Metal Underground

kosh Escreveu:

Brunhu Escreveu:Tem rodado muito, gosto, mas dispensava bem a voz da senhora.
Canta bem, disso não há dúvida, mas desde o início que acho que veio vulgarizar um pouco o projecto, pois é um estilo de voz/cantar já muito batida/o e mesmo a própria parte instrumental acabou por sair mais "descuidada" que no álbum de apresentação.

Para mim, Sinistro é mudo!!

Concordo quando dizes que o estilo dela já é muito batido, mas discordo quando dizes que veio vulgarizar. Acho que as "raízes" do som deles mantém-se muito fiel à do álbum de estreia, e tenho a dizer que as letras, especialmente a parte "Vem visitar-me. Aonde? Aqui. Onde? nesta rua onde as folhas caem todo o ano. Onde o som das coisas estão. Onde passas todos os dias, onde não te vejo." são autêntica poesia (para os meus ouvidos). Que belo que é. A progressão vocal é tão cativante...

Lá está, essa é para mim a parte mais que batida. Isso é mesmo algo já muito ouvido, a repetição constante do mesmo dando cada vez mais ênfase à coisa. É intenso? É!! Mas já é "pseudo-cóltura" a mais para o meu gosto!!

Atenção, esta minha opinião não quer dizer que não gosto do EP. Continuo a gostar do projecto e o EP
é de compra obrigatória, apenas acho que a mudança/aquisição não supera em nada o que foi mostrado anteriormente!!


Sir Sardine, era mesmo aqui, já que se tem estado a fazer referência ao EP.
Quanto ao criar um novo tópico, acho que o melhor era alterar este para o oficial da banda em vez que de andar a criar um para o EP e correr-se o risco de ter a mesma adesão que este teve... quase nenhuma!

Brunhu Escreveu:

kosh Escreveu:Concordo quando dizes que o estilo dela já é muito batido, mas discordo quando dizes que veio vulgarizar. Acho que as "raízes" do som deles mantém-se muito fiel à do álbum de estreia, e tenho a dizer que as letras, especialmente a parte "Vem visitar-me. Aonde? Aqui. Onde? nesta rua onde as folhas caem todo o ano. Onde o som das coisas estão. Onde passas todos os dias, onde não te vejo." são autêntica poesia (para os meus ouvidos). Que belo que é. A progressão vocal é tão cativante...

Lá está, essa é para mim a parte mais que batida. Isso é mesmo algo já muito ouvido, a repetição constante do mesmo dando cada vez mais ênfase à coisa. É intenso? É!! Mas já é "pseudo-cóltura" a mais para o meu gosto!!

Atenção, esta minha opinião não quer dizer que não gosto do EP. Continuo a gostar do projecto e o EP
é de compra obrigatória, apenas acho que a mudança/aquisição não supera em nada o que foi mostrado anteriormente!!

Devo ser eu que estou fora da cóltura que acho isto brutal, então.

Sinistro foi sem dúvida uma das grandes revelações dos últimos anos, excelente banda, que junta o Post-Metal e o Sludge de forma perfeita, em particular este "Sinistro" daria uma excelente banda sonora de um filme de suspense ou terror, é uma viagem super misteriosa e empolgante, cheio de grandes riffs, para mim é um álbum que se aproxima da perfeição, acredito que com umas linhas vocais à Neurosis ou Cult of Luna, era perfeito, não que assim deixe de ser um álbum brutal.
Deviam ser mais reconhecidos para a qualidade que apresentam, na minha opinião.

Depois de muito ter ouvido falar nestes senhores, lá arranjei tempo para os explorar e só me posso arrepender de não o ter conseguido fazer antes.

Os Sinistro lançaram, com o seu álbum homónimo, um dos melhores álbuns nacionais que ouvi nos últimos tempos. Conto, aliás, pelos dedos das mãos as bandas nacionais que lançaram discos de estreia que me tenham impressionado tanto (e nos tempos mais recentes posso dizer que Riding Pânico foram os últimos e, curiosamente, também com um álbum instrumental).

Sinistro é um álbum portentoso. As incursões pelo post-rock, pelo sludge e até mesmo pelo doom ajudam a criar um ambiente negro e soturno onde a alternância entre o peso e a subtileza das guitarras é complementada pelas teclas e por alguns growls (em quantidade q.b). Alguns pormenores espalhados pelo álbum, como o sample da batida (meio trip-hop diria) da "O Dia Depois do Meu Funeral", ou o culminar de toda a "viagem" que é este álbum no fantástico solo de guitarra na "A Ira" são apenas a cereja no topo do bolo.

Um álbum absolutamente obrigatório, que transcende as barreiras dos estilos de onde vai "beber" e que pode agradar tanto aos fãs de bandas como Neurosis como aos fãs de bandas como Mono.

Agora só falta uma coisa: sentir isto ao vivo.