LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
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Re: LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
Venham-nos mandar uns bitaites e falar sobre bandas e coiso. Amanhã.
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Re: LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
Gostei muito da conversa com os Holocausto Canibal e da entrevista com o Satyr.
A entrevista com os Sepultura está desinteressantíssima, com tanta coisa pertinente pa perguntar só falam do novo baterista e da produção.
FILII
A entrevista com os Sepultura está desinteressantíssima, com tanta coisa pertinente pa perguntar só falam do novo baterista e da produção.
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- Gentle Giant
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Re: LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
Mete-me uma impressão do caralho, ver um álbum excelente como o de Warbringer, ser catalogado como só mais um da nova onda de thrash.
Mete-me ainda mais impressão ter problemas com essa nova onda de thrash. Não pode haver novas bandas de thrash? Quando as antigas acabarem, não temos direito a mais? A música é boa, se é boa não merece ser analisada como thrash e não como nova onda de thrash e ser catalogada de boring?
Se os Slayer lançassem agora um bom álbum, com todo o feeling de Raining Blood, a nota seria sempre mais alta. Porque raio é que se menospreza bandas e bons álbuns, só porque são da suposta nova onda?
O mesmo para Sepultura. Que raio interessa que haja mais albuns sem o Max do que com o Max? Isso só prova a longevidade dos membros que lá estão, a sua dedicação. Que importa se o Max anda todo butt-hurt a dizer que tomaram a banda refém? É uma boa banda, lançaram um bom álbum. Que raio lhes interessa o passado?
Peço desculpa aos reviewers em questão. O que me parece de vez em quando é que há aqui uma boa dose de fanboyismo para com o passado. Eu próprio tenho uma grande dose de fanboyismo para com a nova onda de thrash, admito. Mas porra, estão ali dois bons álbuns, e ver críticas tão pobrezinhas de conteúdo, tão pobrezinhas de verdadeira análise chateia.
Mete-me ainda mais impressão ter problemas com essa nova onda de thrash. Não pode haver novas bandas de thrash? Quando as antigas acabarem, não temos direito a mais? A música é boa, se é boa não merece ser analisada como thrash e não como nova onda de thrash e ser catalogada de boring?
Se os Slayer lançassem agora um bom álbum, com todo o feeling de Raining Blood, a nota seria sempre mais alta. Porque raio é que se menospreza bandas e bons álbuns, só porque são da suposta nova onda?
O mesmo para Sepultura. Que raio interessa que haja mais albuns sem o Max do que com o Max? Isso só prova a longevidade dos membros que lá estão, a sua dedicação. Que importa se o Max anda todo butt-hurt a dizer que tomaram a banda refém? É uma boa banda, lançaram um bom álbum. Que raio lhes interessa o passado?
Peço desculpa aos reviewers em questão. O que me parece de vez em quando é que há aqui uma boa dose de fanboyismo para com o passado. Eu próprio tenho uma grande dose de fanboyismo para com a nova onda de thrash, admito. Mas porra, estão ali dois bons álbuns, e ver críticas tão pobrezinhas de conteúdo, tão pobrezinhas de verdadeira análise chateia.
- Gentle Giant
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Re: LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
p.s. notei de novo que pareço uma besta agressiva a postar, peço desculpa por possíveis ofensas.
Re: LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
Gentle Giant Escreveu:Mete-me uma impressão do caralho, ver um álbum excelente como o de Warbringer, ser catalogado como só mais um da nova onda de thrash.
Mete-me ainda mais impressão ter problemas com essa nova onda de thrash. Não pode haver novas bandas de thrash? Quando as antigas acabarem, não temos direito a mais? A música é boa, se é boa não merece ser analisada como thrash e não como nova onda de thrash e ser catalogada de boring?
Se os Slayer lançassem agora um bom álbum, com todo o feeling de Raining Blood, a nota seria sempre mais alta. Porque raio é que se menospreza bandas e bons álbuns, só porque são da suposta nova onda?
