LOUD! #96 EM IMPRESSÃO

[[BR11]]

Claro que o JCS é do metalcore... até tem um gorro e tudo!

[Aiwass]

Não contava em participar nesta discussão mas sinto que está a ser posta em causa a liberdade de imprensa e a liberdade de opinião, valores fundamentais numa Democracia.

Após ter lido esta manhã as resenhas que tanta celeuma têm provocado, e enquanto mero observador atento, não posso deixar de tecer alguns comentários:

1. Os textos estão muito bem escritos, como é habitual ao seu autor, sendo por isso alvo da inteira confiança dos mais importantes órgãos de imprensa musical em Portugal e no mundo (no que a este género musical diz respeito).

2. As críticas encontram-se fundamentadas e contextualizadas dentro dum percurso de banda e de um género sobre o qual não foi tecido qualquer comentário depreciativo.

3. O Autor demonstra ter suficientes conhecimentos dentro do estilo em questão, que lhe permitem avaliar os discos à luz desse género, e isso é evidente nos textos.

4. Uma resenha crítica é meramente uma opinião pessoal, em que se encontra devidamente identificada a sua autoria.


Posto isto, e tendo em conta as reacções que se têm por aqui verificado, tenho o seguinte:

a) Apesar das opiniões expressas também serem pessoais, independentemente de serem assinadas com um nome próprio ou de user de fórum, manifestam um ponto de vista que é partilhado por outros que preferem ficar no silêncio.

b) A opinião de certos músicos nacionais é tão válida como a de qualquer outra pessoa. Aliás, pelo que podemos ler em determinadas entrevistas, a acefalia nalguns é tanta que qualquer opinião cai como um castelo de cartas.

c) Se um texto publicado não se encontra de acordo com determinado ponto de vista podem: não ler o texto; não ler nada desse autor; não ler a revista.

d) A indignação manifestada pelos apreciadores deste género musical, cuja própria legitimidade é, em certa medida, questionável, não pode, de maneira alguma, pretender influenciar a linha editorial e a estrutura interna de uma revista.

e) Essa tentativa de influência demonstra que as pessoas não lêem uma crítica como uma opinião pessoal mas com uma verdade absoluta e insofismável. No fundo, olham para a Loud! como o fiel da balança, a entidade que regula o que é bom e o que é mau, o que se deve comprar e o que não se deve comprar. Nada de mais errado – e perigoso!

f) Quem procura isso da Loud! – que seja uma bíblia para o Metal português – só demonstra sofrer de um preocupante síndrome caprino, em que necessita de uma bíblia e um pastor que oriente o caminho do rebanho.

g) O Metal sempre foi contra isso. Pena que estes arautos da verdade nunca o tenham percebido.


“Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí... “
José Régio, Cântico Negro

[Mindwalker]

... e eu que pensava que o JCS era do Sporting.

[OrDoS]

... e eu que pensava que o JCS era do Sporting.

Ser do Sporting é moderno e muito hardcore XXX!!!

[Nuno Costa]

Bem, acho que está tudo dito... Grande post Aiwass.

[[BR11]]

“Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí... “
José Régio, Cântico Negro

peço desculpa mas o Pinto da Costa declama isso bem melhor que tu....

[Sludge]

Os comentarios do Zé metal sao mesmo Brutalize man

[Aiwass]

peço desculpa mas o Pinto da Costa declama isso bem melhor que tu....

Por acaso é bem verdade, fiquei muito surpreendido com essa sua faceta. Apesar de benfiquista, confesso ter alguma admiração pessoal pelo vosso presidente.

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Vem um gajo ler qq coisa sobre a Loud e tem de mamar com o Pinto da Costa?

[Sludge]

:lol:
Vem um gajo ler qq coisa sobre a Loud e tem de mamar com o Pinto da Costa?

