Metal Underground

Diria que este é um disco mais ríspido e com tendência para recuperar aqui e ali o feeling do Burnt Offerings, mas para além da faixa título, duvido que a longo prazo alguma das músicas deste disco consiga sobreviver numa setlist ao vivo. As canções são monótonas com riffs batidos, os escassos solos (com de costume) são banais, os refrões catchy (o grande trunfo de «Dystopia» e até de álbuns menos bons como «The Glorious Burden» e «Framing Armageddon») são praticamente inexistentes. Enfim... não há muito a reter neste disco que nos traz a metáfora dos zombies (why Schaffer why??) para dizer nas palavras do próprio "as pessoas estão a dormir e precisam de acordar" (entrevista na Terrorizer), aludindo ao estado geral da civilização. E o que faz o bom do Schaffer em relação a isso? Um álbum chatinho em que se fala de zombies. Brilhante.... antes a epopeia sci-fi megalómana do Something Wicked do que isto. E onde fica o novo vocalista no meio desta trapalhada? Em nenhures, basta ouvir a Among the Living Dead para se perceber que os Iced Earth têm um vocalista ao nível do Matt Barlow em potência, mas extremamente mal aproveitado. Um álbum para esquecer rapidamente.

A unica faixa com grande potencia pa se tornar num clássico ao vivo é a Among The Living Dead que é mesmo grande malha. O resto está banal. If i could see you também é jeitosa.

O pior mesmo é que vão tocar este álbum quase todo no sábado.

já o ouvi várias vezes e sinceramente ponho-o no mesmo patamar do Dystopia a nível de qualidade, não acho que esteja aborrecido, ouço-o bem do início ao fim, e pelo menos umas 5 ou 6 músicas podiam ser tocadas na boa ao vivo....não é a mesma coisa sem o barlow, mas apesar de tudo o miúdo faz um bom trabalho
tentaram realmente soar mais pesados e rápidos que o dystopia, os solos realmente podiam ser mais caprichados....

Parece-me mais um álbum de Iced Earth da "nova geração": aborrecido e pouco original. A ver se o oiço com mais atenção mais umas quantas vezes...

JekBanger Escreveu:não é a mesma coisa sem o barlow, mas apesar de tudo o miúdo faz um bom trabalho

isto

GRIS Escreveu:

JekBanger Escreveu:não é a mesma coisa sem o barlow

Desde que saiu o Barlow perdi o interesse na banda, é como Priest sem o Halford ou Maiden sem o Dickinson. Não quero tirar a credibilidade aos seus substitutos, mas as bandas perdem bastante identidade. Ainda mais quando os seus vocalistas são uma das marcas dessas mesmas bandas como era o caso do Barlow.

abyssum Escreveu:

GRIS Escreveu:

JekBanger Escreveu:não é a mesma coisa sem o barlow

Desde que saiu o Barlow perdi o interesse na banda, é como Priest sem o Halford ou Maiden sem o Dickinson. Não quero tirar a credibilidade aos seus substitutos, mas as bandas perdem bastante identidade. Ainda mais quando os seus vocalistas são uma das marcas dessas mesmas bandas como era o caso do Barlow.

exactamente. subscrevo

De facto há bandas que ficam marcadas pelos seus frontmen e os Iced Earth são uma dessas bandas.

O Matt Barlow há-de estar sempre ligado à melhor fase da banda, mesmo que o Tim Owens não fosse tão mau como o pintaram.

Este gajo novo ainda não me mostrou o suficiente para poder formar uma opinião e também não ajuda a desinspiração generalizada dos últimos trabalhos.

As minhas referências para este senhores vão ser sempre o Burnt Offerings, o Night Of The Stormrider e o Horror Show. Apesar do Something Wicked (novamente o Matt Barlow a dar aquele interesse extra a um álbum que, musicalmente podia estar melhor) ou do Glorious Burden (musical e conceptualmente o álbum está muito lá) por exemplo, também terem um ou outro pormenor interessante, nunca mais fizeram nada, para mim, ao nível daqueles 3 álbuns. E estes dois últimos álbuns são só a confirmação da fase descendente que já vinham a ter desde a saga Something Wicked.

Este Plagues of Babylon está longe de ser um álbum digno de uma de uma banda com o passado dos Iced Earth, mas também não espanta numa banda onde consistência não é um adjectivo aplicável, como já fizeram questão de o demonstrar mais do que uma vez.

Um par de boas músicas não chega para salvar um álbum de uma banda que tinha obrigação de fazer muito mais.

Nem mesmo os fãs mais ávidos da banda o vão rodar muitas vezes, IMO.

xtr3me Escreveu:Nem mesmo os fãs mais ávidos da banda o vão rodar muitas vezes, IMO.

Rodou umas três vezes. Ripei o tema título para o PC e foi para a estante apanhar pó durante muuuuuuito tempo.

O álbum está jeitoso

A Original:


A cover pelo Cash e companhia
The Highwaymen (Johnny Cash, Waylon Jennings, Willie Nelson and Kris Kristofferson)



Achei a adaptação genial em termos instrumentais! E a voz/es também esta lá!
Para mim ate é a que se destaca mais.

É tudo muito giro, mas para mim já passou a história...eu vivo o presente.

metal lover Escreveu:eu vivo o presente.

Juntamente com Peacemaker, esta é a malha do álbum.

Já ouvi metade do disco há algum tempo, e ainda não arranjei coragem para ouvir o resto. Não sei como interpretar isto...