O mesmo para Sepultura. Que raio interessa que haja mais albuns sem o Max do que com o Max? Isso só prova a longevidade dos membros que lá estão, a sua dedicação. Que importa se o Max anda todo butt-hurt a dizer que tomaram a banda refém? É uma boa banda, lançaram um bom álbum. Que raio lhes interessa o passado?
Peço desculpa aos reviewers em questão. O que me parece de vez em quando é que há aqui uma boa dose de fanboyismo para com o passado. Eu próprio tenho uma grande dose de fanboyismo para com a nova onda de thrash, admito. Mas porra, estão ali dois bons álbuns, e ver críticas tão pobrezinhas de conteúdo, tão pobrezinhas de verdadeira análise chateia.
Não fui o autor das reviews em questão e portanto não é meu lugar opinar sobre... a opinião - passe a redundância - dos meus colegas.
O que queria dizer em relação a isto é que esta coisa de falar sobre discos é tão subjectiva que invariavelmente é uma quase uma lotaria se cada um concorda ou não com o que foi escrito. O que me parece essencial é que as opiniões sejam sustentadas e fundamentadas. E isso ambas foram. Se se concorda com essa fundamentação, isso já é outra cantiga. Penso é que não vale a pena haver uma inflamação tão grande em torno de uma crítica, seja sobre um 0 ou sobre um 10. Por muito que goste eu próprio de escrever sobre música e de ler o que vários outros escrevem, não há como fugir ao facto de que estes textos não são, nem devem pretender ser, verdades universais e indesmentíveis. São tão somente a opinião de um indivíduo ao qual, através de critérios vários, podemos (ou não) reconhecer competência e mérito para escrever sobre o que escreve.
Mas hey, ainda bem que a música desperta paixões desta forma. Não seria a mesma coisa se não o fizesse.
- Jorgetime
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Re: LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
Acho que o que Gentle Giant quer dizer é que em vez de "analisarem" a música, andam à voltas come cenas não relativas à música e utilizam nas como forma de argumento. Não comprei esta edição por isso não sei, mas verifica-se bem nas reviews pela net fora do novo dos Sepultura.
Esta por exemplo: http://www.metalsucks.net/2013/10/09/me ... sepultura/
Esta por exemplo: http://www.metalsucks.net/2013/10/09/me ... sepultura/
Re: LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
ainda sobre o novo de sepultura
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Mediat ... _the_Heart
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Mediat ... _the_Heart
- joaonuno2009
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Re: LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
Gentle Giant Escreveu:O mesmo para Sepultura. Que raio interessa que haja mais albuns sem o Max do que com o Max? Isso só prova a longevidade dos membros que lá estão, a sua dedicação. Que importa se o Max anda todo butt-hurt a dizer que tomaram a banda refém? É uma boa banda, lançaram um bom álbum. Que raio lhes interessa o passado?
E o problema é que nem falaram do álbum, só disseram que não encaixa bem com o conceito do filme (lol?) tal como não resultou com os outros álbuns. Podiam ter falado da sonoridade, dos temas, algo em concreto... Pra mim é um dos melhores álbuns com o Derrick e a nível da voz é o melhor dele... Gostos à parte, podiam ter dito que o álbum é mau mas ter justificado porquê, mas nem isso.
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Re: LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
Por acaso acho a nota a Warbringer justa, aquilo não presta mesmo
Já Sepultura foi bater no ceguinho: fácil mas pouco justo.
Enfim... já sabemos como isto das reviews funciona, não se pode agradar a todos.
Já Sepultura foi bater no ceguinho: fácil mas pouco justo.
Enfim... já sabemos como isto das reviews funciona, não se pode agradar a todos.
- Zyklon
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Re: LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
E depois existem aquelas de algumas editoras que têm sempre 8
Re: LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
Zyklon Escreveu:E depois existem aquelas de algumas editoras que têm sempre 8
E depois há aquelas bandas que o Zyklon gosta muito, que deviam ter sempre 11 e que deviam ser todas primeiro lugar das listas do ano.