Ele está em todo o lado e vé tudo o que se passa é tipo o olho de Sauron

[Nevoeiro]

Eu pessoalmente acho que a Loud devia debruçar-se mais sobre o Glam-Metal, é escandaloso não cobrirem este estilo musical que muito contribuiu para o meu crescimento na fase de adolescente. Eu quero ver os Winger, os Stryper, os Warrant, os Cinderella e tantos outros na Loud e vou fazer birra se isso não acontecer. Muahh! Muahh! Muahh!

Enfim, um mundo sem drogas seria bem mais tristonho!

Ironias à parte, a Loud volta e meia aborda muito timidamente este género na secção das criticas musicais embora regra geral não me agrade muito o modo como é feito. Não pelas pontuações atribuidas aos álbuns (regra geral mediocres), mas pela fundamentação das mesmas frequentemente baseadas em preconceitos e chavões desilegantes e rudes contrastando com outros artigos de publicações estrangeiras. Ainda à pouco tempo li uma critica ao novo dos Poison numa publicação francesa que não sendo muito abonatória ao álbum (6/10), foi feita de modo educado, sem verborreia desnecessária e até me deu algum prazer em ler. Na Loud isso já não acontece com tanta frequência, lembro-me de uma critica que fizeram à uns anos atrás sobre uma reedição de um álbum dos Stryper, em que o "escriba" questionava o porquê de tal lançamento, visto a banda até no seu tempo não ter interessado a ninguêm...isto para mim é revisionismo "light". Sem mencionar palavreado como "azeiteirice" ou "parolice" que volta e meia adorna as criticas e que na minha opinião rondam o insulto aos músicos e a quem gosta deste subgénero do metal. Dá para soltar umas gargalhadas com o meu grupo de amigos mas pouco mais. No entanto, as criticas que ultimamente a Loud fez a alguns álbuns dos Winger e ao novo dos Motley Crue já me agradaram e achei-as francamente boas. Tudo depende de quem escreve.
Quanto ao facto de a revista não fazer mais artigos ou entrevistas a músicos do Glam Metal, entende-se pois em Portugal esta sonoridade não tem muitos adeptos.

[UnderØath]

... e eu que pensava que o JCS era do Sporting.

Ser do Sporting é moderno e muito hardcore XXX!!!

Ser do sporting e ser do hardcore tem uma grande relação! é uma questão de sentimento!

[nazgul]

Eu ia escrever qualq coisa do género, gostei disto porque, não gostei disto porque... Passou-me a vontade.

[JCS]

Não contava em participar nesta discussão mas sinto que está a ser posta em causa a liberdade de imprensa e a liberdade de opinião, valores fundamentais numa Democracia.

etc

Espero, no entanto, que nenhum dos pontos que tão eloquentemente manifestas contrarie o epíteto de bandalho, que tão adequadamente atribuíste há umas páginas atrás deste gostoso tópico!

[JanickGers]

Não contava em participar nesta discussão mas sinto que está a ser posta em causa a liberdade de imprensa e a liberdade de opinião, valores fundamentais numa Democracia.

Após ter lido esta manhã as resenhas que tanta celeuma têm provocado, e enquanto mero observador atento, não posso deixar de tecer alguns comentários:

1. Os textos estão muito bem escritos, como é habitual ao seu autor, sendo por isso alvo da inteira confiança dos mais importantes órgãos de imprensa musical em Portugal e no mundo (no que a este género musical diz respeito).

2. As críticas encontram-se fundamentadas e contextualizadas dentro dum percurso de banda e de um género sobre o qual não foi tecido qualquer comentário depreciativo.

3. O Autor demonstra ter suficientes conhecimentos dentro do estilo em questão, que lhe permitem avaliar os discos à luz desse género, e isso é evidente nos textos.

