LOUD! #107 NA GRÁFICA

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JCS
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor JCS » domingo jan 31, 2010 9:12 pm

Com o perdão da desavergonhada promiscuidade intra-LOUD!, que não retira por isso sinceridade à opinião, permitam-me que deixe aqui bem claro que, por estas e por outras, é que o "nosso" Nelinho (vulgo NVS, Nelson Santos, ou Grande Radialista) é o maior.
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Ricardo Reis
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Ricardo Reis » domingo jan 31, 2010 9:20 pm

JCS Escreveu:Com o perdão da desavergonhada promiscuidade intra-LOUD!, que não retira por isso sinceridade à opinião, permitam-me que deixe aqui bem claro que, por estas e por outras, é que o "nosso" Nelinho (vulgo NVS, Nelson Santos, ou Grande Radialista) é o maior.


true! :)

foi sem dúvida uma excelente intervenção, tenho que reconhecer! :beer:

por mim, acho que esta discussão está mais que concluída!

:arrow:
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NVS
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor NVS » domingo jan 31, 2010 9:40 pm

JCS Escreveu:Com o perdão da desavergonhada promiscuidade intra-LOUD!, que não retira por isso sinceridade à opinião, permitam-me que deixe aqui bem claro que, por estas e por outras, é que o "nosso" Nelinho (vulgo NVS, Nelson Santos, ou Grande Radialista) é o maior.


Pôxa Zé Primo, o pessoal ainda vai pensar cenas... :oops: :mrgreen:

Pedro Lopes
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Pedro Lopes » domingo jan 31, 2010 10:21 pm

NVS Escreveu:
JCS Escreveu:Com o perdão da desavergonhada promiscuidade intra-LOUD!, que não retira por isso sinceridade à opinião, permitam-me que deixe aqui bem claro que, por estas e por outras, é que o "nosso" Nelinho (vulgo NVS, Nelson Santos, ou Grande Radialista) é o maior.


Pôxa Zé Primo, o pessoal ainda vai pensar cenas... :oops: :mrgreen:


Pois...pois...parece-me é que vocês não sabem o que é o quaternário e por isso não deviam sequer estar a escrever sobre música. :lol:

Abraço,

Pedro Lopes
Eu fui aprovado nos testes de "stress"!!! E tu??

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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Pedro Lopes » domingo jan 31, 2010 10:40 pm

Garbage Escreveu:Edit: Posso concluír que qualquer bébé que pegue num instrumento de forma a explora-lo, é tão genial como eles. Porque é que ninguém adopta bébés para actuarem ao vivo nessas seitas intelectuais?


Meu caro

Só mesmo a tua teimosia te impede de ver que o exemplo do John Cage foi dado por mim para contradizer a vossa ideia de que os colaboradores da Loud tinham de ter experiência ou formação musical e de que a musica, mais do que técnica, é sentimento.

Se pensares bem, a peça que viste foi interpretada por uma orquestra e um maestro, ou seja, a competência dos músicos é inquestionável. E foi a critica especializada em musica clássica que elegeu a obra como uma obra prima.

Sendo assim, ao dizeres que a peça é ridícula estás a colocar em causa os teus conceitos.

Já agora, para além dos exemplos dados pelo Skull ficas a saber que Cage é uma referência para outros artistas como Brian Eno, Aphex Twin e...Sonic Youth.
Eu fui aprovado nos testes de "stress"!!! E tu??

Garbage
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Garbage » domingo jan 31, 2010 11:15 pm

Pedro Lopes Escreveu:
Garbage Escreveu:Edit: Posso concluír que qualquer bébé que pegue num instrumento de forma a explora-lo, é tão genial como eles. Porque é que ninguém adopta bébés para actuarem ao vivo nessas seitas intelectuais?


Meu caro

Só mesmo a tua teimosia te impede de ver que o exemplo do John Cage foi dado por mim para contradizer a vossa ideia de que os colaboradores da Loud tinham de ter experiência ou formação musical e de que a musica, mais do que técnica, é sentimento.

Se pensares bem, a peça que viste foi interpretada por uma orquestra e um maestro, ou seja, a competência dos músicos é inquestionável. E foi a critica especializada em musica clássica que elegeu a obra como uma obra prima.

Sendo assim, ao dizeres que a peça é ridícula estás a colocar em causa os teus conceitos.

Já agora, para além dos exemplos dados pelo Skull ficas a saber que Cage é uma referência para outros artistas como Brian Eno, Aphex Twin e...Sonic Youth.


Só mesmo a tua teimosia te impede de ver que o ponto da questão não são as notas classificativas que são atribuídas mas sim a incongruência nelas implicitas! Se RAMP é digno de 8.6, porque é que ARSIS não é digno da mesma nota?

E esse teu exemplo explora completamente os limites do que é a música, mas muito reboscadamente. É preciso ser-se muito inteligente para atingir a ideia de que podemos encontrar música no simples bater do coração por exemplo!

Interpretada? Não queres antes dizer que o interprete dessa peça é o ambiente que rodeia a ideia? É que os músicos e o maestro por si só limitaram-se a estar quietos!