Mas respondendo mais a sério à tua observação - mesmo não merecendo grande resposta - tenho-te apenas e só a dizer que no tempo que já levo na redacção da LOUD! não sofri nem uma única vez qualquer tipo de pressão editorial, fosse em termos de notas ou em termos de textos. Zero. Houve já há bastante tempo uma crítica minha a um disco que, por fugir aos parâmetros de estilo da revista, acabou por ser redigida por outro escriba. Mas até nesse caso, foi tudo feito às claras e só não fui eu próprio a reescrevê-la por uma questão de prazos e de ida para a gráfica. Diga-se de passagem que, em retrospectiva, não sei onde estava com a cabeça para ter escrito (e entregue!) aquele pedaço de esterco...
É muito giro mandar essas postas para o ar e até acredito que o tenhas feito "na brincadeira", mas confesso que sou um bocado touchy no que toca a assuntos de idoneidade e autenticidade. O dia em que algum editor me exija qualquer desvio do meu próprio juízo pessoal numa coisa destas, seja sob que aspecto for, é o dia em que deixo de trabalhar para ele.
Re: LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
Prla, a pressão pode ter várias origens que não somente editoriais. Dois exemplos:
Falar mal de Opeth é tabu.
Falar bem de Deafheaven é moda.
Os trends obrigam muitas vezes os jornalistas a adaptarem o seu discurso em função do flavor of the month e de regras generalistas.
Agora fica bem mandar abaixo o new thrash (que btw não aprecio particularmente) e galvanizar o hipster black metal.
Um terceiro exemplo: atrevias-te, por exemplo, a dar um 1/10 a um disco de Manowar? Desconfio que não. Essa sensibilidade pelo impacto que as notas provocam nos leitores é também uma forma de pressão.
E já agora um 4º exemplo: quando entrevistas uma banda (face to face) mais de que uma vez acabas por adquirir uma proximidade que te faz pensar duas vezes em falar mal de um disco, um pelo menos em usar as palavras com outro cuidado. Isso nota-se particularmente em relação a bandas nacionais ou nomes internacionais unânimes.
Por acaso, regra geral, até costumo concordar com as notas da Loud!.
Falar mal de Opeth é tabu.
Falar bem de Deafheaven é moda.
Os trends obrigam muitas vezes os jornalistas a adaptarem o seu discurso em função do flavor of the month e de regras generalistas.
Agora fica bem mandar abaixo o new thrash (que btw não aprecio particularmente) e galvanizar o hipster black metal.
Um terceiro exemplo: atrevias-te, por exemplo, a dar um 1/10 a um disco de Manowar? Desconfio que não. Essa sensibilidade pelo impacto que as notas provocam nos leitores é também uma forma de pressão.
E já agora um 4º exemplo: quando entrevistas uma banda (face to face) mais de que uma vez acabas por adquirir uma proximidade que te faz pensar duas vezes em falar mal de um disco, um pelo menos em usar as palavras com outro cuidado. Isso nota-se particularmente em relação a bandas nacionais ou nomes internacionais unânimes.
Por acaso, regra geral, até costumo concordar com as notas da Loud!.
Re: LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
Por partes, então.
Tudo isto é estrangeiro para mim e com isso acho que disse tudo. Não posso obviamente falar por toda a gente, mas eu sou daqueles que gosta de apreciar boa música.
Atrever-me-ia até a dar um redondo 0 a qualquer disco, seja de Manowar ou da minha banda favorita. Não há "sensibilidade pelo impacto" como lhes chamas. Há apenas uma opinião que é demonstrada, com a respectiva nota (pessoalmente não gosto de dar notas, mas isso era outra discussão). Ainda há um par de meses dei 2 a um disco na LOUD!. E o melhor que já dei foi um 9, apenas uma vez. Entendo que tudo o que esteja para lá disso, é preciso muito cuidadinho e respeito demasiado o factor tempo para me arriscar a ir por aí sem necessidade.
