom do sample para que a nota fundamental do sample e a parte do piano combinassem entre si, mas em duração, atmosfera e como uma pausa em uma música de alta intensidade, o sample se fundiu com o riff como se eles foram feitos um para o outro. Devemos um grande obrigado a David Lynch!

Se você deseja transformar a música em uma espécie de narrativa, pode contar com o texto se, por exemplo, estiver escrevendo músicas. Se você faz metal extremo, tem que construir a narrativa através da estrutura da música e criar dinâmicas através de contrastes.

SEH: Lembro-me de uma longa conversa certa noite em que você descreveu o enredo de Mulholland Drive .

YP: Um sonho e um pesadelo, uma história complexa dentro de uma história dentro de uma história. Encontramos a maior parte da história através da consciência do protagonista. No filme, certas pessoas e objetos são apresentados como pontos de ligação entre os dois mundos em que vive o personagem principal. É um filme muito ambicioso, contado através da dissonância cognitiva, da culpa, dos sonhos desfeitos e do estado mental cada vez mais desintegrado. O sonho americano é uma espécie de tema principal em David Lynch. Inúmeras histórias foram contadas sobre isso, então, em vez disso, ele nos dá o pesadelo americano. A história em Mulholland Drive é bastante simples - só que Lynch nos força a vê-la a partir da compreensão da realidade pelo sujeito, ou melhor, através de sua incapacidade de aceitar a realidade. E o sonho ou pesadelo se passa justamente em Hollywood. A fábrica de sonhos que nos vende o glamour, onde o glamour é uma concha sobre os destinos humanos sombrios, sombrios e trágicos. Para compreender verdadeiramente o que aconteceu na vida desta mulher antes de ela terminar a sua vida no final do filme, é preciso descobrir quais sequências do filme se passam na cabeça da personagem principal e quais se passam na realidade que todos partilhamos. Procure a chave azul!

SEH: Quem você mais gostaria que fosse seu colega? Tommy "Hawk" Hill ou Pete Martell?

YP: Você gostaria de alguém familiarizado com os personagens de Lynch. Há tanta complexidade neles que você pensa neles além do que vê na tela. Ele nos mostra seu ser interior e o que torna cada um deles um indivíduo. No dia em que eu morrer, depois do qual fecharei a ilha novamente, espero estar no The double R Diner e poder pedir uma enorme xícara de café preto brilhante feita por Norma.

Yusaf Parvez entrevistado por Svein Egil Hatlevik

Voltando a banda, o Satanic Art é daqueles titulos que acho que tenho todas as edições que sairam do ep, desde a cardpromo da Moonfog até a mitica box pirata.
Daquelas coisas que irei ouvir até ao fim dos meus dias e sentir as mesmas sensações que tive quando cliquei no play pela primeira vez.
O Gonçalo escreveu "666INT sempre" (que tambem tem lugar especial) mas tem dias confesso, foi durante muitos anos uma estranha companhia....nos ultimos dois albuns a coisa transformou-se de tal maneira que aquilo é um monstro só para ouvidos treinados...o lado selvagem está lá mas de forma mais "adulta".
Ah e coloco o "Supervillains" como um dos melhores albuns de musica extrema feitos neste milenio mesmo sem a voz daquele que para mim continua a ser um dos melhores vocalistas da historia do BM....
São discografias como a de DHG que fazem com que a musica extrema nos atire (ou atire alguns de nós) para outros universos...

[Psychoneurosis]

Hoje em dia o "666 International" é o que menos ouço... e o que menos gosto...
Em relação ao "Supervillain..." o que eu gostava de ouvir uma versão finalizada do instrumental que vem no CD Bonus... Aquele trabalho de bateria...

[Vooder]

Facilmente é actualmente uma das bandas mais vibrantes no panorama BM ou Avantgarde ou ambos.
O Umbra Omega para mim é aquele álbum perfeito e que melhor os representa, e aquela bateria.... seguido de muito perto por qualquer um a partir do 666.