Então se Cage explora a ideia minimalista ambiental, porque é que eu contractar uma "orquestra de bébés" e pô-los em contacto com diversos instrumentos, não é uma obra de arte?

EDIT: Dude... Competência dos músicos?! Mas que competência? Limitam-se a estar quietos a fazer nada, a seguir à regra uma ordem! Qual é a competência que encontras nisso? Mas qual crítica especializada em música clássica?

Triste. São os intelectuais de hoje em dia.
Metal for fashion not for passion! upss...sorry... Metal for passion not for fashion!

Pedro Lopes
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Pedro Lopes » segunda fev 01, 2010 12:15 am

Garbage Escreveu:Só mesmo a tua teimosia te impede de ver que o ponto da questão não são as notas classificativas que são atribuídas mas sim a incongruência nelas implicitas! Se RAMP é digno de 8.6, porque é que ARSIS não é digno da mesma nota?


O Nelson já te respondeu a essa questão!

Garbage Escreveu:EDIT: Dude... Competência dos músicos?! Mas que competência? Limitam-se a estar quietos a fazer nada, a seguir à regra uma ordem! Qual é a competência que encontras nisso? Mas qual crítica especializada em música clássica?

Triste. São os intelectuais de hoje em dia.


Meu caro! Achas que os músicos que integram uma orquestra bem como o seu maestro não serão competentes?

Estás no direito de não gostar. A questão é essa. A musica é sentimento e não precisas de ser musico para a criticar.

Pela tua lógica, alguém que tenha formação musical teria de dar ao Arsis a mesma pontuação que aos Ramp.

Pois o que te apresentei foi uma peça composta por 4 minutos e 33 segundos de silêncio interpretada por músicos competentes e cuja critica a considerou uma obra prima.

E não é uma questão de intelectualidade de hoje em dia até porque a peça é de 1952.

Vai ler qualquer coisa sobre John Cage pois o saber não ocupa lugar.

Já agora, além dos nomes já indicados acrescento Michael Nyman e Frank Zappa.
Eu fui aprovado nos testes de "stress"!!! E tu??

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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Garbage » segunda fev 01, 2010 12:49 am

Pedro Lopes Escreveu:Meu caro! Achas que os músicos que integram uma orquestra bem como o seu maestro não serão competentes?


Se o Carlos Cruz se sentasse num lugar deles não seria igualmente competente?

Pedro Lopes Escreveu:Estás no direito de não gostar. A questão é essa. A musica é sentimento e não precisas de ser musico para a criticar.


Gostar do quê? Do "silêncio" como tu lhe chamas? Gosto quando vou dormir.

Se música é só sentimento, qual é o sentimento de um coração a bater? Ou de um ruído de um autocarro a arrancar? Portanto deduzo que eu estar apaixonado por alguém, é música. Uma sequência de notas numa escala crómatica não é músical porque tu não lhe achas sentimento.

Pedro Lopes Escreveu:Pela tua lógica, alguém que tenha formação musical teria de dar ao Arsis a mesma pontuação que aos Ramp.


O que diferencia um do outro?

Pedro Lopes Escreveu:Pois o que te apresentei foi uma peça composta por 4 minutos e 33 segundos de silêncio interpretada por músicos competentes e cuja critica a considerou uma obra prima.


Eu acho que a única genialidade aí presente, é mesmo e apenas o facto desse espetáculo ter atraído e chupado tanto dinheiro às pessoas, por uma coisa que elas próprias poderiam ter experienciado em casa ou em qualquer outro lado do mundo, à borla.

Pedro Lopes Escreveu:E não é uma questão de intelectualidade de hoje em dia até porque a peça é de 1952.


E então, isso não foi transposto para os dias modernos? Que eu saiba esse video no youtube não é de 1952. Quem interepreta isso como algo músical é que é um intelectual! Aliás como deves entender não foi o John Cage o presente como maestro. Isso é uma representação com pessoas de uma suposta orquestra, representando uma experiência feita por John Cage. O autor não convidou 50 gambozinos com instrumentos para uma sala cheia de pessoas (só assim é que percebes que isso é uma peça músical porque se fosse um funeral não dirias que era musical), para interpretar isso como música. Fazendo outros tantos intelectuais acreditar que isso seria uma marvilhosa peça musical!!! Aliás se eles não levassem instrumentos continuava a ser musical?

Pedro Lopes Escreveu:Vai ler qualquer coisa sobre John Cage pois o saber não ocupa lugar.


Posso ler John Cage, que continuarei com a ideia de que isso é uma experiência reboscada que explora completamente os limites do que é música. A minha opinião não me permite achar que vou pagar 50 euros para ouvir carros a acelar e considerar isso como música espetácular. Coisa mais esplêndida.

Já agora, além dos nomes já indicados acrescento Michael Nyman e Frank Zappa.[/quote]
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Old_Skull » segunda fev 01, 2010 1:00 am

Garbage Escreveu: isso é uma experiência reboscada que explora completamente os limites do que é música.



Não será essa também uma das definições doMetal?!?!? :wink:

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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Garbage » segunda fev 01, 2010 1:04 am

Old_Skull Escreveu:
Garbage Escreveu: isso é uma experiência reboscada que explora completamente os limites do que é música.