E sobretudo, na minha opinião, as críticas e as notas não devem ser vistas como tentativas de declaração de verdades universais ou o que seja. É um exercício que deve - mais uma vez é a minha opinião - equilibrar o subjectivo e o objectivo, e o que daí resulta deve ser encarado de forma bastante... relativa. Daí não haver problemas em dar um 1, como indicaste. Pode ser o disco da vida de alguém, mas esse alguém não pode nem deve ofender-se por outra pessoa lhe ter dado a nota que deu. Importa é argumentar decentemente a posição.
Penso que há dois níveis nisso. Por exemplo, há uma banda portuguesa bastante conhecida da qual sou muito, muito próximo (para teres a ideia, assisto sempre que posso aos ensaios, vou a outros concertos com eles, colaboro com eles sempre que necessário, vêm a minha casa, etc). Obviamente que, mesmo tendo alguma confiança que conseguiria separar as amizades da objectividade, faço um esforço para não ter de avaliar nem reportar nada publicamente sobre eles. Havendo outros escribas tão ou mais competentes que eu, não há necessidade de lidar com a situação.
Por outro lado, se já entrevistei uma banda 3 ou 4 vezes mas nem por isso se tornaram amigos próximos (tenho N exemplos destes em Portugal), pois claro que não tenho problema nenhum em dizer o que penso. Se me "excomungarem", tudo bem, não gosto de ser amigo de quem só gosta de palmadinhas nas costas mas não sabe aceitar uma crítica de quem lhes quer bem.
Bottom line: críticas valem o que valem e essa cena das trends acho que é uma teoria que não interessa ao menino jesus.
pafg Escreveu:Prla, a pressão pode ter várias origens que não somente editoriais. Dois exemplos:
Falar mal de Opeth é tabu.
Falar bem de Deafheaven é moda.
Os trends obrigam muitas vezes os jornalistas a adaptarem o seu discurso em função do flavor of the month e de regras generalistas.
Agora fica bem mandar abaixo o new thrash (que btw não aprecio particularmente) e galvanizar o hipster black metal.
Tudo isto é estrangeiro para mim e com isso acho que disse tudo. Não posso obviamente falar por toda a gente, mas eu sou daqueles que gosta de apreciar boa música.
pafg Escreveu:Um terceiro exemplo: atrevias-te, por exemplo, a dar um 1/10 a um disco de Manowar? Desconfio que não. Essa sensibilidade pelo impacto que as notas provocam nos leitores é também uma forma de pressão.
Atrever-me-ia até a dar um redondo 0 a qualquer disco, seja de Manowar ou da minha banda favorita. Não há "sensibilidade pelo impacto" como lhes chamas. Há apenas uma opinião que é demonstrada, com a respectiva nota (pessoalmente não gosto de dar notas, mas isso era outra discussão). Ainda há um par de meses dei 2 a um disco na LOUD!. E o melhor que já dei foi um 9, apenas uma vez. Entendo que tudo o que esteja para lá disso, é preciso muito cuidadinho e respeito demasiado o factor tempo para me arriscar a ir por aí sem necessidade.
E sobretudo, na minha opinião, as críticas e as notas não devem ser vistas como tentativas de declaração de verdades universais ou o que seja. É um exercício que deve - mais uma vez é a minha opinião - equilibrar o subjectivo e o objectivo, e o que daí resulta deve ser encarado de forma bastante... relativa. Daí não haver problemas em dar um 1, como indicaste. Pode ser o disco da vida de alguém, mas esse alguém não pode nem deve ofender-se por outra pessoa lhe ter dado a nota que deu. Importa é argumentar decentemente a posição.
pafg Escreveu:E já agora um 4º exemplo: quando entrevistas uma banda (face to face) mais de que uma vez acabas por adquirir uma proximidade que te faz pensar duas vezes em falar mal de um disco, um pelo menos em usar as palavras com outro cuidado. Isso nota-se particularmente em relação a bandas nacionais ou nomes internacionais unânimes.