4. Uma resenha crítica é meramente uma opinião pessoal, em que se encontra devidamente identificada a sua autoria.


Posto isto, e tendo em conta as reacções que se têm por aqui verificado, tenho o seguinte:

a) Apesar das opiniões expressas também serem pessoais, independentemente de serem assinadas com um nome próprio ou de user de fórum, manifestam um ponto de vista que é partilhado por outros que preferem ficar no silêncio.

b) A opinião de certos músicos nacionais é tão válida como a de qualquer outra pessoa. Aliás, pelo que podemos ler em determinadas entrevistas, a acefalia nalguns é tanta que qualquer opinião cai como um castelo de cartas.

c) Se um texto publicado não se encontra de acordo com determinado ponto de vista podem: não ler o texto; não ler nada desse autor; não ler a revista.

d) A indignação manifestada pelos apreciadores deste género musical, cuja própria legitimidade é, em certa medida, questionável, não pode, de maneira alguma, pretender influenciar a linha editorial e a estrutura interna de uma revista.

e) Essa tentativa de influência demonstra que as pessoas não lêem uma crítica como uma opinião pessoal mas com uma verdade absoluta e insofismável. No fundo, olham para a Loud! como o fiel da balança, a entidade que regula o que é bom e o que é mau, o que se deve comprar e o que não se deve comprar. Nada de mais errado – e perigoso!

f) Quem procura isso da Loud! – que seja uma bíblia para o Metal português – só demonstra sofrer de um preocupante síndrome caprino, em que necessita de uma bíblia e um pastor que oriente o caminho do rebanho.

g) O Metal sempre foi contra isso. Pena que estes arautos da verdade nunca o tenham percebido.


“Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí... “
José Régio, Cântico Negro

Pois bem..Eu compro a Loud quase sempre e como tal penso que tenho o direito a criticar. E compro-a ainda e apesar de tudo, porquê? Porque supostamente é A revista de metal em Portugal. A verdade é que de metal já começa a ter pouco, mas enquanto não tirarem de lá o metal devo continuar a comprar para ter uma ideia formada daquilo que se passa e não andar a mandar bocas sem estar informado. E o que se passa é que a Loud quase que rebaixa um estilo que é o heavy metal. Desculpem-me lá, mas depois de terem posto os Grave Digger na capa vêm me com um editorial em que quase pedem desculpa por tal?!?? Mas os Grave Digger são menos que as outras bandas que eles lá falam? Aliás, e pior ainda, uma banda do calibre de Saxon dá uma entrevista e nem uma referência vem na capa????Então um gajo que gostasse de ler a entrevista desta enorme banda apenas vai saber da sua existência comprando a revista...
Depois, nas reviews já vi eu muita falta de respeito para com o metal tradicional. Seja para com quem usa casacos de patchs, seja para a constante crítica típica do"não traz nada de novo" ou o pura e simplesmente ignorar grandes álbuns de heavy metal.E não estou a falar de notas, nem as acho importantes. Mas há aqui um claro não gostar de HM por quem está na Loud, senão repare-se: os álbuns deste estilo são sempre criticados por serem "mais do mesmo", e depois lê-se uma crítica ao novo de Priest a dizer que é um álbum que não tem nada a ver com eles...Ainda por cima no fim da crítica é referido que com tempo o álbum até se deveria tornar interessante...como se quem, mas isso não interessa a ninguém! Mas, se os Priest inovam no seu som são criticados, se as restantes bandas de heavy metal mantêm-se fieis ao estilo são criticadas..Porquê?Porque gosta-se pouco de heavy metal por aqueles lados. E penso que já era altura de admitir.
Outro caso gritante são os tops anuais. Nos últimos 2 anos(os que me lembro assim de cabeça) vi muitos poucos álbuns que merecessem ser realmente chamados metal no top da revista ou até mesmo nos tops individuais..E não estou a por em causa a qualidade ou falta dela desses álbuns,mas...estamos a falar de uma revista de metal! O Land 2 dos Gamma Ray foi um álbum super aclamado em 2007 e não entrou no top 20 de nem um(!!) dos analistas da loud..Acho que diz tudo