Não será essa também uma das definições doMetal?!?!? :wink:


Definição de quem? A minha definição de metal é distorção por cima de melodias :roll: . Por isso não, enquanto for melódico seja essa melodia qual for, continua a ser música. Mais barulhento ou menos, tanto faz.

Edit: Volto a repetir; música é uma sequência de notas, que por ventura dá origem a uma escala, dissonante ou Harmoniosa.
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Old_Skull » segunda fev 01, 2010 1:08 am

Garbage Escreveu: A minha definição de metal é distorção por cima de melodias :roll: . Por isso não, enquanto for melódico seja essa melodia qual for, continua a ser música. Mais barulhento ou menos, tanto faz.

Edit: Volto a repetir; música é uma sequência de notas, que por ventura dá origem a uma escala, dissonante ou Harmoniosa.


De facto, essa é a tua opinião! 8)

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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor andrewow » segunda fev 01, 2010 1:09 am

perdão, tendo eu estudado John Cage posso afirmar que o que o Garbage diz é puro Lixo.

Gostaram?

A sério, puto, acalma-te. Que insistência em insistir com o errado. As repetições estão a tornar-se exaustivas, se leio mais uma vez Arsis ainda vomito.

John Cage era claramente um génio, um visionário, e tal como nomes como Brian Eno e Robert Fripp, entendia que a música pode ser muito mais explorada. As conclusões a que chegou são absolutamente de génio. Se achas que consegues criar música do nada, aí com essa tal sinfonia de bebés, ou até, sei lá, barulho de conchas, vai em frente, força.

E sabes que mais? Estou interessado em ouvir. Porque eu acredito que a música são ideias, não há certo nem errado, bom nem mau.

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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Garbage » segunda fev 01, 2010 1:11 am

Old_Skull Escreveu:
Garbage Escreveu: A minha definição de metal é distorção por cima de melodias :roll: . Por isso não, enquanto for melódico seja essa melodia qual for, continua a ser música. Mais barulhento ou menos, tanto faz.

Edit: Volto a repetir; música é uma sequência de notas, que por ventura dá origem a uma escala, dissonante ou Harmoniosa.


De facto, essa é a tua opinião! 8)


Sim...?
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Old_Skull » segunda fev 01, 2010 1:12 am

andrewow Escreveu:perdão, tendo eu estudado John Cage posso afirmar que o que o Garbage diz é puro Lixo.

Gostaram?

A sério, puto, acalma-te. Que insistência em insistir com o errado. As repetições estão a tornar-se exaustivas, se leio mais uma vez Arsis ainda vomito.

John Cage era claramente um génio, um visionário, e tal como nomes como Brian Eno e Robert Fripp, entendia que a música pode ser muito mais explorada. As conclusões a que chegou são absolutamente de génio. Se achas que consegues criar música do nada, aí com essa tal sinfonia de bebés, ou até, sei lá, barulho de conchas, vai em frente, força.

E sabes que mais? Estou interessado em ouvir. Porque eu acredito que a música são ideias, não há certo nem errado, bom nem mau.


DITTO! :cheers: :metal:

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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Garbage » segunda fev 01, 2010 1:17 am

andrewow Escreveu:perdão, tendo eu estudado John Cage posso afirmar que o que o Garbage diz é puro Lixo.

Gostaram?

A sério, puto, acalma-te. Que insistência em insistir com o errado. As repetições estão a tornar-se exaustivas, se leio mais uma vez Arsis ainda vomito.

John Cage era claramente um génio, um visionário, e tal como nomes como Brian Eno e Robert Fripp, entendia que a música pode ser muito mais explorada. As conclusões a que chegou são absolutamente de génio. Se achas que consegues criar música do nada, aí com essa tal sinfonia de bebés, ou até, sei lá, barulho de conchas, vai em frente, força.

E sabes que mais? Estou interessado em ouvir. Porque eu acredito que a música são ideias, não há certo nem errado, bom nem mau.


Epá sabes como é! Eu chamo-me garbage, é normal que o meu comportamento se assemelhe ao meu nick ou não? ehehehe!

Então mas partilha aí, era um génio porquê?

Música do nada? Puro experimentalismo!!! Só o facto dos bébés se enterterem com o soar de uma nota, é interessante! Explica no fundo a afinidade que nós os seres humanos para além de tantas outras coisas, temos com o som desde pequenos. Agora imagina 50 bébés, cada 1 com o seu instrumento mexendo nele... imagina o resultado; não é de facto impressionante? todo aquele caos... aquela cacofonia criada por seres tão curiosos, seria um marco lendário na história da música.

De facto, curioso.

EDIT: Boa boa. Se não existe bom nem mau, se a adjectivação é relativa consoante a nossa prespectiva, porque é que uma entidade jornalística responsável pelo relato de artigos como é a "LOUD!", resume subjectivamente 2 trabalhos de uma forma tão díspar? Qual é a diferença dos 2? Porque é que 1 está mau e o outro é muito bom?
Última edição por Garbage em segunda fev 01, 2010 1:26 am, editado 1 vez no total.
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