Penso que há dois níveis nisso. Por exemplo, há uma banda portuguesa bastante conhecida da qual sou muito, muito próximo (para teres a ideia, assisto sempre que posso aos ensaios, vou a outros concertos com eles, colaboro com eles sempre que necessário, vêm a minha casa, etc). Obviamente que, mesmo tendo alguma confiança que conseguiria separar as amizades da objectividade, faço um esforço para não ter de avaliar nem reportar nada publicamente sobre eles. Havendo outros escribas tão ou mais competentes que eu, não há necessidade de lidar com a situação.
Por outro lado, se já entrevistei uma banda 3 ou 4 vezes mas nem por isso se tornaram amigos próximos (tenho N exemplos destes em Portugal), pois claro que não tenho problema nenhum em dizer o que penso. Se me "excomungarem", tudo bem, não gosto de ser amigo de quem só gosta de palmadinhas nas costas mas não sabe aceitar uma crítica de quem lhes quer bem.
Bottom line: críticas valem o que valem e essa cena das trends acho que é uma teoria que não interessa ao menino jesus.
Re: LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
E já agora, uma coisa que a maioria se esquece: uma crítica/nota numa publicação não representa a publicação em si, mas sim a opinião do escriba em questão. Até pode ser que toda a redacção tenha a mesma opinião, mas o mais frequente é haver diferenças de opinião e como tal não fazer muito sentido falar em "a LOUD! deu X aos Y".
- Zyklon
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Re: LOUD! #152 NAS BANCAS DIA 2
Ora vamos lá dar uma bombada de ar para a publicidade gratis
Ena, ena uma resposta para defender a honra da coisa.
Ainda não percebi a paranoia que tens têm acerca da cena de se escrever sobre um album e dizer ou mencionar que "é um dos melhores albuns do ano" ou "um bom candidato a album do ano", a serio não entendo.
É banal? É cliché? É parvo? Ok, até pode ser mas, so fuckin´what?!...que diferença faz isso num texto onde se explique que raio se está a ouvir de uma forma pseudo-intelectual ou de uma forma pateta com as palavrinhas genericas do tugismo metaleiro como: pomada ou brutal?
Eu quando vou ler uma review (de publicações que sigo) já sei mais ou menos aquilo que o escriba gosta, aquilo que sabe e sei situar-me para entender aquilo que esta a escrever ao longo do texto e até te podia dar alguns exemplos nacionais ou não..
E se fores a ver bem, seguramente 80% dos albuns em que uso esses termos eles acabam mesmo por figurar nas minhas listas finais, mas pronto tu lá sabes onde queres chegar com isso e tambem não interessa para nada aqui.
Sobre a minha frase em cima: Profound Lore.
Estamos a falar de um dos mais interessantes selos dos ultimos anos e do qual até sou seguidor (eu e muitos mais compradores acredito eu..), mas de todos os albuns saidos de lá e com direito a review na revista quantos deles tiveram pontuação inferior a 8?
Qualidade? Sim, claro que sim blábláblá...mas essa qualidade fica sem sentido quando é comparada com outros albuns do mesmo estilo/genero/sonoridade ou penteado vindos de outros selos com albuns igualmente bons mas com criticas completamente opostas ou não tão feitas na base do "ora vamos lá falar bem" que ás vezes transparece.
E depois é a velha historia nenhuma editora tem bandas ou lança albuns só acima da media nem a PL, nem a Dark Descent nem a Nuclear Blast, digam o que disserem com teorias ou sem elas, mas acho estranho...estou curioso para ler o que se vai dizer por exemplo do novo de Vaura e comparar as coisas por ai.
É que uma coisa é saber do que se fala, ter bom gosto saber usa-lo e entender o raio da musica, outra coisa é não usar essa formula em albuns igualmente bons e com o mesmo sentido sonoro/estetico ou o raio que o parta como as vezes acontece em muita da coisa que observo na Loud!
E aqui até podia dar o teu exemplo com Zatokrev no ano passado e aqui nada a ver com a pontuação dada mas ao texto em si daquilo que me recordo.
prla Escreveu:Zyklon Escreveu:E depois existem aquelas de algumas editoras que têm sempre 8
E depois há aquelas bandas que o Zyklon gosta muito, que deviam ter sempre 11 e que deviam ser todas primeiro lugar das listas do ano.
