Uma crítica é uma opinião subjectiva. É assim que eu as leio e é assim que tem que ser. É o meu ponto de vista e não abdico dele.
Agora... podemos é concordar ou não com ela, isso já é outra coisa. Por exemplo, na minha opinião, elogiar o som das guitarras no novo Slayer como necro vai contra aquela regra do elementar senso comum de que o NVS fala... apontar Manowar como a principal referência do som dos Metalforce ou estabelecer uma ligação umbilical entre Dawn of Winter e Candlemass revela desconhecimento, quer dos Manowar e dos Candlemass, quer dos Metalforce/Majesty e dos Dawn of Winter. Mas não vem mal nenhum ao mundo por isso...
O que pode ser mais complicado é aparecerem críticas pouco elogiosas a discos de Arsis, Iron Fire e Hammerfall (só para citar 3 nomes) e - apesar disso - não deixarem de se fazer entrevistas a essas mesmas bandas. Eu até era capaz de compreender a pertinência da conversa se o interrogatório partisse daí, tentando perceber porque razão o disco é tão mau ou tão pouco interessante mas como não encontro esse tipo de perguntas, não sei qual é o motivo de entrevistar bandas que editam álbuns tão fraquinhos. A não ser que haja outros motivos para colocar essas bandas na revista...
JMR Escreveu:Ora bem... Na crítica ao disco dos Suffocation refere-se que assistir a um espectáculo da banda constitui uma experiência bem diferente de ouvir um disco gravado ao vivo sentadinho no conforto do lar. Isso não quer dizer, no entanto, que o disco não seja brutal. Uma experiência diferente, mas igualmente brutal. O baixo não se ouve, é verdade, mas isso não é propriamente uma novidade no espectro do grupo e nem efecta por aí além a descarga que protagonizam.
Ok. Na crítica não é essa ideia que passa mas assim percebo melhor. Aliás, um disco ao vivo só faz sentido se conseguir transportar-nos para a frente do palco.
Já agora, peço desculpa por insistir neste ponto, mas qual é o critério para a elaboração das listas individuais das preferências de 2009? É um Top livre, onde se pode colocar discos de todas a espécie (incluindo, Rap, Jazz, Pop, Kizomba, etc, etc...) ou têm que ser discos que estão dentro do âmbito da revista?