Death in June

[Nevoeiro]

Para quem não conhece Death in June é um projecto muito influente dentro do chamado Neofolk. As raizes remontam à decada de 70 com a primeira banda em que Douglas Pearce participou, os Crisis. Nessa altura praticavam um Punk tocando em eventos do chamado Rock Against Racism e da Anti-Nazi League. Quando os Crisis terminaram, Douglas Pearce funda os Death in June enveredando por uma mistura musical assente em influências Post Punk, electrónica e ritmos marciais. Se inicialmente Douglas Pearce manteve um certo fascínio por temáticas de carácter político, com o tempo foi acrescentado um teor esotérico às suas letras. O som evoluiu também para algo mais assumidamente folk e também de certo modo mais acessível aos ouvidos dos comuns mortais. Com um conjunto de álbuns que se tornaram clássicos dentro do género, a visibilidade aumentou trazendo com ela polémica e acusações de simpatia neonazi, várias vezes desmentidas pelo músico. O documentário, que podem visualizar aqui, é uma descrição na primeira pessoa sobre o passado de Douglas Pearce, abordando o seu contexto familiar, a sua passagem pelo movimento Punk e o projecto Death in June. É um documentário muito interessante que vem desmistificar algumas das questões levantadas ao longo dos anos. Para quem não conhece a música dos Death in June deixo aqui alguns videos.










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[Xhara]

Rose Clouds of Holocaust é <3

[Nevoeiro]

Rose Clouds of Holocaust é <3

Por acaso é, se bem que prefiro o "Brown book". Curiosamente o Rose Clouds of Holocaust já não se vê muito à venda, não sei se terá alguma coisa a ver com a proibição na Alemanha.

[Module 90M 061659]

Gosto de algumas coisas de DiJ.

[Demoniac]

Grande GRANDE BANDA.

13 Years of Carrion, Fields of Rape, Nothing Changes, She Said Destroy, Little Black Angel, C'est Un Reve.........ahhhh podia estar aqui eternamente.

Rei do minimalismo e uma voz excelente! Uma inspiração constante por estes lados.

(Sff não vamos falar da ideologia da banda.....a musica fala mais alto).

[Infectious]

Mas qual ideologia lol! Ele dedica o Rose Clouds Holocaust ao namorado, no mínimo estranho tendo em conta as mórbidas noções de família e procriação que a dita ideologia propaga.

[Xhara]

Mas qual ideologia lol! Ele dedica o Rose Clouds Holocaust ao namorado, no mínimo estranho tendo em conta as mórbidas noções de família e procriação que a dita ideologia propaga.

E o Tony Wakeford foi convidado a sair por pertencer à Brittish National Front! Ideologia? De certeza que não é aquela que ele fala nas músicas

[Nevoeiro]

One of Tibet’s early collaborators, Douglas Pearce, and his project Death in June, became one of the most controversial acts in the post-Industrial underground. DIJ came out of the left wing politico-punk band Crisis,[2] which had played Rock Against Racism concerts. Despite this, Pearce has remained notoriously cagey about his politics in the face of accusations of Nazi sympathies. However, as Obodda argues, “The lyrics can hardly ever be interpreted as having anything to do with Nazism, they usually speak of more introspective or personal matters. Those that do refer to Nazism either seem gloomy or threatening.”[3]
The band’s name has been seen as referring to the killing of Ernst Röhm, commander of the S.A, supposedly murdered by the Nazi party for his homosexuality (Pearce is openly gay) and for the leftist tendencies of the S.A.[4], although Pearce has denied this explicit connection. The band has used the SS Totenkopf symbol with the number 6 as their logo, the skull representing death and the 6 representing June. They have referenced the Holocaust in an album title. But DIJ really cannot be accused of promoting Nazism by using this imagery. “The context of these references, Douglas Pearce’s personal mythology, forces a close reader to re-interpret.”[4]
Although he prefers to let his work speak for itself, Pearce has, on occasion, been forced to discuss DIJ’s political ambiguity. In 2006 he was compelled to make statements to the German government, in which he stated: “In the 24 years of Death In June’s existence I have never explained my work. I feel that would make my art ordinary and stillborn and panders to elements within society that seek to control freedom of expression and thought, abstract or otherwise. All art, whether it be in the form of music, literature, painting etc. worth a grain of salt should be open to interpretation. In turn, this also makes it open to misinterpretation; sometimes good, sometimes bad. It is in the nature of art that challenges or confronts the consumer, or potential consumer, to be misunderstood.”[5]
Despite his attempts to cooperate with the German government, DIJ records have been banned in Germany, and DIJ concerts have been cancelled. The album Brown Book was placed on the B List. This means that it cannot be imported, exported, sold or promotied in Germany.[6] The album design incorporates the Totenkopf emblem. The title track of the album manipulates the Horst Wessel Lied – the anthem of the Nazi party. Pearce explains that this song reflects “the atmosphere to a narration juxtaposing the homophobia of a Nazi stormtrooper to the suicidal fatalism of his [Jewish] sexual partner … The title comes from the name of the book the Communist authorities of former East Germany kept listing ex-members of the N.S.D.A.P. and S.S. etc. and their positions held in government and other work places in West Germany. [It is] a thought provoking song with many contradictory themes which is typical of Death In June.” Pearce also notes that this song is related to the Ernst Röhm affair.[7]
Pearce has gone from playing Rock Against Racism gigs to fending off accusations of fascist sympathies. But close reading of his lyrics and interviews show that his intentions are not political, but rather very personal. DIJ’s oeuvre is based on a complex and difficult personal mythology, where elements of Nazi history are appropriated to discuss topics more traditionally used in song-writing. Themes of love, death, betrayal and so on are filtered through Pearce’s particular set of references, to the point they can only be understood as such by the dedicated fan.
Douglas

Retirado de "Just Fascination - extreme political imagery in underground industrial music".
http://www.unaesthetic.com/just_fascination.pdf

[Emmi]

Comprei há pouco o brown book II. A caixa cheira a pinheirinho e traz autocolantes, é giro.

[Unexpect3D]

O utimo album, The Rule of Thirds, esta muito bom, bem melhor dos albuns que algumas bandas conterraneas dos 80's se atreveram a lançar nos ultimos anos.

Tem a base antiga, mas parece-se mais como uma especie de redençao, ja nao ha aquela sensaçao de imposiçao e limite das primeiras obras, muito mais aberto, contudo nao menos tocante.

Altamente recomendavel, para quem nao conheça a banda é um excelente ponto para começar.

A shame that are so few replies to this thread.

[Wolfheart66]

O meu primeiro contacto com eles foi com o all pigs must die e gostei bastante, um início calmo e um fim caótico.

[Floresta]

Voltei a pegar nisto recentemente, tenho estado a rever a discografia completa, e álbuns que antes me soaram meio estranhos (i.e. Brown Book, The World That Summer) começaram a fazer sentido. Mas o Rose Clouds of Holocaust ainda é a obra-prima