Mas respondendo mais a sério à tua observação - mesmo não merecendo grande resposta - tenho-te apenas e só a dizer que no tempo que já levo na redacção da LOUD! não sofri nem uma única vez qualquer tipo de pressão editorial, fosse em termos de notas ou em termos de textos. Zero. Houve já há bastante tempo uma crítica minha a um disco que, por fugir aos parâmetros de estilo da revista, acabou por ser redigida por outro escriba. Mas até nesse caso, foi tudo feito às claras e só não fui eu próprio a reescrevê-la por uma questão de prazos e de ida para a gráfica. Diga-se de passagem que, em retrospectiva, não sei onde estava com a cabeça para ter escrito (e entregue!) aquele pedaço de esterco...
É muito giro mandar essas postas para o ar e até acredito que o tenhas feito "na brincadeira", mas confesso que sou um bocado touchy no que toca a assuntos de idoneidade e autenticidade. O dia em que algum editor me exija qualquer desvio do meu próprio juízo pessoal numa coisa destas, seja sob que aspecto for, é o dia em que deixo de trabalhar para ele.
Ena, ena uma resposta para defender a honra da coisa.
Ainda não percebi a paranoia que tens têm acerca da cena de se escrever sobre um album e dizer ou mencionar que "é um dos melhores albuns do ano" ou "um bom candidato a album do ano", a serio não entendo.
É banal? É cliché? É parvo? Ok, até pode ser mas, so fuckin´what?!...que diferença faz isso num texto onde se explique que raio se está a ouvir de uma forma pseudo-intelectual ou de uma forma pateta com as palavrinhas genericas do tugismo metaleiro como: pomada ou brutal?
Eu quando vou ler uma review (de publicações que sigo) já sei mais ou menos aquilo que o escriba gosta, aquilo que sabe e sei situar-me para entender aquilo que esta a escrever ao longo do texto e até te podia dar alguns exemplos nacionais ou não..
E se fores a ver bem, seguramente 80% dos albuns em que uso esses termos eles acabam mesmo por figurar nas minhas listas finais, mas pronto tu lá sabes onde queres chegar com isso e tambem não interessa para nada aqui.
Sobre a minha frase em cima: Profound Lore.
Estamos a falar de um dos mais interessantes selos dos ultimos anos e do qual até sou seguidor (eu e muitos mais compradores acredito eu..), mas de todos os albuns saidos de lá e com direito a review na revista quantos deles tiveram pontuação inferior a 8?
Qualidade? Sim, claro que sim blábláblá...mas essa qualidade fica sem sentido quando é comparada com outros albuns do mesmo estilo/genero/sonoridade ou penteado vindos de outros selos com albuns igualmente bons mas com criticas completamente opostas ou não tão feitas na base do "ora vamos lá falar bem" que ás vezes transparece.
E depois é a velha historia nenhuma editora tem bandas ou lança albuns só acima da media nem a PL, nem a Dark Descent nem a Nuclear Blast, digam o que disserem com teorias ou sem elas, mas acho estranho...estou curioso para ler o que se vai dizer por exemplo do novo de Vaura e comparar as coisas por ai.
prla Escreveu:E já agora, uma coisa que a maioria se esquece: uma crítica/nota numa publicação não representa a publicação em si, mas sim a opinião do escriba em questão. Até pode ser que toda a redacção tenha a mesma opinião, mas o mais frequente é haver diferenças de opinião e como tal não fazer muito sentido falar em "a LOUD! deu X aos Y".
É que uma coisa é saber do que se fala, ter bom gosto saber usa-lo e entender o raio da musica, outra coisa é não usar essa formula em albuns igualmente bons e com o mesmo sentido sonoro/estetico ou o raio que o parta como as vezes acontece em muita da coisa que observo na Loud!
E aqui até podia dar o teu exemplo com Zatokrev no ano passado e aqui nada a ver com a pontuação dada mas ao texto em si daquilo que me recordo.
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