Após quase uma dezena de audições (no carro, com auriculares, no sistema de som em casa), estas são as conclusões que tiro (todas elas pessoais, como é óbvio):
1- Parece-me um álbum mais forte que o Death Magnetic, pelo menos mais variado, com composições mais diretas (apesar da elevada duração da esmagadora maioria), com mais melodias (excelentes linhas vocais em quase todas as músicas), com muito melhor produção. Tal como o seu antecessor (não me venham com o Lulu), peca na duração de muitas músicas. Um corte na maioria só fazia bem (Confusion, Dream no more, Here comes Revenge assim de cabeça). Não é nenhuma obra prima, comparativamente com a discografia inicial da banda, mas assenta bem na fase atual da carreira. Parece-me ir buscar inspiração a vários períodos da banda (fase thrash, progressiva, hardrock). Parece-me o álbum mais heterogéneo da banda.
2 - A voz do James está excelente(provavelmente com alguns efeitos em estúdio), bem como muitos dos riffs criados (sim, há riffs reciclados, mas parece-me algo normal para quem tem tantos anos de estrada/estúdio). Parece-me de longe o membro em melhor forma, ao contrário do Kirk, e muitas vezes do Lars. Muito dos solos soam forçados/desinspirados, já para não falar do fato de não ter participado em nenhuma composição (a desculpa do iphone perdido é absurda). Já o Lars tão depressa tem passagens muito boas, como consegue passar uma música praticamente no mesmo registo... Nada a apontar ao Rob.
3 - Destaques: Spit out the bone; Moth into flame; Atlas, Rise!; ManUNkind (ao contrario de muita gente, adorei esta música); Halo on Fire e Now that we're dead (esta precisava de um belo corte na duração). Destaco ainda o video da homenagem ao Lemmy! Lindo!
4 - Músicas mais fracas do álbum: Here comes Revenge e Am i savage?.
5 - Conclusão: A mim agrada-me, bastante até, e é o que me interessa
Sinceramente não entro em guerrinhas e, apesar de gostar de ler as críticas que o pessoal faz a determinados lançamentos, não me deixo influenciar na hora de analisar um álbum.